Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva <p>A Revista de Ciências da Saúde – REVIVA (ISSN 2965-0232) é uma publicação do Centro Universitário FAI – UCEFF que possui a missão de divulgar o conhecimento da Área das Ciências da Saúde, com visão na abordagem multiprofissional e interdisciplinar. Destina-se a divulgação de evidências científicas de qualidade abrangendo as mais diversas áreas da Ciências da Saúde no âmbito da pesquisa básica, clínica e epidemiológica.O periódico é direcionado a professores, pesquisadores, profissionais da saúde e estudantes de graduação e pós-graduação, com o objetivo de auxiliar no crescimento científico-tecnológico da área e no processo de ensino-aprendizagem dos profissionais de saúde.</p> pt-BR orlando.reviva@uceff.edu.br (Orlando Luiz do Amaral Jr.) douglas@uceff.edu.br (Douglas Orestes Franzen) Mon, 15 Apr 2024 19:38:02 +0000 OJS 3.3.0.11 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 BIOESTIMULADOR DE COLÁGENO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/400 <p><strong>Introdução: </strong>O processo de envelhecimento é um processo cronológico que ocorre para todas as pessoas, alterando o funcionamento da pele. Com o passar dos anos ocorre a redução da capacidade de defesa antioxidante da pele, causando morte e mal funcionamento celular (CARDOSO, 2022). Após análise clinica as características dos efeitos ambientais referentes ao envelhecimento cutâneo são rugas e aprofundamento dos vincos faciais. Para o tratamento existem diferentes técnicas de preenchimento que podem utilizar colágeno, gordura ou ácido hialurônico (SANTOS, 2021). Existem causas para o envelhecimento da pele, que ocorre principalmente na face, fatores como sol, tempo e alimentação. Podendo estar interligado a ação muscular ou perda de sustentação óssea, flacidez da pele e diminuição de gordura facial, para isso já existem tecnologias que incluem os bioestimuladores de colágeno, promovendo a biocolagenase (SEABRA; SILVA, 2022). Colágeno é que uma proteína fibrosa que podemos encontrar no reino animal, existem cadeias pépticas dos aminoácidos glicina, prolina, lisina, hidroxilisina, hidroxiprolina e alanina. Quando organizadas formam fibras de colágeno, desempenhando uma estrutura fundamental para diferentes tecidos, como pele e osso, causando rigidez, flexibilidade, tração, estrutura e integridade (CAMATTA; BARROSO, 2022). Segundo Cardoso (2022), bioestimuladores de colágeno tem como característica o aprimoramento da aparência da pele, agindo nas camadas profundas, recuperando qualidades e especificidades que a pele perde com o decorrer dos anos, através da estimulação de colágeno no organismo. De acordo com Camatta e Barroso (2022, p.12), “[...]o maior órgão do corpo humano é a pele que vive em constante transformação e, dependendo da região, apresenta variações em sua espessura. Sua principal função é isolar as estruturas internas do ambiente externo”. <strong>Objetivo: </strong><strong>O objetivo desse resumo expandido é revisar a literatura sobre os bioestimuladores de colágeno. </strong><strong>Método:</strong> a metodologia desse estudo é a revisão da literatura, de abordagem qualitativa que se fundamenta através da busca de conhecimento cientifico. Referencias de estudos produzidos através de artigos bibliográficos com bases de dados acadêmicos, esclarecendo a utilização dos bioestimuladores de colágeno. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Em alguns recentes estudos, concluiu-se que bioestimuladores fornecidos no mercado atual, é considerado seguro para aplicações faciais e corporais, apresentando ainda indicações e contra indicações parecidas. Os bioestimuladores de colágeno se tornaram uma boa opção para tratamento de rejuvenescimento facial, estimulando a formação de novo colágeno no local do processo inflamatório. Permitindo assim correção de flacidez e rugas devido ao aumento do volume tecidual. <strong>Conclusão: </strong>Os bioestimuladores são uma opção utilizada para volumização e sustentação de tecido moles, fornecem resultados naturais e de longa duração. No mercado atual existem diversos bioestimuladores, com características comuns que atuam na produção de colágeno por parte do organismo, sendo que a diferença se dá na indicação clinica no processo do tratamento. Com todo para se alcançar o sucesso na utilização dos bioestimuladores de colágeno é necessário ter visão da profundidade, volume e distribuição, realizar uma avaliação correta e precisa, para uma adequada indicação de tratamento. Lembrando que todos os procedimentos devem ser realizados através de técnicas corretas e profissionais capacitados para aplicação.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Bioestimulador de colágeno, Colágeno, Estética facial.</p> Allana Kawany Felichak Dal Piva, Liziara Fraporti Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/400 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS: CONTRIBUIÇÕES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/610 <p>Nas últimas décadas, o conceito de saúde passou por significativas transformações, abandonando o modelo hospitalocêntrico, curativo e reabilitador para adotar um enfoque assistencial promotor da saúde, preventivo e com a participação ativa da comunidade e a colaboração interdisciplinar dos profissionais de saúde. Essa abordagem visa não apenas a ausência de doença, mas a busca pelo equilíbrio do ser humano, superando as limitações da assistência curativa tradicional (RAGASSOM <em>et. al, </em>2003). Em 1986, durante a Oitava Conferência de Saúde em Brasília-DF, ocorreram discussões cruciais sobre a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse movimento visava uma reformulação profunda, impulsionada pelas lutas em busca da garantia dos direitos estabelecidos na Constituição Federal de 1988. Em 19/09/1990 foi assinada a Lei nº 8080, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS) (VITELLI <em>et. al, </em>2021). Em 1994, como uma estratégia para implementar ações de promoção primária em saúde, foi criado o Programa de Saúde da Família (PSF) pelo Ministério da Saúde (MS). Esse programa visava integrar ações de prevenção e tratamento em áreas específicas, promovendo atuações conjuntas entre diversos profissionais da equipe básica, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS). Os agentes comunitários de saúde desempenhavam um papel crucial como elo importante na formulação e desenvolvimento das ações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) (VITELLI <em>et. al, </em>2021). Apesar de o Programa de Saúde da Família (PSF) ser um marco nas ações primárias de saúde, tornou-se evidente que o número limitado de profissionais era insuficiente para alcançar os objetivos de integralidade. Diante desse desafio, surgiu a necessidade de criar o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), incorporando profissionais que não faziam parte do escopo da Estratégia de Saúde da Família (ESF), incluindo, por exemplo, o fisioterapeuta. O NASF foi estabelecido para promover a atenção integral por meio de práticas interdisciplinares (VITELLI <em>et. al, </em>2021). A inclusão do fisioterapeuta nos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) é um processo em andamento, buscando fortalecer intervenções multiprofissionais voltadas para a promoção da saúde. O NASF tem como propósito oferecer ações de promoção e cuidado à saúde, contribuindo para o desenvolvimento das atividades da ESF (VITELL <em style="font-size: 0.875rem;">al, </em><span style="font-size: 0.875rem;">2021). </span>Reconhecida como curso superior em 1969, para regulamentar a atuação do fisioterapeuta, foi criado o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO). Além disso, com o propósito de legalizar e fiscalizar os serviços desses profissionais, foram estabelecidos os Conselhos Regionais (CREFITO), conforme estabelecido pela Lei nº 6.316 de 17 de dezembro de 1975. Esses órgãos têm a responsabilidade de legislar e estabelecer um código de ética que orienta a prática profissional dos fisioterapeutas (RODRIGUES <em>et. al, </em>2010). Um dos desafios encontrados durante a implantação do fisioterapeuta foi romper os paradigmas de sua atuação. A fisioterapia encontrava-se restrita a ações e manejos envolvendo somente reabilitação e recuperação, foi a partir da década de 80 que os fisioterapeutas passaram a abranger a promoção e a prevenção da saúde da população como campo de atuação (RODRIGUES <em>et. al, </em>2010). A principal meta da fisioterapia é manter, desenvolver, preservar e restaurar a integridade de órgãos, sistemas e/ou funções, focando crucialmente na consideração dos seres humanos como um todo. Tendo uma abordagem sistemática, indo além da mera existência da patologia (VITELLI <em>et. al, </em>2021). Deste modo o objetivo geral desse estudo é notabilizar a importância da atuação do profissional fisioterapeuta na atenção primária, na promoção de saúde e prevenção de doenças.</p> Andressa Emanoeli Moreira Rukat, Jefferson Vieceli, Nandiny Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/610 Thu, 06 Jun 2024 00:00:00 +0000 IDENTIFICAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM GESTANTES https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/410 <p><strong>Introdução:</strong> O Streptococus hemolítico do grupo B ou Streptococcus agalactiae, é um coco Gram-positivo que pode ser encontrado normalmente ou transitoriamente na microbiota vaginal e retal das mulheres, e tem sido associado a infecções em grávidas e recém-nascidos, sendo o principal agente etiológico de septicemia e meningite neonatal, para prevenir a infecção neonatal recomenda-se a pesquisa da bactéria para todas as gestantes entre as 35 e 37 semanas de gestação. <sup>2-5 </sup><strong>Objetivo: </strong>O objetivo deste estudo tem como finalidade facilitar o entendimento sobre como é realizado a pesquisa do Streptococus B em gestantes e sua identificação. <strong>Método:</strong> O presente estudo foi elaborado através de um estudo descritivo do tipo de revisão de literatura. Para a realização deste estudo foram utilizados os principais bancos de dados disponíveis de forma online sendo eles, Scielo, Google Acadêmico,&nbsp; PubMed&nbsp; e&nbsp; agências&nbsp; governamentais&nbsp; o&nbsp; qual foram&nbsp; selecionados&nbsp; cinco&nbsp; publicações.&nbsp; Como estratégia de busca, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Streptococus agalactiae, provas bioquímicas realizadas para identificação do Streptococus B, Streptococus B em gestantes.</p> Carolina Paim, Débora Mocellin Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/410 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 A IMPORTÂNCIA DO TREINO ORTOSTÁTICO EM PACIENTES CADEIRANTES https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/594 <p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Será que pacientes que fazem o uso de cadeira de rodas, precisam treinar/serem colocados, na posição ortostática? A resposta é sim. Independentemente do nível da lesão medular que o paciente se encontra, ele deve sim, ter em seu plano de tratamento o treino ortostático incluído, seja ele de forma ativa (quando o próprio paciente consegue levantar-se nas barras fixas) ou passiva (com o parapodium, o qual também traz excelentes resultados). A presente revisão da literatura, mostrará quais os benefícios, malefícios e a importância deste treino com os pacientes, além das alterações hormonais, e fisiológicas no organismo. <strong>OBJETIVO: </strong>Pesquisar e analisar a importância de realizar o treino ortostático com o paciente que faz o uso de cadeira de rodas, seja ele com uso de aparelhos auxiliares (Parapodium) ou não. E entender quais os benefícios biológicos e alterações biomecânicas que acontecem. <strong>MÉTODOS: </strong>Trata-se de uma revisão de literatura realizada através de buscas às bases de dados PubMed, ScieLo e PEDro, bem como revistas da saúde online. Como estratégia de busca, utilizaram-se as palavras-chave: Fisioterapia; ortopedia; neurologia e treino ortostático. Foram selecionados sete artigos, o critério de seleção foi que os artigos que abrangessem o tema escolhido. A coleta de artigos foi realizada durante o mês de abril em atividades do GEPE do curso de Fisioterapia (Grupo de Estudo, Pesquisa em Extensão Promoção da Saúde e Reabilitação em Pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissíveis). <strong>RESULTADOS:</strong> Sabe-se que o corpo humano foi projetado para que vivesse sob movimento, e que ao ficarmos 7 dias de repouso, total ou parcial, já apresentamos a perca de 30% da força muscular. O repouso prolongado na cadeira de rodas resulta em alteração nas fibras musculares. As isoformas de miosina mudam de fibras de contração lenta para rápida, a síntese de proteínas é reduzida e o desuso atrofia o músculo esquelético. (²) No entanto, o fato de assumir a posição vertical ajuda a manter uma distribuição de fluídos adequada e inferiorização das vísceras abdominais. (³) Por essa razão é recomendado que o ortostatismo seja incluído no programa de mobilização precoce, a fim de minimizar os efeitos adversos da imobilidade. O ortostatismo, como recurso terapêutico, pode ser adotado de forma passiva ou ativa para estimulação motora, melhora da função cardiopulmonar e do estado de alerta. O uso da prancha ortostática (parapodium) é indicado para readaptar os pacientes à posição vertical quando o mesmo é incapaz de manter essa postura com segurança sozinho ou até mesmo com considerável assistência (4-5). Este treino ortostático tem sido encorajado em pacientes que fazem o uso da cadeira de rodas, independente do seu quadro, com base em seus supostos benefícios, que incluem melhora do controle autonômico do sistema cardiovascular, melhora da oxigenação, aumento da ventilação (previnindo complicações pulmonares), melhora do estado de alerta, estimulação vestibular, facilitação de resposta postural antigravitacional e prevenção de contraturas articulares. (4-5-6). Está prática, não apresenta riscos significativos, mas é importante monitorar a pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca, saturação, presença de fadiga ou desconforto e presença de padrão respiratório alterado do paciente. O stress gravitacional também é responsável pelo aumento da secreção de hormônios como a noradrenalina, adrenalina e aldosterona, contribuindo para o aumento da frequência cardíaca. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que o treino ortostático é de grande importância para quem faz o uso de cadeira de rodas, pois ajuda a promover a circulação sanguínea, melhora a respiração e controle da fala, além de prevenir a osteoporose e melhorar a função cardiovascular. Além disso, o treino ortostático pode auxiliar na melhoria da qualidade de vida, na prevenção de contraturas musculares e na manutenção da mobilidade articular.</p> Ana Laura Sott, Liriane Neuhaus, Jefferson Vieceli, Luana Dryer, Taila Simoni, Cassia Dalbosco Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/594 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 O IMPACTO DA SÍFILIS GESTACIONAL E SÍFILIS CONGÊNITA: UM DESAFIO PARA A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/393 <p><strong>Introdução:</strong> A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria<em> Treponema pallidum</em>. A transmissão ocorre por via sexual quando não há o uso de preservativo, via vertical ou transfusão sanguínea contaminada.Recentemente houve um aumento na incidência de sífilis gestacional e congênita no Brasil, indicando uma reemergência da infecção no país.³ Quando a infecção ocorre na gestação, pode acaretar eventos adversos maternos e neonatais como aborto espontâneo, natimorto ou morte infantil precoce.<sup>4 </sup><strong>Objetivo:</strong> Identificar através de uma revisão bibliográfica o impacto da sífilis gestacional e congênita na saúde pública, através de uma revisão de literatura. <strong>Método:</strong> O presente trabalho foi realizado através de um estudo descritivo não experimental do tipo de revisão de literatura. Para a pesquisa foram utilizados os principais bancos de periódicos disponíveis online, <em>Pubmed, Scielo e Brazilian Journal of Development</em>. Foram selecionados oito artigos em língua inglesa e portuguesa. Como estratégia de busca, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: sífilis; sífilis gestacional; sífilis congênita. <strong>Resultados e Discussão: </strong>As estimativas mundiais evidenciam que, anualmente, aproximadamente 2 milhões de casos de sífilis gestacional (SG) ocorrem no mundo.² No Brasil, a doença persiste como um grave problema de saúde pública, principalmente na população materno-infantil.¹ Em 2020, no Brasil, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 61.127 casos de sífilis gestacional (SG), com taxa de detecção de 20,8 casos a cada mil nascidos vivos e a mortalidade por sífilis congênita (SC), de 5,9 óbitos para cada mil nascidos vivos.