Revista de Ciências da Saúde - REVIVA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva
<p>A Revista de Ciências da Saúde – REVIVA (ISSN 2965-0232) é uma publicação do Centro Universitário FAI – UCEFF que possui a missão de divulgar o conhecimento da Área das Ciências da Saúde, com visão na abordagem multiprofissional e interdisciplinar. Destina-se a divulgação de evidências científicas de qualidade abrangendo as mais diversas áreas da Ciências da Saúde no âmbito da pesquisa básica, clínica e epidemiológica.O periódico é direcionado a professores, pesquisadores, profissionais da saúde e estudantes de graduação e pós-graduação, com o objetivo de auxiliar no crescimento científico-tecnológico da área e no processo de ensino-aprendizagem dos profissionais de saúde.</p>pt-BRRevista de Ciências da Saúde - REVIVA2965-0232ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E SEUS FATORES
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/887
<p>O envehecimento é um processo relacionado com o declínio das funções biológicas, é constante, causa redução das funções das células e redução da tolerância aos efeitos metabólicos causados a pele. O envelhecimento pode ser ocasionado por fatores ambientais e também cronológicos, e esses são difíceis de separar. Existem várias teorias para explicar o envelhecimento cutâneo, mas seguiremos com 4 teorias mais importantes: encurtamento dos telômeros, estresse oxidativo, mutações do DNA mitocondrial e diminuição dos níveis de hormônios. O envelhecimento intrínseco ou envelhecimento cronológico é um processo biológico que não temos como evitar. Ele é determinado hormonal e geneticamente e durante ele podemos observar na derme uma redução da vascularização, redução dos fibroblastos e também sua capacidade de biossíntese, o que cauda à pele diminuição da capacidade de se regenerar, diminuição do colágeno, redução da elasticidade e firmeza. Podemos observar no envelhecimento intrínseco o afinamento da epiderme, diferente do envelhecimento extrínseco que engrossa a pele. O envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento está relacionado com fatores ambientais como exposição ao sol, nutrição, poluição, ingestão de açúcar, álcool, tabagismo e drogas. A exposição à radiação do sol é o fator principal do envelhecimento extrínseco. Os efeitos da radiação solar na pele são extremamente negativos, nos queratinócitos da epiderme, fibroblastos na derme ocasionando hiperpigmentação, lesões cancerosas e câncer. A utilização de filtro solar e roupas protetoras se tornam uma opção básica e essencial para prevenir o envelhecimento cutâneo. Existem várias opções de tratamento para o envelhecimento da pele, como lasers, ultrassom e dispositivos de radiofrequência. Retinoides são considerados a opção mais eficaz atualmente para melhorar os sinais de envelhecimento da pele e antioxidantes tópicos, como a vitamina C também podem ser eficazes na redução do envelhecimento da pele.</p>Fernanda Koch PerdonsiniTaiane Schneider
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2025-12-202025-12-2042BIOESTIMULAÇÃO COM PRP OZONIZADO NO REJUVENESCIMENTO FACIAL
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/937
<p>O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é utilizado no rejuvenescimento facial por estimular a regeneração celular e a produção de colágeno, essencial para a elasticidade da pele. O PRP ozonizado, que combina o PRP com ozônio, potencializa esses efeitos, acelerando a recuperação da pele. Este estudo compara o PRP ozonizado a outros tratamentos estéticos, como ácido hialurônico e laser, e revela que ele melhora a firmeza da pele, estimula a produção de colágeno e acelera a cicatrização. Apesar dos bons resultados, a falta de padronização na obtenção do PRP e as variações nos fatores de crescimento ainda são desafios. O PRP ozonizado é uma técnica promissora, mas mais estudos são necessários para confirmar sua eficácia a longo prazo.</p>Cliciani LiviNathalia PicoliLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042BIOMARCADORES EMERGENTES EM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1205
<p>Os biomarcadores emergentes, como microRNAs, exossomos e proteínas circulantes, têm se mostrado promissores no diagnóstico, prognóstico e monitoramento de doenças hematológicas. Com apoio de tecnologias avançadas, eles podem impulsionar a medicina personalizada. No entanto, sua ampla aplicação ainda enfrenta desafios como custos elevados, falta de padronização e necessidade de validação clínica.</p>Natália Fortes dos santosLiziara FraportiFernanda Pilatti
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2025-12-202025-12-2042O USO DA TOXINA BOTULÍNICA PARA CONTROLE DA HIPERIDROSE
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1248
<p>A hiperidrose é uma condição caracterizada pela sudorese excessiva, afetando principalmente mãos, axilas, rosto e pés, com impacto negativo na qualidade de vida. Pode ser primária (sem causa conhecida) ou secundária (decorrente de outras doenças ou medicamentos). A toxina botulínica tem se destacado como uma alternativa eficaz e segura no tratamento da hiperidrose, agindo ao bloquear a liberação de acetilcolina, o que reduz temporariamente a atividade das glândulas sudoríparas. Os efeitos surgem entre o 3º e o 10º dia após a aplicação, com duração média de oito meses e melhora significativa dos sintomas. O tratamento é minimamente invasivo, com poucos efeitos colaterais e boa aceitação pelos pacientes. A revisão bibliográfica evidencia que a toxina botulínica representa uma opção terapêutica eficiente no controle da hiperidrose.</p>Thuany Gabryely SanderNathalia PicoliLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/899
<p><strong>i</strong><strong>ntrodução: </strong><span style="font-weight: 400;">A saúde mental dos profissionais da saúde tem ganhado atenção crescente nos últimos anos devido ao aumento da incidência de transtornos como depressão, ansiedade e burnout nessa população, sendo o último responsável por atingir 30% da população de trabalhadores brasileiros</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;">. O ambiente de trabalho na área da saúde é frequentemente caracterizado por alta pressão, longas jornadas, e uma necessidade constante de tomada de decisões críticas, o que contribui para o estresse. Estudos apontam que profissionais de saúde enfrentam um risco significativamente maior de desenvolver problemas mentais em comparação com outras profissões</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;">. A importância de abordar esse tema está na necessidade de garantir não apenas o bem-estar dos profissionais, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes, visto que a saúde mental do trabalhador impacta diretamente no cuidado oferecido. No entanto, ainda existem lacunas nas políticas institucionais que busquem ativamente a prevenção e o cuidado da saúde mental desses profissionais</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;">.</span> <strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Este estudo tem como objetivo investigar o impacto da saúde mental na qualidade de vida dos profissionais da saúde, com foco em como os transtornos psicológicos afetam o desempenho no trabalho e o bem-estar geral. Além disso, busca identificar estratégias de intervenção que possam ser implementadas para mitigar esses efeitos e promover um ambiente de trabalho mais saudável.</span> <strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">O estudo foi conduzido por meio de uma revisão bibliográfica integrativa, analisando artigos científicos publicados nos últimos cinco anos que abordam a saúde mental dos profissionais de saúde. A busca foi realizada em bases de dados como PubMed, Scielo e Google Scholar, utilizando descritores como “saúde mental”, “burnout”, “qualidade de vida” e “profissionais da saúde”. Foram localizados 9 artigos com os descritores supracitados, sendo 4 pertinentes para a revisão. Foram incluídos estudos quantitativos e qualitativos que avaliaram o impacto dos transtornos mentais e estratégias de intervenção no contexto hospitalar.</span> <strong>Resultados e Discussão: </strong><span style="font-weight: 400;">Os resultados indicaram uma alta prevalência de sintomas de burnout, estresse e ansiedade entre os profissionais de saúde, especialmente entre aqueles que trabalham em setores de alta complexidade, como emergências e unidades de terapia intensiva</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;">. O impacto desses transtornos foi evidente tanto na vida pessoal quanto profissional, com relatos de diminuição da satisfação no trabalho, aumento do absenteísmo, e até abandono da carreira em casos mais graves. Araújo e colaboradores demonstraram em seus estudos que ambientes de trabalho com carga horária excessiva, falta de suporte emocional e ausência de políticas institucionais de promoção da saúde mental são fatores que agravam o quadro desses profissionais</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;">. Em contrapartida, intervenções institucionais, como programas de apoio psicológico, grupos de suporte, e flexibilização de jornadas, mostraram-se eficazes na redução de sintomas de estresse e na melhora da qualidade de vida. Destaca-se ainda a importância da capacitação contínua para o autocuidado e o manejo do estresse como ferramentas essenciais para a resiliência desses profissionais.</span> <span style="font-weight: 400;">Os achados deste estudo reforçam a necessidade urgente de implementação de medidas institucionais voltadas à promoção da saúde mental dos profissionais da saúde</span><span style="font-weight: 400;">4</span><span style="font-weight: 400;">. A presença de transtornos mentais não só compromete o bem-estar dos trabalhadores, mas também pode impactar negativamente a qualidade do atendimento prestado, levando a erros médicos, baixa adesão ao tratamento e um ambiente de trabalho menos seguro para todos</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;">. A prevenção e o tratamento desses transtornos devem ser uma prioridade nas políticas de saúde ocupacional, com a criação de um ambiente de trabalho que priorize a saúde mental tanto quanto a física. Além disso, há uma necessidade clara de mudanças culturais nas instituições de saúde, onde a busca por apoio psicológico não seja estigmatizada</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;">. O desenvolvimento de programas específicos de suporte emocional e psicológico para os profissionais da saúde pode ser um diferencial na retenção de talentos e na melhora do clima organizacional. Estratégias como mindfulness, terapia cognitivo-comportamental e intervenções focadas no bem-estar emocional mostraram-se eficazes em diversos estudos, sugerindo que uma abordagem multidimensional é essencial</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;">.</span> <strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">Os resultados demonstram que a saúde mental é um componente essencial da qualidade de vida dos profissionais de saúde e que sua negligência pode ter consequências sérias tanto para os trabalhadores quanto para os pacientes. As instituições de saúde devem adotar uma abordagem proativa para a promoção da saúde mental, implementando programas de suporte e prevenindo o surgimento de transtornos. Medidas como capacitação para o autocuidado, flexibilidade nas jornadas e acesso facilitado a serviços de saúde mental são essenciais para criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.</span></p>Eduarda Cichelero BarcaroloFernanda PilattiLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA FUNÇÃO PULMONAR
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/974
<p>O exercício físico melhora a função pulmonar, beneficiando tanto indivíduos saudáveis quanto pacientes com doenças respiratórias, como asma e DPOC. Estudos mostram que a atividade física fortalece os músculos respiratórios, reduz sintomas e melhora a qualidade de vida. Além disso, pode retardar o declínio da função pulmonar com o envelhecimento. Para pacientes com condições crônicas, a reabilitação pulmonar com exercícios ajuda na redução de crises e aumenta a resistência ao esforço. A inclusão do exercício em protocolos médicos é uma estratégia eficaz para a prevenção e tratamento de doenças pulmonares.</p>Fernanda PilattiMilena Graciolli Maria Cassia Santos de Moraes
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2025-12-202025-12-2042EXAMES LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1226
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong><span style="font-weight: 400;">O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica, multissistêmica e heterogênea, cujo diagnóstico precoce representa desafio significativo, devido à inexistência de um marcador laboratorial único e definitivo¹,². Assim, a identificação clínica deve ser acompanhada por marcadores laboratoriais que, em conjunto, aumentam a acurácia diagnóstica e auxiliam no acompanhamento da atividade da doença³,⁴. </span><strong>OBJETIVO:</strong><span style="font-weight: 400;"> O presente estudo tem como objetivo analisar o papel dos principais exames laboratoriais utilizados no diagnóstico do LES, destacando sua relevância clínica, limitações e implicações prognósticas. </span><strong>MÉTODOS:</strong><span style="font-weight: 400;"> Este trabalho foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica de artigos publicados na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Na busca pelos artigos, realizada entre os meses de julho a setembro de 2025, utilizou-se como critério de inclusão artigos que abordam aspectos relacionados ao tema do presente trabalho, </span><span style="font-weight: 400;"> e os seguintes descritores:</span><span style="font-weight: 400;"> Lúpus eritematoso sistêmico; Diagnóstico; Exames laboratoriais; Autoanticorpos; Biomarcadores. </span><strong>RESULTADOS: </strong><span style="font-weight: 400;">O exame mais utilizado é a pesquisa de fator antinuclear (FAN), positiva em mais de 95% dos pacientes, configurando-se como teste sensível, porém inespecífico⁵. Por isso, deve ser interpretado em conjunto com o quadro clínico. Os anticorpos anti-DNA apresentam maior especificidade, estando relacionados à atividade da doença, especialmente, ao desenvolvimento de nefrite lúpica⁶. Já o anti-Sm, embora pouco sensível (20–30%), é altamente específico para LES e integra os critérios de classificação EULAR/ACR 2019⁷. Os anticorpos antifosfolípides (anticardiolipina, anti-β2-glicoproteína I e anticoagulante lúpico) são relevantes para a detecção da síndrome antifosfolípide associada, caracterizada por eventos trombóticos e complicações gestacionais⁸. Exames hematológicos podem revelar linfopenia, trombocitopenia e anemia hemolítica autoimune, achados frequentes no LES⁹. Já os testes bioquímicos avaliam função renal, sendo proteinúria e cilindrúria indicativos de nefrite ativa¹⁰. A dosagem de C3 e C4 auxilia no monitoramento da atividade inflamatória, já que níveis baixos refletem consumo do sistema complemento, correlacionando-se com a doença¹¹. Os critérios de classificação atuais (EULAR/ACR 2019) recomendam que exames laboratoriais sejam utilizados de forma combinada às manifestações clínicas, reduzindo riscos de falsos-positivos e atrasos diagnósticos⁷,¹². </span><strong>CONCLUSÃO: </strong><span style="font-weight: 400;">Os exames laboratoriais são indispensáveis no diagnóstico e acompanhamento do LES. O FAN permanece como marcador de triagem, enquanto os autoanticorpos anti-DNA e anti-Sm conferem maior especificidade. A associação com exames hematológicos, bioquímicos e de complemento permite uma visão global do paciente. Avanços em biomarcadores poderão, futuramente, aprimorar a sensibilidade e a especificidade diagnóstica, favorecendo intervenções precoces e melhor prognóstico.</span></p>Camila Luiza HentgesDaniel dos Reis Sant´´´anna
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2025-12-202025-12-2042PREENCHIMENTO LABIAL E POSSÍVEIS INTERCORRÊNCIAS A PARTIR DO USO DE ÁCIDO HIALURÔNICO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/655
<p>A busca pela estética e harmonia facial acompanha o homem ao longo do seu desenvolvimento. A harmonização orofacial, também chamado de rejuvenescimento volumétrico, cuja técnica estaria diretamente relacionada ao uso de preenchedores dérmicos com ácido hialurônico - AH4, tem como objetivo proporcionar ao paciente uma estética facial por meio de algumas análises que visam equilíbrio e harmonia. Recentemente, inúmeras técnicas visam tornar mais harmônico o rosto e, sobretudo, os lábios. Dentre os materiais utilizados, destaca-se o ácido hialurônico2. O AH é uma substância naturalmente presente no corpo humano e, quando utilizado para o preenchimento labial, oferece resultados temporários e visivelmente satisfatórios</p>Katriane Albuquerque da SilvaFernanda PilattiLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042IATROGENIAS NA ASSISTÊNCIA DE SAÚDE EM PACIENTES IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1002
<p><strong>Resumo: </strong>As iatrogenias podem ser classificadas como ações profissionais que causam malefícios não intencionais à saúde do paciente. Das ações iatrogênicas pode-se citar: procedimentos, cirurgias, cuidados, quedas, fraturas, administração e prescrição de medicamentos, entre outros<sup> (4)</sup>. Em pacientes idosos, a iatrogenia é um fenômeno frequente. Tal situação ocorre devido ao fato de que, durante a prestação de assistência a esses pacientes, muitos profissionais não consideram adequadamente o binômio fisiologia-envelhecimento.<sup> (2)</sup> Como consequência, há uma elevada prevalência de episódios iatrogênicos, cujo risco aumenta proporcionalmente ao tempo de internação hospitalar. A notificação de ações iatrogênicas é fundamental na prevenção e consequentemente na melhora nos serviços de assistência de saúde, ainda considerando que é um ato obrigatório no exercício profissional..<sup> (2)</sup> No entanto, na realidade das instituições de saúde os episódios de iatrogenia são pouco notificados pela cultura da punição e medo de sanções ético-legais<sup> (1)</sup>. <strong>Objetivo:</strong> Analisar e discutir sobre a prevalência de iatrogenias na assistência de saúde em pacientes idosos no ambiente hospitalar. <strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de literatura, utilizando como base de dados a Biblioteca Virtual de Saúde, proporcionando a síntese de conhecimentos baseados em evidências, possibilitando analisar, identificar e sintetizar resultados de estudos para formulação de uma conclusão independente. <strong>Discussão e Resultados: </strong>Em algumas literaturas geriátricas as iatrogenias se tornam um problema de saúde pública, podendo contribuir para o agravo de uma condição de saúde, perda de autonomia do paciente e pode levá-los à óbito.<sup> (2-3)</sup>. No estudo realizado por Costa V.A, 2019, buscou analisar as iatrogenias medicamentosas em idosos internados em um hospital, analisando 100 prontuários, em que todos possuíam alguma ação iatrogênica, totalizando mais de 240 episódios, sendo que em quatro prontuários, foram identificados mais de dez eventos iatrogênicos <sup>(4)</sup>. Já na pesquisa de Ripardo, N. D. 2019, visou analisar episódios iatrogênicos em idosos hospitalizados. Dos 100 prontuários analisados, surgiram 11 registros de iatrogenias, sendo a administração de medicamentos com maior prevalência. No estudo de Santos. J.C, 2009, que analisou episódio de iatrogenias na assistência de enfermagem, utilizou 100 prontuários dos quais foram identificados 26 prontuários com ações de iatrogenia sendo que em 20 prontuários não haviam anotações detalhadas do ocorrido e nos 26 prontuários nenhum deles identificava o responsável pelo ocorrido. <strong>Conclusão</strong>: Os episódios de iatrogenias apresenta-se como um problema relevante e de alta prevalência na assistência de saúde em pessoas idosas, se faz necessário a divulgação do conceito e estudo das iatrogenias, no qual possibilita os profissionais saúde refletir sobre a assistência que estão ofertando para a população e incentivar a notificação criando a possibilidade de evoluir e melhorar a qualidade dos serviços de saúde e diminuir os casos de iatrogenia.</p> <p> </p> <p><strong>Descritores:</strong> Enfermagem, Doença Iatrogênica, Idosos (http://decs.bvs.br/).</p>Ana Paula Schuster VargasLuciano Fiorentin
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2025-12-202025-12-2042ANOMALIA DE MAY-HEGGLIN
