DENGUE GRAVE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Resumo: A dengue é uma infecção arboviral transmitida pelo vetor do mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde classifica o espectro clínico da dengue em três fases: fase febril, fase crítica e fase grave. Cada uma das fases classificadas de acordo com sintomas e manifestações clínica que servem de indicadores na assistência em saúde. Nesse sentido, compreendemos a importância da identificação dos sinais de alarme e gravidade para a classificação da prioridade nos atendimentos em serviços de saúde. Objetivo: Analisar e discorrer sobre a Dengue Grave, suas complicações e a sua importância na identificação dos sinais de alarme. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de literatura, utilizando como banco de dados a PubMed. Desenvolvimento: O manejo clínico e progressão de doença baseia-se em monitoramento minucioso dos sinais vitais, hematócritos, débito urinário e regulação de fluidos. As complicações na Dengue grave são diversas, podendo variar de acordo com as comorbidades pré-existentes do paciente e de acordo com seu quadro clínico. A identificação de sinais de alerta e de alarme na classificação de risco na triagem de um serviço de saúde é fundamental para prestar um atendimento digno ao paciente. Conclusão: A dengue vem se tornando um fator de alto risco no Brasil como um todo, por onde o aumento de focos do mosquito transmissor e o clima propício para a reprodução são contribuintes para que a doença se espalhe rapidamente sobre uma região. Portanto, a identificação de sinais de alerta na classificação de risco da dengue grave e de seus sintomas é fundamental para prestar um atendimento digno ao paciente. Os profissionais da saúde precisam estar devidamente capacitados para oferecer um manejo adequado e a identificação precoce dos sinais de alarme visando reduzir os riscos de óbitos por dengue.
Descritores: “Dengue Grave”, “Cuidados de Enfermagem”, “Triagem”. (decs.bvsalud.org)
Referências
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