² A sífilis congênita manifesta-se durante a gestação de uma mulher reagente para sífilis, a disseminação de T.pallidum para o feto ocorre por uma invasão da placenta e do cordão umbilical, ocasionando a transmissão vertical da doença, podendo levar a resultados fetais graves durante a gestação.²<sup>-5</sup> Em gestantes não tratadas, a transmissão vertical pode chegar a 100% dos casos e, em gestantes tratadas, este risco cai para 1 a 2%.³ O diagnóstico é realizado por volta da 18ª a 22ª semana de gestação, quando há uma resposta imunológica fetal exacerbada ao quadro infeccioso, por meio de testes sorológicos não treponêmicos, como VDRL e testes treponêmicos, como o FTA-ABS.<sup>5-6 </sup>O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível com injeção de penicilina benzatina, com o intuito de prevenir a transmissão vertical. O parceiro sexual também deverá ser testado e tratado a fim de evitar a reinfecção da gestante.<sup>7 </sup>Segundo SOARES e AQUINO (2021), um estudo realizado no estado da Bahia (Brasil), durante o período de 2007 a 2017, apontaram que a qualidade da atenção pré-natal no país não é satisfatória, considerando as consultas pré-natais, o início do acompanhamento (realização de exames de rotina e as orientações), estrutura e no desenvolvimento das ações prestadas no pré-natal.<sup>8 </sup><strong>Conclusão:</strong> Devido a doença ser um grave problema de saúde pública por falta de informações e qualidade ao pré-natal, ações de prevenção e controles devem ser adotadas, pois a sífilis gestacional é uma doença tratável, consequentemente, a sífilis congênita pode ser evitada.&nbsp;</p> Gabrieli Fernanda Barbieri Hartmann, Fernanda Pilatti, Liziara Fraporti Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/393 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/601 <p><strong>RESUMO: </strong>O presente trabalho possui como objetivo demonstrar a relação da incontinência urinária (IU) com a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Com o avanço da DPOC, a tosse se torna crônica, promovendo assim um aumento da pressão abdominal, gerando um estresse sobre a musculatura pélvica, provocando uma fraqueza do assoalho pélvico, e consequentemente podendo ocasionar a incontinência urinaria. Desta forma, a atuação fisioterapêutica trabalha em prol da prevenção, promoção e reabilitação, diminuindo os sintomas dessas comorbidades, promovendo maior conforto e melhor qualidade de vida ao paciente.<strong> INTRODUÇÃO: </strong>A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade frequente, evitável e tratável, caracterizada pela presença de sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo, devido a alterações das vias respiratórias ou alvéolos (SILVA et al., 2019). Acomete cerca de sete milhões de brasileiros, sendo a quinta maior causa de internação no sistema público de saúde, afetando principalmente pessoas com mais de 60 anos (CERENTINI et al.2018). A tosse e a dispneia são sintomas típicos desta patologia, porém as queixas dos pacientes com DPOC também incluem insônia, fraqueza muscular, dor torácica, humor baixo e, em alguns casos, ocorrência de incontinência urinária (MOREIRA e OLIVEIRA 2021). Além de obstrução crônica de vias aéreas, perda da elasticidade do tecido respiratório (FERREIRA, CERQUINHO e CARVALHO 2021). A Incontinência Urinaria (IU) é considerada pela International Continence Society (ICS) como a queixa de qualquer perda involuntária de urina (ROIG; SOUZA; LIMA, 2013), está associada a causas multifatoriais como por exemplo, ao aumento da pressão intra-abdominal, como também, o aumento da sobrecarga nos músculos do assoalho pélvico (MOREIRA e OLIVEIRA 2021). É classificada, basicamente, como Incontinência Urinária de Esforço (IUE), Incontinência Urinária de Urgência (IUU) e Incontinência Urinária Mista (IUM) (SABOIA et al., 2017). Alguns fatores podem contribuir para esta patologia como idade avançada, histórico de paridade, atrofia dos músculos do assoalho pélvico. A diminuição do volume vesical, podem resultar em IU como consequência da diminuição da elasticidade e da contratilidade da bexiga (MOREIRA e OLIVEIRA 2021). Baseado nesses fatores, a fisioterapia contribui no processo de reabilitação, proporcionando a melhora da dispneia, melhora da higiene brônquica, além de fortalecer os músculos do assoalho pélvico para impedir a perda involuntária da urina durante a tosse ou outros movimentos. <strong>OBJETIVOS:</strong> Identificar a relação da incontinência urinária (IU) em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Além de revisar e apontar a importância da reabilitação fisioterapêutica em paciente com esses acometimentos. <strong>METODOLOGIA: </strong>Este trabalho é um estudo de revisão bibliográfica. Para a elaboração dele, realizou-se uma revisão online de artigos, livros digitais e revistas pertinentes ao tema, com a pretensão de aprofundar os conhecimentos sobre a tese acerca incontinência urinária em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica A pesquisa foi limitada na língua portuguesa, onde foi realizada uma análise documental online nos bancos e bases de dados PubMed, Scielo, LILACS para obter o assunto potencialmente adequado para a revisão dos artigos e demais documentos referentes ao tema. <strong>DISCUSSÃO:</strong> Alguns estudos apontam que a tosse crônica, secundária ao tabagismo ou à DPOC é um fator de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária (SILVA et al., 2019). Devido à alta frequência de aumento da pressão intra-abdominal ocasionada pela tosse (MOREIRA e OLIVEIRA 2021). Em relação a fisiopatologia da IU, como anteriormente citado, diferencia-se entre os tipos: IU de esforço, provocada por exercício, espirro ou tosse; IU de urgência, acompanhada ou imediatamente precedida de urgência e IU mista, ocasionada pela associação dos dois tipos (ROIG; SOUZA; LIMA, 2013). Com essas informações percebe-se a ligação entre a IU e a DPOC. Quando a paciente tosse, ele realiza um esforço e com isso a perda urinária involuntária acontece, ocorre dessa forma, um aumento da pressão intra-abdominal durante o movimento de valsava que é feito para a expulsão rápida do ar, comprime-se a bexiga gerando um impacto na musculatura do assoalho pélvico, ocorrendo uma sobrecarga nesta região. Com isso, a musculatura do assoalho pélvico e dos esfíncteres são enfraquecidas, ocasionando déficit nos mecanismos de contenção urinária e fecal (MOREIRA e OLIVEIRA 2021). A carga de sintomas é um determinante importante do estado de saúde dessas doenças e, portanto, o gerenciamento ideal dos sintomas é de grande importância (JANSSEN et al., 2016). Após esse gerenciamento o tratamento deve ser iniciando imediatamente para melhorar a qualidade de vida destes pacientes. A fisioterapia atua no tratamento dessas patologias incluindo a coleta da história e o exame clínico para se determinar o melhor plano de tratamento. Para incontinência urinaria tem como objetivo reabilitar a musculatura do assoalho pélvico através de exercícios, biofeedback eletroestimulação, cones vaginais, entre outros (GUERRA et al., 2014). Já na DPOC a fisioterapia atua na avaliação da capacidade de exercício, da função muscular respiratória e periférica (LANGER; PROBST, 2009). O objetivo geral da fisioterapia em ambas as doenças é reduzir ou eliminar os comprometimentos da função corporal, melhorando, assim, a qualidade de vida desses pacientes. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A partir dos resultados coletados pode-se concluir que a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) contribui para o surgimento da incontinência urinaria (IU). Sendo assim, essas patologias representam um problema de saúde grave e social. Onde se torna fundamental o conhecimentodo fisioterapeuta sobre o assunto. Visto que, a atuação da fisioterapia no tratamento da IU e DPOC é efetiva tanto na reeducação das perdas urinarias quanto na qualidade de vida dos portadores de DPOC, minimizando a limitação de atividades diárias. No entanto, cabe salientar a importância de novos estudos serem abordados sobre esses temas, a fim de comprovar e divulgar essa terapia conservadora pouco difundida entre os demais profissionais da saúde.</p> Rosária Tuerlinck, Angela da Silva, Luana Dryer Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/601 Wed, 05 Jun 2024 00:00:00 +0000 DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS RENAIS POR MEIO DA DOSAGEM SÉRICA DE DE UREIA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/408 <p><span style="font-weight: 400;">O exame de ureia no sangue, também conhecido como dosagem de ureia no sangue, é um procedimento laboratorial comum realizado para avaliar a função renal e a saúde geral dos pacientes. Ele mede os níveis de ureia, um produto de resíduos do metabolismo das proteínas, no sangue. A ureia é produzida pelo fígado a partir da quebra de proteínas e é excretada pelos rins.</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;"> Sua preparação, em muitos casos, não é necessário um jejum prolongado. No entanto, o médico pode fornecer instruções específicas, como não comer proteínas pesadas antes do exame. A amostra utilizada é o plasma do sangue contendo EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) a 10%. Para análise, uma das técnicas utilizadas é a reação enzimática, nesse método, uma enzima chamada urease é adicionada à amostra de plasma ou soro. A urease catalisa a conversão da uréia em amônia e dióxido de carbono. A amônia resultante da reação enzimática é detectada através de métodos espectrofotométricos.</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;"> Isso envolve medir a absorção de luz em uma determinada frequência (comprimento de onda) pela amônia. A concentração de amônia está diretamente relacionada à concentração de ureia original na amostra. O equipamento de laboratório compara a absorção de luz da amostra com a de um conjunto de padrões de referência com concentrações conhecidas de ureia. Isso permite que o sistema calcule a concentração de uréia na amostra. Com base na absorção de luz medida e nos cálculos realizados, o equipamento de laboratório gera o resultado do exame, expresso em unidades de medida como mg/dL (miligramas por decilitro). Os resultados do exame são interpretados por um profissional de saúde, como um médico. Os valores de referência podem variar, mas os níveis de ureia no sangue na faixa de 7 a 20 mg/dL são considerados geralmente normais.</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;"> Valores fora dessa faixa podem indicar problemas renais ou outras condições médicas.</span><span style="font-weight: 400;">4</span><span style="font-weight: 400;"> A taxa de filtração glomerular (TFG) realizada com com amostras de sangue, irá estimar uma média da depuração de uma substância que é filtrada livremente pelos glomérulos e não sofre reabsorção ou secreção tubular.</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;"> No teste da ureia, os aminoácidos produzidos pelo catabolismo protéico são desaminados com a produção de amônia.</span><span style="font-weight: 400;">6</span><span style="font-weight: 400;"> Esta substância constitui a maior parte do nitrogênio não proteico do sangue. Após ser completamente sintetizada pelo fígado, a uréia é transportada através do plasma até os rins, onde é filtrada pelos glomérulos. No caso da amônia, ela é reabsorvida e levada ao fígado onde é convertida em uréia. Os níveis de uréia plasmática dependem da função renal, do conteúdo protéico da dieta e do nível de catabolismo proteico, do estado de hidratação do paciente e da presença de sangramento intestinal.</span><span style="font-weight: 400;">7</span><span style="font-weight: 400;"> No entanto, apesar destas limitações, os níveis de ureia ainda podem ser utilizados como preditores de insuficiência renal sintomática e para estabelecer um diagnóstico para diferenciar as diversas causas de insuficiência renal.</span><span style="font-weight: 400;">8</span><span style="font-weight: 400;"> Um aumento na ureia sérica não é um forte sinal de lesão renal; no entanto, tende a seguir passivamente a reabsorção de sódio, que aumenta quando o líquido circulante diminui, de modo que a função renal pode ser avaliada pela dose de ureia, pois as pessoas além apresentar aumento na gliconeogênese, esses indivíduos são propensos à desidratação devido ao aumento da energia necessária para manter a atividade muscular.</span><span style="font-weight: 400;">6</span><span style="font-weight: 400;"> A hiperuricemia, definida como excesso de ácido úrico no sangue, é considerada uma doença renal com diferentes tipos de lesões (glomerulares, tubulares, intersticiais ou vasculares) resultando em níveis elevados de uréia plasmática. O uso da uréia como indicador da função renal é limitado pela variabilidade nos resultados da função renal devido a fatores não renais. Existem três tipos de níveis elevados de uréia: pré-renal, renal e pós-renal.</span><span style="font-weight: 400;">9</span> <strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">As variações das concentrações séricas dos exames são de grande importância para o diagnóstico de várias manifestações clínicas. Dentre os exames mais solicitados pelos Médicos, determinam a presença de insuficiência renal e manifestações clínicas de doenças renais. É de grande responsabilidade do profissional de análises clínicas o diagnóstico, para iniciar o tratamento adequado ao paciente.</span></p> Amanda Kaimê Schmidt, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/408 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ENTORSE DE TORNOZELO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/592 <p>A literatura destaca a entorse de tornozelo como uma lesão prevalente, especialmente no contexto esportivo, representando aproximadamente 15% a 20% das lesões, com uma parte significativa delas classificadas como lesões de terceiro grau. O mecanismo principal desse tipo de lesão é caracterizado pela inversão do tornozelo, ocorrendo durante movimentos de inversão e adução enquanto o tornozelo está em flexão plantar, podendo resultar em danos nos ligamentos laterais e ruptura das fibras ligamentares. Compreender a anatomia detalhada do tornozelo é crucial para contextualizar essas lesões, uma vez que a articulação da tíbia, fíbula e tálus, junto aos ligamentos e músculos, desempenha um papel crucial na estabilidade e na amplitude de movimento do pé durante atividades cotidianas, como caminhar, correr e pular (DONATTI, 2023). Neste cenário, a variedade de lesões que podem afetar o tornozelo inclui principalmente a entorse, caracterizada pelo estiramento ou ruptura dos ligamentos que conectam os ossos do tornozelo, além de fraturas que envolvem a quebra de um ou mais ossos nessa região. A abordagem para tratar a entorse de tornozelo é delineada em diferentes fases de cicatrização – aguda, subaguda e crônica, destacando-se a necessidade de um tratamento adequado e de reabilitação não só para uma completa recuperação, mas também para evitar recorrências da lesão (SANTOS, SOARES, MOREIRA, 2023). Durante a fase aguda, prioriza-se a redução dos sinais inflamatórios, utilizando repouso e compressão no tornozelo. Na fase subaguda, além da continuidade da cicatrização, trabalha-se para fortalecer e aumentar a flexibilidade do tornozelo, enfatizando exercícios que promovem mobilidade, equilíbrio e estabilidade. Já na fase crônica, a ênfase recai na completa reabilitação da articulação e no retorno seguro às atividades esportivas, destacando-se a importância do Treinamento Funcional (TF) para a capacidade do corpo em realizar movimentos específicos relacionados à prática esportiva e na prevenção de lesões futuras (SILVA, 2016; DONATTI, 2023).</p> Jefferson Vieceli, Taila Simini, Poliana Teobaldi, Anderson Brazílio, Nandiny Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/592 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 OS EFEITOS DO LASER ENDOLIFT E SEUS BENEFÍCIOS https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/391 <p>Introdução: O envelhecimento constitui um processo inerente ao nosso organismo e é resultado de fatores internos que são intrínsecos e externos, os extrínsecos. O uso do laser é um proposta de tratamento para rejuvenescimento, pode ser aplicado no tecido subcutaneo e derme profunda levando a remodelação de colágeno, se destaca dentro da fototerapia devido aos efeitos bioquímicos, celulares e poucos efeitos colaterais, aumenta sintese de colageno e elastina, aumento do metabolismo mitocondrial e estimula síntese de DNA. Objetivo: Analisar a literatura sobre o uso de laser Endolift. Metodologia: Estudo descritivo não experimental do tipo revisão de literatura. Resultados e Discussão: O laser Endolift, nova geração de laser. Melhora rugas através de sua função mecanica e do diodo. Pode ser usado para reduzir bolsas inferior dos olhos, diminição de gordura e contorno nos braços, abdomen, papada, retração na pele do rosto, mama e remodelação do corpo, flacidez da face, pescoço e palpebras inferiores, sendo miminamente invasivo. Conclusão: O laser de diodo aumenta a densidade e expessura da derme e epiderme, eficaz na redução de gordura, trata rugas, flacidez, faz lifting, bioestimula e adipoestrutura, é seguro, eficaz, repetível, reprodutível e replicáve.