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1235
<p><strong>Introdução: </strong>A anomalia de May-Hegglin (MHA) é uma condição genética autossômica dominante rara, com menos de 100 casos relatados na literatura, e que se manifesta devido a uma mutação no gene MYH9 do cromossomo 22q12-13, causando trombocitopenia variável, formação de macroplaquetas e inclusões leucocitárias. Os aspectos clínicos da doença são caracterizados principalmente por episódios hemorrágicos de gravidades variadas, epistaxe, sangramento gengival, observação de hematomas de surgimento frequente, menorragia e sangramento pós-operatório<sup>1,2</sup>. <strong>Objetivo: </strong>Relatar os principais aspectos relacionados à anomalia de May-Hegglin. <strong>Método:</strong> Trata-se de uma revisão descritiva de literatura, em que as buscas foram realizadas nos bancos de dados Google Acadêmico e <em>Pubmed</em>, utilizando os descritores “anomalia de May-Hegglin”, “alterações hematológicas” e “hemograma” para encontrar artigos publicados em português e inglês. Foram selecionados 4 artigos que mais se adequaram ao tema proposto. <strong>Resultados e Discussão: </strong>O gene MYH9, localizado no cromossomo 22q12-13, codifica a cadeia não pesada da miosina não muscular do tipo IIA (NMMHC-IIA), que está envolvida no processo de contração do citoesqueleto das plaquetas, na secreção de grânulos e em vias de sinalização. Essa mutação gênica causa a produção anormal de NMMHC-IIA e a consequente alteração do citoesqueleto, impossibilitando a reorganização da estrutura plaquetária. Assim, há a ocorrência de macrotrombocitopenia secundária decorrente de um defeito da fragmentação do megacariócito e da maturação celular<sup>1,3</sup>. A observação de inclusões de formato fusiforme e de coloração azul-púrpura clara no citoplasma de neutrófilos, semelhantes a corpúsculos de Döhle, auxilia no diagnóstico dessa condição. Podem ser encontradas também em eosinófilos, basófilos e monócitos, e ao contrário dos corpúsculos de Döhle situados perifericamente na linhagem neutrofílica, podem localizar-se dispersas no citoplasma dos leucócitos<sup>3</sup>. Essas inclusões são formadas por conta da agregação da proteína miosina IIA não muscular, RNA mensageiro do gene MYH9 e conjuntos de ribossomos, formando complexos ribonucleotídeo-proteína no citoplasma<sup>4</sup>. A contagem de plaquetas é variável, tendo relatos de números inferiores a 50.000/mm<sup>3</sup> até valores mais elevados para o contexto da doença, de cerca de 100.000/mm<sup>3</sup> nos casos de pacientes considerados assintomáticos<sup>4</sup>. Assim, o tempo de sangramento é prolongado de acordo com o grau da trombocitopenia<sup>1</sup>. Recomenda-se a contagem plaquetária manual, uma vez que a contagem automatizada pode ser realizada de forma equivocada pelos equipamentos devido à semelhança das macroplaquetas com leucócitos ou hemácias para os sistemas operacionais<sup>4</sup>. Em casos sem observação de macroplaquetas, métodos com maior sensibilidade podem ser utilizados, como a imunofluorescência – que detecta os agregados anormais de NMMHC-IIA nos leucócitos e possibilita a classificação das inclusões em tipo I, II ou III, de acordo com suas características morfológicas, ou testes moleculares do gene MYH9 – preferencialmente por meio do sequenciamento de nova geração (NGS), para confirmar o diagnóstico mutacional do gene e avaliar o risco da ocorrência de manifestações extra-hematopoiéticas<sup>3,4</sup>. <strong>Conclusão:</strong> A anomalia de May-Hegglin deve ser suspeitada sempre que um paciente apresentar baixa contagem plaquetária, presença de macroplaquetas e de inclusões em células do sangue periférico, portanto, a realização de exames hematológicos é de extrema importância. </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>“anomalia de May-Hegglin”, “alterações hematológicas” e “hemograma”.</p>Nicole PanossoDaniel dos Reis Sant´´ anna
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2025-12-202025-12-2042A EVOLUÇÃO DA BELEZA MASCULINA: DA ANTIGUIDADE AOS PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS MODERNOS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/896
<p>A estética masculina tem passado por uma notável evolução ao longo da história, espelhando transformações culturais, sociais e comportamentais que ressignificaram os conceitos de masculinidade. Desde as civilizações antigas até a atualidade, essa evolução demonstra como os ideais estéticos masculinos se adaptaram, incorporando novas práticas e ideais que refletem uma concepção mais ampla de beleza e autocuidado entre os homens. Este estudo tem como objetivo examinar a progressão dos padrões de beleza masculina ao longo do tempo e sua influência na crescente demanda contemporânea por procedimentos estéticos voltados ao público masculino.</p>Tatiane Pivatto SchneiderMariana Ferreira SantosTaiane Schneider
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2025-12-202025-12-2042DESAFIOS NO USO DA TOXINA BOTULÍNICA PARA FINS TERAPÊUTICOS E ESTÉTICOS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1219
<p><strong>Introdução: </strong>A toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria <em>Clostridium botulinum</em>, amplamente utilizada em procedimentos estéticos e terapêuticos. Seu mecanismo de ação envolve a inibição da liberação de acetilcolina nas terminações nervosas, promovendo relaxamento muscular localizado.¹ Apesar de sua eficácia comprovada, o uso indiscriminado e a banalização dos procedimentos têm levantado preocupações quanto à segurança, à formação profissional e ao risco de efeitos adversos. Além disso, há uma crescente demanda por aplicações sem indicação de um profissional capacitado, especialmente em contextos estéticos, o que exige maior rigor científico e regulamentação.² <strong>Objetivo:</strong> Identificar e discutir os principais desafios clínicos, éticos e regulatórios envolvidos na aplicação da toxina botulínica. <strong>Método:</strong> Foi realizada uma revisão bibliográfica com base em artigos científicos indexados nas bases de <em>National Library of Medicine </em>(PubMed), <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), além de documentos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Foram incluídas publicações entre 2020 e 2025 que abordam aspectos clínicos, regulamentares e epidemiológicos do uso da toxina botulínica. As palavras-chave utilizadas na busca foram: toxina botulínica, procedimentos estéticos, aplicações terapêuticas, complicações, regulamentação e qualificação profissional. <strong>Resultados e Discussão: </strong>As aplicações medicinais ou terapêuticas da toxina botulínica incluem o tratamento de dores crônicas, como enxaqueca e dor miofascial, distúrbios musculares como distonia cervical e espasticidade em casos de AVC ou paralisia cerebral, além de hiperidrose (suor excessivo), bruxismo e sialorreia (excesso de saliva). A substância age bloqueando a liberação de acetilcolina nas junções neuromusculares, o que resulta no relaxamento muscular e na inibição da atividade de glândulas.<sup>2</sup> Além disso, a popularização dos procedimentos estéticos, como a correção de linhas de expressão, tem gerado um aumento significativo na procura por profissionais não especializados, elevando o risco de complicações como ptose palpebral, assimetrias faciais e resistência imunológica.³ Dados da ANVISA apontam que, entre 2022 e 2024, houve um crescimento de 38% nas notificações de eventos adversos relacionados à toxina botulínica em clínicas estéticas.<sup>4</sup> Outro ponto crítico é a formação profissional: muitos cursos de curta duração não oferecem a base anatômica e farmacológica necessária e básica para uma aplicação segura. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica alerta para a necessidade de regulamentação mais rígida e fiscalização ativa, com o mínimo de segurança, especialmente em ambientes não clínicos.<sup>5</sup> <strong>Conclusão: </strong>Embora a toxina botulínica represente um avanço significativo na medicina estética e terapêutica, seu uso exige responsabilidade, capacitação técnica e regulamentação eficaz. A banalização dos procedimentos e a atuação de profissionais não habilitados colocam em risco a segurança dos pacientes e a credibilidade da prática biomédica. Investir em educação continuada, fortalecer a fiscalização e promover campanhas de conscientização são medidas essenciais para garantir o uso seguro e ético da toxina botulínica.</p>Júlia Bogacki SchenckelTaiane Schneider Nandiny Paula Cavalli Fabiana Raquel Mühl
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2025-12-202025-12-2042INFECÇÕES POR SÍFILIS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/931
<p><strong>Introdução: </strong>A sífilis tem sido considerada um problema de saúde pública grave, e os números de casos vêm aumentando de forma significativa nos últimos anos, especialmente no Brasil, o aumento da sífilis nos últimos anos tem sido atribuído a uma combinação de fatores sociais, comportamentais e de saúde pública De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), esse aumento é notável tanto na sífilis adquirida quanto na congênita (transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez) <sup>7</sup>. A TMF é uma das principais formas de disseminação da sífilis, e a infecção em mulheres grávidas pode ter consequências graves, tanto para a gestante quanto para o recém-nascido, resultando em complicações como natimorto, parto prematuro e anomalias congênitas Para atingir as metas globais de controle da sífilis até 2030, a eliminação da TMF é essencial. Isso requer a triagem e o tratamento adequados e oportunos de gestantes infectadas <sup>3</sup>. O exame de sífilis está incluído no protocolo de pré-natal e é recomendado pelo Ministério da Saúde no Brasil <sup>7</sup>. O teste deve ser realizado no início da gestação e repetido no terceiro trimestre e, em alguns casos, também no momento do parto, para evitar a transmissão da sífilis congênita <sup>7</sup>. Os dados relacionados à saúde pública, incluindo o controle da sífilis, são armazenados em sistemas como o SISPRENATAL e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), ambos utilizados para acompanhar gestantes e notificar doenças de notificação compulsória, como a sífilis. Esses sistemas são ferramentas importantes para o monitoramento da saúde materno-infantil e o controle de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) <sup>8</sup>. Este estudo visa, estimar a prevalência da sífilis entre mulheres grávidas em todo o mundo, contribuindo para o entendimento do panorama global dessa infecção <sup>5</sup>. <strong>Objetivo: </strong>O objetivo é observar e compreender a prevalência da sífilis entre mulheres grávidas em escala global. Ao reunir e analisar dados disponíveis, buscamos identificar o alcance dessa infecção e suas implicações para a saúde materno-infantil, além de contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de prevenção e controle da transmissão vertical da sífilis. <strong>Metodologia:</strong> O presente estudo se desenvolveu, por meio de estudos retrospectivos, através das plataformas Pubmed, Scielo e OMS. <strong>Resultados e Discussão:</strong> A sífilis, uma infecção sexualmente transmissível, tornou-se um grave problema de saúde pública, especialmente entre populações vulneráveis. Observou-se um aumento na proporção de casos diagnosticados com a mutação A2058G entre 2018-2021 em comparação a 2006 (70% IC 95% 50-87 vs. 58% IC 95% 12-78) <sup>2,6</sup> .No Brasil, os dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam um aumento nos casos de sífilis adquirida e congênita. Em 2020, foram notificados mais de 61 mil casos de sífilis adquirida em mulheres e cerca de 22 mil casos de sífilis em gestantes <sup>7,8</sup>. As regiões mais afetadas são o Nordeste e o Sudeste, onde o controle e a prevenção ainda enfrentam desafios significativos.Os estudos reforçam que o tratamento mais eficaz para sífilis precoce consiste em uma única injeção intramuscular de 2,4 milhões de U de penicilina G benzatina, com taxas de sucesso variando de 90% a 100%. No entanto, o valor de múltiplas doses nesse estágio é incerto, especialmente em pacientes coinfectados com HIV<sup> 6</sup>. Há menos evidências disponíveis para a terapia de sífilis tardia ou latente tardia, e a resposta sorológica ao tratamento pode demorar mais de 6 meses, especialmente nesses casos <sup>1</sup>. A sífilis em mulheres e durante a gestação continua sendo um desafio de saúde pública global, com graves implicações para a saúde materno-infantil. Embora o tratamento seja eficaz e acessível, a falta de diagnóstico precoce, a subnotificação e o tratamento inadequado dos parceiros contribuem para o aumento dos casos<sup> 9</sup>. A educação, a testagem regular e o acesso ao tratamento são elementos essenciais para controlar a propagação da doença e prevenir a sífilis congênita. O acompanhamento sistemático das gestantes e o fortalecimento das políticas públicas são essenciais para mitigar os efeitos adversos dessa infecção .</p>Gustavo Henrique Prestes SchuhRoberta RampelottoRenata Saurin
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2025-12-202025-12-2042DENGUE GRAVE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/999
<p><strong>Resumo: </strong>A dengue é uma infecção arboviral transmitida pelo vetor do mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde classifica o espectro clínico da dengue em três fases: fase febril, fase crítica e fase grave. Cada uma das fases classificadas de acordo com sintomas e manifestações clínica que servem de indicadores na assistência em saúde. Nesse sentido, compreendemos a importância da identificação dos sinais de alarme e gravidade para a classificação da prioridade nos atendimentos em serviços de saúde. <strong>Objetivo: </strong>Analisar e discorrer sobre a Dengue Grave, suas complicações e a sua importância na identificação dos sinais de alarme. <strong>Método</strong>: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de literatura, utilizando como banco de dados a PubMed. <strong>Desenvolvimento: </strong>O manejo clínico e progressão de doença baseia-se em monitoramento minucioso dos sinais vitais, hematócritos, débito urinário e regulação de fluidos. As complicações na Dengue grave são diversas, podendo variar de acordo com as comorbidades pré-existentes do paciente e de acordo com seu quadro clínico. A identificação de sinais de alerta e de alarme na classificação de risco na triagem de um serviço de saúde é fundamental para prestar um atendimento digno ao paciente. <strong>Conclusão: </strong>A dengue vem se tornando um fator de alto risco no Brasil como um todo, por onde o aumento de focos do mosquito transmissor e o clima propício para a reprodução são contribuintes para que a doença se espalhe rapidamente sobre uma região. Portanto, a identificação de sinais de alerta na classificação de risco da dengue grave e de seus sintomas é fundamental para prestar um atendimento digno ao paciente. Os profissionais da saúde precisam estar devidamente capacitados para oferecer um manejo adequado e a identificação precoce dos sinais de alarme visando reduzir os riscos de óbitos por dengue.</p> <p> </p> <p><strong>Descritores: “</strong>Dengue Grave”, “Cuidados de Enfermagem”, “Triagem”. (decs.bvsalud.org)</p> <p><strong> </strong></p>Ana Paula Schuster VargasRegina Martins Reggiori
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2025-12-202025-12-2042HPV E CÂNCER CERVICAL: EPIDEMIOLOGIA, RASTREAMENTO E PREVENÇÃO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1232
<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">O câncer do colo do útero é uma neoplasia que se desenvolve no colo uterino e está fortemente associado à infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV). Essa doença evolui de forma lenta, sendo geralmente precedida por alterações pré-cancerosas. O rastreamento por meio do exame Papanicolau permite identificar lesões intraepiteliais, enquanto o teste molecular para detecção do HPV-DNA possibilita maior sensibilidade na detecção ¹. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sua maior incidência ocorre em mulheres entre 30 e 39 anos, enquanto em mulheres mais jovens, como aos 25 anos, lesões benignas são frequentes e tendem a regredir. Já em mulheres acima dos 65 anos, o risco diminui quando houve rastreamento adequado ao longo da vida ¹⁻². </span><strong>Objetivos:</strong><span style="font-weight: 400;"> Analisar a relação entre a infecção pelo HPV e o desenvolvimento do câncer do colo do útero, considerando aspecto de prevenção e diagnóstico precoce. </span><strong>Métodos: </strong><span style="font-weight: 400;">Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica desenvolvido a partir de pesquisa nas bases de dados SciELO, PubMed e em outras plataformas relevantes da área da saúde. Utilizaram-se como palavras-chave os termos: “papilomavírus humano”, “câncer do colo do útero”, “HPV” e “papanicolau”. Foram adotados como critérios de inclusão artigos publicados entre 2020 e 2025, disponíveis nos idiomas português e inglês. Excluíram-se publicações que não abordaram diretamente a relação entre HPV e câncer cervical, textos indisponíveis na íntegra e artigos duplicados nas bases de dados. Além disso, documentos oficiais de referência, como os do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), também foram utilizados como suporte teórico para embasar a discussão. </span><strong>Resultados e discussão: </strong><span style="font-weight: 400;">O HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais comuns, com mais de 200 genótipos identificados, classificados em baixo e alto risco oncogênico ³. Neste contexto, os tipos 16 e 18 são classificados como HPV de alto grau, sendo responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer cervical ⁴⁻⁵. O tempo médio entre a infecção e o desenvolvimento do câncer varia de 10 a 20 anos, possibilitando um rastreamento eficaz ⁶. O exame citopatológico (Papanicolau) é recomendado no Brasil desde a década de 1970 e deve ser realizado em mulheres de 25 a 64 anos, a cada três anos, após dois resultados anuais normais ⁷⁻⁸. Apesar de sua importância, a OMS recomenda os testes moleculares de HPV-DNA por apresentarem maior sensibilidade ⁹. A vacinação é a principal estratégia de prevenção primária. O rastreamento regular, a vacinação e o diagnóstico precoce são fundamentais para reduzir sua mortalidade, sobretudo em países de baixa e média renda ¹⁰⁻¹¹. </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> O câncer do colo do útero permanece como uma das neoplasias mais incidentes entre mulheres, sendo o terceiro mais frequente e tem como principal causa a infecção persistente pelo HPV, sobretudo pelos subtipos 16 e 18 ⁴⁻⁵. A prevenção primária por meio da vacinação, associada ao rastreamento regular, pelo exame citopatológico e, mais recentemente, pelos testes moleculares de HPV-DNA, configura-se como a estratégia mais eficaz para reduzir a incidência do câncer do colo do útero ⁷⁻⁸⁻⁹⁻¹⁰.</span></p>Nathalia Manfio Dall AstaDaniel dos Reis Sant´´´anna
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2025-12-202025-12-2042DERMATITE ATÓPICA:
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1303
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;">A dermatite atópica (DA) é uma dermatose inflamatória crônica caracterizada por lesões eczematosas, prurido intenso e disfunção da barreira cutânea, resultando na entrada facilitada de microrganismos, alérgenos e irritantes. Essa desregulação envolve uma resposta imune predominantemente do tipo Th2, associada ao aumento de IgE sérica ¹. A distribuição das lesões varia conforme a faixa etária e o estágio clínico. Além das manifestações cutâneas, a DA tem impacto direto na qualidade de vida dos pacientes e familiares, afetando sono, autoestima e atividades sociais </span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;">. Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor o prognóstico, pois o controle dos sintomas é essencial para evitar agravamentos e reduzir os impactos físicos e emocionais</span><strong>.</strong> <strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Correlacionar dados sobre o perfil epidemiológico e as dificuldades relacionadas ao tratamento da dermatite atópica.</span> <strong>Método: </strong><span style="font-weight: 400;">Estudo de revisão bibliográfica, complementado com relato de caso extraído de prontuário clínico de paciente atendida em ambulatório universitário. As fontes bibliográficas foram selecionadas entre 2017 e 2024 em bases como SciELO e PubMed. O prontuário foi utilizado com autorização institucional para fins acadêmicos. </span><strong>Resultados e Discussão: </strong><span style="font-weight: 400;">A prevalência da dermatite atópica tem crescido nas últimas décadas, principalmente em países industrializados. Segundo Ruiz et al. (2024)¹, cerca de 60% dos casos surgem no primeiro ano de vida, podendo persistir até a idade adulta. No Brasil, a prevalência média entre escolares é de 6,8%.A paciente avaliada, do sexo feminino, relatou convivência com dermatite há seis anos. Apresentava placas liquenificadas e relatava alergia a corantes, utilizando apenas hidratante comum e Prednisona 10 mg. Esse caso ilustra a dificuldade terapêutica enfrentada por pacientes com doença crônica. De acordo com Rorato et al. (2024)⁵, a barreira cutânea comprometida contribui para o agravamento da inflamação e entrada de agentes irritantes. Muitos pacientes também apresentam outras condições atópicas, como rinite e asma, compondo a chamada tríade atópica ¹. As manifestações clínicas variam com o tempo. Na fase aguda, predominam placas eritematosas, espessas e escamosas, com coceira intensa. Já na fase crônica, o atrito constante leva à liquenificação da pele. A distribuição também muda com a idade: em lactentes, afeta a face e couro cabeludo; em adultos, tende a se concentrar nas regiões flexurais como pescoço, braços e joelhos¹.O tratamento da dermatite atópica envolve abordagem multifatorial. Inclui uso de hidratantes, corticosteroides tópicos, inhibidores de calcineurina, fototerapia e imunossupressores. Em casos graves, o uso de imunobiológicos, como o Dupilumabe, tem demonstrado eficácia, porém o acesso ainda é limitado no Brasil ³; ⁴. A limitação financeira e a burocracia para aquisição desses medicamentos são desafios importantes.⁵ destacam que, em média, o tratamento compromete 7,5% da renda familiar, afetando a qualidade de vida das famílias. Os domínios mais impactados incluem sono, exaustão e custos com medicações. </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> A dermatite atópica representa um desafio tanto no diagnóstico quanto no tratamento, exigindo estratégias terapêuticas personalizadas. A crescente prevalência da doença reforça a urgência de políticas públicas que viabilizem o acesso a medicamentos eficazes, sobretudo para famílias de baixa renda. Compreender a fisiopatologia, as manifestações clínicas e os fatores associados à doença é fundamental para oferecer um manejo eficaz e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores.</span></p>Larissa Aparecida Alves de BorbaFernanda PilattiLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042ANEMIA FERROPRIVA - UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/893
<p><span style="font-weight: 400;">A anemia ferropriva é uma condição comum, caracterizada pela deficiência de ferro no organismo, resultando em uma redução na produção de hemoglobina, essencial para o transporte de oxigênio no sangue. Essa anemia pode levar a sintomas como fadiga, fraqueza e diminuição da capacidade de concentração</span></p>Dienifer Raquel Ribeiro OlliveiraDaniel dos Reis Sant´´ annaTaiane Schneider
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2025-12-202025-12-2042HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: PRÁTICA ESSENCIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1215
<p>As infecções hospitalares (IACS) são um dos maiores desafios para a segurança do paciente e a qualidade do atendimento. Milhões de pacientes são tratados anualmente, resultando em complicações, internações prolongadas, custos elevados e, em casos extremos, morte. Entre as medidas de prevenção, a higiene das mãos se destaca como simples, eficaz e econômica, reconhecida internacionalmente.1 A higiene das mãos é um termo geral que abrange todas as medidas destinadas a limpar as mãos para prevenir a transmissão de microrganismos. Esta prática inclui a higiene simples, a higiene antisséptica, o friccionamento das mãos com preparações à base de álcool e a antissepsia cirúrgica das mãos. É uma medida primária para o controle de infecções adquiridas no ambiente de saúde</p>Indaiana VerdiTaiane SchneiderNandiny Paula CavalliFabiana Raquel Mühl
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2025-12-202025-12-2042IMPORTÂNCIA DA GASOMETRIA ARTERIAL PARA A SEGURANÇA E ESTABILIDADE DE PACIENTES CRÍTICOS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1274
<p>A gasometria arterial (GA) é um exame invasivo fundamental na avaliação do equilíbrio ácido-base, oxigenação tecidual e ventilação alveolar, sendo amplamente utilizada em pacientes críticos, especialmente em unidades de terapia intensiva. O exame quantifica parâmetros essenciais, incluindo pH, PaO₂, PaCO₂, HCO₃⁻ e saturação da oxi-hemoglobina, permitindo a identificação de acidose ou alcalose de origem respiratória ou metabólica, bem como alterações na oxigenação. Evidências indicam que aproximadamente 70% dos erros associados à GA ocorrem na fase pré-analítica, decorrentes de coleta inadequada, contaminação por bolhas de ar, utilização incorreta de anticoagulantes ou armazenamento inadequado das amostras. Portanto, a padronização técnica da coleta e o treinamento rigoroso dos profissionais são essenciais para assegurar a confiabilidade dos resultados, garantindo precisão diagnóstica e suporte adequado ao manejo clínico de pacientes críticos.</p>Mateus MachadoLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042LINFOMA NÃO-HODGKIN: CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/980
<p>O Linfoma Não-Hodgkin (LNH) é um grupo de neoplasias do sistema linfático que afetam os linfócitos B, T e NK. Diferente do Linfoma de Hodgkin, o LNH não apresenta células de Reed-Sternberg. No Brasil, a doença tem impacto significativo na saúde pública, e seu diagnóstico envolve exames de imagem, biópsia e análises moleculares. O tratamento varia conforme o subtipo e pode incluir quimioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, apenas observação. O rituximabe tem sido um avanço importante, melhorando as taxas de resposta. A detecção precoce e o acesso ao tratamento são cruciais para melhores prognósticos.</p>Fernanda PilattiRodrigo Portilho do Rosário
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2025-12-202025-12-2042O EFEITO DO CORTISOL ELEVADO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1229
<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">O estresse é considerado uma resposta natural do organismo diante de situações de ameaça ou sobrecarga, envolvendo mecanismos emocionais, fisiológicos e hormonais. Em diversas situações as respostas emocionais e fisiológicas são exacerbadas, ativando o sistema imunológico, nervoso e endócrino.¹ Nessa condição, o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) é ativado, levando à liberação de cortisol. Apesar de essencial para a adaptação imediata, a elevação persistente desse hormônio está associada a prejuízos à saúde, incluindo alterações metabólicas, cardiovasculares e cognitivas, além de maior vulnerabilidade a transtornos mentais.</span><span style="font-weight: 400;">2</span> <strong>Objetivos: </strong><span style="font-weight: 400;">O presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão de literatura objetiva e simplificada, descrevendo os principais sintomas e doenças relacionadas ao estresse crônico e aumento dos níveis de cortisol. </span><strong>Métodos:</strong><span style="font-weight: 400;"> A pesquisa baseou-se em uma revisão bibliográfica na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e Google Acadêmico e dados de agências de saúde global, utilizando os seguintes descritores: estresse, cortisol, impactos. Os critérios de inclusão foram publicações dos últimos 10 anos, texto completo disponível gratuitamente; e os critérios de exclusão foram publicações anteriores a esse período. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">Embora o estresse agudo seja uma resposta adaptativa de curto prazo que libera adrenalina e aumenta a frequência cardíaca,</span><span style="font-weight: 400;">6</span><span style="font-weight: 400;"> o estresse crônico é a principal causa de danos à saúde.</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;"> A exposição prolongada a altos níveis de cortisol pode levar à atrofia da massa cerebral, com consequências diretas na cognição, memória e na própria resposta do corpo ao estresse. No âmbito físico podem ser desenvolvidas doenças gastrointestinais (como a síndrome do intestino irritável e alteração da microbiota intestinal),</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;"> hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares.</span><span style="font-weight: 400;">4</span><span style="font-weight: 400;"> Também contribui para a degradação do colágeno, acelerando o envelhecimento da pele,</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;"> e está ligado a condições como o bruxismo.</span><span style="font-weight: 400;">8</span><span style="font-weight: 400;"> Em relação à saúde mental, a depressão está associada aos altos índices de cortisol, criando um ciclo vicioso que agrava os sintomas. A demência também está associada ao estresse crônico, pois compromete a função cognitiva do paciente por conta da atrofia da massa cerebral.</span><span style="font-weight: 400;">4</span> <strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> É evidente que o estresse crônico está relacionado com o aumento do cortisol, e associado a complicações físicas e mentais.</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;"> A dosagem laboratorial do cortisol é possível por meio de métodos como o imunoensaio e a espectroscopia de massa (considerada padrão ouro), e o diagnóstico clínico é essencial, exigindo muitas vezes uma equipe multidisciplinar para atuar no diagnóstico, monitoramento e tratamento.</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;"> A capacidade de analisar se uma patologia é originada ou agravada pelo estresse permite um tratamento mais eficaz e individualizado. Abordagens multidisciplinares, incluindo acompanhamento psicológico, exercícios físicos, cuidados com alimentação e outras práticas de gerenciamento de estresse, são essenciais para ajudar o paciente a reduzir o cortisol e melhorar sua qualidade de vida.</span></p>Ellen Fernanda Veit GroszDaniel Sant´´ anna
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2025-12-202025-12-2042OS BENEFÍCIOS DE UMA ALIMENTAÇÃO SEM O CONSUMO DE CARNE E DERIVADOS DE ORIGEM ANIMAL
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/891
<p>Introdução: O veganismo é uma prática que exclui carnes e qualquer produto de origem animal, nada de pele de animais nas roupas ou qualquer acessório, sem testes de produtos na indústria farmacêutica, em cosméticos, entre outros.¹ Em relação aos motivos de uma alimentação vegana, os três principais a serem descritos são: os pró-sociais, que pretende beneficiar algo para além, como, animais e meio ambiente; os objetivos pessoais, quando é para o seu próprio benefício; e objetivos morais, quando o vegano se baseia em noções de “certo” ou “errado”. Em alguns casos essa escolha é feita baseada em outros motivos além dos citados. Ou até mesmo em mais do que um motivo. O veganismo pode ainda se basear em alguma repulsa, nojo, quando houve alguma experiência negativa com a carne.² Quando se opta por ter uma alimentação vegana, se for bem planejada, pode ser extremamente benéfica para a saúde, contribuindo para a prevenção de doenças crônicas.³ Objetivo: Avaliar os benefícios de uma alimentação saudável, sem o consumo de carne ou qualquer derivado de origem animal. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, descritiva e qualitativa, utilizando a base de dados SciELO, PudMed, MDPI e BioMed Central, utilizando as palavras-chave: veganismo, comida saudável, dieta vegana e doenças inflamatórias. Foram selecionados trabalhos dos últimos quatro anos de estudo de 2020 a 2024, com acesso público, no idioma inglês e português. Resultados e Discussão: Uma dieta vegana, está associada a um baixo risco de morte por doenças cardíacas, níveis mais baixos de LDL, pressão arterial e índice de massa corporal, reduzidas significativamente. Além disso, o impacto positivo na redução de doenças como hipertensão, diabetes tipo 2 e câncer, reforça a ideia de que a alimentação baseada em vegetais pode ser uma escolha muito saudável. É essencial, porém, que quem opta por essa dieta esteja atento a aspectos nutricionais, garantindo a ingestão adequada de nutrientes como proteínas, ferro, vitamina B12 e ácidos graxos ômega-3. Esse tipo de alimentação não só promove a saúde individual, mas também pode ser benéfica para o meio ambiente, o que a torna ainda mais atrativa.⁴ O vegetarianismo e o veganismo oferecem uma oportunidade única de libertação e empoderamento por meio das escolhas alimentares. Ao adotar essas dietas, muitos encontram um senso de controle sobre seu consumo, experimentando o "sabor da liberdade". Esse desafio, especialmente no veganismo, pode motivar várias mudanças na alimentação, reduzindo obesidade, hipertensão, câncer, doenças cardiovasculares, e o que também acaba impulsionando para a descoberta de novas receitas e sabores. Essa busca por alternativas alimentares pode levar a uma maior conscientização sobre o impacto das escolhas pessoais, reforçando a ideia de que o que consumimos é uma forma de expressar nossos valores e crenças.³ Conclusão: A dieta vegana pode ser uma opção saudável e nutritiva, oferecendo diversos benefícios à saúde. No entanto, é essencial que seja bem planejada, se possível procurar um profissional da saúde para garantir que as necessidades nutricionais sejam atendidas, evitando deficiências em nutrientes como proteínas e vitaminas em geral. Com o planejamento adequado, a alimentação vegana pode ser equilibrada e rica em vitaminas, minerais e fibras.</p> <p>Palavras-chave: Veganismo; Comida saudável; Dieta vegana; Doenças inflamatórias.</p>Kátia Rafaela NormannRenata SaurinRoberta Rampelotto
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2025-12-202025-12-2042A IMPORTÂNCIA DA PROTEÍNA TAU E DA BETA-AMILOIDE COMO BIOMARCADORES NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1211
<p>A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva, que causa perda da função cognitiva, sendo a principal causa de demência. Sua fisiopatologia inclui o acúmulo de beta-amiloide (Aβ), formação de placas senis, emaranhados neurofibrilares resultantes de proteína tau hiperfosforilada e estresse oxidativo. O diagnóstico pode ser feito através de exames de imagens onde é possível visualizar os biomarcadores como a proteína tau e a beta-amiloide, esses podem ser detectados ainda na fase assintomática em até 10 a 20 anos antes dos sintomas iniciais aparecerem. Como não se tem uma cura para doença, esses biomarcadores são uma ferramenta essencial que podem auxiliar no diagnóstico precoce da doença, possibilitando assim aderir medidas que retardem a progressão da doença.</p>Raiane Barcelos MartinsTaiane SchneiderFabiana Raquel Mühl
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2025-12-202025-12-2042BENEFÍCIOS DO USO DA VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) NO TRATAMENTO DO ENVELHECIMENTO FACIAL
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1270
<div class="flex max-w-full flex-col grow"> <div class="min-h-8 text-message relative flex w-full flex-col items-end gap-2 text-start break-words whitespace-normal [.text-message+&]:mt-1" dir="auto" data-message-author-role="assistant" data-message-id="8fc2cfed-7d62-498f-b306-fb6b80629792" data-message-model-slug="gpt-5"> <div class="flex w-full flex-col gap-1 empty:hidden first:pt-[1px]"> <div class="markdown prose dark:prose-invert w-full break-words light markdown-new-styling"> <p data-start="0" data-end="1029" data-is-last-node="" data-is-only-node="">O envelhecimento facial é um processo natural marcado por alterações estruturais e funcionais na pele, como rugas, flacidez e perda de luminosidade. A vitamina C tem se destacado na dermatologia por sua potente ação antioxidante e por seu papel essencial na síntese de colágeno. Este estudo, baseado em revisão bibliográfica nas bases SciELO e PubMed, investigou os efeitos da vitamina C no envelhecimento cutâneo. Os resultados mostraram que ela neutraliza radicais livres, reduz rugas e linhas de expressão, e potencializa a ação do filtro solar contra os danos dos raios UVA e UVB. Além disso, estimula a produção de colágeno, promovendo firmeza e elasticidade à pele, e auxilia no clareamento de manchas ao inibir a enzima tirosinase, responsável pela formação de melanina. Conclui-se que a vitamina C é uma aliada essencial na prevenção e no tratamento do envelhecimento cutâneo, contribuindo para uma pele mais firme, uniforme e saudável, tanto por meio da alimentação quanto do uso tópico em dermocosméticos.</p> </div> </div> </div> </div> <div class="z-0 flex min-h-[46px] justify-start"> </div> <div class="mt-3 w-full empty:hidden"> <div class="text-center"> <div> <div class="inline-flex border border-gray-100 dark:border-gray-700 rounded-xl"> <div class="text-token-text-secondary flex items-center justify-center gap-4 px-4 py-2.5 text-sm whitespace-nowrap"> </div> </div> </div> </div> </div>Sabrina HansenTaiane Schneider Fabiana Muhl
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2025-12-202025-12-2042NEUROBIOLOGIA DO ESTRESSE E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SAÚDE
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/900
<p><strong>Introdução:</strong> O estresse é uma resposta adaptativa do organismo a estímulos percebidos como ameaçadores. No entanto, quando crônico, pode desencadear alterações fisiológicas e psicológicas que afetam a saúde. A neurobiologia do estresse estuda os mecanismos neurais que regulam essa resposta, com destaque para o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), a liberação de cortisol e a ativação do sistema nervoso simpático. O estresse crônico está associado a várias condições de saúde, como transtornos de ansiedade, depressão, doenças cardiovasculares e imunossupressão. Este estudo busca entender melhor os efeitos biológicos e os impactos sistêmicos do estresse prolongado. <strong>Objetivo: </strong>Revisar os principais mecanismos neurobiológicos envolvidos na resposta ao estresse e explorar suas consequências na saúde física e mental. <strong>Método:</strong> Este estudo consistiu em uma revisão bibliográfica sistemática. Foram analisados artigos científicos publicados entre 2015 e 2023 em bases de dados como PubMed, Scopus e ScienceDirect. A seleção incluiu estudos experimentais e revisões que abordam a neurobiologia do estresse, com foco nos mecanismos neurais e suas implicações na saúde humana. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Os resultados desta revisão indicam que o estresse crônico leva à hiperatividade do eixo HPA, com a liberação contínua de cortisol, o que provoca mudanças funcionais no hipocampo, amígdala e córtex pré-frontal. Essas alterações estão associadas à atrofia neuronal e à disfunção cognitiva, especialmente em áreas responsáveis pelo controle emocional e memória. O aumento da atividade do sistema nervoso simpático, com liberação excessiva de adrenalina e noradrenalina, foi vinculado a um maior risco de hipertensão, doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Além disso, o estresse prolongado compromete o sistema imunológico, aumentando a vulnerabilidade a infecções e inflamações crônicas. Em termos psiquiátricos, a exposição constante a fatores estressantes aumenta a incidência de transtornos de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). <strong>Conclusão:</strong> A neurobiologia do estresse revela a complexa interação entre sistemas neurológicos e endócrinos na resposta ao estresse. A hiperativação prolongada desses mecanismos tem um impacto significativo na saúde mental e física, levando a doenças crônicas e disfunções imunológicas. Intervenções preventivas e terapêuticas, como técnicas de manejo do estresse e tratamentos farmacológicos, são fundamentais para mitigar os efeitos adversos do estresse crônico. O desenvolvimento de estratégias eficazes para gerenciar o estresse pode reduzir a carga de doenças associadas a essa condição.</p>Daniela Arieli SilvaFernanda PilattiLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042IMPACTO DO TABAGISMO NA SAÚDE PULMONAR