</p> Diana Buchele, Nathalia Picoli, Fernanda Pilatti, Liziara Fraporti Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/391 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 A QUIROPRAXIA NA COMUNIDADE DE CHAPECÓ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS SOBRE AS TRÊS EDIÇÕES DO EVENTO “AJUSTE SOLIDÁRIO” https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/425 <p><span style="font-weight: 400;">Este relato de experiência aborda três edições do evento "Ajuste Solidário" em Chapecó, realizado em parceria com alunos de Quiropraxia da UCEFF. O evento oportunizou a promoção da profissão de quiropraxia e do programa acadêmico relacionado oferecendo atendimentos de quiropraxia em troca de doações.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nos anos de 2021 a 2023, o evento teve a colaboração entre quiropraxistas atuantes na cidade e a instituição. Cada edição teve uma organização adaptada às condições e objetivos de cada evento.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A primeira edição (2021) focou na otimização do atendimento quiroprático. Palestras educativas foram ministradas antes dos atendimentos para informar os pacientes sobre a quiropraxia. A colaboração entre alunos e quiropraxistas graduados resultou em aproximadamente 250 atendimentos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A segunda edição (2022) teve como objetivo aprimorar as habilidades de comunicação dos alunos, com triagem das queixas dos pacientes. A colaboração envolveu mais quiropraxistas e permitiu uma abordagem integrada. Esta edição fortaleceu as habilidades dos alunos e enriqueceu sua formação.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A terceira edição (2023) proporcionou uma experiência de aprendizado prático para alunos do 6º semestre, supervisionados pelos professores. Os outros alunos do curso colaboraram na organização do evento. Foram realizados aproximadamente 70 atendimentos, destacando o compromisso da instituição com a formação de profissionais competentes.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As três edições do "Ajuste Solidário" mostraram a importância da adaptação do evento de acordo com a estrutura e profissionais disponíveis. As edições posteriores enfatizaram a qualidade sobre a quantidade, oferecendo atendimentos mais completos e cuidadosos. O compromisso da instituição com a excelência na educação quiroprática e na atuação social foi reafirmado.</span></p> Filipe Gubert Zanrosso, Germana Borghetti Zanrosso, Letícia Biesek, Dayse Locatelli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/425 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 TERAPIAS PARA REDUÇÃO DE GORDURA CORPORAL NA ÁREA DE BIOMEDICINA ESTÉTICA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/599 <p><strong>Introdução: </strong>Atualmente, a busca por procedimentos estéticos para redução de gordura corporal é crescente em sociedades onde a obesidade e seus riscos estão em ascensão. A busca pelo corpo perfeito tem sido motivo de grande preocupação para a saúde.<sup>1 </sup>Terapias para diminuição de gordura englobam diversas abordagens, desde mudanças de hábitos e estilo de vida como dietas e atividades físicas, medicamentos, fitoterápicos, nutracêuticos até cirurgias e procedimentos estéticos.<sup>2 </sup>Este resumo expandido abordará diferentes estratégias para redução a gordura corporal, destacando suas eficácias, mecanismo de ação e segurança. Dentre as intervenções atuais para redução de gordura corporal, é possível observar uma menor incidência de escolha de métodos convencionais e naturais.<sup>3</sup> No entanto, tecnologias inovadoras têm possibilitado o desenvolvimento de procedimentos que auxiliam na perda de peso e consequentemente, excesso de tecido adiposo. As terapias não invasivas são conhecidas devido à sua conveniência e menor tempo de recuperação.<sup>4</sup> Entre procedimentos que visam reduzir a gordura localizada em áreas como abdômen, flancos e coxas, é possível citar a criolipólise, radiofrequência, ultrassom cavitacional, e intradermoterapia. <strong>Objetivo: </strong>Analisar a literatura sobre os tratamentos estéticos para a redução de gordura localizada, seus efeitos, eficácia e mecanismos de ação. <strong>Método: </strong>O presente resumo foi realizado através de uma revisão bibliográfica sobre as atuais terapias para redução de gordura corporal, mediante do levantamento de oito produções científicas dos principais bancos de periódicos on-line (Google acadêmico, SciELO, PubMed, Brazilian Journal of Development e BWS Journal) como estratégia de busca, foram utilizados os descritores “Gordura abdominal”, “Estratégias para redução de gordura corporal”, “Terapias para diminuição do tecido adiposo” e “Terapias não invasivas para diminuição da gordura corporal”. Os artigos foram selecionados pela sua relevância e recente publicação. <strong>Resultados e Discussão:</strong> A Criolipólise consiste na utilização de baixas temperaturas (em torno de -5 a -15ºC) para induzir a apoptose das células de gordura, que são extremamente sensíveis ao frio, sem danificar os tecidos adjacentes.<sup>5</sup> A Radiofrequência, por sua vez, utiliza energia eletromagnética para aquecer os tecidos, estimulando a produção de colágeno e promovendo a contração da pele, também gerando energia que faz com que reduza o volume das células adiposas.<sup>6</sup> O Ultrassom Cavitacional utiliza ondas ultrassônicas de baixa frequência que permite a ruptura das células de gordura por meio de microbolhas.<sup>7</sup> E a intradermoterapia consiste na aplicação de injeções intradérmicas de substâncias farmacológicas diluídas na região a ser tratada, sendo capaz de estimular o tecido, promovendo a quebra da gordura.<sup>8</sup> Os procedimentos estéticos mencionados possuem diferentes mecanismos de ação que demonstram eficácia na redução de gordura corporal e todos consistem em alternativas não invasivas para tratamentos localizados.<sup>4</sup> A escolha entre essas terapias deve considerar indicações profissionais, conveniência, tempo de recuperação e a segurança para cada paciente. A tendência atual de optar por métodos modernos não invasivos, reflete diretamente a busca por praticidade, conforto e segurança para resultados satisfatórios.<sup>4</sup> <strong>Conclusão:</strong> Indubitavelmente, a preocupação contemporânea com a obesidade e seus riscos é refletida pela crescente demanda por procedimentos estéticos. As tecnologias atuais têm proporcionado avanços significativos aplicados em diferentes terapias para redução de gordura corporal, oferecendo alternativas não invasivas. Dessa forma, se torna evidente que a perspectiva para é de contínuo crescimento e inovação, com foco na personalização, segurança, eficácia e conforto para os pacientes</p> Bruna Gregolon, Liziara Fraporti, Nathalia Picoli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/599 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 O MICROAGULHAMENTO COMO DRUG DELIVERY NO REJUVENESCIMENTO FACIAL https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/405 <p><strong>Intr</strong><strong>odução:</strong> A pele, maior órgão do corpo humano, constitui a primeira barreira físico-química do corpo<sup>1</sup>. É formada pela epiderme, derme e hipoderme, as quais&nbsp; bloqueiam a invasão de qualquer substância<sup>2</sup>. Isso ocorre devido a existência&nbsp; da&nbsp; compacta camada&nbsp; córnea<sup>2</sup> e componentes hidrofóbicos associados aos queratinócitos<sup>2</sup>, determinando a impermeabilidade da pele e apenas moléculas com tamanho menor ou igual a 500 Da (Dalton) podem se mover livremente. Porém, se moléculas terapêuticas forem&nbsp; entregues em pontos de pele a ser tratada&nbsp; representaria uma vantagem nas ações fisiológicas<sup>2</sup>. Sendo assim&nbsp; o microagulhamento é um procedimento minimamente invasivo que utiliza um dispositivo com microagulhas que penetram na pele, gerando a indução percutânea de colágeno (IPC) e o aumento da administração transdérmica de ativos (<em>drug delivery</em>)<sup>3</sup>, que possibilita o&nbsp; fornecimento de agentes terapêuticos através da pele de forma segura<sup>2</sup><strong>.</strong> <strong>Objetivo: </strong>Compreender os mecanismos de ação e os efeitos do microagulhamento associado ao <em>drug delivery</em> no rejuvenescimento da pele.<strong> Método:</strong> Realizar&nbsp;uma revisão bibliográfica&nbsp;nas bases de dados <em>Scientific Electronic Library Online </em>(SciELOS) e <em>National Library of Medicine</em> (PubMed), utilizando os seguintes descritores: microagulhamento, microcanais, estética, cicatrizes. Foram incluídos os estudos publicados de 2015 a 2023 em qualquer idioma, com texto completo e disponível. <strong>Resultados e Discussão: </strong>O microagulhamento para induzir a remodelação do tecido cicatricial e a formação de colágeno foi descrito pelo método de subcisão, que envolve passar uma agulha sob uma cicatriz ou rugas<sup>4</sup>. Os dispositivos de microagulhas&nbsp; existem na forma de rolos, carimbos e canetas<sup>5</sup>. São pequenas agulhas que perfuram a pele em várias profundidades, criando uma lesão,&nbsp; estimulando a cascata de cicatrização<sup>3</sup>, com fatores de crescimento transformador beta 3 (TNF-β3)<sup>4 </sup>. Chamado de&nbsp; terapia percutânea de indução de colágeno, tem sido usado na dermatogia para rejuvenescimento e espessamento da pele<sup>5</sup>. O microagulhamento causa danos mínimos à camada epidérmica&nbsp; e a&nbsp; lesão na derme papilar&nbsp; estimula a cascata de cicatrização da ferida<sup>6</sup>. A aplicação do microagulhamento gera microcanais que aumentam em até 80% a penetração de ativos na pele<sup>7.</sup>. Esse mecanismo, chamado de <em>drug delivery</em>, preconiza a entrega de ativos. Um estudo realizado com aplicações faciais de substâncias tópicas isoladaS das vitaminas A e C no período de oito semanas mostrou o aumento da espessura da epiderme em 22%, em contrapartida, constatou que quando associada à técnica de microagulhamento, obteve um aumento de espessura da epiderme de 140%<sup>7. </sup>&nbsp;Outro estudo&nbsp; com 22 pacientes em clínicas dermatológicas de Porto Alegre-RS e jundiaí- SP, para rejuvenescimento da face anterior do tórax, concluíram que o grupo que utilizou o&nbsp; microagulhamento <em>drug delivery</em> com produto teste obteve uma vantagem de 28%&nbsp; em relação ao grupo que utilizou o microagulhamento com&nbsp; placebo e&nbsp; no aspecto textura, suavidade e firmeza a vantagem foi de 30% no <em>drug delivery</em> com ativos em relação ao microagulhamento com placebo<sup>.8</sup>. <strong>Conclusão:</strong> Significativamente, o microagulhamento confere um recurso considerado de administração simples, sendo um dispositivo capaz de aumentar a biodisponibilidade e penetração de ativos, minimizando os efeitos colaterais indesejáveis ​​e melhorando a resposta fisiológica do organismo, sendo minimamente invasivos.</p> Clarisse de Fátima Guerra Liberalesso, Maiara Basso Farias, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/405 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 OSSEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES DENTÁRIOS EM REGIÕES DE ENXERTO ÓSSEO- REVISÃO DE LITERATURA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/547 <p><strong>Introdução: </strong>Diante de vários avanços tecnológicos e novos procedimentos, a sociedade busca cada vez mais pela estética. Por conta disso, a reabilitação protética de dentes perdidos através da colocação de implantes dentários aumenta a cada dia e a satisfação estética desse procedimento melhora com o passar dos anos. O principal fator para que esse procedimento tenha sucesso clínico é a sua osseointegração. Segundo Branemark a osseointegração nada mais é do que "uma conexão estrutural e funcional direta entre osso vivo ordenado e a superfície de um implante endósseo de carga no nível microscópico de luz". Tendo em vista que a reabilitação de implantes dentários requer uma quantidade de osso suficiente, foram desenvolvidos subtitutos com as mesmas propriedades que o osso autógeno, os chamados enxertos ósseos. Em vista disso, esta revisão tem por objetivo ver se a osseointegração em áreas de enxerto ósseo apresentam os mesmos resultados que implantes realizados em osso nativo. <strong>Metodologia: </strong>Para a confecção desta revisão de literatura, os principais meios de busca de dados científicos foram através do Google Acadêmico e SciELO. A principal estratégia de busca foi a utilização de palavras chaves como osseointegração, implantes dentários, enxerto ósseo e levantamento de seio maxilar. Em virtude da grande disponibilidade de materiais, alguns critérios foram instituídos para a realização dessa pesquisa, tais como eliminar os artigos que o idioma não fosse o português ou o inglês e também artigos realizados antes do ano 2000. <strong>Discussão: </strong>De todas as áreas que a odontologia abrange, a implantodontia se destaca por ser uma das que mais teve desenvolvimento nas últimas décadas. A reabilitação com implantes dentários preconiza uma durabilidade efetiva, estética favorável e também segurança, que com isso, alcança níveis de alto sucesso. Para que ocorra a osseointegração, a qualidade e quantidade óssea devem ser adequadas para se ter uma boa estabilização<sup>1</sup>. Quando a reabilitação é realizada na área posterior da maxila podemos nos deparar com uma quantidade óssea suficiente, ou também, com a realização de uma cirurgia prévia a instalação de implantes chamada de levantamento do seio maxilar utilizando enxertos ósseos. <strong>Conclusão: </strong>A indicação para a realização prévia da cirurgia de levantamento de seio maxilar é a insuficiência de volume ósseo que dificulta a estabilização primária. O procedimento utilizando as técnicas corretas que respeitam a anatomia e a fisiologia diante da cicatrização apresenta grande sucesso. Combinações entre osso autógeno e sintéticos apresentam melhores resultados comparados somente a utilização de osso autógeno. Comparado ao osso nativo, áreas enxertadas podem apresentar maior sucesso e durabilidade comparado a áreas de osso nativo de baixa qualidade.</p> Manoella Gonçalves da Costa, Scheila Salete Ulbrik Dal Canton, Paola de Cassia Spessato Schwerz Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/547 Tue, 16 Apr 2024 00:00:00 +0000 TRATANDO O ENVELHECIMENTO FACIAL COM PRF LÍQUIDA E MICROAGULHAMENTO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/413 <p>O envelhecimento facial é um processo inevitável que ocorre gradualmente à medica que ficamos mais velhos. Vários fatores genéticos e ambientais. Sabe-se que a exposição ao sol, poluição e vários produtos químicos causam danos a pele e ao DNA, acelerando o processo de envelhecimento1-7. Como resultado pode ocorrer atrofia da pele, telengiectasia, rugas finas e produndas, amarelamento (elastose solar) e despigmentação. Assim as pessoas vem procurando ainda mais a estética para melhorar o aspecto de envelhecimento2-5. Um procedimento comum e eficaz para regeneração facial é o microagulhamento associada com PRF líquida, PRF é um tratamento feito com fibrina rica em plaquetas. O procedimento para obtê-lo é semelhante ao do PRP, mas não há a aplicação de outras substâncias antes de centrifugar o sangue do paciente. Ao ser aplicado, ele também estimula a produção de<br />colágeno e traz benefícios para a pele3-4.</p> Gabriela Garcia Carasek, Liziara Fraporti Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/413 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 ANÁLISE ERGONÔMICA DE POSTOS DE TRABALHO DO SETOR ADMINISTRATIVO DE EMPRESAS https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/597 <p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A ergonomia é inserida dentro do processo de cuidado no ambiente de trabalho, identificando os problemas ergonômicos, criando estratégias de melhorias e adaptações, promovendo o bem-estar físico e mental, otimizar a produtividade do trabalhador, além de educar e informar os trabalhadores a fim de manter a adequação das atividades laborais evitando problemas com doenças ocupacionais.<strong> OBJETIVO</strong>: Este artigo tem como objetivo principal, debater sobre a ergonomia aplicada no setor administrativo de grandes empresas do ramo educacional, cooperativista, e autarquias federais. <strong>MÉTODOS</strong>: Trata-se de uma revisão de literatura realizado através de buscas as bases de dados do scielo, como estratégia de busca utilizaram-se as palavras-chave, Ergonomia, avaliação ergonômica, Ergonomia em setores administrativos, Fisioterapia do trabalho, Qualidade de vida e Saúde. foram selecionados 4 artigos de língua portuguesa, publicados entre os anos de 2016 e 2017, os critérios de seleção dos artigos era que fossem artigos que abrangesse a uma análise ergonômica avaliando riscos no setor administrativo de grandes empresas. Segundo a Ergonomia francesa/moderna, a qual busca adaptar o trabalho ao homem, foi realizada uma análise ergonômica avaliando os postos de trabalho, mobiliário, equipamento, posturas inadequadas e fatores ambientais, utilizando os métodos RULA. OWAS, REBA,NIOSH, NASA-TLX. <strong>RESULTADOS</strong>: Foram distribuídos no setor administrativo da empresa Cooperativa agropecuária 4 questionários onde foram apontados 10 temas relacionados a ergonomia, que devem ser levados em consideração em um ambiente de trabalho. A maior relevância dos temas abordados sobre ergonomia citada por eles foi a referente a ausência do suporte para o monitor; Posteriormente a falta de apoio para descanso para os braços nas cadeiras; Seguido da falta de mouse pad ergonômico com apoio de punho; Consequentemente a regulagem das cadeiras, pois metade não possui regulagem por falta de manutenção; A postura adequada é relativa, isso se deve a postura da pessoa, como ela se mantém na posição sentada e em pé, pois leva em consideração a conscientização do colaborador para essa questão. A repetitividade na digitação também foi abordada devido ao trabalho do auxiliar administrativo ser exclusivamente em computadores, em relação a pausa no trabalho não há uma pausa estipulada pela empresa, mas os funcionários podem dar uma pausa nas atividades, fazendo descanso de membro superiores e alterar a posição sentada e em pé, as condições dos móveis do escritório são adequados, as mesas têm bordas arredondados, gavetas e espaços para as pernas do colaborador. Em menor relevância foi citada a iluminação do ambiente, pois de acordo com todos é adequada. Na análise ergonômica do departamento administrativo de rodovias, o artigo relata que a atividade foi realizada em três setores diferentes, sendo eles em estatísticas, arquitetura e engenharia. Os setores de trabalho funcionam das 8h às 18h, trabalhando de segunda a sexta-feira possuindo horário de almoço de 1h. Ao todo, 42 colaboradores participaram da pesquisa. A partir disso foi aplicado um questionário para analisar as sensações e percepções em relação aos aspectos ergonômicos da empresa. Em posse desses dados gerais, foi aplicado então as questões relacionadas aos aspectos ergonômicos dos funcionários, onde foi possível constatar que cerca de 75% dos colaboradores são destros, e 25% canhotos. Nas questões que se referem a motivação e satisfação do trabalhador no ambiente de trabalho, pode-se constatar o mesmo percentual de 75% de pessoas que se sentem satisfeitas ou valorizadas e 25% insatisfeitas ou não valorizadas no ambiente em questão. Em questões sobre considerarem o trabalho monótono, grande maioria das pessoas assinalam que acham monótono. Posteriormente, para analisar as percepções dos funcionários quanto os aspectos físicos dos escritórios, os mesmos foram questionados sobre quanto tempo utilizam a mesma cadeira para trabalhar e se sentem confortáveis, porém não foi respondido exatamente o tempo de vida útil das mesmas ou se há conforto na sua utilização, os mesmos alegam conhecer as regulagens da cadeira quando questionados em uma questão posterior. Na questão seguinte, perguntou-se sobre a opinião dos colaboradores sobre sua postura de trabalho no computador. Nesse caso, a maioria dos entrevistados responderam que sentem falta de apoio para os pés e braços na utilização do computador, uma vez que se queixam de dores que sentem com frequência. Na questão seguinte, foi perguntado sobre a existência de espaço livre disponível em sua mesa para trabalhar. Grande parte dos colaboradores afirmou que possuem espaço livre em sua mesa, porém aqueles que responderam negativamente alegam que a CPU ocupa muito espaço na estação de trabalho, o que acaba por deixar pouco dele livre e atrapalhando na realização de suas tarefas. Quanto à iluminação, a maioria dos funcionários mostrou satisfação na qualidade e intensidade da mesma, sendo apenas três colaboradores que não se sentem satisfeitos e informam que acham a iluminação muito forte. Na próxima questão foi perguntado se os funcionários se sentem satisfeitos com a temperatura do ar-condicionado em seu ambiente de trabalho, onde a maioria assinalou que se sente confortável na temperatura de 20°C, temperatura em questão. Na questão posterior, os funcionários foram questionados sobre sua satisfação quanto ao ruído em seu ambiente de trabalho, onde uma grande maioria de colaboradores estão satisfeitos com o nível de ruído do ambiente. A próxima questão foi sobre se os funcionários já receberam integrantes da CIPA ou se já tiveram algum tipo de orientação quanto à ergonomia na empresa, de modo que apenas três responderam negativamente, o que se justifica por serem três estagiários que entraram recentemente na empresa. Por fim, foi questionado se os colaboradores sentem dores ou desconforto em alguma região do corpo durante ou após sua jornada de trabalho, onde pode-se notar que uma grande parte dos colaboradores sentem dores ou desconforto durante ou após sua jornada de trabalho, de modo que as regiões das dores são bem divididas, sendo que as regiões que a maioria dos funcionários se queixam de dores são: dores de cabeça, dor no punho direito, braço direito e dores na região lombar. Na coleta de dados foi aplicado um questionário com perguntas de respostas. O questionário envolve a análise das condições dos postos de trabalho no computador. Através deste questionário, se torna possível avaliar a cadeira, a mesa de trabalho, o teclado, o monitor de vídeo, o leiaute, o apoio para os pés e ainda o sistema de trabalho como um todo. De um total de 47 funcionários do departamento da empresa, 47 responderam ao questionário. Na análise ergonômica do ramo educacional, após as informações coletadas, levantam-se algumas questões e sugestões de possíveis melhorias, entre elas: Temperatura: Todos os 47 funcionários (100%) preferiram estabelecer a temperatura ambiente em 22ºC, o qual segundo relatos deles, proporcionam um local agradável e propício no desenvolvimento das atividades sem nenhum desconforto. A temperatura é mantida em todo o ambiente através do equipamento (ar-condicionado). Lesões/Dor: Todos os 47 funcionários (100%) relataram sentir dores nos punhos, estas que estão diretamente relacionadas às condições ergonômicas dos postos de trabalho em questão. Para esta discussão, foi constatado que os funcionários faziam a utilização de acessórios inadequados, os quais não serviam para a realização de forma adequada de suas atividades. Como resultado deste levantamento, foram adquiridos apoios de gel, para teclados e mouses, além da implantação da ginástica laboral, o qual ocorre um total de três vezes por semana, apresentando uma duração média de quinze minutos em cada período de trabalho. A ginástica é realizada com a finalidade de prevenção de futuras dores nas costas ocasionadas pela má postura. Além disto foi disponibilizado no e-mail corporativo de cada funcionário um manual do Posto de Trabalho, apresentando todas as características gerais e ergonômicas para o desenvolvimento adequado das atividades. Ruído: Todos os valores obtidos neste estudo ficaram abaixo do que determina a NR-15, o qual o valor mínimo de 85 dB (A). Analisando o resultado, é possível afirmar que o ambiente não possui risco físico para nenhum funcionário. As figuras 5 e 6 são da medição realizada nos ambientes estudados, conforme abaixo. Iluminância: Com base nos presentes valores obtidos na medição desta, alguns postos de trabalho, em base a tabela 8 abaixo, não apresentam conformidade aos valores recomendados pela NBR-1453 – Iluminância para Interiores. Desta forma, recomendou-se para que os valores de iluminância fossem adequados ao padrão exigido pela Norma citada. Para que as atividades fossem desenvolvidas sem ocasionar danos à saúde dos funcionários do presente departamento, foi providenciado um projeto luminotécnico, com a finalidade de avaliação do ambiente e definição de luminárias necessárias e correspondentes para a obtenção das condições consideradas ideais no ambiente laboral. Já foi realizada uma licitação para que o problema possa ser solucionado. Após análise ergonômica e diagnóstico de que as atividades exercidas nos postos de trabalho do setor administrativo de uma autarquia pública serem propícias para o surgimento de LER/DORT, foi sugerido aplicação de um programa de prevenção, realizando coleta de dados e planejamento de novos postos de trabalho, Foi aplicado um questionário com 20 entrevistados, de 1-5 sendo 1 mais insatisfeito e 5 satisfeito, Em relação aos fatores ambientais, temperatura e layout obtiveram a menor pontuação, seguido de layout. Quanto ao layout é possível mudanças através de um projeto elaborado com conhecimentos ergonômicos, quanto a temperatura sugere-se a troca dos aparelhos de ar-condicionado, pois os colaboradores se encontram insatisfeitos com a alta temperatura do ambiente, adequando e atendendo as exigências da NR 17. Lembrando que os postos de trabalho devem oferecer iluminação apropriada, seja natural ou artificial, geral ou suplementar, sendo planejada para evitar reflexos incômodos, ofuscamentos, sombras e contrastes excessivos. O mesmo procedimento foi realizado para mobiliários e equipamentos, pois se forem inadequados provocam dores, fadiga e lesões musculares, devem ser projetados com dispositivo de regulagem e ajuste para acomodar diferentes tipos físicos. Foram realizadas 8 questões para 16 funcionários que trabalham especificamente no setor administrativo. A pesquisa revelou que o mobiliário não está adequado na maioria dos itens, causando desconforto durante a jornada de trabalho, não havendo apoio para os pés, mesas pesadas, movimentos muito grandes dos braços, cadeiras inadequadas e desconfortáveis, sugere-se a troca do equipamento o mais breve possível. A NR 17 fala sobre mobiliário nos postos de trabalho e recomenda sempre que possível ser realizado na posição sentada, deve ser projetado para esta posição, oferecendo sempre ao colaborador a opção de trabalhar sentado ou a alternância de posturas, pois uma única postura por longos períodos não proporciona conforto. O mobiliário deve possuir regulagens que atendam as necessidades antropométricas dos colaboradores, como peso, altura e comprimento de pernas e braços. A organização do trabalho é resultado de negociação entre gerência e coletivo, para a organização propiciar condições ideais não afetando saúde e produtividade é preciso equacionar esforço e repouso, também enriquecendo a diversidade de utilização de corpo e mente humana, aumentando a complexidade, diversificando e fazendo rodízios de atividades evitando a monotonia e repetitividade. O gráfico 3 apresenta a avaliação de 8 itens utilizando escala de 1-5 com 20 funcionários, avaliando a organização do trabalho, um dos fatores mais importantes depois dos fatores ergonômicos pois contribuem para o surgimento de LER/DORT. Maior parte das marcações encontra-se bem próximos ao totalmente satisfeito, porém obteve-se um grau considerável de insatisfação no item valorização da função, impactando no nível de produtividade dos funcionários, sendo necessária com urgência a valorização destes funcionários Foi analisado o fator saúde, que impacta diretamente no desempenho e produtividade, analisando os resultados pode-se observar que as tarefas realizadas são pouco dinâmicas, pouco criativas e monótonas, sendo assim é sugerido um ambiente mais relaxante, com ginásticas laborais antes do início do expediente e incentivo à realização de atividades mais criativas e dinâmicas.No segundo momento foi utilizado o método Rula para avaliação do grupo A dos membros superiores, dados obtidos a partir de valores individuais de braço, antebraço e punho. Em seguida a avaliação de grupo B para postura de Pescoço, Tronco e Pernas. Depois de levantar pontuações A e B, adicionando o fator carga/força dos músculos obtém-se a pontuação final do método Rula. Os valores finais representam níveis de potencial de dano ao sistema músculo esquelético, com resultado 5 indica que mudanças devem ocorrer brevemente para promover o bem-estar funcionários, visando principalmente o conforto, segurança, dinamismo, produtividade, participação em programas de prevenção e valorização dos funcionários e suas tarefas, partindo do comprometimento e colaboração da gerência e participação dos trabalhadores para que as melhorias sejam eficazes. <strong>CONCLUSÃO</strong>: O conceito mais atual da ergonomia envolve a adaptação da máquina ao homem, em um sistema de interação entre as partes. Contudo, essa preocupação vai além da eficácia produtiva, uma vez que abrange todo o processo, desde o projeto do produto até a verificação de formas de trabalho existentes, não considerando a produção máxima que o trabalhador pode executar sem compreender as consequências do impacto disso em sua saúde (WEBER, 2018). Desse modo, após a análise de diversas análises ergonômicas em setores administrativos de grandes empresas, tem se o resultado de que, a grande maioria dos funcionários se sente confortável em seu ambiente de trabalho sendo levadas em consideração os fatores de risco, tanto ambientais e organizacionais, quanto biológicos e cognitivos. Observa-se também, que muitos dos artigos analisados, listam a falta de apoios nas cadeiras e descanso para os pés, onde deve ser implementada e adequada de acordo com as normas regulamentadoras.</p> Jefferson Vieceli, Luana Dryer, Mateus Carré, Ana Carolina Flesch, Cassia Dalbosco Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/597 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 As ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS ENCONTRADAS NA SEPSE BACTERIANA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/401 <p>A sepse apresenta alterações hematológicas que podem ser detectadas na maioria dos casos, o que auxilia no diagnóstico do paciente.</p> Fabiana Mello, Emiliana Giusti de Vargas Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/401 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 HÉRNIA DE DISCO LOMBAR: DA PREVENÇÃO À RECUPERAÇÃO, TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA UMA VIDA LIVRE DE DOR https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/611 <p>A hérnia de disco, uma patologia amplamente prevalente atualmente, resulta de lesões nos discos que compõem a coluna vertebral. Trata-se de uma condição crônico-degenerativa da coluna, agora reconhecida como uma síndrome multifatorial com notáveis impactos econômicos e emocionais. Essa enfermidade, de alta prevalência, tem o potencial de afastar indivíduos economicamente ativos de suas obrigações sociais e profissionais. No Brasil, as lombalgias emergiram como a principal causa de concessão de auxílio-doença e ocupam o terceiro lugar como motivo de aposentadoria por invalidez, provocando repercussões significativas na economia (ALMEIDA, 2014). Estima-se que aproximadamente 2 a 3% da população seja afetada por esse processo, sendo que a prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, especialmente acima dos 35 anos de idade (SANTOS, 2003). A ciência desempenha um papel crucial na identificação de abordagens para melhorar os sintomas e prevenir a recorrência das dores nas costas. Diversos fatores de risco, incluindo causas ambientais, posturais, desequilíbrios musculares e possíveis influências genéticas, têm sido alvo de estudo. A terapia conservadora tem se destacado como a preferência inicial no tratamento, visando aliviar a dor, aumentar a capacidade funcional e retardar a progressão da doença (SANTOS, 2003). Certamente, a hérnia de disco lombar é uma das causas comuns da lombalgia, caracterizando-se pela deformidade do disco intervertebral. Esses discos desempenham um papel fundamental ao proporcionar mobilidade à coluna vertebral e amortecer o impacto decorrente da constante força gravitacional à qual estamos submetidos. O núcleo do disco, quando sob tensão, pode se deslocar e, em casos mais graves, romper o anel fibroso que o envolve (SANTOS, 2003). Manter uma postura inadequada é um fator que pode sobrecarregar a coluna, sujeitando os discos intervertebrais a cargas anormais. Nesse contexto, a postura correta é crucial como medida preventiva para doenças da coluna vertebral. Ao adotar uma postura adequada, reduz- se a sobrecarga nos discos intervertebrais, contribuindo para a preservação da saúde da coluna e minimizando o risco de desenvolvimento de condições como a hérnia de disco lombar (ALMEIDA, 2014).