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/975
<p>O tabagismo, devido à nicotina, é uma das principais causas de doenças graves, afetando tanto fumantes ativos quanto passivos. Além do cigarro convencional, o uso de cigarros eletrônicos (vapes) tem crescido, trazendo riscos como inflamações e doenças pulmonares, incluindo a lesão pulmonar associada ao vape (EVALI). Este estudo investiga os impactos do tabagismo na saúde pública, com foco em doenças respiratórias e cardiovasculares, por meio de revisão bibliográfica. Os resultados indicam que tanto o cigarro tradicional quanto o eletrônico aumentam o risco de DPOC, trombose pulmonar e inflamação das vias aéreas. Assim, reforça-se a necessidade de estratégias para reduzir o consumo e conscientizar a população sobre os riscos.</p>Fernanda PilattiAna Caroline Paimel Andressa Ansolin de MelloVitoria Luiza Postal
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2025-12-202025-12-2042DIABETES MELLITUS E SUAS IMPLICAÇÕES CLÍNICAS E TERAPÊUTICAS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1227
<p><strong>Introdução: </strong>O Diabetes Mellitus (DM) é um conjunto de doenças metabólicas caracterizadas pela hiperglicemia crônica, resultante de alterações no metabolismo glicêmico, ocasionado por alterações na resposta ou secreção a insulina ¹. O DM apresenta impacto significativo na saúde pública devido à elevada prevalência e às complicações agudas e crônicas, que incluem desde distúrbios microvasculares, como retinopatia, nefropatia e neuropatia, até macrovasculares, como doenças e cerebrovasculares ². <strong>Objetivo:</strong> Apresentar, por meio de revisão bibliográfica, os principais aspectos do Diabetes Mellitus e sua relevância para a saúde pública, com ênfase na prevenção e no controle complicações. <strong>Método: </strong>Foi realizada uma revisão bibliográfica baseada em artigos científicos publicados nos últimos anos, nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Para a pesquisa foram utilizados os seguintes descritores: “diabetes”, “tipos de diabetes”, "complicações da diabetes”. Incluíram-se artigos entre 2015 e 2025, disponíveis em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos trabalhos que não abordassem o tema.<strong> Resultados e Discussão: </strong>No DM tipo 1, a destruição autoimune das células beta provoca deficiência absoluta de insulina, sendo mais comum na infância e adolescência. No DM tipo 2, a resistência insulínica em tecidos periféricos, associada à secreção pancreática insuficiente, é o mecanismo predominante, frequentemente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo e fatores genéticos <sup>3</sup>. O diabetes gestacional decorre de alterações hormonais da gestação, que aumentam a resistência à insulina. Os sintomas clássicos incluem poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso não explicada, podendo o tipo 2 permanecer assintomático por anos <sup>4</sup>. O diagnóstico é estabelecido por parâmetros laboratoriais, como glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL, glicemia 2h pós-TTG ≥ 200 mg/dL, hemoglobina glicada ≥ 6,5% ou glicemia casual ≥ 200 mg/dL. Complicações agudas incluem cetoacidose diabética e estado hiperglicêmico hiperosmolar; as crônicas englobam microvascular e macrovascular <sup>5</sup>. O tratamento do DM tipo 1 requer uso contínuo de insulina, enquanto o tipo 2 pode ser manejado inicialmente com mudança no estilo de vida e hipoglicemiantes orais, podendo evoluir para necessidade de insulina. Estratégias terapêuticas incluem alimentação equilibrada, atividade física regular, controle do peso, abandono do tabagismo e educação em saúde para auto controle glicêmico ⁶. <strong>Conclusão:</strong> O Diabetes Mellitus é uma condição crônica, de alta prevalência e impacto global, que exige diagnóstico precoce, controle rigoroso da glicemia e abordagem multidisciplinar para prevenção de complicações. O conhecimento sobre seus mecanismos, manifestações e manejo é fundamental para otimizar o tratamento e garantir melhor qualidade de vida aos portadores</p>Andrieli ReginattoDaniel Sant´´ anna
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2025-12-202025-12-2042AUTOMEDICAÇÃO E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1298
<p data-start="51" data-end="902">A automedicação é caracterizada pelo uso de medicamentos sem orientação profissional adequada, envolvendo ausência de diagnóstico, prescrição ou acompanhamento. Essa prática, amplamente difundida, configura um sério problema de saúde pública, gerando impactos individuais e coletivos. Sua prevalência varia conforme o perfil populacional, sendo mais frequente entre universitários, jovens adultos e mulheres, o que evidencia a necessidade de estratégias específicas de prevenção. O Brasil está entre os países com maiores índices de automedicação, e desde 1996 o uso indiscriminado de fármacos é a principal causa de intoxicações registradas. Os sintomas que mais motivam essa prática incluem cefaleia, resfriados, gripes e dores musculares, condições geralmente leves, mas que podem evoluir para complicações devido ao uso inadequado de medicamentos.</p> <p data-start="904" data-end="1840" data-is-last-node="" data-is-only-node="">Este estudo utilizou revisão bibliográfica, com busca no Google Acadêmico a partir de termos como “automedicação”, “autodiagnóstico” e “resistência microbiana”, selecionando sete artigos publicados entre 2021 e 2023. A vida moderna, marcada pelo excesso de informações e pela influência da mídia, estimula a busca por soluções rápidas. Entre os riscos da automedicação estão reações adversas, alergias, intoxicações, interações medicamentosas e resistência microbiana. A publicidade farmacêutica, ao apresentar medicamentos como soluções imediatas e seguras, contribui significativamente para o consumo indiscriminado. Estudo realizado em Manaus em 2021 revelou que analgésicos e antitérmicos representam 50% dos casos de automedicação, seguidos por anti-inflamatórios. Diante disso, o farmacêutico exerce papel essencial na orientação da população, no controle da dispensação e na promoção do uso seguro e responsável dos medicamentos.</p>Cecilia FingerFernanda PilattiLiziara FraportiKamila Cerbaro Cezario
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2025-12-202025-12-2042ETAPAS DE FABRICAÇÃO E MICRORGANISMOS CONTAMINANTES ENCONTRADOS NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA CERVEJA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/885
<p>A cerveja é uma bebida mundialmente consumida sendo constituída basicamente de água, malte, lúpulo e levedura. O seu processo de fabricação é composto pelas etapas de mosturação, filtração, lavagem e fervura. Após esses processos que originam o líquido denominado de "mosto", ocorrem as etapas de fermentação e maturação. Após todo esse processo a cerveja poderá ser envasada e comercializada. É importante destacar que cada etapa, tanto a produção do mosto como também a fermentação e a maturação, precisam ser acompanhados rotineiramente com um controle de qualidade rigoroso e de análises adequadas para evitar contaminações de microrganismos que comprometam a integridade da cerveja.</p>Luana Drebel-SteffenTaiane Schneider
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2025-12-202025-12-2042SÍFILIS CONGÊNITA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1159
<p><strong>Introdução: </strong>A sífilis congênita é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo <em>Treponema pallidum</em> que quando não tratada pode comprometer os órgãos internos como coração, fígado e o sistema nervoso central.¹ A sífilis congênita ocorre quando a bactéria passa da mãe para o bebê durante a gravidez ou o parto, devido tratamento inadequado da mãe e em outros casos, falta de conhecimento sobre este assunto.¹ Em sua maioria são assintomáticos, porém, na fase precoce da doença o recém-nascido pode apresentar algumas manifestações clínicas, tais como prematuridade, anemia, baixo peso, sofrimento respiratório, lesões cutâneas. Já na fase tardia, manifestada a partir dos dois anos de idade, ocorrem deformidades ósseas, surdez, entre outros.² Objetivo<strong>: </strong>O objetivo do estudo foi avaliar o diagnóstico e tratamento da sífilis congênita.<strong> Método: </strong>Foi realizada uma revisão de literatura, na base de dados SciELO, utilizando as palavras-chave Sífilis congênita, <em>Treponema pallidum </em>e teste <em>Venereal Disease Research Laboratory </em>(VDRL), selecionando trabalhos a partir da leitura do resumo e dos títulos, acesso público e últimos 6 anos de publicação (2019 a 2025). <strong>Resultados e discussão: </strong>A sífilis congênita pode ser diagnosticada através da pesquisa do <em>Treponema pallidum</em>. Vem sendo notificado casos desde 1986.(4) Alguns testes podem ser feitos, como os sorológicos, VDRL e Reagina Plasmática Rápida (RPR) (não treponêmicos); e TPHA FTA-Abs e ELISA (treponêmicos).³ Testes sorológicos no cordão umbilical também podem ser realizados para identificação de sífilis no bebê, bem como o exame radiográfico, que auxilia no diagnóstico, podendo ter como alteração: osteocondrite (condição que afeta a cartilagem dos ossos), periostite (inflamação do periósteo, camada externa dos ossos) e osteomielite (infecção dos ossos).³ Na gestação, o teste utilizado entre o primeiro e o terceiro trimestre é o VDRL.² Ao diagnosticar o microrganismo na gestante, o tratamento já é realizado para prevenção do feto. Quanto mais cedo for identificada, menores as chances de ter a transmissão ao filho. O tratamento constitui na utilização de penicilina cristalina, por ter uma capacidade maior de atravessar a barreira hemato-encefálica, via endovenosa, podendo variar entre 10 a 14 dias.³ Além deste medicamento, caso a mãe tenha hipersensibilidade, o tratamento é realizado com ceftriaxona e azitromicina, considerados de segunda linha para a sífilis congênita.³ A penicilina cristalina é considerada eficaz para o tratamento de mãe e parceiro.<sup>4</sup>.<strong>Conclusão: </strong>O <em>Treponema pallidum</em> é o microrganismo causador da sífilis congênita, sendo que, por meio de exames, como os testes sorológicos, pode ser identificado na gestação, sendo o padrão-ouro para tratamento das gestantes a penicilina cristalina. Considerando que, a sífilis pode ser identificada logo no início da gestação, podendo então ser tratada de forma precoce com o auxílio da medicação</p>Paola Eduarda
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2025-12-202025-12-2042 USO DE CANABINOIDES COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NA DOENÇA DE PARKINSON
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1238
<p>A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurodegenerativa crônica e progressiva que compromete o controle motor e reduz a qualidade de vida, afetando principalmente pessoas acima de 60 anos. O tratamento tradicional, baseado na levodopa, alivia os sintomas, mas com o uso prolongado perde eficácia e causa efeitos adversos. Diante disso, cresce o interesse pelo uso de medicamentos à base de <em data-start="392" data-end="409">Cannabis sativa</em> como terapia complementar. O canabidiol (CBD), composto não psicoativo da planta, apresenta efeitos neuroprotetores e moduladores sobre o sistema nervoso central, podendo reduzir inflamações e o estresse oxidativo, além de melhorar sintomas motores e não motores. Contudo, os estudos ainda são limitados e heterogêneos, havendo necessidade de mais pesquisas que comprovem sua eficácia e segurança a longo prazo. Assim, o uso de canabinoides deve ser considerado apenas como uma alternativa terapêutica complementar, com potencial de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Parkinson.</p>Rafaela Cristine BöerFernanda PilattiLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042A INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO NA SAÚDE DA PELE
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/898
<div class="flex max-w-full flex-col flex-grow"> <div class="min-h-8 text-message flex w-full flex-col items-end gap-2 whitespace-normal break-words [.text-message+&]:mt-5" dir="auto" data-message-author-role="assistant" data-message-id="524d7aaf-2f9e-4919-8b2d-a9f3d318fe62" data-message-model-slug="gpt-4o-mini"> <div class="flex w-full flex-col gap-1 empty:hidden first:pt-[3px]"> <div class="markdown prose w-full break-words dark:prose-invert dark"> <p>Com o passar dos anos, nosso corpo sofre mudanças devido à idade e fatores externos, como poluição e clima, que afetam a pele. Para protegê-la, muitas mulheres têm investido em cuidados diários, como hidratantes faciais e géis de limpeza. O colágeno, que compõe 70% das proteínas da pele, é essencial para manter a firmeza. Além disso, a glicação e uma dieta com alta carga glicêmica podem agravar problemas como acne e disbiose intestinal, acelerando o envelhecimento da pele. </p> </div> </div> </div> </div>Eloise GoscheNathalia PicoliLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042A IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS NA AUTOESTIMA E SAÚDE MENTAL
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1223
<p>O estudo aborda a relação entre procedimentos estéticos, autoestima e saúde mental. Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases PubMed, Scielo e Google Acadêmico, com artigos publicados entre 2017 e 2025. Observa-se que os padrões de beleza impostos pela sociedade influenciam negativamente a autoestima, podendo causar distúrbios psicológicos. Contudo, os procedimentos estéticos, quando feitos com moderação e consciência, podem melhorar a autoconfiança e o bem-estar. Conclui-se que a valorização pessoal deve ir além da aparência física, priorizando o amor próprio e o equilíbrio emocional.</p>Gabriele FavrettoNathalia PicoliLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042OS DESAFIOS DO DIAGNÓSTICO DA INFLUENZA EM PERÍODOS DE ALTA INCIDÊNCIA VIRAL
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1295
<p>A influenza é uma infecção viral aguda do trato respiratório, altamente transmissível, e representa um desafio recorrente para a saúde pública no mundo. No contexto brasileiro, os surtos tendem a ocorrer com maior frequência durante as estações mais frias, impactando especialmente grupos mais suscetíveis, como idosos, crianças e gestantes. Os vírus influenza A e B são os principais agentes causadores das epidemias, sendo o subtipo A (H1N1)pdm09 o mais comum nos últimos anos.</p>Fabiana Zandavali KrestaFabiana Raquel MühlTaiane Schneider
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2025-12-202025-12-2042PRINCIPAIS INGREDIENTES E ADITIVOS DOS ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/606
<p><strong>Introdução: </strong>Por definição, os alimentos ultraprocessados são os produtos alimentícios que passam por processamento industrial diverso, podendo sofrer adição e retirada de substâncias além de alterações nos aspectos físico-químicos da matéria-prima. Caracterizam-se pela praticidade no consumo, longa vida de prateleira e baixo valor nutricional, geralmente possuindo altos teores de açúcares, gorduras e sódio¹. A introdução dos ultraprocessados no mercado mundial intensificou-se a partir dos anos 1980 e 1990, chegando com força no brasil a partir dos anos 2000, impulsionado pelas mudanças nos hábitos da população, com rotinas cada vez mais intensificadas e a necessidade recorrente de renovação do mercado alimentício para atender a demanda populacional². Desde sua implementação no mercado, os profissionais da saúde tinham sua atenção voltada aos ultraprocessados, buscando entender os impactos que poderiam gerar na saúde da população, realizando pesquisas e análises acerca dos aditivos contidos nos alimentos. <strong>Objetivo: </strong>Identificar os principais ingredientes e aditivos presentes nos alimentos ultraprocessados e compreender como eles contribuem para os problemas de saúde. <strong>Método: </strong>O presente trabalho foi realizado através de um estudo descritivo não experimental do tipo de revisão de literatura. Para a pesquisa foram utilizados os principais bancos de periódicos disponíveis <em>online</em>, <em>Pubmed, Scielo</em> e Web of Science. Foram selecionados um artigo em língua inglesa e cinco artigos em portuguesa. Como estratégia de busca, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: ultraprocessados, alimentos ultraprocessados, alimentação saudável, aditivos, conservantes, neurotransmissores, neurodegeneração. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Como exemplos clássicos de alimentos ultraprocessados, pode-se citar biscoitos recheados, refrigerantes, macarrão instantâneo, pratos congelados, embutidos e molhos prontos, e de acordo com pesquisas realizadas por Louzada <em>et al.</em>⁴, entre os anos de 2017 e 2018, os alimentos ultraprocessados representavam 19,7% das calorias consumidas em um dia pelo brasileiro médio, enquanto que em 2021, 50% das famílias afirmam consumir ultraprocessados diariamente. De acordo com as autoras, a má-nutrição protagoniza uma sindemia crescente, uma vez que tanto a desnutrição quanto a obesidade representam as principais causas e agravantes de condições crônicas de saúde³<em>. </em>Os principais aditivos verificados nos rótulos dos produtos ultraprocessados são aromatizantes e realçadores de sabor que visam tornar o alimento mais palatável, antioxidantes e conservantes que evitam a deterioração da matéria orgânica fazendo com que se prolongue a vida de prateleira do produto e emulsificantes e estabilizantes que agem unindo moléculas que se repelem, como óleo e água, e mantendo a mistura homogênea e de bom aspecto para o consumo². Os alimentos ultraprocessados são projetados quimicamente para conferir satisfação ao consumidor, e isso se demonstra fidedigno ao analisar o ingrediente mais recorrente das formulações: o glutamato monossódico (MSG). Por mais que encontrado naturalmente em alguns aminoácidos não essenciais, – aqueles que o corpo produz naturalmente e não há a necessidade de consumi-los. – este sal quando adicionado aos alimentos possui um papel de realçar o sabor e aumentar a percepção sobre o gosto dos alimentos, e relaciona-se diretamente com o sistema nervoso central visto que trata-se de um dos principais neurotransmissores excitatórios⁵. O abuso de substâncias excitatórias além da dependência, causam reações imediatas como euforia intensa, aumento da energia, aumento da vigília, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, mas a longo prazo evidenciam-se em insônia, nervosismo, ansiedade, palpitações, hipertensão, arritmias e inquietação. Elevadas concentrações do composto no organismo podem levar a doenças neurodegenerativas⁵. Combinando a potencial neurodegeneração com os altos níveis de gorduras e açúcares, os alimentos ultraprocessados representam uma ameaça significativa à saúde pública. O consumo regular desses produtos não só está associado ao aumento do risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, mas também pode contribuir para o declínio cognitivo e outras condições neurológicas, principalmente quando introduzido na alimentação de crianças⁶. A prevalência de aditivos artificiais, conservantes e realçadores de sabor nos ultraprocessados intensifica ainda mais esses riscos, criando um cenário alarmante para a saúde a longo prazo. <strong>Conclusão:</strong> Os alimentos ultraprocessados emergem como uma preocupação na saúde pública devido à prevalência na dieta das populações. A presença de aditivos artificiais e o alto teor de gorduras, açúcares e sódio nesses alimentos contribuem para uma síndrome crescente de má-nutrição, que inclui tanto a desnutrição quanto a obesidade, como principais fatores de risco para doenças crônicas. Torna-se imprescindível ações voltadas à conscientização da população, uma vez que os órgãos de fiscalização não repreendem o uso dos aditivos, apenas advertem sua presença na composição. É importante que chegue à população, através de produções acessíveis, informações que devidamente baseadas que chamem a atenção para o prognóstico relacionado ao consumo dos ultraprocessados, visando a diminuição do consumo e melhora na saúde da população.</p>Eduarda Cichelero BarcaroloLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042A IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO PROCESSO DE ENFERMAGEM: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1000