</p> Débora Luíza Darós Grondona, Taila Simoni, Anderson Brazílio, Nandiny Cavalli, Luana Dryer Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/611 Fri, 07 Jun 2024 00:00:00 +0000 VARÍOLA DOS MACACOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/239 <p><strong>INTRODUÇÃO: </strong><span style="font-weight: 400;">A varíola dos macacos é endêmica em vários países da África Central e Ocidental,</span><span style="font-weight: 400;"> transmitida pelo vírus monkeypox, a sua transmissão ocorre em seres humanos através do contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões cutâneas ou mucosas de animais infectados, através do contato com secreções respiratórias ou objetos contaminados (BRASIL et al., 2022). Recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS)&nbsp; declarou um surto de monkeypox em 16 países de regiões diferentes,onde a doença era considerada erradicada desde 1980 (ONU, 2022). </span><strong>OBJETIVO: </strong><span style="font-weight: 400;">Buscar estudos recentes sobre a varíola dos macacos e seus surtos. </span><strong>MÉTODOS: </strong><span style="font-weight: 400;">O estudo se caracteriza por uma revisão bibliográfica, onde foi utilizado a base de dados SciELO, usando os descritores,</span> <span style="font-weight: 400;">monkeypox e varíola dos macacos, sendo selecionados apenas artigos publicados no ano de 2022. </span><strong>RESULTADOS: </strong><span style="font-weight: 400;">A Monkeypox possuí um período de incubação entre 6 e 13 dias, caracteriza-se por um período de febre, cefaleia, linfadenopatia, astenia e mialgia, seguido de erupções cutâneas, na região da face, extremidades, mucosa oral, genital, conjuntiva e córnea (SOUSA; SOUSA; FRONTEIRA, 2022). Ainda, há relatos que a conjuntivite possa ser um sintoma potencial da monkeypox (MUNGMUNPUNTIPANTIP, 2022). Na Nigéria, um surto (2017-2018), mostrou uma concentração de casos em áreas urbanas, entre homens jovens, as quais ocorriam anteriormente entre crianças e em áreas rurais, sugerindo uma transmissão ao contato com animais.&nbsp; A mudança do perfil epidemiológico fomentou a hipótese do aumento da transmissão inter-humana&nbsp; e de disseminação por meio do contato sexual (BRASIL et al., 2022). Entre 7 e 25 de maio de 2022, 86 casos de monkeypox foram registrados no Reino Unido, sendo 66 reportados em homens gays, bissexuais e homens que fazem sexo com homens (HSH). Outro estudo de maior abrangência, com dados de 16 países, revelou que dos 528 casos de monkeypox analisados, 98% eram de homens gays e bissexuais. A monkeypox não é uma infecção sexualmente transmissível (IST), embora possa ser transmitida através do contato íntimo durante a relação sexual, quando há uma erupção cutânea ativa. No entanto, a OMS emitiu recomendações voltadas exclusivamente para essa população (CANAVASE et al.,2022). A imunização contra varíola é 85% efetiva para prevenção de monkeypox, porém desde 1980 a vacinação sistemática foi interrompida. A vacinação em massa não está atualmente recomendada pela OMS e a contenção da transmissão é feita por medidas de vigilância em saúde. A vacinação é indicada apenas para contactantes próximos, como, profissionais de saúde e de laboratório (BRASIL et al., 2022). Estudos genómicos provenientes de casos da Bélgica, França, Alemanha, Portugal e Estados Unidos sugerem que os novos casos da atual epidemia “fora da África” estavam ligados a viagens à África Ocidental. (BRASIL et al., 2022).</span></p> <p><strong>CONCLUSÃO: </strong><span style="font-weight: 400;">A varíola dos macacos, considerada uma doença erradicada,&nbsp; após 42 anos retorna em países desenvolvidos. São necessários mais estudos para elucidar a causa do ressurgimento da Monkeypox, seus sintomas e para esclarecer as formas de transmissão, visto que vários estudos relatam uma&nbsp; maior contaminação entre HSH, gays e bissexuais, mas não expõem o mecanismo de ação dessa doença.</span></p> Daniele Milani Stival, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/239 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 POLYDIOXANONE THREADS IN FACIAL AESTHETICS: A BIBLIOGRAPHIC REVIEW https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/411 <p><strong>Introdução:</strong> Nos últimos 30 anos, os tratamentos com fios vêm sendo utilizados com objetivo de rejuvenescimento na estética facial.<sup>1</sup> Uma substância sintética e biodegradável, a polidioxanona, tem sido empregada sob a forma de fios de sutura por cirurgiões urologistas, gastroenterologistas e oftalmologistas, e hoje em dia, também é utilizada como material para criar fios de sustentação facial reabsorvíveis.<sup>2</sup> Existem diversos tipos de fios, cada um com seu respectivo material sendo utilizados para finalidades diferentes.<sup>3</sup> A aplicação de fios de polidioxanona (PDO) na área da estética facial consistem na inserção de fios absorvíveis no tecido subcutâneo, formando uma estrutura de suporte para os tecidos flácidos.<sup>4</sup> Além do efeito imediato de <em>lifting</em>, os fios podem promover um estímulo para a síntese de colágeno, resultando em uma melhoria gradual na textura e firmeza da pele ao longo do tempo.<sup>5</sup> <strong>Objetivo:</strong> Realizar uma revisão abrangente sobre a aplicação e eficácia dos fios de PDO na estética facial, destacando aspectos relevantes do procedimento, suas indicações, e possíveis complicações. <strong>Método:</strong> Uma busca foi conduzida na base de dados <em>United States National Library of Medicine</em> (PubMed), utilizando os termos "Fios de PDO", "<em>lifting</em> não cirúrgico com fios", "tratamento estético com fios absorvíveis" e seus equivalentes em inglês. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2019 e 2023, que fornecessem informações sobre a aplicação de fios de PDO na estética facial, totalizando 11 artigos. <strong>Resultados e Discussão:</strong> Os fios de PDO, principalmente, têm emergido como uma alternativa na área da estética facial, podendo ser categorizados, em sua maioria, em dois formatos distintos, os fios espiculados e os lisos.<sup>6</sup> No caso dos fios espiculados, caracterizados por sua nomenclatura sugestiva, apresentam espículas de orientação bi divergente que desencadeiam tanto a aplicação de tração quanto um efeito <em>lifting</em>. Além de suas propriedades mecânicas, esses fios também estimulam o organismo a sintetizar colágeno.<sup>7</sup> Por outro lado, os fios lisos proporcionam sustentação através de uma trama que pode envolver vários fios. Eles também estimulam a produção de colágeno, melhorando a firmeza da área e atuando como uma espécie de suporte subjacente à pele.<sup>8</sup> Sua aplicação é utilizada para tratar flacidez e rugas, com duração aproximada de 6 a 8 meses. A técnica de inserção, número de fios utilizados e sua distribuição variam conforme a necessidade do paciente.<sup>9</sup> A procedência confiável dos fios é crucial, devendo ser de acordo com as autoridades reguladoras, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil.<sup>10</sup> Por ser um procedimento minimamente invasivo, podem ocorrer complicações, dentre as principais é possível citar edema, hematomas, infecções, ondulações na pele, irregularidade nos contornos do rosto, inchaço, paralisia facial incompleta, hiperpigmentação e até alergias.<sup>11 </sup><strong>Conclusão:</strong> Os Fios de Polidioxanona demonstram potencial para o rejuvenescimento facial através de benefícios como efeito <em>lifting</em> e a estimulação do colágeno. No entanto, uma execução cuidadosa é fundamental, pois a negligência das técnicas e considerações individuais pode acarretar intercorrências. Assim, se faz necessário a avaliação personalizada, seleção criteriosa de pacientes e a competência profissional para otimizar os resultados e reduzir riscos associados ao procedimento. Reconhecer suas vantagens deve coexistir com a conscientização sobre os cuidados necessários para uma aplicação segura e eficaz, visando resultados satisfatórios aos pacientes, minimizando intercorrências.</p> Marlene dos santos, Taiane schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/411 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 FISIOTERAPIA APÓS CIRURGIA DE CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/595 <p>O câncer de mama é uma preocupação de saúde pública devido às elevadas taxas de incidência e mortalidade, sendo o tipo de câncer mais comum entre as mulheres e apesar de décadas de esforços e políticas públicas, as taxas de mortalidade do câncer permanecem elevadas no Brasil. Isso ocorre devido ao diagnóstico frequentemente tardio da doença, identificada em estágios avançados, conforme indicam estudos (TEIXEIRA; NETO, 2020). O câncer de mama tem sido considerado como uma doença com potencial de cura, desde que seja feito um diagnóstico precoce e um tratamento adequado. No entanto, as consequências físicas e psicológicas que surgem podem ser numerosas, tornando essencial a atuação de uma equipe multidisciplinar. A fisioterapia desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida da paciente, ao promover a independência funcional, o retorno às atividades diárias, a prevenção de complicações e o bem-estar físico e emocional (ACIOLY, 2008). A reabilitação pode ser uma alternativa não medicamentosa aceitável para minimizar a dor das mulheres com câncer de mama, visando melhorar a recuperação física. Portanto, para aliviar a dor causada pelo tratamento do câncer de mama, a reabilitação se torna essencial e parte integrante do tratamento coadjuvante dessas mulheres (FRETTA et al., 2019).</p> Julia Moreira, Anderson Brazílio, Taila Simoni, Jefferson Vieceli, Nandiny Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/595 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 SÍFILIS – TESTE TREPONÊMICO E NÃO TREPONÊMICO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/397 <p>Esta doença é um agravo em saúde pública, pois além de ser infectocontagiosa e de poder acometer o organismo de maneira severa quando não tratada, aumenta significativamente o risco de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Os exames para diagnósticos são de grande importância para que o tratamento clínico seja de forma eficaz resultando na cura e diminuindo assim a transmissão via sexual, transfusional e vertical.</p> Maely Camila Rodrigues Wust, Kamila Cezario, Fernanda Pilatt, Liziara Fraporti Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/397 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 O USO DO CUFF LEAK TEST NO PROCESSO DE EXTUBAÇÃO. REVISÃO SISTEMÁTICA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/609 <p><strong>: </strong>Os pacientes hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva, podem, em algum momento necessitar de via aérea avançada, a qual substitua ou auxilie a permeabilidade e ventilação. Sendo a ventilação mecânica invasiva (VMI) uma das intervenções mais eficazes, a intubação orotraqueal (IOT) é considerada como um dos principais procedimentos potencialmente salvadores de vida em pacientes críticos, entretanto deve-se iniciar o desmame o quanto antes após a causa subjacente ser tratada, estando o paciente em condições de assumir o controle de sua ventilação (Schimidt, 2016).</p> <p>Como principais complicações decorrentes da intubação orotraqueal, estão descritas a intubação esofágica, levando o paciente a hipoxemia, hipercapnia e morte; intubação seletiva, a qual irá resultar em atelectasia do pulmão não ventilado ou barotrauma, trauma de vias aéreas superiores, coluna cervical, dentes, bem como arritmias cardíacas. Além disso ao causar danos a orofaringe, cordas vocais, laringe e traqueia, podem ocorrem complicações mais severas como o edema de laringe, tendo como sinal clínico o estridor laríngeo (LOPES, 2016).</p> <p>A literatura indica que a incidência do estridor laríngeo é bastante variável, cerca de 3 a 54%, devido à heterogeneidade da população e das técnicas de avaliação dos estudos, sendo a maior complicação e causa mais comum de obstrução das vias aéreas, representada nas situações mais graves, cerca de 46% a 80% dos casos de reintubação orotraqueal (Re-IOT) (OCHOA, 2009<em>; </em>ELMER, 2015). Esta falha no processo de extubação está associada a um maior tempo de hospitalização, elevação dos custos em saúde, bem como piores desfechos clínicos, uma vez que pode aumentar em 50% o risco de morte. Indiscutivelmente, esforços devem ser concentrados com o intuito de maximizar as chances do sucesso no desmame da VMI (NEMER E BARBAS,<em> et al., </em>2011). Para um desmame bem-sucedido, é de suma importância avaliar a ocorrência de complicações pós extubação, sendo o teste de permeabilidade das vias aéreas um dos mais citados, também conhecido como cuff leak test (CLT). Foi descrito na literatura primeiramente por Adderley e Mullins, em 1987, quando foi utilizado em crianças com crupe espasmótico, submetidas à VMI para prever o sucesso da extubação, através da avaliação da capacidade de tosse com o cuff desinsuflado, também descrito nas recomendações brasileiras de ventilação mecânica (BARBAS <em>et al., </em>2014), e nas diretrizes da American Thoracic Society, tendo sua utilização em pacientes que permaneciam por mais de 21 dias em VM, intubação traumática entre outros, devido aos mesmos apresentarem estridor laríngeo. O teste de permeabilidade consiste em medir o volume corrente expiratório através do tubo traqueal com o balonete insuflado e, a seguir, desinflar o balonete e medir novamente o volume corrente expiratório. Se houver escape aéreo em torno do tubo traqueal (definindo a existência de espaço entre o tubo e a via aérea), o volume corrente expiratório será menor que o volume corrente inspiratório, sugerindo menor chance de edema laríngeo e estridor após extubação (III consenso de ventilação mecânica, 2007). A forma de avaliação mais utilizada foi descrita por Muller e Cole (1996) com pequena diferença de parâmetros entre os pesquisadores, onde o paciente deve realizar satisfatoriamente um teste de autonomia em ventilação espontânea em Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas (CPAP) de 5 cmH2 O por duas horas, depois modificar para o modo assisto-controlado a volume (com volume-corrente inspirado a 10 mL/kg) e observado o volume-corrente (VC) expirado. Em seguida, desinflar totalmente o balonete e anotar a média dos três VC expirados mais baixos entre os seis primeiros ciclos respiratórios. O valor de escape é a diferença entre o volume inspirado e a média do volume expirado, e sua respectiva porcentagem, tendo como ponto de corte para o escape 12% ou 110 a 130 mL. Um número considerável de estudos sobre o CLT foram publicados, entretanto quando observadas as margens dos valores de corte, essas são muito variáveis. Uma vez que uma revisão sistemática apresenta um alto nível de evidência científica, buscou-se através desta, determinar as evidências do CLT para detectar a presença de complicações nas VAS em adultos críticos e necessidade de reintubação orotraqueal. Contudo, o entendimento sobre a aplicabilidade do CTL, sendo simples e de alta resolutividade, resultara no melhor desempenho de uma avaliação de teste de respiração espontânea e extubação, bem como auxiliando na identificação do indivíduo com maior risco de obstrução das vias aérea, obtendo assim um tratamento preventivo e efetivo. Desta forma, o objetivo deste estudo é, através de uma revisão de literatura, analisar a eficácia do cuff leak test no desmame e descontinuidade da ventilação mecânica, principalmente os seus efeitos na incidência de reintubação, bem como no edema de laringe.</p> Luana Dryer, Jefferson Vieceli, Bárbara Ramos de Lima Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/609 Thu, 06 Jun 2024 00:00:00 +0000 PEELING DE ÁCIDO SALICÍLICO NA ESTÉTICA FACIAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/409 <p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O </span><em><span style="font-weight: 400;">peeling</span></em><span style="font-weight: 400;"> químico com ácido salicílico é uma das diversas alternativas de procedimentos de </span><em><span style="font-weight: 400;">peeling</span></em><span style="font-weight: 400;"> atualmente disponíveis, sendo cada uma delas desenvolvida para atender necessidades específicas.</span><span style="font-weight: 400;">3</span> <strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Realizar uma revisão bibliográfica sobre o procedimento de </span><em><span style="font-weight: 400;">peeling</span></em><span style="font-weight: 400;"> de ácido salicílico na estética facial, descrevendo suas indicações, resultados e potenciais complicações. </span><strong>Método:</strong><span style="font-weight: 400;"> As pesquisas foram realizadas na base de dados </span><em><span style="font-weight: 400;">United States National Library of Medicine</span></em><span style="font-weight: 400;"> (PubMed), utilizando os termos "</span><em><span style="font-weight: 400;">peeling</span></em><span style="font-weight: 400;">", "ácido salicílico", "</span><em><span style="font-weight: 400;">peeling</span></em><span style="font-weight: 400;"> químico" e seus equivalentes em inglês. Foram utilizados 11 artigos publicados no período compreendido entre 2020 e 2023, os quais apresentaram informações pertinentes acerca da aplicação de </span><em><span style="font-weight: 400;">peeling</span></em><span style="font-weight: 400;"> de ácido salicílico na estética facial. </span><strong>Resultados e Discussão:</strong><span style="font-weight: 400;"> O ácido salicílico, classificado como um beta-hidroxiácido, é comercializado em solução alcoólica nas concentrações de 20% ou 30%, e em forma de pasta com concentrações de 40% ou 50%.