<p><strong>RESUMO EXPANDIDO </strong></p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Introdução</strong>: O Processo de Enfermagem (PE) constitui o método orientador do trabalho da equipe de enfermagem, composto por etapas interdependentes organizadas de forma lógica e cíclica: Avaliação, Diagnóstico, Planejamento, Implementação e Evolução.<sup>(2)</sup> A execução do PE nos serviços de saúde proporciona uma assistência padronizada e de melhor qualidade, viabilizada apenas por meio de uma gestão adequada, isso envolve a garantia da disponibilidade de recursos físicos, humanos e materiais, além da atenção ao clima organizacional e ao dimensionamento profissional adequado. Essa gestão é conhecida como Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), uma ferramenta que possibilita a efetivação do PE.<sup> (6-7)</sup></p> <p><strong>Objetivo: </strong>Análise do novo Processo de Enfermagem e sua implementação nos serviços de saúde. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de literatura, utilizando como base de dados a PubMed, proporcionando a síntese de conhecimentos baseados em evidências, possibilitando analisar e identificar resultados de estudos para formulação de uma conclusão independente.<strong> Resultados e Discussão:</strong> A Sistematização da Assistência de Enfermagem é uma metodologia de gerenciamento e gestão adequada que possibilita a implementação da operacionalização do processo de trabalho.<sup>(6)</sup> Influenciado pela teórica Wanda de Aguiar Horta, a SAE começou a ser implementada no Brasil a partir da década de 1970, surgindo com conceito amplo e ainda não amadurecido de Sistematização e Processo de Enfermagem. Foi regulamentada no Brasil através da Resolução Nº 272 de 2002 do Conselho Federal de Enfermagem e posteriormente revogada pela Resolução 358 de 2009.<sup> (1)</sup> Ambas as resoluções relacionam a SAE e o Processo de Enfermagem como sinônimos, surge então a necessidade de uma nova resolução onde os conceitos possam estar claramente distintos e objetivos. Com esse propósito, foi criada a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem nº 736 de 17 de Janeiro de 2024.<sup>(2)</sup> A resolução dispõe sobre a implementação do Processo de Enfermagem em todo contexto socioambiental onde ocorre o cuidado da enfermagem, delineando suas etapas interdependentes que orientam o processo de trabalho com base no pensamento crítico e julgamento clínico, visando estabelecer o cuidado de enfermagem.<sup>(2-6)</sup> A primeira etapa é a Avaliação de Enfermagem, cuja finalidade é identificar dados, sejam dados subjetivos e objetivos, possibilitando assim a realização do Diagnóstico de Enfermagem, que apresenta ponto culminante para o julgamento clínico do enfermeiro, onde se busca compreender e identificar o problema de saúde existente e/ou condição de vulnerabilidade. <sup>(1)</sup> De modo subsequente, o Planejamento de Enfermagem abrange o plano assistencial destinado ao receptor do cuidado, baseado em modelos de cuidados e tomada de decisão terapêutica, com o objetivo de alcançar benefícios desejados correspondente à ação.<sup>(3-7)</sup> A implementação do plano terapêutico consiste na execução das ações previstas no plano assistencial, seguindo a atuação profissional individual da equipe de enfermagem conforme competência técnica de tal.<sup>(2)</sup> Com plano terapêutico realizado, cabe à equipe avaliar a evolução clínica do paciente, e se necessário, formular um novo plano assistencial.<sup>(7)</sup> É de responsabilidade da equipe de enfermagem o registro adequado e fidedigno de todas as etapas realizadas, agindo de maneira contínua em conformidade aos preceitos éticos e legais da profissão, bem como as resoluções de conselhos federais e regionais.<sup>(2-4)</sup> Esses princípios são fundamentais para assegurar uma assistência de enfermagem de qualidade, promovendo o bem-estar da pessoa, família, coletividade e grupos especiais.<sup>(5)</sup> <strong>Conclusão: </strong>A Sistematização da Assistência de Enfermagem representa uma metodologia essencial para guiar o trabalho dos profissionais de enfermagem e a execução do Processo de Enfermagem. É dever do enfermeiro exercer sua profissão de maneira digna, competente, resolutiva e reconhecer a responsabilidade individual, além das instituições de saúde, para buscar os meios necessários de capacitação e qualificação da utilização e implementação do processo de enfermagem, da Educação Permanente que favoreçam a competência profissional na execução do processo de enfermagem.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Descritores: </strong>“Processo de Enfermagem”, “Legislação”, “Papel Profissional”. (decs.bvsalud.org).</p>Ana Paula Schuster VargasJoão Paulo Cavalin CalsonRegina Martins Reggiori
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2025-12-202025-12-2042USOS DO ÁCIDO HIALURÔNICO : UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1234
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O ácido hialurônico (AH) é um polissacarídeo natural pertencente à família dos glicosaminoglicanos, encontrado em tecidos conjuntivos, cartilagem, líquido sinovial e na matriz extracelular da pele humana. Sua função está relacionada à retenção de água, elasticidade e suporte estrutural, o que o torna essencial para processos fisiológicos de hidratação e cicatrização tecidual.</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;"> Nas últimas décadas, o AH tem sido amplamente estudado por suas aplicações médicas e estéticas, como no tratamento de disfunções articulares, reparação tecidual, preenchimento facial e formulações dermatológicas.</span><span style="font-weight: 400;">2</span> <strong>Objetivos: </strong><span style="font-weight: 400;">Descrever os principais usos terapêuticos e cosméticos do AH, apresentando sua relevância clínica, os métodos de investigação encontrados na literatura e as evidências relacionadas à sua eficácia e segurança. </span><strong>Métodos: </strong><span style="font-weight: 400;">Foi realizada uma revisão de literatura utilizando as bases de dados científicas PubMed e SciELO, selecionando publicações entre 2015 e 2025. Os descritores utilizados foram: “ácido hialurônico”, “preenchimento dérmico” e “regeneração tecidual” conectados por AND ou OR. Foram selecionados artigos originais, revisões sistemáticas e ensaios clínicos que abordassem a utilização do AH em contextos médicos e estéticos.</span><strong> Resultados e Discussão: </strong><span style="font-weight: 400;">O AH apresenta alta biocompatibilidade e baixa imunogenicidade, características que justificam seu uso em terapias regenerativas e dermatológicas.</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;"> No campo ortopédico, é utilizado em infiltrações intra-articulares para o tratamento da osteoartrite, promovendo analgesia e melhora funcional.</span><span style="font-weight: 400;">4</span><span style="font-weight: 400;"> Em odontologia, sua aplicação tem sido investigada em procedimentos periodontais e regeneração óssea, com resultados promissores.</span><span style="font-weight: 400;">5</span><span style="font-weight: 400;"> Na área estética, o AH tornou-se um dos principais preenchedores dérmicos devido à sua capacidade de promover volume e hidratação cutânea, com resultados temporários, mas seguros, quando administrado por profissionais habilitados.</span><span style="font-weight: 400;">6</span><span style="font-weight: 400;"> Além disso, formulações tópicas de baixo peso molecular podem penetrar nas camadas superficiais da pele, contribuindo para a melhora da elasticidade e redução de linhas finas.</span><span style="font-weight: 400;">7</span><span style="font-weight: 400;"> Contudo, existem limitações, como reações adversas raras, incluindo edema, eritema e formação de nódulos. Outro ponto relevante é a degradação rápida do AH pelo organismo, o que exige reaplicações periódicas. Pesquisadores têm buscado desenvolver versões reticuladas e associadas a outros biomateriais para prolongar sua durabilidade.</span><span style="font-weight: 400;">8</span><span style="font-weight: 400;"> De maneira geral, a literatura demonstra que o AH possui eficácia clínica significativa em múltiplos contextos, embora a padronização de protocolos e a avaliação de longo prazo ainda sejam necessárias. </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> O AH é uma substância de grande relevância médica e estética, destacando-se por sua versatilidade, biocompatibilidade e segurança. Sua utilização vai desde aplicações ortopédicas e odontológicas até a dermatologia estética. Apesar de suas limitações, os avanços tecnológicos apontam para formulações cada vez mais duradouras e eficazes. Dessa forma, o AH permanece como objeto de interesse científico e clínico, com perspectivas de expansão em áreas emergentes da medicina regenerativa.</span></p>Andressa Ramos WelchenRoberta Rampelotto
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2025-12-202025-12-2042 DIFERENÇAS ENTRE O HIV 1 E 2:
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1304
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O vírus da imunodeficiência humana apresenta dois tipos principais, HIV-1 e HIV-2, responsáveis pelo desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Embora compartilhem mecanismos de transmissão e consequências clínicas semelhantes, os dois vírus diferem em aspectos epidemiológicos, virológicos, imunológicos e terapêuticos, impactando diretamente no manejo clínico e nas estratégias de saúde pública¹. O HIV-1 apresenta distribuição global e elevada transmissibilidade, enquanto o HIV-2 permanece concentrado principalmente na África Ocidental e em regiões com vínculos históricos e socioeconômicos com esta área².</span></p> <p><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Analisar comparativamente as principais diferenças entre HIV-1 e HIV-2 em relação à epidemiologia, evolução clínica, características virológicas, resposta imune e implicações terapêuticas.</span></p> <p><strong>Método: </strong><span style="font-weight: 400;">Trata-se de uma revisão narrativa da literatura baseada em cinco artigos científicos selecionados em bases de dados internacionais, considerando publicações recentes e de relevância para a temática proposta.</span></p> <p><strong> Resultados e Discussão: </strong><span style="font-weight: 400;">As diferenças entre os dois vírus abrangem múltiplos aspectos. Em relação à epidemiologia, o HIV-1 é responsável por mais de 95% das infecções no mundo, enquanto o HIV-2 afeta cerca de 1 a 2 milhões de pessoas, com prevalência estável ou em declínio². Já em termos de história natural, indivíduos infectados pelo HIV-2 apresentam progressão clínica mais lenta, com menores cargas virais plasmáticas e maior proporção de não progressão a AIDS quando comparados ao HIV-1¹,³. No campo virológico, ambos compartilham estrutura genômica semelhante, mas o HIV-2 possui apenas 40% de homologia nucleotídica em relação ao HIV-1 e apresenta diversidade genética mais restrita, com nove grupos identificados, sendo o grupo A o mais disseminado⁴. Além disso, diferenças na utilização de correceptores celulares e no perfil de ativação imune contribuem para menor patogenicidade do HIV-2¹. Quanto à resposta imune, indivíduos infectados pelo HIV-2 exibem maior preservação imunológica, com respostas celulares mais eficazes e menor nível de ativação crônica, e fatores associados à evolução clínica mais favorável¹,².Do ponto de vista terapêutico, o tratamento apresenta desafios adicionais. A maioria das drogas antirretrovirais foi desenvolvida para o HIV-1, e o HIV-2 demonstra resistência intrínseca a classes como os inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos (NNRTIs) e ao fusão inibidor enfuvirtida, reduzindo as opções terapêuticas disponíveis⁵. No entanto, inibidores de integrase e determinados inibidores de protease apresentam maior eficácia, embora haja risco elevado de resistência cruzada dentro das classes de fármacos⁵. </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> O HIV-1 e o HIV-2, embora relacionados, apresentam diferenças marcantes que influenciam sua epidemiologia, evolução clínica e resposta terapêutica. A compreensão dessas distinções é essencial para o desenvolvimento de estratégias diagnósticas, preventivas e de tratamentos mais eficazes, especialmente em regiões endêmicas. A integração do conhecimento sobre ambos os vírus pode também contribuir para avanços em pesquisas sobre vacinas e novas abordagens terapêuticas.</span></p>Larissa Aparecida Alves de BorbaLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042PNEUMONIA: ENTENDENDO AS CAUSAS, DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO PARA UMA MELHORIA EFICAZ NO TRATAMENTO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/895
<div class="flex max-w-full flex-col flex-grow"> <div class="min-h-8 text-message flex w-full flex-col items-end gap-2 whitespace-normal break-words [.text-message+&]:mt-5" dir="auto" data-message-author-role="assistant" data-message-id="f9125f4e-3e38-4a23-a755-793b2346dfb4" data-message-model-slug="gpt-4o-mini"> <div class="flex w-full flex-col gap-1 empty:hidden first:pt-[3px]"> <div class="markdown prose w-full break-words dark:prose-invert dark"> <p>A pneumonia é uma infecção pulmonar aguda que causa inflamação dos alvéolos, representando uma importante causa de morbidade e mortalidade. Pode ser provocada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, afetando especialmente idosos e crianças. O <strong>Streptococcus pneumoniae</strong> é o principal agente bacteriano.</p> <p>Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldade respiratória. O diagnóstico envolve exames clínicos, radiografias e testes laboratoriais, enquanto o tratamento depende do tipo de patógeno, com antibióticos para infecções bacterianas e cuidados de suporte para virais. A resistência antimicrobiana é um desafio crescente.</p> <p>A prevenção, por meio de vacinas e medidas de controle de infecções, é crucial para reduzir a incidência da pneumonia. Apesar dos avanços, ainda há desafios no manejo da doença, exigindo pesquisa contínua para melhorar estratégias de tratamento e prevenção.</p> </div> </div> </div> </div>Daiane GiehlGabrielle BlackRenata SaurinRoberta Rampelotto
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2025-12-202025-12-2042A INFLUÊNCIA DO SONO NA SAÚDE IMUNOLÓGICA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1217
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O sono é um processo fisiológico essencial para a homeostase do organismo, exercendo papel central na regulação do sistema imunológico. Estudos evidenciam que alterações no padrão do sono, como privação ou baixa qualidade, estão associadas ao aumento da suscetibilidade a infecções e doenças inflamatórias crônicas.¹ Durante o sono, há liberação de citocinas pró-inflamatórias e mobilização de células de defesa, fundamentais para uma resposta imune eficaz.²</span><span style="font-weight: 400;">,</span><span style="font-weight: 400;">³ </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Analisar a influência do sono na saúde imunológica, destacando os mecanismos fisiológicos envolvidos e os impactos da privação do sono na resposta imune. </span><strong>Método:</strong><span style="font-weight: 400;"> Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa e descritiva. A busca foi feita nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando os descritores: sono, privação do sono, sistema imunológico, resposta imune e inflamação. Foram incluídos artigos entre 2010 e 2024, em português ou inglês. Foram excluídas teses, dissertações e documentos que não abordassem diretamente a temática. </span><strong>Resultados e discussão: </strong><span style="font-weight: 400;">Durante o sono ocorrem ajustes hormonais que favorecem a resposta imunológica, como o aumento da produção de linfócitos T e células Natural Killer (NK), além da liberação de interleucina 1(IL-I) e fator de necrose tumoral alfa.² A privação do sono, por outro lado, eleva os níveis de cortisol e adrenalina, que inibem a resposta imune e comprometem a produção de anticorpos.⁴ A privação crônica também eleva marcadores inflamatórios, como a proteína C reativa (PCR), contribuindo para doenças como hipertensão, diabetes tipo 2 e aterosclerose.⁵ Essas evidências reforçam o papel do sono como fator imunomodulador. A prática de atividade física regular, o controle do uso de eletrônicos à noite, a manutenção de horários regulares e a redução de estímulos estressores são medidas que favorecem a regulação do ciclo sono-vigília e, consequentemente, fortalecem o sistema imunológico.⁶ </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> O sono é determinante para o bom funcionamento do sistema imunológico. A privação do sono impacta negativamente a resposta imune, aumentando a vulnerabilidade a doenças. Estratégias voltadas à qualidade e regulação do sono devem ser incentivadas como parte da promoção da saúde e prevenção de agravos imunológicos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Palavras-chave: sono; sistema imunológico; privação do sono; resposta imune; inflamação.</span></p> <p><strong> </strong></p>Katielly Roggia da CostaDaniel Sant´´ anna
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2025-12-202025-12-2042CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA DENGUE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/998
<p><strong>Resumo: </strong>De acordo com o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco do Ministério da Saúde o processo de Classificação de Risco é a identificação da prioridade de atendimento de acordo com o potencial de risco e agravo à saúde, considerado um processo complexo o qual demanda competência técnica e científica. O processo de classificação de risco e determinação de prioridade de atendimento é privativo do profissional de enfermagem e está regulamentado através da Resolução Cofen nº 661/2021.<sup>(1)</sup> O sistema de triagem nos hospitais para os atendimentos de Dengue se adequaram ao fluxograma fornecido pelo Ministério da Saúde para classificar a dengue em determinados grupos de acordo com o sintomas do paciente, tal fluxograma permite que o profissional da saúde identifiquem os sinais de alerta e alarme bem como a conduta a ser preconizada em cada grupo.<sup>(2)</sup> <strong>Método: </strong>Trata-se de um relato de experiência estruturado sob estratégia narrativa, baseado em experiência vividas nas atividades do Projeto de Extensão, vivenciado por 12 acadêmicos de enfermagem subdivididos em setores em um hospital do Rio Grande do Sul, Brasil, e assistidos pela docente Regina Reggiori. Para a fundamentação foi utilizado o manual do manual de manejo da dengue do Ministério da Saúde. <strong>Objetivo: </strong>O foco principal da atividade foi desenvolver habilidades e prática nos atendimentos prestados da dengue com embasamento teórico adquirido durante as aulas. <strong>Desenvolvimento: </strong>Com a intenção de execução de práticas no âmbito da dengue, foi realizado uma Atividade Teórico Prática um hospital do interior do Rio Grande do Sul, os integrantes do Projeto de Extensão do 5º semestre de Enfermagem foram divididos em grupos e designados em determinados setores para auxiliar nos atendimentos da Dengue com foco na Triagem. No setor de Triagem foi possível desenvolver a prática do teórico adquirido durante o curso, foram realizadas anamnese e exame físicos nos pacientes sempre visando a utilização do Fluxograma da Dengue para os atendimentos prestados. Foi possível também acompanhar os demais procedimentos executados no hospital de acordo com a demanda do dia, executados tais procedimentos e atividades como troca de curativo em paciente oncológica, limpeza de corte cabeça em paciente pediátrico, bem como acompanhamento para tomografia e acompanhamento de paciente com objeto estranho inserido em membro inferior. Os integrantes da atividade do Projeto de Extensão, através de uma fantasia de mosquito da dengue, visitaram os setores do hospital para promoção da conscientização e também descontração no ambiente. <strong>Conclusão: </strong>A prática realizada mostra-se uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento acadêmico e profissional, através disso, possibilita a inserção nos serviços de saúde e nos colocarmos na responsabilidade profissional, adquirindo experiência para a evolução acadêmica.</p> <p> </p> <p>Descritores em saúde: Dengue Grave, Triagem, Enfermagem. (https://decs.bvsalud.org/)</p>Ana Paula Schuster VargasRegina Martins Reggiori
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2025-12-202025-12-2042HEMOFILIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1231
<p><strong>Introdução</strong>: A hemofilia é uma doença hemorrágica causada pela deficiência ou ausência de proteínas envolvidas na coagulação sanguínea, podendo ser hereditária ou adquirida. O distúrbio está envolvido com o cromossomo X se manifestando principalmente em individuos do sexo masculino.<sup>1</sup> Os tipos de hemofilia mais comuns são a hemofilia A ligada ao fator VIII e a hemofilia B ligada ao fator IX. O distúrbio está associado ao retardo no tempo de coagulação, comprometendo a capacidade do organismo estancar sangramentos, podendo gerar hemorragias e complicações graves.<sup>2</sup> <strong>Objetivo</strong>: Analisar, por meio de uma revisão bibliográfica, o diagnóstico e tratamento da hemofilia. <strong>Método</strong>: Este trabalho foi realizado por meio de revisão literária consultando as bases de dados <em>Scientific Electronic Library Online </em>(Scielo), Elsevier e Ministério da saúde, onde foram utilizados artigos dos anos de 2015 até 2025 e que abordassem o tema, utilizando os seguintes descritores: hemofilia; fator de coagulação; diagnóstico da hemofilia. <strong>Resultados e Discussão</strong>: A hemofilia pode ser classificada em leve, moderada e grave de acordo com a quantidade de fator presente no sangue.<sup>3</sup> A hemofilia mais grave ocorre quando o indivíduo apresenta menos de 1% de atividade do fator, onde há incidência de sangramentos frequentes e espontâneos, especialmente em músculos e articulações.<sup>4</sup> Seu diagnóstico envolve associação entre histórico clínico e exames laboratoriais específicos, inicialmente portadores da doença podem apresentar sangramentos recorrentes ou desproporcionais a pequenos traumas, além de histórico familiar positivo para distúrbios hemorrágicos.<sup>3</sup> O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, que avaliam os fatores de coagulação, baseando-se principalmente no resultado do TTPA(Tempo de tromboplastina parcial ativado) somados às dosagens dos fatores VIII e IX.<sup>2</sup> O tratamento clássico consiste na terapia de reposição do fator deficiente, administrado por via intravenosa, contudo alguns pacientes desenvolvem inibidores, anticorpos que reduzem a eficácia do tratamento. Diante disso, outras terapias mais recentes vêm sendo aplicadas, como a terapia gênica, que visa corrigir a mutação genética causadora da patologia.<sup>5 </sup><strong>Conclusão</strong>: A hemofilia é uma doença grave, mas que pode ser controlada com diagnóstico precoce, tratamento correto e o devido acompanhamento. Com os avanços terapêuticos, há uma melhora significativa na qualidade de vida de portadores da condição, além do surgimento de novas pesquisas sendo essenciais para a garantia de um manejo eficaz. </p>Felipe BorthTaiane SchneiderFabiana Raquel MühlNandiny Nandiny Paula
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2025-12-202025-12-2042DIVERTICULITE AGUDA:
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/892
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> A diverticulite aguda é uma inflamação dos divertículos, pequenas bolsas que se formam nas paredes do intestino, normalmente no cólon sigmóide.</span><span style="font-weight: 400;">1 </span><span style="font-weight: 400;">Aproximadamente 70% dos pacientes apresenta cólica abdominal aguda no quadrante inferior esquerdo, de caráter recorrente, sendo comum também a febre, náusea, vômito, diarreia ou constipação, flatulência e distensão abdominal. Nos casos mais graves, podem ocorrer sinais de irritação peritoneal, e até 20% dos pacientes podem apresentar uma massa palpável, indicando possível formação de abscesso. Pacientes idosos ou imunossuprimidos podem ter manifestações menos evidentes, mesmo na presença de inflamação significativa.</span><span style="font-weight: 400;">2,3</span><span style="font-weight: 400;"> A condição era mais comum em pessoas com mais de 80 anos, porém a incidência vem aumentando entre indivíduos mais jovens, apresentando-se mais frequente em pessoas acima dos 40 anos.</span><span style="font-weight: 400;">4,9 </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Descrever os fatores de risco modificáveis e não modificáveis na ocorrência de diverticulite. </span><strong>Método:</strong><span style="font-weight: 400;"> Foi realizada uma revisão de literatura na base de dados Google Acadêmico, </span><em><span style="font-weight: 400;">Scientific Eletronic Library Online </span></em><span style="font-weight: 400;">(Scielo) e </span><em><span style="font-weight: 400;">Medical Literature Analysis and Retrievel System Online </span></em><span style="font-weight: 400;">(Medline), utilizando as palavras chaves "</span><span style="font-weight: 400;">diverticulite aguda</span><span style="font-weight: 400;">" e "fatores de risco". Foram incluídos estudos realizados em inglês ou português entre 2006 a 2024, com foco em fatores de risco modificáveis e não modificáveis na diverticulite. Foram excluídas publicações anteriores a 2006, em outros idiomas, que não citam os fatores de risco ou com metodologia insuficiente. </span><strong>Resultados e Discussão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Tendo em vista o aumento de casos de diverticulite aguda e consequentes hospitalizações, principalmente entre indivíduos jovens, faz-se importante conhecer os fatores de risco para melhor orientar a população sobre a prevenção e manejo da doença, bem como minimizar as complicações e impactos sobre a qualidade de vida.</span><span style="font-weight: 400;">4,5</span><span style="font-weight: 400;"> Os fatores de risco modificáveis associados ao quadro englobam sobretudo o estilo de vida, no que diz respeito à obesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e padrão alimentar, sobretudo pobre em fibras, uso de alguns medicamentos específicos, como anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), paracetamol, aspirina, corticosteroides e opioides, e a hipertensão arterial. </span><span style="font-weight: 400;">2,4,6,7,8,9,10</span><span style="font-weight: 400;"> Quanto aos fatores não-modificáveis, a genética, a imunossupressão e a idade avançada, principalmente acima de 40 anos, estão extremamente ligados a maiores chances do desenvolvimento da diverticulite.</span><span style="font-weight: 400;">2,8,9,10,13 </span><span style="font-weight: 400;">Além disso, algumas síndromes raras apresentam uma forte predisposição para a formação de divertículos colônicos, como a síndrome de Marfan, a síndrome de Ehlers-Danlos, a síndrome de Williams-Beuren, a síndrome de Coffin-Lowry.</span><span style="font-weight: 400;">11,12,13</span> <strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> A partir dos estudos considerados, fica explícito, que pessoas com predisposição genética e em idade avançada representam os principais grupos de risco. Estudos indicam que o estilo de vida desempenha um papel importante na prevenção, pois muitos dos fatores de risco são hábitos que podem ser alterados para reduzir os riscos de desenvolvimento da doença. Ter uma dieta rica em fibras, praticar atividades físicas regularmente, reduzir o consumo de álcool e tabagismo são passos importantes que podem fazer a diferença. Também é importante manter um acompanhamento médico e nutricional de forma regular, para cuidar da saúde intestinal.</span></p>Camille Leticia HullenTaiane SchneiderDaniel dos Reis Sant'Ana
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2025-12-202025-12-2042A INFLUÊNCIA DA PANDEMIA DE COVID-19 NO DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1212
<p>A pandemia de COVID-19 causou impactos físicos e psicológicos, intensificando transtornos como ansiedade, depressão e estresse. Profissionais de saúde, pacientes infectados e pessoas com histórico de doenças mentais foram os mais vulneráveis. Crianças, adolescentes e indivíduos afetados por dificuldades socioeconômicas também apresentaram maior sofrimento psicológico. Estratégias como apoio psicológico online e programas de saúde mental foram fundamentais para reduzir os danos.</p>Luiza KerberTaiane SchneiderFabiana Raquel Muhl
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2025-12-202025-12-2042A RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIBIÓTICOS: DESAFIOS A NOVAS ABORDAGENS.
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1273
<p>Introdução: A resistência bacteriana aos antibióticos (RBA) é atualmente um dos principais desafios da saúde pública global. Projeções indicam que, até 2050, infecções causadas por bactérias resistentes poderão resultar em mais de 10 milhões de mortes anuais, superando até mesmo os óbitos por câncer segundo a Organização mundial da saúde (OMS), o uso indiscriminado de antibióticos, aliado à falta de uma regulação adequada, tem agravado o problema, resultando em altos índices de morbidade e mortalidade em infecções que seriam tratáveis sob outras condições-1.Objetivo: Reunir e analisar evidências científicas sobre os principais mecanismos de resistência bacteriana, suas implicações clínicas e estratégias atuais e inovadoras de enfrentamento, a partir da integração de três publicações recentes sobre o tema. Método: O trabalho foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica, utilizando fontes científicas com bases de dados acadêmicos para apresentar informações onde abordam a gravidade da resistência bacteriana, explica seus mecanismos, apresenta os impactos para a saúde e a economia e discute estratégias atuais e inovadoras para conter esse problema global. Resultados e Discussão: Os trabalhos analisados demonstram que a resistência bacteriana pode ocorrer por mecanismos intrínsecos ou adquiridos, incluindo a produção de β-lactamases, modificação de alvos antibacterianos, uso de bombas de efluxo e transferência horizontal de genes de resistência. Esses processos resultam em falhas terapêuticas, prolongamento das internações, aumento da morbimortalidade e elevação dos custos hospitalares-1. Em infecções comunitárias, como as urinárias por Escherichia coli, já se observam taxas de resistência de 25% a cefalosporinas de terceira geração e 30% a fluoroquinolonas, principalmente em países asiáticos-2. Entre as estratégias de enfrentamento, destacam-se os programas de stewardship, que reduzem o uso de antibióticos de amplo espectro e as taxas de reinternação-2, além disso, intervenções emergentes exploram o emprego de tecnologias genômicas e de edição genética, como CRISPR-Cas, para mirar especificamente genes de resistência, bem como uso de modelagens com machine learning para prever padrões de resistência antes da falha terapêutica -4,5. No contexto hospitalar, a pressão seletiva causada pelo uso indiscriminado de antibióticos favorece o surgimento de cepas multirresistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e enterococos resistentes à vancomicina (VRE), aumentando a gravidade das infecções nosocomiais. Isso reforça o papel crucial dos profissionais de saúde na adoção de medidas rigorosas de controle de infecção, como a higienização das mãos, para minimizar a disseminação dessas bactérias resistentes-3. Conclusão: A resistência bacteriana permanece um desafio crítico à saúde pública mundial, demandando não apenas o desenvolvimento de novas terapias, mas também a implementação de políticas públicas rigorosas, ações preventivas e cooperação internacional. A integração de esforços entre pesquisadores, profissionais de saúde e governos é essencial para conter a disseminação de bactérias multirresistentes e preservar a eficácia dos antibióticos.</p>Amanda Vacari SolimanLiziara FraportiFernanda ´Pilatti
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2025-12-202025-12-2042INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/977
<p>As doenças cardíacas são a principal causa de morte no Brasil, com o infarto agudo do miocárdio (IAM) sendo o mais comum. Fatores como má alimentação, tabagismo, obesidade e predisposição genética aumentam o risco. O diagnóstico rápido, especialmente por eletrocardiograma (ECG), é essencial para um melhor prognóstico. Sintomas variam, sendo mais atípicos em mulheres e diabéticos. O tempo até o atendimento influencia diretamente a recuperação. Diante disso, a identificação precoce e o tratamento ágil são fundamentais para reduzir a mortalidade associada ao IAM.</p>Fernanda PilattiSarah Kreuz
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2025-12-202025-12-2042MONITORAMENTO DE NÍVEIS SÉRICOS DE FÁRMACOS: IMPORTÂNCIA DA TOXICOLOGIA CLÍNICA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1228
<p><strong>Introdução: </strong>O monitoramento terapêutico de fármacos (MTF) consiste em uma quantificação feita de forma periódica das concentrações plasmáticas de medicamentos, tendo em vista garantir a eficácia terapêutica e prevenção de intoxicações. É principalmente relevante para fármacos com estreita faixa terapêutica, grande variabilidade farmacocinética ou risco elevado de efeitos adversos, como fenitoína e lítio <sup>(1,2)</sup>. Ademais, dados epidemiológicos mostram que as intoxicações medicamentosas seguem sendo um problema de saúde pública, reforçando a necessidade de integração entre as equipes clínicas e laboratórios para assegurar a eficácia no tratamento <sup>(3,4)</sup>. <strong>Objetivo: </strong>Esse estudo tem como objetivo reunir evidências científicas sobre a importância do monitoramento terapêutico e toxicológico dos fármacos, realçando métodos disponíveis, desafios na prática clínica e estratégias de prevenção de intoxicações. <strong>Método: </strong>Essa pesquisa é uma revisão da literatura, com análise feita em estudos publicados entre 2017 e 2024, obtidos em bases como SciELO, PubMed e periódicos científicos. Foram utilizados os seguintes descritores: “monitoramento terapêutico”, “toxicologia clínica”, “níveis séricos” e “intoxicação medicamentosa”. Como critérios de aceitação, foram adotados artigos disponíveis na íntegra, publicados em português ou língua estrangeira e estudos sobre monitoramento terapêutico de fármacos ou toxicologia clínica. Para rejeição, foram utilizados fatores como artigos duplicados ou sem relação direta com o tema proposto. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Estudos realizados mostram que o MTF é essencial para otimizar tratamentos de várias condições clínicas. No caso do lítio, a ausência de monitoramento está associada a falhas terapêuticas e intoxicações, sendo necessária maior padronização e integração entre clínica e laboratório <sup>(1)</sup>. Pesquisas demonstram que a saliva pode ser uma alternativa viável e não invasiva para a dosagem de fenitoína, aumentando o acesso ao monitoramento <sup>(2)</sup>. Análises sobre intoxicação medicamentosa reforçam o papel estratégico do profissional farmacêutico na prevenção e detecção precoce de toxicidade <sup>(3)</sup>. A ocorrência de intoxicação é predominante em mulheres jovens, com uso dominante de psicotrópicos, evidenciando a importância da vigilância laboratorial <sup>(4)</sup>. Métodos como cromatografia líquida, espectrofotometria e imunoensaios permanecem sendo o padrão-ouro, mas alternativas mais rápidas e acessíveis ganham espaço <sup>(5,6)</sup>. Estudos recentes mostram desafios como falta de padronização, baixa adesão ao monitoramento, indisponibilidade de métodos rápidos em serviços de saúde e uso insuficiente de alternativas não invasivas <sup>(1,2,5)</sup>. <strong>Conclusão:</strong> O monitoramento terapêutico e toxicológico de fármacos é uma ferramenta fundamental para a segurança e eficácia do tratamento medicamentoso, colaborando para a diminuição de eventos adversos e internações. A ampliação dos métodos não invasivos, integração entre os profissionais de saúde e a padronização dos protocolos laboratoriais são estratégias para superar os desafios atuais. Investimentos em capacitação, tecnologia e vigilância são necessários para tornar o MTF mais acessível e efetivo.</p>Talia PazuchDaniel Sant´´ anna
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2025-12-202025-12-2042O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E A PERCEPÇÃO DE ESTÉTICA FACIAL DA PESSOA IDOSA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1307
<p>Este trabalho aborda a inter-relação entre a percepção de saúde e a autopercepção de estética facial em idosos, destacando a relevância dessas questões para o bem-estar, autoestima e qualidade de vida dessa população. Por meio de uma revisão de literatura, buscou-se identificar os fatores que influenciam a percepção da estética facial e sua relação com o processo de envelhecimento, considerando aspectos físicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais. A análise das evidências disponíveis demonstrou que as alterações faciais decorrentes da idade impactam diretamente a identidade, a autoestima e as relações sociais, sendo a saúde bucal e a estética orofacial componentes fundamentais dessa autopercepção. Observou-se, entretanto, a predominância de estudos voltados ao público feminino e a escassez de pesquisas específicas sobre estética facial em idosos, o que evidencia uma lacuna no conhecimento e reforça a necessidade de novos estudos na área. Conclui-se que compreender a estética facial como parte integrante da saúde e do envelhecimento permite ampliar o papel da Odontologia na promoção da autoestima, dignidade e qualidade de vida do idoso.</p> <p> </p>Ana Gabriela LonghinottiJanine Fernandes Bezerra CellaPaola de Cassia Spessato SchwerzOrlando Luiz Do Amaral Júnior
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2025-12-202025-12-2042148164AMELOGÊNESE IMPERFEITA: CLASSIFICAÇÃO E IMPACTOS PSICOSSSOCIAIS – UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1296
<p>Introdução: A amelogênese imperfeita (AI) é uma condição genética que compromete a formação do esmalte dentário, afetando dentes decíduos e permanentes, resultando em alterações estéticas, funcionais e psicossociais. Essa condição pode seguir diferentes padrões de herança, causar dor, sensibilidade e desgaste precoce, além de impactar diretamente a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes, especialmente crianças e adolescentes. Objetivo: O objetivo desta revisão de literatura foi abordar seus impactos funcionais e psicológicos na vida dos pacientes. Métodos: A busca foi realizada na base PubMed, com descritores em português e inglês combinados pelo conector booleano AND, selecionando artigos publicados entre 2005 e 2025. Foram encontrados 966 artigos, dos quais 16 atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: Os estudos analisados destacaram a importância da estética, autoestima e qualidade de vida, bem como, os efeitos negativos de insegurança e insatisfação com o sorriso que essa condição pode trazer para o cotidiano, na vida de crianças, adolescentes, pais e adultos no geral. Dessa forma, uma abordagem multidisciplinar, com reabilitação estética e funcional associada a suporte psicológico, mostrou melhora significativa na qualidade de vida após tratamento restaurador. Contudo, observou-se carência de pesquisas recentes que relacionem a AI à qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Conclui-se que novos estudos são necessários para aprofundar o entendimento da condição e aprimorar as estratégias de tratamento para esse público, garantindo satisfação entre a estética, função e qualidade de vida para os pacientes com AI.</p>Letícia BarrofMarina Jung
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2025-12-202025-12-2042113126REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA DE ORIGEM INFLAMATÓRIA E POSSÍVEIS CONDUTAS CLÍNICAS: REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/934