</span><span style="font-weight: 400;">4</span><span style="font-weight: 400;"> Os </span><em><span style="font-weight: 400;">peelings</span></em><span style="font-weight: 400;"> químicos são divididos em três grupos - superficiais, médios e profundos - com base na concentração de sua composição.</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;"> O ácido salicílico em solução alcóolica é categorizado como um </span><em><span style="font-weight: 400;">peeling</span></em><span style="font-weight: 400;"> de profundidade superficial, já em solução de pasta é considerado de profundidade média, porém, nos tratamentos faciais, a opção mais utilizada é a solução alcóolica.</span><span style="font-weight: 400;">4</span><span style="font-weight: 400;"> Esta solução provoca uma lesão controlada na pele, e isso, por sua vez, leva à regeneração da epiderme e derme parcial, estimulando o crescimento do tecido epidérmico e do colágeno, além de promover a uniformização da melanina.</span><span style="font-weight: 400;">6</span><span style="font-weight: 400;"> Os </span><em><span style="font-weight: 400;">peelings</span></em><span style="font-weight: 400;"> com ácido salicílico são eficazes na melhoria da textura e aparência da pele, sendo especialmente úteis no tratamento da acne e da oleosidade excessiva.</span><span style="font-weight: 400;">7</span><span style="font-weight: 400;"> Quanto às contraindicações são possíveis citar pele inflamada, irritada ou infeccionada, alergia aos componentes do produto, em pacientes diabéticos ou com doença vascular periférica ou que não possam seguir cuidados pós-procedimento.</span><span style="font-weight: 400;">8</span><span style="font-weight: 400;"> Após a aplicação a pele estará sensível, então recomenda-se evitar a exposição ao sol por pelo menos 10 dias, aplicar regularmente protetor solar, não tocar na área tratada e usar cremes hidratantes para evitar o surgimento de manchas e outros danos à pele.</span><span style="font-weight: 400;">9</span><span style="font-weight: 400;"> As complicações mais comuns acontecem com indivíduos de pele de fototipo mais altos, como IV, V e VI, onde cicatrizes e hiperpigmentação podem ser mais pronunciadas.</span><span style="font-weight: 400;">10</span><span style="font-weight: 400;"> No entanto, com a observância rigorosa dos cuidados e uma avaliação adequada antes do procedimento para descartar alergias e outros riscos, as complicações tendem a ser minimizadas.</span><span style="font-weight: 400;">11</span> <strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> O ácido salicílico pode oferecer benefícios adicionais no tratamento de problemas leves e moderados de hiperpigmentação e fotoenvelhecimento. No entanto, devido ao seu notável controle da oleosidade, ele se destaca como uma opção preferencial no tratamento da acne e problemas relacionados à oleosidade da pele, enquanto outros ácidos são mais adequados para outras necessidades dermatológicas. Sua profundidade superficial, quando em solução alcóolica, lhe fornece menos riscos de intercorrências, principalmente em peles com fototipo mais alto, tornando assim, uma escolha segura e eficaz na realização de </span><em><span style="font-weight: 400;">peelings</span></em><span style="font-weight: 400;"> faciais.</span></p> Jhenifer Lorenzetti, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/409 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 REABILITAÇÃO FISIOTERÂPEUTICA EM ARTROPLASTIA DE JOELHO REVISÃO INTEGRATIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/593 <p>O joelho é composto pelo fêmur, tíbia e patela, formando as articulações femoropatelar e tibiofemoral. Apesar de serem considerados separados sua funcionalidade está interligada por uma relação mecânica. A maneira como se movem e se apoiam está ligada a dependência dessas articulações, mostrando a importância da interação para o bom funcionamento do joelho. O joelho pode sofrer desgaste por sobrecarga, pelo envelhecimento e por doenças como a artrose e a artrite. A cirurgia chamada de Artroplastia Total de Joelho é indicada quando a fisioterapia e os remédios não ajudam mais o paciente. As razões mais frequentes que levam à necessidade de artroplastias de revisão incluem infecção, afrouxamento, instabilidade, complicações patelo-femorais, desgaste do polietileno, mau alinhamento, além de outras causas (Randy ; Bryan 1982 ). A Artroplastia Total do Joelho (ATJ) é uma técnica cirúrgica realizada com o objetivo de diminuir a dor, corrigir deformidades e permitir uma amplitude de movimento funcional, mantendo a estabilidade e a função articular para as atividades de vida diária que tem como objetivo a substituição dos componentes anatômicos do joelho que estão comprometidos por uma prótese (Júnior et al. 2005).</p> Anelise Duarte, Anderson Brazílio, Taila Simoni, Luana Dryer, Nandiny Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/593 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 O USO DA TOXINA BOTULÍNICA NO TRATAMENTO PARA HIPERIDROSE https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/392 <p>O aumento da produção de suor é algo que constrange uma grande parte da população e esse excesso de produção pode estar relacionado a questões físicas ou emocionais <sup>1-2</sup>. Hiperidrose é o nome dessa transpiração excessiva onde as principais regiões atingidas são axilas, plantas dos pés e palmas das mãos <sup>2-3</sup>. A responsável por desencadear esse processo é a acetilcolina que estimula as glândulas sudoríparas, responsáveis pelo aumento da sudorese <sup>4-2</sup>. O seu mecanismo de ação para hiperidrose é a inibição da liberação de acetilcolina de neurônios colinérgicos simpáticos hiperativos. O tratamento à base de toxina botulínica pode ser uma opção para amenizar essa transpiração, pois a toxina botulínica tipo A bloqueia o transitório da liberação de acetilcolina nas fibras autônomas colinérgicas</p> Rudineia Rotheman, Kamila Cezario, Fernanda Pilatti, Liziara Fraporti Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/392 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 USO DA CANNABIS SATIVA EM COSMÉTICOS https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/451 <p>O Brasil é o quarto maior mercado consumidor do mundo e a <em>Cannabis Sativa</em> está entre as primeiras plantas cultivadas pelo homem. A Beraca, empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias, soluções e matérias-primas de alto desempenho para as indústrias cosmética, farmacêutica e de cuidados pessoais, foi pioneira no lançamento de uma alternativa legal ao CBD. A administração tópica de pomadas de CBD sem THC é uma alternativa não invasiva segura e eficaz para melhorar a qualidade de vida de pacientes com certas doenças de pele, especialmente as inflamatórias. Em setembro de 2021, 1.180 estudos clínicos relacionados à <em>Cannabis</em> foram registrados em ensaios clínicos. O óleo de semente de cânhamo é extraído de sementes de <em>cannabis</em> por extração prensada a frio ou extração supercrítica com CO2, rica em ácidos graxos essenciais e seu conteúdo em flavonóides, terpenos, carotenóides e fitoesteróis. No Brasil, o uso de derivados da <em>Cannabis</em> em cosméticos ainda não é regulamentado. Na União Europeia, até fevereiro de 2023, apenas era permitido o uso de canabidiol sintético em cosméticos. No Canadá, é possível utilizar cânhamo industrial, plantas de <em>Cannabis</em> – ou qualquer parte desta planta – em que a concentração de THC seja de 0,3% ou menos nas flores e folhas.</p> Daiane Gerhardt, Fernanda Pilatti, Liziara Fraporti Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/451 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 A FISIOTERAPIA NA ESTIMULAÇÃO PRECOCE DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/600 <p><strong>Introdução: </strong>A síndrome de Down, identificada por John Langdon Down no ano de 1866, é uma condição associada a modificações nos cromossomos, principalmente a trissomia do cromossomo 21, a qual é caracterizada pela presença e ativação de três cópias do gene em questão. Também pode ser ocasionada por uma translocação cromossômica ou mosaicismo (Domingos; et al. 2021). O diagnóstico clínico pode ocorrer durante o desenvolvimento fetal através de uma ultrassonografia precisa (Ultrassonografia morfológica), mediante a observação de características específicas. Bem como, após o nascimento, por meio de análise cromossômica (Prado, 2019). O autor ainda salienta que a Síndrome está diretamente associada à idade materna. Uma mulher de 45 anos pode apresentar uma probabilidade até sessenta vezes maior de ter uma criança com Síndrome de Down em comparação com uma mulher de 20 anos. Os autores Domingos; et al. (2021) destacam que a Síndrome de Down é estimada em afetar cerca de 1 a cada 1000 nascimentos. Além disso, é notável que a expectativa de vida das pessoas com Síndrome de Down aumentou, alcançando atualmente cerca de 60 anos. Esse aumento na longevidade é atribuído aos cuidados preventivos e à saúde em geral. Também, esse progresso destaca a importância e o interesse em relação ao planejamento e à atenção à saúde dessa população. Os indivíduos afetados exibem várias características associadas à frouxidão ligamentar, fragilidade muscular, reflexos reduzidos, falta de tonicidade muscular, dificuldade no controle postural e desafios na coordenação (Freitas, Sofiatti e Vieira, 2021) Nesse sentido, é fundamental que o fisioterapeuta direcione seus esforços para impulsionar o avanço motor da criança com síndrome de Down por meio da intervenção precoce. Essas intervenções devem ser personalizadas de maneira individualizada, de acordo com o desenvolvimento e as dificuldades específicas de cada criança, buscando, assim, promover o progresso motor. O objetivo é aprimorar as habilidades, alinhando-as com a fase específica de seu desenvolvimento (Brussolo, Figueira e Silva, 2023). Portanto, a fisioterapia emprega várias técnicas de intervenção, todas direcionadas para estimular o cérebro e despertar aspectos intelectuais, físicos e emocionais. O objetivo é explorar plenamente as habilidades e capacidades das crianças. Pois, à medida que oferecemos mais estímulos, observamos um desenvolvimento mais amplo e uma maior plasticidade cerebral (Silva e Neto, 2023). <strong>Metodologia: </strong>A metodologia utilizada neste estudo foi pesquisa bibliográfica e como ferramenta para coletar informações, foram consultados artigos científicos disponíveis no Google Acadêmico e na Scielo, juntamente com revistas e obras específicas relacionadas ao tema. A seleção de publicações teve por preferência um período de 05 anos. <strong>Justificativa: </strong> O presente estudo busca ressaltar a importância da estimulação precoce e da fisioterapia no desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down, buscando compreender os benefícios que as intervenções fisioterapêuticas proporcionam a esse público, bem como, a importância do envolvimento da família para promover o desenvolvimento da criança. <strong>Desenvolvimento: </strong>A estimulação precoce é realizada por uma equipe multidisciplinar, em que a fisioterapia se destaca em desenvolver o sensório-motor, buscando facilitar as atividades motoras, auxiliando a criança atingir marcos importantes no seu desenvolvimento. (Silva, 2021). Além disso, o programa visa estimular e intervir no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê, fundamentando-se na ideia de que nos primeiros anos de vida há uma maior capacidade do cérebro de se adaptar (neuroplasticidade). Essa abordagem busca proporcionar benefícios ao longo da vida, tanto em termos motores quanto cognitivos. (Mazolini e Canal, 2023). A intervenção é considerada precoce quando implementada antes da introdução de padrões e movimentos indesejados. Nesse contexto, o período mais propício para iniciar o tratamento seria nos primeiros quatro meses de vida da criança (Caldas; et al, 2021). Bem como, Silva (2021) destaca que quanto mais precoce for o início do tratamento fisioterapêutico, mais eficiente será o desempenho da criança. A realização da fisioterapia acompanhando o crescimento da criança, permite que ela se comunique e explore o ambiente com maior autonomia e independência. Trazendo assim, benefícios até para a vida adulta, pois permite que essa pessoa desfrute de maior liberdade e independência (Caldas; et al, 2021). Os autores também citam que as técnicas fisioterapêuticas visam possibilitar que desenvolvam adequadamente o tônus muscular, resultando em correção de padrões atípicos e avanço no desenvolvimento motor. Essas abordagens também buscam promover a integração sensorial e aprimorar a força muscular. A autora Silva (2021) afirma que através da cinesioterapia, a fisioterapia propõe atividades motoras, que melhoram o equilíbrio, coordenação e postura como recursos para o tratamento. São utilizados diversos instrumentos para auxiliar como therabands, bolas, barras e pesos com o intuito de atingir metas específicas. Temos também, a equoterapia que visa promover benefícios físicos, psicológicos e educacionais por meio da interação com cavalos, a fim de ampliar os períodos de atenção, melhorar a concentração e a disciplina, além de trazer vantagens para o equilíbrio, flexibilidade, postura, coordenação motora e força do praticante. (Mazolini e Canal, 2023). A hidroterapia é também considerada um recurso adicional para o tratamento de pessoas com síndrome de Down, contribuindo para o fortalecimento muscular por meio da resistência proporcionada pela água. Bem como, proporciona estímulos táteis e proprioceptivos ao paciente (Silva, 2021). Além disso, o método Bobath procura estimular o equilíbrio e a transferência de peso para o solo, através de movimentos que incluem a inclinação do tronco e o alcance dos membros superiores, visando recuperar o controle motor. Ele também busca aprimorar o tônus muscular, o controle postural, as reações de proteção, a coordenação e a mobilidade, contribuindo assim para aumentar a independência da criança (Souza; et al. 2022). A terapia sensorial também tem se mostrado eficaz para crianças com Síndrome de Down, resultando em melhorias globais ao utilizar sistemas proprioceptivos, visuais, táteis e auditivos. Esta terapia objetiva a organização das informações sensoriais direcionadas para o controle motor, empregando diversos recursos como balanços, camas elásticas, redes, tapetes sensoriais, sons e outros estímulos necessários para desenvolver a criança (Silva, 2021). A mesma autora destaca que o papel do balanço contribui para aprimorar a habilidade da criança de sentar-se independentemente, promovendo benefícios tanto para o sistema vestibular quanto para o desenvolvimento motor. Outra técnica a fim promover a estimulação sensorial no tratamento fisioterapêutico dessa criança é por meio da massagem Shantala, originária da Índia. Essa abordagem tem como objetivos o aprimoramento da motricidade, ganho de peso, melhora no desenvolvimento neuropsicomotor, alívio de cólicas e fortalecimento do vínculo entre terapeuta e criança (Silva, 2021). É relevante destacar que a participação da família no tratamento de seus filhos desempenha um papel significativo não apenas no desenvolvimento, mas também nos aspectos sociais e na construção de vínculos afetivos (Souza, et al, 2022). Os fisioterapeutas e outros profissionais de saúde desempenham um papel fundamental ao incluir a família no processo de tratamento. Isso ocorre por meio de orientações e esclarecimentos sobre os avanços no desenvolvimento motor do filho. Ao envolver os familiares diretamente nesse processo, não só fortalece os laços familiares, mas também estabelece um ambiente que favorece o apoio necessário para o crescimento e desenvolvimento contínuo da criança (Silva e Beazussi, 2022). Ao oferecer orientações específicas aos familiares, os profissionais de saúde capacitam a família a desempenhar um papel ativo e positivo no cuidado. Essa colaboração direta contribui para criar um ambiente estimulante, onde a criança possa prosperar de maneira saudável (Silva e Beazussi, 2022). Portanto, quando o fisioterapeuta conta com o apoio da família, o tratamento se torna mais eficaz, visando extrair o melhor potencial da criança, buscando oferecer condições para que ela possa atingir a vida adulta com habilidades que promovam independência, permitindo a construção de uma profissão e alcançando satisfação pessoal (Silva, 2021). <strong>Conclusão: </strong>Com o presente estudo, fica claro que a estimulação precoce desde os primeiros meses de vida para as crianças com síndrome de Down é de extrema importância, já que estes são propícios a apresentar atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo. A fisioterapia emprega diversas técnicas e abordagens, sendo crucial analisar as características individuais de cada criança para escolher a mais adequada. Todas essas abordagens têm como objetivo desenvolver as habilidades motoras, aprimorar o equilíbrio, coordenação motora e o sistema sensório-motor. Isso proporciona experiências que ajudam as crianças com Síndrome de Down a explorar seu potencial máximo. Também, a participação ativa da família é essencial para garantir o progresso e eficácia do tratamento. Dessa forma, a fisioterapia na estimulação precoce visa a qualidade de vida futura da criança com Síndrome de Down, através de minimizar atrasos no desenvolvimento motor, facilitando a integração dela na sociedade. Na vida adulta, terá maior autonomia para explorar diferentes ambientes com confiança e autonomia.</p> Rosária Tuerlinck, Andressa Eidt, Jefferson Vieceli, Luana Dryer, Anderson dos Santos Brazílio Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/600 Wed, 05 Jun 2024 00:00:00 +0000 MEIOS DE TRANSMISSÃO DE ASCARIS LUMBRICOIDES https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/407 <p>MEIOS DE TRANSMISSÃO DE <em>ASCARIS LUMBRICOIDES&nbsp;</em></p> Camila Puntel, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/407 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 BENEFÍCIOS DA CINESIOTAPE NEUROMUSCULAR EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/591 <p>A Paralisia Cerebral (PC) pode ser definida como um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações funcionais que são atribuídas a distúrbios não progressivos, secundária a lesões e anomalias que ocorreram no encéfalo fetal ou infantil em desenvolvimento, e que tais alterações ocorrem antes dos três anos de idade (SEBASTIÃO, 2016). A cada 1.000 nascidos vivos no Brasil, 7 são portadores da paralisia cerebral (ZANINI et al., 2009; FONSECA, 2011<strong>).</strong> Para que as crianças portadoras da PC sejam estimuladas durante o seu crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor, a fisioterapia utiliza diversas estratégias de reabilitação tais como cinesioterapia, uso órteses, hipoterapia, terapia de contensão induzida, dentro outros (apud MARTINS; CARDOSO; HENRIQUES, 2019, p.3). A cinesiotape neuromuscular (CN) também é conhecida como bandagem elástica. Ela é uma técnica elaborada pelo japonês Kenzo Kase na década de 70, que consiste em uma fita adesiva e elástica com capacidade de se distender longitudinalmente sendo aplicada diretamente a pele (BARRETO, SIMONE ROSA et al., 2021). A CN vem sendo associado a paralisia cerebral com diversos objetivos, como reorganização do padrão postural, estímulo a músculos superficiais, mas principalmente como forma de regular o tônus muscular (GRAVE, FLORA MARIA et al., 2015).</p> Angela da Silva, Nathaly Lopes, Jefferson Vieceli, Luana Dryer Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/591 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 USOS ALTERNATIVOS DA TOXINA BOTULÍNICA PARA TRATAMENTO DE CONDIÇÕES DERMATOLÓGICAS https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/390 <p><span style="font-weight: 400;">A toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria </span><span style="font-weight: 400;">gram-positiva</span> <em><span style="font-weight: 400;">Clostridium botulinum</span></em><span style="font-weight: 400;">. Atualmente, sete sorotipos foram identificados (A, B, C, D, E, F e G), mas somente os sorotipos A e B são disponibilizados comercialmente, sendo a toxina botulínica do tipo A </span><span style="font-weight: 400;">(</span><span style="font-weight: 400;">BoNT-</span><span style="font-weight: 400;">A)</span> <span style="font-weight: 400;">usualmente utilizada¹. O uso da toxina botulínica na medicina como modalidade terapêutica foi </span><span style="font-weight: 400;">mencionado pela primeira vez na literatura por Alan Scott em 1978 </span><span style="font-weight: 400;">mostrando melhora significativa no tratamento do estrabismo através de um estudo de caso. A </span><em><span style="font-weight: 400;">Food and Drug Administration</span></em><span style="font-weight: 400;"> dos EUA aprovou pela primeira vez a toxina botulínica para o tratamento do estrabismo em 1989². Desde então, a BoNT tem sido indicada e utilizada para diversas condições, incluindo hiperidrose, enxaqueca crônica e incontinência urinária³. Existem uma série de estudos sobre utilizações </span><em><span style="font-weight: 400;">off-label </span></em><span style="font-weight: 400;">da BoNT, apontando para os seus potenciais benefícios para outras doenças que muitos ainda desconhecem. Entre elas, estão sendo estudadas atualmente doenças dermatológicas como rosácea, fissura anal e hidradenite supurativa</span><span style="font-weight: 400;">4,5,6</span><span style="font-weight: 400;">.</span></p> Natália Ferrari Wink, Gisele Gambin, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/390 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 O CONTROLE DE QUALIDADE NO LABORATÓRIO CLÍNICO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/414 <p>O termo controle da qualidade introduzido nos laboratórios clínicos décadas atrás, refere-se ao controle estatístico para monitoramento dos testes laboratoriais, para detecção de erros e correção de possíveis intercorrências nos processos analíticos, realizado antes da liberação dos resultados.<sup>&nbsp;</sup>&nbsp;O controle da qualidade tem como propósito o aperfeiçoamento e garantia de qualidade final do serviço prestado.</p> Amanda Cecilia Winter Rockenbach, Emiliana Giusti de Vargas Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/414 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 ESTÁGIOS E TRATAMENTO DA DOENÇA PARKINSON: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/598 <p>A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica que causa a destruição dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina (neurotransmissor que leva as informações ao corpo e provoca sensações de prazer e motivação). Por isso, os sintomas são diversos, e dependem de diferentes fatores, como histórico de saúde, complicações devido à ausência de tratamento e, principalmente, dos estágios do Parkinson, que são 5 ao todo (HAYES, 2019). É considerada a segunda enfermidade neurodegenerativa mais comum na população idosa, apresenta-se de forma crônica e progressiva, devido à diminuição do neurotransmissor dopamina nos gânglios da base. Sua manifestação pode não ocorrer de forma tão claro com sintomas e, por isso, contar com auxílio profissional para melhor orientar e trabalhar a favor da qualidade de vida do paciente é muito importante (CHOU, 2020). Para facilitar na hora do diagnóstico da DP é ter conhecimento de cada um dos estágios, tendo assim mais facilidade de melhorar a qualidade de vida do paciente, buscando alternativas para tratar e retardar os sintomas dos estágios mais graves (DORSEY; ELBAZ, 2018; RIEDER, 2020). O objetivo desse artigo é trazer um breve conhecimento sobre o significado do impacto que a DP exerce na vida de seu portador, dando ênfase nos estágios que progridem conforme cada sinal e sintoma, além de mostrar como o tratamento para a DP faz diferença na qualidade de vida do paciente retardando os estágios da doença. </p> Vanessa Bulegon, Jefferson Vieceli, Anderson Brazílio, Taila Simoni, Nandiny Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/598 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 PRESENÇA DE Staphylococcus aureus EM QUEIJO COALHO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/402 <p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O </span><em><span style="font-weight: 400;">Staphylococcus aureus</span></em><span style="font-weight: 400;"> é uma bactéria gram positiva, em formato esférico e disposto em agrupamentos semelhantes a cachos de uva. A sua principal diferença entre outras espécies de </span><em><span style="font-weight: 400;">Staphylococcus</span></em><span style="font-weight: 400;"> é&nbsp; possuir positividade para coagulase, sendo o agente com maior poder patogênico, responsável por importantes infecções, e resistente à maioria dos tratamentos utilizados, são capazes de produzir toxinas causando a intoxicação alimentar</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;">. O processo de pasteurização é empregado nas indústrias como uma forma de eliminar microrganismos patogênicos que estão presentes no leite e outros alimentos de forma intrínseca, é realizada por meio de aquecimento do alimento a alta temperatura durante um tempo estipulado, validado e de acordo com a legislação vigente. A Instrução Normativa (IN) nº 37 de 31 de outubro de 2000</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;"> e a Portaria MAPA n° 146, de 07 de março de 1996</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;">, regulamenta condições de produção e qualidade do leite de cabra e bovino para consumo humano, dentre elas a pasteurização do leite de para consumo, porém o queijo coalho pode ser produzido a partir da matéria prima, leite, crua. O queijo coalho é regulamentado pela IN n° 30, de 26 de junho de 2001</span><span style="font-weight: 400;">4</span><span style="font-weight: 400;">, como um queijo de média a alta umidade, com massa cozida ou semi-cozida, bem como suas demais características sensoriais, textura, coloração, sabor, odor e crosta. Seus padrões microbiológicos devem seguir a Portaria 146/96, de queijos média a alta umidade</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;">. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Realizar uma revisão bibliográfica referente a contaminação de </span><em><span style="font-weight: 400;">Staphylococcus aureus</span></em><span style="font-weight: 400;"> em queijo coalho. </span><strong>Método:</strong><span style="font-weight: 400;"> Foi realizada uma pesquisa na plataforma </span><em><span style="font-weight: 400;">Scientific Electronic Library Online</span></em><span style="font-weight: 400;"> (SciELO), utilizados os descritores </span><em><span style="font-weight: 400;">Staphilococcus aureus</span></em><span style="font-weight: 400;"> e queijo coalho, foram consideradas publicações entre os anos 2013 a 2023, onde foram selecionados dois artigos que abordavam a contaminação em alimentos. </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> Em um estudo realizado em Pernambuco foram realizadas análises em 30 amostras de queijo coalho artesanal produzido com leite cru caprino de 11 municípios. Todas as amostras testadas microbiologicamente apresentaram positividade para o crescimento de </span><em><span style="font-weight: 400;">Staphylococcus aureus</span></em><span style="font-weight: 400;">, destas 21 amostras tiveram a análise de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) positivo para a espécie, além disso todas as amostras analisadas encontravam-se fora dos padrões exigidos por legislação e impróprias para o consumo humano</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;">. Em outro estudo realizado na região nordeste, foram coletadas 104 amostras de queijo de coalho de leite bovino de seis estados da região nordeste: Sergipe (20), Ceará (24), Piauí (10), Rio grande do Norte (20), Paraíba (10) e Pernambuco (20), sendo 54 amostras de queijo de coalho artesanal e 50 amostras de queijo de coalho industrial. Dentre as análises microbiológicas realizadas nas 104 amostras analisadas de queijos tipo coalho, verificaram-se que 100 (96,15%) estavam com resultado positivo para </span><em><span style="font-weight: 400;">Staphylococcus</span></em><span style="font-weight: 400;"> coagulase positiva; 32 amostras (31%) e também para coliformes termotolerantes; e, em apenas uma amostra do total, constatou-se a presença de </span><em><span style="font-weight: 400;">Salmonella sp</span></em><span style="font-weight: 400;">. Estes resultados demonstram que o consumo de queijo de coalho pode representar risco à saúde dos consumidores por não estarem dentro dos padrões legais</span><span style="font-weight: 400;">6</span><span style="font-weight: 400;">. </span><strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">a contaminação do queijo coalho encontrada em ambos estudos é preocupante, são necessárias medidas de acompanhamento e monitoramento pelos sistemas de vigilância sanitária, Anvisa, sobre os estabelecimentos, exigindo condições higiênicas desde a obtenção do leite até a sua disposição no mercado, principalmente por se tratar de um queijo produzido a partir de leite cru. São necessários estudos envolvendo outros derivados de leite e de outras espécies para garantir ao consumidor um produto seguro para o consumo.</span></p> Daniele Milani Stival, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/402 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 QUALIDADE DE VIDA DE POLICIAIS MILITARES https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/507 <p>Trabalho sobre qualidade de vida de Policiais Militares apresenatado como resumo expandido na jornada academica da saúde no ano de 2023.</p> Elsiane Machado, Nandiny Paula Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/507 Fri, 07 Jun 2024 00:00:00 +0000 DESAFIOS DA ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE COLETIVA COM UM GRUPO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD): VISÃO DE UM GRUPO DE ESTÁGIO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/613 <p class="Default" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 150%;">A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), define que a atenção primária no Brasil se caracteriza pela descentralização dos serviços de saúde, visando oferecer acesso próximo ao cotidiano das pessoas. Esta abordagem se baseia em princípios como universalidade, acessibilidade, continuidade do cuidado e integralidade, e é guiada por diretrizes como responsabilidade, humanização, equidade e participação social. Apesar dos avanços desde a Constituição de 1988, que assegurou saúde como um direito universal, desafios como desigualdades de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) persistem, conforme enfatizado por (NIED et al, 2020) . </span><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 150%;">Conforme Souza (2023), a eficácia na abordagem dos diversos aspectos que afetam a saúde e a doença é amplificada pela atuação de equipes multidisciplinares. A interação e cooperação entre especialistas de diferentes campos são cruciais para garantir um cuidado abrangente e eficiente à população. Esta abordagem, que une diferentes conhecimentos e práticas, não só enriquece o processo de cuidado em saúde, mas também assegura soluções mais efetivas e abrangentes para os desafios encontrados no campo da saúde pública. </span><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 150%;">Segundo Alves et al (2020), a Fisioterapia tem ampliado sua relevância no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo reconhecida nos níveis de atenção primária, secundária e terciária. Historicamente associada à reabilitação, a profissão evoluiu para incorporar também a prevenção e promoção da saúde a partir de 1980. Contudo, a atenção primária ainda está em construção, com desafios em superar a percepção do fisioterapeuta apenas como reabilitador. As diretrizes do COFFITO destacam a necessidade de ações preventivas, diagnóstico precoce e reabilitação. </span><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 150%;">A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD), estabelecida em 2012 pelo Ministério da Saúde, busca transformar a abordagem tradicionalmente fragmentada e especializada no cuidado a pessoas com deficiência (PCD) no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta iniciativa adota a estrutura de Rede de Atenção à Saúde (RAS), caracterizada </span><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 150%;">por uma organização poliarquia de serviços de saúde interconectados, visando oferecer cuidado contínuo e integral à população. </span><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 150%;">O objetivo desse trabalho é refletir sobre os desafios e as estratégias dos profissionais fisioterapeutas na atuação primária e saúde coletiva. Com foco no atendimento das Pessoas com Deficiência (PCD), que geralmente são vistas como público que pode ser reabilitado, mas que também podem receber promoção de saúde, informações de qualidade e atividades em grupo. </span></p> Rosária Tuerlinck, Adricheli Peruzzo, Alessandra Maria de Moura Brancher, Cinara Vieira dos Santos Batistello, Emily Suzane Alves Silvã, Sheli Aparecida Corrêa, Anderson Brazílio, Luan Dryer Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/613 Fri, 07 Jun 2024 00:00:00 +0000 O USO DA TOXINA BOTULÍNICA EM TRATAMENTOS ESTÉTICOS https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/412 <p><strong>Introdução:</strong> A toxina botulínica é uma neurotoxina, produzida pela bactéria <em>Clostridium botulinum</em>, uma bactéria gram-positiva. Essa bactéria produz sete sorotipos diferentes de toxina (A, B, C, D, E, F, G), ta.