<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">A reabsorção radicular externa é um processo patológico caracterizado pela perda de estruturas dentárias, como cemento e dentina, frequentemente resultante de traumas, infecções ou tratamentos ortodônticos iatrogênicos.</span><strong> Objetivo</strong><span style="font-weight: 400;">: Descrever a respeito dos possíveis diagnósticos relacionados às reabsorções radiculares externas de origem inflamatória e as principais condutas clínicas de tratamento. </span><strong>Métodos:</strong><span style="font-weight: 400;"> Foi realizada uma ampla pesquisa nas seguintes bases de dados Google Acadêmico, SciELO e PubMed, utilizando os descritores: reabsorção dentária, endodontia, reabsorção radicular e reabsorção radicular externa. Ao todo, foram incluídos 23 artigos publicados nos últimos dez anos. </span><strong>Revisão de literatura: </strong><span style="font-weight: 400;">A literatura revisada mostrou que as reabsorções radiculares externas, classificadas como superficiais, por substituição ou inflamatórias, podem ser diagnosticadas por meio de exames radiográficos de rotina e tomografia computadorizada de feixe cônico, sendo esta última a mais precisa. O tratamento varia conforme a etiologia e localização da lesão, com opções desde a remoção de fatores causadores, até intervenções cirúrgicas. </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Materiais como MTA e Biodentine são utilizados devido à sua biocompatibilidade e capacidade de induzir a regeneração dos tecidos. O tratamento minimamente invasivo mostrou ser eficaz em casos iniciais, enquanto intervenções cirúrgicas são necessárias em situações mais avançadas. O diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica adequada são cruciais para o prognóstico positivo, destacando a importância de um acompanhamento contínuo e personalizado para garantir o sucesso do tratamento.</span></p> <p><br><br></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> reabsorção de dente; endodontia; reabsorção da raiz; reabsorção radicular externa.</span></p>Emeli FabrisJulia Cristina BassoFlávia Maria Giusti Azevedo
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2025-12-202025-12-2042280278A PRINCIPAIS TÉCNICAS PARA COLHEITA DO ENXERTO GENGIVAL NO RECOBRIMENTO RADICULAR
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1305
<p>Este trabalho de revisão de literatura explora as lesões cervicais não cariosas e as recessões gengivais, abordando suas etiologias, implicações clínicas e as principais abordagens terapêuticas, com foco nas técnicas de recobrimento radicular. As lesões cervicais não cariosas, que englobam abfrações, abrasões e erosões, causam perda de estrutura dentária na região cervical, frequentemente associadas à recessão gengival, resultando em sensibilidade dentinária e comprometimento estético. Dessa forma, o tratamento recomendado para essas condições é o recobrimento radicular, combinando restauração e técnicas cirúrgicas periodontais. Nesse contexto material como resinas compostas são preferidos pela sua adesividade e biocompatibilidade. A sequência dos procedimentos é planejada individualmente para assegurar vedamento e suporte adequados ao retalho, bem como a integridade do tecido recém-posicionado. Para tanto, o estudo detalha duas técnicas cirúrgicas principais de enxerto gengival: o enxerto gengival livre e o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. Embora o enxerto gengival livre, embora eficaz para aumentar a faixa de gengiva queratinizada, pode apresentar maior morbidade pós-operatória em contraste, o tecido conjuntivo subepitelial é mais previsível, proporcionando melhor integração estética, menor desconforto no sítio doador e maior estabilidade em longo prazo, sendo a escolha preferencial para áreas estéticas. A metodologia consistiu em uma revisão de literatura em bases de dados como SciELO, periódicos Capes e PubMed, utilizando descritores em Ciência da Saúde, como retração gengival, tecido conjuntivo e periodontia, além de enxerto gengival livre e subepitelial. Foram selecionados 22 artigos em português e inglês, publicados nos últimos 10 anos, para análise completa, visando fornecer informações valiosas para o diagnóstico e tratamento das lesões cervicais não cariosas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento das lesões cervicais não cariosa e recessões gengivais exige planejamento individualizado e diagnóstico preciso da etiologia. O enxerto conjuntivo subepitelial é a técnica de escolha para o recobrimento radicular em áreas estéticas oferecendo maior ganho de espessura tecidual e estabilidade. A integração estratégica das abordagens restauradoras e cirúrgicas é fundamental para o sucesso funcional, estético e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Retração gengival. Tecido conjuntivo. Periodontia.</p> <p> </p> <p> </p>Tais CosmannDaniel Begonci
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2025-12-202025-12-2042101112O PAPEL CRUCIAL DO MICROAMBIENTE TUMORAL PARA A PROGRESSÃO DO CÂNCER
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/951
<p>O câncer é uma das doenças mais incidentes e com maior índice de mortalidade no mundo, e ainda há muita dificuldade em obter terapias eficazes por ser um sistema complexo, mutável, e adaptável. Isso se deve principalmente por conta da habilidade das células malignas subverterem as demais células, proteínas, enzimas e matriz extracelular em seu redor para atuarem a seu favor, a fim de sobreviver e disseminar-se pelo corpo, formando um sistema heterogêneo chamado microambiente tumoral. Este trabalho de natureza teórico-bibliográfica tem como objetivo compreender as interações entre as células tumorais e o microambiente tumoral, e qual a influência do microambiente tumoral no crescimento, metástase e resistência à terapias, além de abordar possíveis terapias com alvo no microambiente tumoral. De acordo com as pesquisas realizadas, o microambiente tumoral está diretamente relacionado às maiores taxas de mortalidade, morbidade e resistência do câncer aos tratamentos, e pode ser uma alternativa para o desenvolvimento de novas terapias. Conclui-se que apesar de já haver pesquisas sobre o assunto, ainda são recentes e escassas, além disso, os estudos têm resultados controversos e ambíguos, tornando-se necessário entender mais como é o funcionamento do microambiente tumoral.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Câncer. Microambiente tumoral. Imunologia. Fibroblastos associados ao câncer.</p>Ana Maressa Kohler Cardoso BernardoLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042389419O IMPACTO DIFERENCIAL DOS ALINHADORES TRANSPARENTES E DOS APARELHOS ORTODÔNTICOS FIXOS NA HIGIENE ORAL E PREVALÊNCIA DE MANCHAS BRANCAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1294
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O tratamento ortodôntico fixo ou com alinhadores transparentes (ATs) possui um papel crucial no estabelecimento de equilíbrio entre função, estética e estabilidade estrutural, embora possa ocasionar danos aos tecidos dentários. Dentre as principais complicações, destaca-se o aumento do risco de desmineralização do esmalte, elevando a incidência de lesões de manchas brancas (LBMs), que possuem como fator etiológico a placa</span><span style="font-weight: 400;"> bacteriana e fatores salivares</span><span style="font-weight: 400;">. </span><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Fornecer evidências científicas sobre a higiene oral e prevalência de LMBs durante o tratamento ortodôntico, </span><span style="font-weight: 400;">a fim de compreender as vantagens e desvantagens de cada aparelho e o impacto na saúde bucal</span><span style="font-weight: 400;">. </span><strong>Materiais e métodos</strong><span style="font-weight: 400;">: </span><span style="font-weight: 400;">Foram selecionados 13 artigos em inglês e espanhol, por meio de uma coleta de estudos nos bancos de dados PubMed e SciELO. </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> A literatura revisada evidencia que os </span><span style="font-weight: 400;">aparelhos ortodônticos fixos</span><span style="font-weight: 400;"> (AOFs) estão associados ao maior acúmulo de biofilme, alterações salivares, inflamação gengival e maior risco de LMBs. Os ATs apresentam vantagens quanto à higiene oral e ao menor impacto salivar. Contudo, pacientes com higiene deficiente, dieta rica em açúcares ou múltiplos attachments também podem favorecer o desenvolvimento de LMBs. </span><strong>Discussão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Ambos os tratamentos impactam a saúde bucal, principalmente pela modificação do microbioma oral, predisposição ao acúmulo de biofilme e risco de desmineralização do esmalte. </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Embora os alinhadores ofereçam maior conforto e facilidade de higienização, os dois aparelhos requerem cuidados e acompanhamentos preventivos. A escolha do dispositivo deve ser individualizada, considerando hábitos, colaboração do paciente e fatores de risco.</span></p>Kaliandra Luiza SimsenMarina Eichelberger Jung
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2025-12-202025-12-2042218237DISBIOSE E DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/949
<p>A microbiota intestinal desempenha um papel crucial na regulação do sistema imunológico, contribuindo para a modulação da resposta inflamatória e a manutenção da integridade da barreira intestinal. A presença de uma microbiota saudável ajuda a prevenir a ativação inadequada do sistema imunológico, enquanto a disbiose favorece a inflamação intestinal, aumentando a permeabilidade intestinal, o que facilita a translocação de antígenos e patógenos para o sistema imunológico. Portanto, a compreensão da relação entre disbiose e as doenças inflamatórias intestinais é essencial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Este artigo tem como objetivo revisar os mecanismos pelos quais a disbiose contribui para as doenças inflamatórias intestinais, explorar os métodos diagnósticos disponíveis e discutir as abordagens terapêuticas emergentes, focando na modulação da microbiota intestinal. O presente estudo consiste em uma revisão bibliográfica com abordagem narrativa da literatura, com o intuito de sintetizar trabalhos já publicados sobre a disbiose e doenças inflamatórias intestinais, bem como seus mecanismos, diagnóstico e abordagens terapêuticas. A etiologia das DIIs é multifatorial, envolvendo uma complexa interação entre fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Nos últimos anos, a disbiose intestinal, que se refere ao desequilíbrio da microbiota intestinal, tem sido identificada como um fator crucial na gênese e progressão das DIIs. O microbioma intestinal desempenha um papel fundamental na modulação da função imunológica e na manutenção da homeostase intestinal. Alterações na composição da microbiota podem resultar em uma resposta imune desregulada, promovendo inflamação crônica e susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças intestinais. A etiologia das DIIs é multifatorial, envolvendo uma complexa interação entre fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Nos últimos anos, a disbiose intestinal, que se refere ao desequilíbrio da microbiota intestinal, tem sido identificada como um fator crucial na gênese e progressão das DIIs. O microbioma intestinal desempenha um papel fundamental na modulação da função imunológica e na manutenção da homeostase intestinal. Alterações na composição da microbiota podem resultar em uma resposta imune desregulada, promovendo inflamação crônica e susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças intestinais.</p>Taindi RigoMário Sérgio Braga do Couto
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2025-12-202025-12-2042361374ENDODONTIA GUIADA ESTÁTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1314
<p>A endodontia é uma área que vem sendo contemplada com inovações tecnológicas que visam facilitar o tratamento e auxiliar em um prognóstico mais preciso. A introdução da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), aliada ao planejamento digital e à impressão 3D, possibilitou o surgimento da Endodontia Guiada (EG), cuja proposta é realizar acessos mais seguros, conservadores e eficazes. Essa técnica pode ser dividida em, endodontia guiada estática que utiliza guias físicas confeccionadas por impressoras 3D e a endodontia guiada dinâmica, que orienta o profissional em tempo real por meio de softwares de navegação. Ambas muito eficazes em casos de canais calcificados, anatomias complexas, remoção de pinos, porém com execuções totalmente distintas, mas indicações semelhantes. São discutidas suas indicações de uso e suas limitações bem como a diferença na execução das duas técnicas. Contudo, ainda apresentam limitações, como restrições anatômicas e alto custo. Este trabalho tem como objetivo analisar, por meio da revisão da literatura, a aplicabilidade, os benefícios e as limitações da endodontia guiada, destacando seu impacto na precisão e previsibilidade dos tratamentos endodônticos complexos.</p> <p> </p>Amanda LorenzonFernanda Helaine Cidade
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2025-12-202025-12-20423347INFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII DURANTE A GESTAÇÃO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/922
<p>A toxoplasmose, causada pelo protozoário intracelular obrigatório Toxoplasma gondii (T. <br>gondii), é uma doença na maioria das vezes assintomática, os imunodeprimidos e as gestantes <br>são os indivíduos mais susceptíveis ao desenvolvimento sintomático da doença. Quando se fala <br>sobre a infecção aguda durante a gestação, é importante salientar que o protozoário atravessa a <br>barreira hemato-placentária e impede a chegada adequada de oxigênio e nutrientes para o feto <br>em desenvolvimento resultando na toxoplasmose congênita e até mesmo em óbito fetal. <br>Diversas são as consequências para as crianças com a forma congênita da doença, desde baixo <br>peso ao nascer até perda auditiva e alterações endócrinas. Assim, faz-se necessário compreender <br>como o protozoário atua e quais são as formas de diagnóstico, tratamento e prevenção da <br>toxoplasmose na gestação.</p>Maria Carolina Cardoso BastosWyngrid Soares da SilvaBruno Fagundes
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2025-12-202025-12-2042238250A INFLUÊNCIA DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA: REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/938
<p>Introdução: A alimentação na primeira infância é fundamental para a saúde bucal, influenciando diretamente o desenvolvimento de condições como lesões de cárie e erosão dentária. Objetivo: Este trabalho visa, por meio de uma revisão de literatura, investigar o impacto dos hábitos alimentares na saúde bucal infantil, além de oferecer orientações sobre os cuidados alimentares desde as primeiras visitas ao consultório odontológico. A dieta tem papel central na formação e manutenção da saúde bucal. A ausência de uma alimentação balanceada, associada a práticas inadequadas de higiene, cria um ambiente favorável ao surgimento de lesões de cárie, erosão dentária e doenças periodontais. Além disso, uma dieta equilibrada contribui não apenas para a saúde bucal, mas também para o desenvolvimento biológico e o bem-estar geral da criança. Método: A metodologia utilizada compreendeu uma pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico em bases de dados como LILACS, PubMed e Scielo, considerando publicações dos últimos 10 anos. Foram utilizados descritores como "Hábitos alimentares", "Cárie Dental", "Erosão Dentária" e "Odontopediatria", em português, inglês e espanhol, a fim de explorar a relação entre dieta e saúde bucal. Conclusão: Os resultados destacam a importância das orientações alimentares precoces e o papel fundamental do acompanhamento odontológico regular na prevenção de problemas dentários, promovendo a saúde integral da criança.<br />Palavras-Chave: Hábitos Alimentares, Dieta Alimentar, Cárie Dental, Erosão Dentária, Odontopediatria.</p>Elen Cristina RodriguesPatrícia Stahl Marzarotto
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2025-12-202025-12-2042318328O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E A PERCEPÇÃO DE ESTÉTICA FACIAL DA PESSOA IDOSA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1308
<p>Este trabalho aborda a inter-relação entre a percepção de saúde e a autopercepção de estética facial em idosos, destacando a relevância dessas questões para o bem-estar, autoestima e qualidade de vida dessa população. Por meio de uma revisão de literatura, buscou-se identificar os fatores que influenciam a percepção da estética facial e sua relação com o processo de envelhecimento, considerando aspectos físicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais. A análise das evidências disponíveis demonstrou que as alterações faciais decorrentes da idade impactam diretamente a identidade, a autoestima e as relações sociais, sendo a saúde bucal e a estética orofacial componentes fundamentais dessa autopercepção. Observou-se, entretanto, a predominância de estudos voltados ao público feminino e a escassez de pesquisas específicas sobre estética facial em idosos, o que evidencia uma lacuna no conhecimento e reforça a necessidade de novos estudos na área. Conclui-se que compreender a estética facial como parte integrante da saúde e do envelhecimento permite ampliar o papel da Odontologia na promoção da autoestima, dignidade e qualidade de vida do idoso.</p> <p> </p>Ana Gabriela LonghinottiPaola de Cassia Spessato SchwerzJanine Fernandes Bezerra CellaOrlando Luiz Do Amaral Júnior
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2025-12-202025-12-20424865O PAPEL DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA NA CICATRIZAÇÃO, DOR, EDEMA E TRISMO OCASIONADOS NO PÓS OPERATÓRIO DA REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/935
<p><strong>Introdução:</strong> A terapia com laser de baixa potência (LLLT) é uma alternativa promissora para reduzir a dor e melhorar a cicatrização após a extração de terceiros molares.<strong> Objetivo:</strong> Revisar o uso do LLLT como terapia auxiliar em extrações de terceiros molares, focando em analgesia, cicatrização e sintomatologia do paciente. <strong>Método:</strong> Foram selecionados 17 estudos, priorizando meta-análises e ensaios clínicos randomizados. <strong>Resultados e Discussão:</strong> A LLLT demonstrou reduzir dor, edema e trismo no pós-operatório, com a maioria dos estudos favorecendo sua eficácia, alguns entretanto, não encontraram diferenças significativas. <strong>Conclusão</strong>: A laserterapia de baixa intensidade diminui complicações pós-operatórias, mas, variáveis como tipo de laser, número de sessões, local e parâmetros de aplicação devem ser padronizadas para otimizar os resultados. <strong>Considerações Finais:</strong> A escolha do protocolo adequado é essencial para maximizar os benefícios do LLLT, exigindo individualização e mais pesquisas para definir métodos ideais.</p>Kamilli Sachetti dos SantosAna Paula PradoPaola de Cassia Spessato Schwerz
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2025-12-202025-12-2042299317USO ADEQUADO DE DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS NA INFÂNCIA E SEUS BENEFÍCIOS NA PREVENÇÃO DE LESÕES CARIOSAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1306
<p><strong>Objetivo:</strong> Analisar, por meio de revisão de literatura, a eficácia do uso de dentifrícios fluoretados na prevenção da cárie na infância, considerando concentrações adequadas, riscos do uso incorreto e a importância da supervisão dos responsáveis. <strong>Metodologia:</strong> Revisão narrativa realizada nas bases PubMed/MEDLINE, SciELO e Google Scholar, incluindo estudos publicados entre 1995 e 2025 sobre uso, eficácia e regulamentação de dentifrícios fluoretados em crianças. <strong>Resultados:</strong> Os estudos mostram que dentifrícios com 1000–1500 ppm de flúor são eficazes na prevenção da cárie. Entretanto, muitos produtos infantis apresentam concentração inadequada ou flúor indisponível. Há destaque para a necessidade de uso supervisionado e para o risco de fluorose quando ocorre ingestão excessiva. <strong>Discussão:</strong> Apesar da eficácia comprovada, persistem falhas na regulamentação e na orientação aos responsáveis, o que leva ao uso inadequado. A dieta rica em açúcares e a dificuldade das crianças em controlar a ingestão da pasta aumentam o risco de lesões cariosas e de fluorose. <strong>Conclusão: </strong>O uso correto de dentifrícios fluoretados é medida segura, acessível e altamente eficaz para prevenir a cárie infantil. A concentração mínima recomendada é 1100 ppm, utilizando a quantidade equivalente a um grão de arroz para crianças menores de três anos e um grão de ervilha após essa idade, sempre com supervisão adulta.</p>Gabriela BandeiraLaura Lorencetti
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2025-12-202025-12-204289100ABORDAGEM DE UMA METODOLOGIA NÃO-FARMACOLÓGICA PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/958