<sup>1,2</sup> A Toxina Botulínica de sorotipo A (TBA) é a toxina mais utilizada desde que aprovada em 2002 pelo <em>Food and Drug Administration</em> (FDA), para procedimentos estéticos.<sup>2</sup> A Toxina Botulínica atua diretamente no músculo fazendo com que haja paralisação muscular, sendo muito utilizado como tratamento para atenuar rugas e linhas de expressão, entretanto ela também pode ser utilizada para tratamentos clínicos, podendo ser indicada para bruxismo, hiperidrose, espasmos, blefaroespasmos, sorriso gengival, distonia e entre outros, para fins de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.<sup>2,3</sup> Este é um procedimento não cirúrgico, considerado minimamente invasivo com um tempo de duração estimado de 6 meses.<sup>3</sup><strong> Objetivo: </strong>Realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso da Toxina Botulínica em tratamentos estéticos.<strong> Método:</strong> Realizou-se uma revisão na literatura, nas bases de dados <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO) e <em>National Library of Medicine</em> (PubMed), utilizando os termos: “toxina botulínica”, “neurotoxinas” e “tratamentos estéticos”. Os estudos foram selecionados a partir do título e como critérios de inclusão foram utilizados aqueles que contemplassem o tema proposto, com acesso público, e ano de publicação entre 2016 a 2023. No total, 7 artigos foram utilizados. <strong>Resultados e Discussão: </strong>A Toxina Botulínica tipo A se liga a receptores terminais nervosos inibindo a liberação da acetilcolina, sendo que quando aplicada intramuscular promove ao músculo uma redução da atividade. Os principais músculos em que é feita a administração da TBA são: músculo orbicular dos olhos, músculo frontal, corrugador do supercílio, músculo nasal, zigomático maior e menor, orbicular do lábio, depressor do ângulo da boca, depressor do lábio inferior, músculo mentoniano, prócero, risório, levantador do lábio superior e da asa do nariz.<sup> </sup>A TBA possui uma ação temporária, podendo variar de 3 a 6 meses, portanto para manter-se os resultados desejados são necessárias reaplicações, respeitando seu tempo de ação no organismo após a aplicação.<sup>3</sup> As marcas de TBA aprovadas pela ANVISA para fins estéticos são Botox<sup>Ⓡ</sup>, Xeomin<sup>Ⓡ</sup>, Dysport<sup>Ⓡ</sup>, Botulif<sup>Ⓡ</sup> e Nabota<sup>Ⓡ</sup>. A aplicação da toxina botulínica como qualquer outro procedimento estético apresenta riscos, sendo que os efeitos adversos decorrente da aplicação são geralmente leves e passageiros, os efeitos adversos podem ocorrer no local da aplicação ou até mesmo em locais mais distantes da aplicação, estes incluem: hematomas, dor, sensibilidade, inflamação, edema, infecção localizada, eritema, hemorragia ou ardor associados a injeção, entre outros possíveis efeitos. <sup>4,5,6,7 </sup><strong>Conclusão: </strong>Os tratamentos estéticos realizados com o uso da Toxina Botulínica de sorotipo A, têm-se considerado eficazes, apresentando aos pacientes melhora na auto imagem, gerando um impacto social positivo, além da melhor qualidade de vida.</p> Maiara Basso Farias, Clarrise de Fátima Liberalesso Guerra, Taiane Schneider Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/412 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 ENTENDENDO O MECANISMO DE LESÃO POR CHOQUE ELÉTRICO: PERSPECTIVAS E INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS. https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/596 <p>O trauma elétrico, independentemente de sua magnitude, é uma condição séria que pode causar danos físicos e psicológicos significativos às vítimas. Distúrbios hidroeletrolíticos, infecções, dor, amputações, estresse e incapacidade de trabalho são frequentes em pacientes afetados por esse tipo de lesão (SOUZA et al.,2012). Um choque elétrico é o efeito fisiopatológico da corrente elétrica que percorre o corpo humano, afetando as funções musculares, circulatórias e respiratórias, podendo causar queimaduras graves. O grau de perigo para a vítima está relacionado à intensidade da corrente, às áreas do corpo percorridas pela corrente e à duração do fluxo de corrente (GEBRAN; RIZZATO, 2017). Conforme a definição de Barsano e Barbosa (2014, p. 53), o choque elétrico é a resposta fisiológica do organismo à corrente elétrica, podendo resultar em óbito ou, no mínimo, lesões corporais graves nas vítimas em situações extremas. Em relação às demais etiologias de queimaduras, o choque elétrico corresponde a aproximadamente 15% dos acidentes. Uma parcela considerável desse índice está associada a acidentes domésticos e no ambiente de trabalho, sendo predominantes as lesões graves causadas por alta voltagem. A literatura atual sustenta que há uma proporção significativamente maior de vítimas do sexo masculino, as quais frequentemente apresentam maior morbimortalidade, incluindo condições patológicas neurais e amputações (LIMA, et. al., 2008). Menos de 30% das vítimas de choque elétrico de alta voltagem apresentam reintegração às atividades cotidianas ou qualidade de vida igual ou superior ao período anterior ao acidente. A taxa média de mortalidade nos grandes centros urbanos é inferior a 15% (SOUZA, BASTOS, 2015). É crucial implementar precocemente a fisioterapia em indivíduos com queimaduras, pois desempenham um papel fundamental na adesão ao tratamento e na otimização dos desfechos a longo prazo. A inclusão da fisioterapia como componente integral dos cuidados desde o momento da admissão hospitalar é essencial para promover a aceitação e a continuidade dos cuidados em estágios posteriores, quando as contraturas já estão se desenvolvendo no organismo (CARDOSO et al., 2006).</p> Keli Batista Becker Becker, Taila Simoni, Anderson Brazílio, Jefferson Vieceli, Nandiny Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/596 Tue, 04 Jun 2024 00:00:00 +0000 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE EM UM MUNICÍPIO DO EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA, ENTRE OS ANOS DE 2015 A 2021. https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/496 <p>Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados da Dengue no município em estudo entre os anos de 2015 a 2021. Métodos: O estudo trata-se de uma análise descritiva, retrospectiva, de natureza quantitativa, onde foi analisado o perfil dos casos notificados de Dengue no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) disponíveis no portal TabNet do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Durante o período que foi analisado, foram notificados 27 casos de Dengue no município, é possível observar que ao longo dos anos houve um aumento de notificações, progredindo de 1 caso no ano de 2015 para 17 casos em 2020. Discussão: Nota-se, que a incidência de Dengue no município em estudo aumentou bruscamente em 2020, atingindo uma alta taxa em relação aos anos anteriores. Segundo as características sociodemográficas, a população feminina foi a mais atingida, fato que reforçou os achados nacionais. Conclusão: A relevância do estudo se dá para reconhecer medidas de controles necessárias para impedir novas ocorrências. Formas de prevenções baseadas na participação da população são importantes para o ensinamento sobre práticas de eliminação de focos e prevenção de possíveis criadouros do vetor.</p> julia Marinho Borges Galão da Silva, Emiliana Giusti de Vargas Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/496 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 TOXOPLASMOSE ADQUIRIDA NA GESTAÇÃO https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/455 <p>A Toxoplasmose se trata de uma doença global que afeta inúmeras pessoas e normalmente é conhecida como “Doença do gato”, é uma a zoonose causada pelo parasito <em>Toxoplasma gondii</em>, o qual possui prevalência em seres humanos pelas condições climáticas, hábitos de higiene, hábitos alimentares e culturais da sociedade. Em gestantes infectadas, a doença pode levar ao aborto ou em um nascimento marcado por macrocefalia, microcefalia e icterícia, assim como, crises convulsivas, prematuridade, entre outros. Gestantes são suscetíveis à doença e com um grau maior de periculosidade e dificuldade no tratamento, assim como, a grande probabilidade de sequelas congênitas. Vista a relevância do parasito o presente artigo foi discorrido acerca da toxoplasmose adquirida na gestação, formas de transmissão, diagnóstico, especificidades da patologia, tratamentos, prováveis consequências para a gestação e medidas preventivas que necessitam serem implantadas no dia a dia das gestantes, principalmente as suscetíveis a esta doença. Tendo em vista como objetivos evidenciar a importância de um diagnóstico precoce, medidas terapêuticas e inclusões de medidas preventivas no dia a dia das gestantes, principalmente as que são suscetíveis a esta doença. A toxoplasmose adquirida durante a gestação é uma preocupação significativa para a saúde materna e fetal, ao longo deste artigo foi possível explorar diversos aspectos dessa infecção desde sua causa epidemiológica até seu diagnóstico, tratamento e prevenção. A metodologia empregada foi desenvolvida a partir de revisão bibliográfica, artigos, livros e revistas científicas disponíveis nas bases de dados de forma gratuita e totalmente online.</p> Carolina Paim, Pâmela Schneider Durigon Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/455 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 A PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO DO ALZHEIMER https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/301 <p>O envelhecimento é considerado parte do desenvolvimento humano, entre outras coisas, da história e do caráter de cada pessoa e das dificuldades que ela enfrenta. O desenvolvimento humano também é entendido como a interação entre as características biológicas de cada indivíduo. Pesquisas atuais mostram que o exercício físico regular melhora a saúde física e mental dos idosos. As alterações neuropatológicas e bioquímicas podem ser divididas em duas áreas gerais: as alterações estruturais, relacionadas a perda das fibras nervosas e as alterações nos sistemas, ou neurotransmissores que afetam e estão associados a alterações patológicas que ocorrem durante o envelhecimento e a prática de exercícios. No entanto, o exercício pode não interromper o processo de envelhecimento físico e biológico, mas pode retardar os efeitos do sedentarismo e aumentar a expectativa de vida, reduzindo assim o desenvolvimento e o aparecimento de doenças crônicas e degenerativas. Embora incurável, a doença de Alzheimer é tratável. O exercício físico permite que os idosos encontrem diferentes maneiras de serem independentes. Não há indicação de qual modalidade de exercício físico melhora ou diminui distúrbios neuropsiquiátricos em pacientes com doença de Alzheimer. Portanto, a participação regular em programas de exercícios para idosos com doença de Alzheimer é uma maneira fundamental de prevenir o declínio funcional e reduzir o risco de progressão da doença relacionada ao envelhecimento.</p> Ana Maria Gazola, Kauany Simon, Ismael Mignoni, Mariana Zancan, Alexandra Franchini Rafaelli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/301 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 INFLUÊNCIA DO USO DO COLETE BALÍSTICO NAS PATOLOGIAS RELACIONADAS À POSTURA EM POLICIAIS MILITARES https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/506 <p>A Polícia Militar é uma instituição de relevância na Sociedade, tendo como atribuições o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública. A atividade policial militar geralmente é realizada de forma ostensiva, isto é, com o policial fardado portando itens de segurança obrigatórios, e dentre os dispositivos utilizados encontra-se o colete balístico. O uso diário do colete balístico por policiais militares pode ocasionar distúrbios osteomusculares, bem como influenciar em patologias relacionadas a postura. Esses distúrbios podem vir a comprometer a qualidade de vida, saúde, bem-estar físico e diversas atividades laborativas que exigem boa aptidão física e mental. Diante do exposto, o estudo objetiva verificar publicações científicas disponíveis na literatura referentes a influência do uso do colete balístico nas patologias relacionadas a postura em Policiais Militares. O estudo trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas plataformas Google acadêmico e SciELO, a partir de 2010. Entre os principais resultados encontrados nos estudos, a presença de distúrbios osteomusculares se mostra presentes nos artigos de forma contínua, sendo a coluna lombar a região mais citada entre os militares onde relatam maior quadro álgico, além da região cervical e joelhos. Entre as manifestações clínicas predominantes, a dor, fadiga e desvios posturais foram os mais prevalentes.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Colete Balístico, postura, Policia Militar.</p> Elsiane Machado, Nandiny Paula Cavalli Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/506 Fri, 07 Jun 2024 00:00:00 +0000 O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO DE LITERATURA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/468 <p>Objetivo: realizar uma revisão da literatura para descrever o papel dos contraceptivos orais e sua relação com o desenvolvimento do câncer de mama. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura que buscou estudos nas bases de dados PubMed, e Scielo. Para conduzir as buscas foram empregados termos-chave e MeSH terms, tais como "contraceptives," "breast cancer,", “Neoplasias da Mama”. Resultados: Estudos sugerem o impacto de contraceptivos orais no tecido mamário. A probabilidade de desenvolver câncer de mama aumenta consideravelmente após o uso de contraceptivos por mais de cinco anos, com um aumento de 78% no risco de uma mulher desenvolver câncer de mama. Além disso, sugere-se um aumento do risco, especialmente em mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. Conclusão: Os achados desempenham um papel fundamental na avaliação do risco e benefício do uso de contraceptivos hormonais, levando em consideração o histórico de saúde individual. A conscientização sobre os fatores de risco é crucial para que as mulheres tomem decisões informadas sobre sua saúde em relação ao câncer de mama. </p> Xaiane Patrício Boeno, Orlando Luiz do Amaral Júnior Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/468 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000 COVID 19 E EXERCÍCIOS FÍSICOS: UMA ANÁLISE DOS BENEFÍCIOS PARA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/299 <p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O exercício físico é uma importante ferramenta na melhoria da saúde, no aprimoramento das valências e capacidades físicas, além do desenvolvimento integral do indivíduo, de acordo com o objetivo estipulado pelo profissional de Educação Física. <strong>OBJETIVO:</strong> O presente estudo realiza uma análise de dados através de uma pesquisa qualitativa, por meio de uma plataforma do Google Forms, para fins de coletar dados referentes ao contágio de pacientes acometidos pela Covid19. <strong>METODOS:</strong> O estudo buscou relatar as principais dificuldades e sintomas das pessoas após o contágio da doença, descrever a contribuição da educação física como meio promotor da saúde e qualidade de vida, além de relatar os benefícios para quem pratica a atividade física e os exercícios físicos após testar positivo na doença. <strong>RESULTADOS:</strong> Evidenciamos que os exercícios frente a Covid são a melhor alternativa, haja visto que sujeitos que praticavam exercícios físicos antes do contágio da doença, obtiveram uma melhor recuperação, pressupondo-se que as práticas de exercícios físicos de forma moderada são benéficas para a saúde do sujeito. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Em análise aos dados quantitativos da pesquisa, identificamos que a prática regular de exercício físico oferece proteção contra diversas doenças crônicas não transmissíveis, bem como a proteção contra bactérias ou infecções virais, além de melhorar a respostas do organismo a vacinação ou medicamento, tornando os exercícios físicos uma ferramenta indispensável e de extrema importância na prevenção, diminuição dos sintomas e na reabilitação dos indivíduos.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Covid 19; Educação Física; Saúde.</p> Kauan Felipin Marques; Carlos Eduardo Deters; Alexandra Franchini Rafaelli, Ismael Mignoni, Rubia Marta Cadore Albarello Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Saúde - REVIVA https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/299 Mon, 15 Apr 2024 00:00:00 +0000