<p><span style="font-weight: 400;">O panorama da hipertensão arterial, que atinge cerca de 26,3% da população adulta segundo dados de 2021 do Ministério da Saúde, mostra uma preocupante tendência de crescimento ao longo dos anos. Esse cenário não apenas representa um desafio significativo para a saúde pública, mas também compromete a qualidade de vida e a longevidade da população devido às suas ligações com doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e renal. Fatores como obesidade, dieta inadequada, tabagismo e falta de atividade física são principais responsáveis pelo desenvolvimento da hipertensão. Infelizmente, uma pequena proporção dos hipertensos no Brasil consegue controlar sua pressão arterial, destacando a necessidade urgente de melhorar a adesão ao tratamento. As baixas taxas de adesão são complexas, envolvendo questões como efeitos colaterais dos medicamentos, a dinâmica da relação médico-paciente e condições socioeconômicas desafiadoras. Nesse cenário, a exploração de abordagens não farmacológicas e acessíveis torna-se crucial para reduzir o impacto da hipertensão e aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde pública. Este trabalho teve como objetivo avaliar a aplicabilidade e a eficácia de metodologias não farmacológicas no tratamento da hipertensão arterial, por meio de uma revisão bibliográfica, concluindo-se ao fim que a aplicabilidade de metodologias não farmacológicas podem auxiliar no tratamento da hipertensão e ainda – em alguns casos – substituir a utilização de medicamentos. </span></p>Eduarda Cichelero BarcaroloLiziara Fraporti
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2025-12-202025-12-2042420451ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NOS CUIDADOS PALIATIVOS DE PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/933
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> As neoplasias são doenças caracterizadas pela proliferação desordenada e desorganizada de células, afetando tecidos além de sua origem. Para o controle dessas condições, é necessário o uso de agentes antineoplásicos. Muitos pacientes recebem prognósticos desfavoráveis e necessitam de cuidados paliativos, visando aliviar a dor e o sofrimento. </span><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Considerando o papel fundamental que cuidadores e enfermeiros desempenham na assistência paliativa, esta revisão de literatura tem como objetivo evidenciar como o cirurgião dentista pode contribuir significativamente para os cuidados desses pacientes, especialmente no que tange às manifestações bucais resultantes dos tratamentos aplicados nesse contexto. </span><strong>Método:</strong><span style="font-weight: 400;"> Para a elaboração deste trabalho, foram realizadas pesquisas nas bases de dados PubMed e SciElo, utilizando como estratégia principal os descritores "Palliative care", "oral health", "terminally ill", "mucositis", "xerostomia", "antineoplastic agents" e "radiotherapy". </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> A relevância dos dentistas nos cuidados paliativos é evidente, pois pesquisas indicam que a qualidade de vida de pacientes que receberam tratamento odontológico prévio ao tratamento oncológico, assim como aqueles que recebem intervenções odontológicas durante o tratamento, apresentam melhorias significativas. Estes pacientes tendem a ter uma sobrevida maior em comparação aos que não recebem assistência odontológica. </span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Embora o trabalho das equipes multidisciplinares nos cuidados paliativos seja amplamente reconhecido, a inclusão do cirurgião dentista mostra-se valiosa, pois pode prevenir e tratar manifestações bucais, utilizando não apenas fármacos, mas também terapias alternativas, como a laserterapia.</span></p>Laura Helen Dalla Zem dos SantosMichelle Caroline StackeLeonardo Rinaldi
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2025-12-202025-12-2042264279RECLASSIFICAÇÃO DE Shigella E Escherichia coli
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/950
<p>A <em>Shigella spp.,</em> está intimamente relacionada com<em> Escherichia coli </em>em termos de fenótipos e genótipos, ambos são bactérias Gram-negativas e pertencem ao filo Enterobacterales. No entanto, entre as muitas subestirpes de E. coli, a E. coli enteroinvasiva (EIEC) comporta-se de forma semelhante à <em>Shigella spp</em>., causando invasão e destruição inflamatória do epitélio do cólon humano, o que também leva ao desenvolvimento de shigelose pela presença da toxina shiga. Na verdade, tanto EIEC como <em>Shigella spp.,</em> evoluíram de E. coli comensal através da perda e/ou ganho de genes funcionais e genes de virulência. A diversidade na<a href="http://doi.org/10.1601/nm.3093"> população de<em> E. coli</em></a> é impulsionada pela alta plasticidade do genoma e por um grande pool genético. Tudo isso fez<a href="http://doi.org/10.1601/nm.3093"><em> </em>da<em> E. coli</em></a> um dos organismos mais estudados, bem como uma cepa comumente usada nos laboratórios. Portanto, esse trabalho objetivou a realização uma revisão bibliográfica sobre similaridade genômica entre <em>Shigella</em> e <em>E. coli</em> e a necessidade de reclassificação. Na verdade, <em>E. coli</em> e <em>Shigella</em> foram inicialmente atribuídas ao mesmo gênero devido às suas semelhanças, mas a espécies diferentes para distinguir formas patogênicas e não patogênicas. A estreita relação genética entre <em>E. coli</em> e <em>Shigella</em> foi inicialmente reconhecida na década de 1950 com base em sua capacidade de recombinar-se reciprocamente. Ao se comparar as espécies <em>Shigella dysenteriae, Shigella flexneri</em>, <em>Shigella boydii e Shigella sonnei</em> com <em>E. coli,</em> ele obteve 95,6%, 96,4%, 96,5% e 96,6% de similaridade respectivamente. A reclassificação de Shigella spp. como sinônimos heterotípicos posteriores de <em>E. coli</em> resultam em uma espécie com um critério de semelhança com 95% compatibilidade. Uma consequência importante desta mudança é que a nomenclatura tal como está não é útil para a classificação clínica de isolados de Shigella. É necessária, a reclassificação de Shigella spp. já que sinônimos heterotípicos posteriores de <em>E. coli</em> servirão melhor à comunidade, pois aderem à definição de espécie adotada.</p>Mário Sérgio Braga do CoutoTaindi RigoJéssica Beatriz Gehrcke
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2025-12-202025-12-2042375388TRATAMENTO DA RETRAÇÃO GENGIVAL: DO DIAGNÓSTICO AO ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1293
<p><strong>Introdução:</strong>A retração gengival (RG) é caracterizada pelo deslocamento da margem gengival em direção apical, expondo a raiz e podendo comprometer a estética, causar hipersensibilidade dentinária e aumentar o risco de lesões cervicais não cariosas (LCNC). O enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (ETCS) associado ao descolamento coronal do retalho (DCR) é considerado padrão-ouro, devido à previsibilidade clínica, ganho de tecido queratinizado (TQ) e bons resultados estéticos, indicado em Classes I e II de Miller. <strong>Objetivo: </strong>Revisar a literatura sobre o uso do ETCS no recobrimento radicular (RR).<strong> Métodos: </strong>Busca nas plataformas SciELO e PubMed, incluindo artigos em português e inglês com descritores “Enxerto”, “Retração gengival”, “Tecido conjuntivo” e “Periodontia”. <strong>Resultados:</strong> A espessura do enxerto é determinante para o sucesso, sendo recomendados 1 a 2 mm para melhor integração tecidual e estabilidade do TQ. O palato duro foi a região doadora mais utilizada. A associação do ETCS com o DCR resultou em altas taxas de RR, melhora na estética e aumento da faixa de TQ. O uso de tesouras microcirúrgicas favorece melhor adaptação e menor morbidade pós-operatória. <strong>Considerações Finais: </strong>O ETCS associado ao DCR é a técnica mais previsível e eficaz para as Classes I e II de Miller. Apesar dos resultados consistentes, são necessárias mais pesquisas clínicas de longo prazo para avaliar a estabilidade dos resultados e compará-los com novas alternativas cirúrgicas e biomateriais.</p>Luana Vitoria Barcellos da SilvaDaniel Begonci
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2025-12-202025-12-2042127147ABORDAGENS CIRÚRGICAS NO TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1316
<p><strong>Introdução:</strong> Disfunção temporomandibular (DTM) refere-se a sinais e sintomas que envolvem distúrbios da Articulação Temporomandibular, músculos da mastigação e estruturas associadas. A DTM é caracterizada por: dores musculares, na face, cabeça, região pré-auricular, ruídos articulares, outros. <strong>Objetivo:</strong> Analisar as principais abordagens cirúrgicas utilizadas no tratamento da DTM. <strong>Metodologia:</strong> A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, com busca de artigos em português, inglês e espanhol nas bases de dados Pubmed, Scielo e Lilacs, no período de 2018 a 2025. <strong>Resultados e discussão:</strong> Para diagnosticar DTMs é necessário avaliar: anamnese, exame clínico intraoral, extraoral, exames físico e complementares. O tratamento das DTMs inicialmente é feito com terapias não cirúrgicas, como: dispositivos interoclusais, fisioterapia, laserterapia, terapias farmacológicas e orientações ao paciente. Entretanto, caso o resultado do tratamento inicial seja insatisfatório, considera-se técnicas terapêuticas de maior complexidade: manipulação mandibular assistida com aumento de pressão hidrostática (MMAAPH) (deslocamento do disco com ou sem redução - fase aguda), artrocentese e artroscopia (casos semelhantes a MMAAPH e casos crônicos), artrotomia (ancoragem do disco, reposicionamento discal, discectomia, tuberculotomia, condilectomia). Ainda, para casos de doença terminal da ATM, é possível substituí-la por prótese, através de procedimento cirúrgico. <strong>Considerações finais:</strong> A associação de técnicas terapêuticas é a melhor opção para tratar DTMs e técnicas cirúrgicas devem ser empregadas somente após descartarem-se terapias clínicas conservadoras ou quando estas não tiverem o efeito esperado.</p>Kauana KernEdemar Fronchetti Junior
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2025-12-202025-12-2042132RELAÇÃO ENTRE RESPIRAÇÃO BUCAL E A MÁ OCLUSÃO DENTÁRIA – UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1302
<p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O ato de respirar ocorre fisiologicamente pelo nariz, proporcionando a filtragem do ar, regulação da temperatura e umidade, além de auxiliar no desenvolvimento adequado da face e da arcada dentária. Entretanto, um dos principais hábitos bucais deletérios em crianças é a respiração bucal, que geralmente resulta em obstruções nas vias aéreas superiores e favorece a passagem do ar pela boca. </span><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Apresentar as principais causas e consequências do padrão respiratório bucal, relacionando-o com a má oclusão dentária, a fim de favorecer o correto diagnóstico e tratamento. </span><strong>Métodos:</strong><span style="font-weight: 400;"> Foram analisados 15 artigos científicos, de bases nacionais e internacionais, publicados entre 2009 e 2025, além de um estudo observacional longitudinal. </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> A literatura demonstra que a respiração bucal persistente influencia diretamente no crescimento craniofacial. Essa condição pode acarretar alterações posturais da cabeça e do pescoço, repercutindo no posicionamento dentário e no desenvolvimento das arcadas. Crianças respiradoras bucais tendem a apresentar padrão facial vertical, com face longa e estreita, palato ogival e mandíbula retraída. A hipertrofia de adenoides e amígdalas é apontada como a principal causa dessa alteração, embora fatores alérgicos e ambientais também estejam relacionados. </span><strong>Considerações finais:</strong><span style="font-weight: 400;"> A respiração bucal interfere no crescimento facial e no posicionamento dentário, prejudicando o sucesso dos tratamentos ortodônticos e aumentando o risco de recidiva se não for tratada. A intervenção precoce, por meio de uma abordagem multidisciplinar entre ortodontistas, otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos, é fundamental para prevenir complicações, reduzir impactos e promover um desenvolvimento facial equilibrado e saudável.</span></p>Emmely Sara Lapazin WeisMarina Eichelberger Jung
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2025-12-202025-12-20426675DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/941
<p><span style="font-weight: 400;">A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma condição comum que afeta adolescentes e mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por disfunção menstrual, hiperandrogenismo e ovários policísticos visíveis em ultrassonografia, definidos conforme os critérios do consenso de Rotterdam. Diagnosticar a SOP na adolescência é desafiador devido à sua apresentação variável e à necessidade de excluir outras condições semelhantes, como imaturidade do eixo hipotálamo-hipofisário-ovariano e distúrbios psíquicos, além de condições como disfunção da tireoide ou tumores ovarianos. Esta condição pode causar impactos emocionais significativos, afetando a autoimagem, a autoestima e levantando preocupações sobre fertilidade futura. O tratamento visa aliviar os sintomas e tratar comorbidades. Intervenções no estilo de vida são a primeira linha, seguidas pelo uso de contraceptivos orais combinados, metformina ou antiandrogênios. O objetivo deste estudo foi avaliar o diagnóstico e tratamento da SOP. Trata-se de uma revisão de literatura, que foi realizada através da busca nas bases de dados da </span><em><span style="font-weight: 400;">United States National Library of Medicine</span></em><span style="font-weight: 400;"> (PubMed), </span><em><span style="font-weight: 400;">Scientific Eletronic Library Online</span></em><span style="font-weight: 400;"> (SciELO) e LILACS, utilizando as palavras chave: “síndrome metabólica”; “anovulação crônica hiperandrogênica”; “antiandrógenos”; “obesidade”; “hiperandrogenismo”; “tratamento”, “contraceptivos orais”, “metformina”, “vitamina B12”, “prevalência”, “inositol”, “vitamina D”</span><span style="font-weight: 400;">.</span><span style="font-weight: 400;"> Na busca foram identificados 2.156 artigos, os quais foram filtrados para incluir publicações recentes, de acesso público, englobando o tema proposto. Destes, 62 trabalhos foram selecionados.</span></p>Bruna das Chagas PelinsonTaiane SchneiderTamara TrevisanRoberta Filipini Rampelotto
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2025-12-202025-12-2042239360EFEITO DO ESTRESSE PSICOLÓGICO NA SAÚDE PERIODONTAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1312
<p><strong>Introdução: </strong>A periodontite é uma doença inflamatória crônica, que compromete os tecidos de suporte dos dentes, influenciada por fatores locais, sistêmicos e comportamentais. Dentre os fatores sistêmicos, o estresse psicológico destaca-se como potencial modulador da resposta inflamatória periodontal. O estresse é uma resposta fisiológica e psicológica a estímulos desafiadores, podendo afetar o sistema imunológico e desencadear comportamentos de risco, como má higiene bucal, dieta inadequada, tabagismo e consumo de álcool, associados ao agravamento das doenças periodontais. <strong>Objetivo:</strong> Analisar, por meio de revisão de literatura, a relação entre estresse psicológico e inflamação periodontal, destacando mecanismos imunológicos envolvidos e possíveis impactos nos parâmetros clínicos periodontais. <strong>Metodologia: </strong>Esta revisão de literatura baseou-se em publicações dos últimos 15 anos, selecionadas nas bases PubMed e SciELO, com ênfase em estudos clínicos, experimentais e revisões sistemáticas. <strong>Resultados e discussão: </strong>Evidências indicam que o estresse crônico aumenta a produção de cortisol. Desencadeando um perfil inflamatório sistêmico com aumento de citocinas como IL-1β, IL-6 e TNF-α, envolvidas na destruição do tecido periodontal. Pacientes sob estresse frequentemente apresentam maior profundidade de sondagem, perda de inserção clínica e níveis elevados de marcadores inflamatórios no fluido gengival. Intervenções psicossociais para redução do estresse têm demonstrado benefícios nos parâmetros periodontais. <strong>Considerações finais: </strong>O estresse psicológico pode favorecer a progressão da periodontite ao suprimir a imunidade, promover inflamação sistêmica e influenciar negativamente os hábitos de saúde bucal. A literatura analisada sustenta a hipótese de que o estresse interfere na defesa do hospedeiro e na evolução de infecções periodontais, especialmente em indivíduos suscetíveis, e mais estudos são necessários.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Estresse Psicológico. Periodontite. Inflamação.</p>Eduardo Henrique SapiezcinskiMarina Eichelberger Jung
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2025-12-202025-12-20427688APLICAÇÃO DO CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: NO ENTENDIMENTO DE TRÊS PROFISSIONAIS
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/907
<div> <p class="ABNT-Corpodetextoartigo">O objetivo deste estudo foi analisar e entender o desenvolvimento de cada atuação e as diferenças entre os profissionais, pautados nos critérios do Conceito Neuroevolutivo Bobath. Para tal, aplicou-se um questionário elaborado pelos acadêmicos do Curso de Fisioterapia da UCEFF, contendo 16 perguntas abertas e de múltipla escolha, direcionadas para se fazer a compreensão sobre o Conceito Neuroevolutivo Bobath com estes profissionais. A vista disso, este estudo reforça a importância do Conceito Neuroevolutivo Bobath na prática clínica, mas também destaca a necessidade de uma abordagem crítica e baseada em evidências para garantir que as intervenções sejam sempre as mais eficazes e seguras para os pacientes. Isso sugere que, embora o Conceito Neuroevolutivo Bobath mantenha suas raízes históricas, ele continua a se desenvolver e a se ajustar conforme novos conhecimentos e tecnologias emergem.</p> </div>Michele BreansiniInaiê Letícia GiarettaGabriel Vinicius Provin
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2025-12-202025-12-2042202217ENDOCROWN: UMA ALTERNATIVA PARA A REABILITAÇÃO DE DENTES POSTERIORES TRATADOS ENDODONTICAMENTE
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1300
<p><strong>Introdução: </strong>As restaurações de dentes posteriores tratados endodonticamente ainda representa um desafio clínico, especialmente quando há perda significativa de estrutura dentária. Nesse contexto, as endocrowns surgem como uma alternativa conservadora e eficaz, dispensando o uso de pinos intrarradiculares e priorizando a preservação da estrutura dental, alinhando-se aos princípios da odontologia minimamente invasiva. <strong>Métodos: </strong>O estudo consistiu em uma revisão de literatura, com busca sistemática de artigos publicados entre 2015 e 2024 nas bases PubMed, abordando o uso das endocrowns em dentes tratados endodonticamente. Foram analisados critérios biomecânicos, propriedades dos materiais restauradores e técnicas de preparo e cimentação adesiva. <strong>Resultados:</strong> Os estudos revisados demonstraram que as endocrowns proporcionam boa resistência à fratura, estética satisfatória e desempenho clínico semelhante às coroas convencionais, com a vantagem de menor desgaste dentário. Entretanto, limitações foram observadas em casos com pouca estrutura remanescente ou câmaras pulpares rasas, que podem comprometer a adesão e a longevidade da restauração. <strong>Discussão:</strong> A literatura evidencia que o sucesso clínico das endocrowns depende da correta seleção do caso, do preparo preciso da câmara pulpar e do uso de materiais e cimentos adequados. O dissilicato de lítio é o material mais indicado, embora resinas reforçadas também apresentem bons resultados. <strong>Considerações Finais e Conclusão:</strong> As endocrowns representam uma opção restauradora segura, estética e conservadora para dentes posteriores tratados endodonticamente. Quando bem indicadas e executadas, promovem reabilitações duradouras e funcionais, reforçando a tendência atual da odontologia voltada à preservação tecidual e à eficiência clínica.</p>Pablo KrummenauerFernanda Helaine Cidade
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2025-12-202025-12-2042184201PNEUMONIA BACTERIANA ASSOCIADA A DERRAME PLEURAL COM EMPIEMA
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1318
<p><strong>Resumo:</strong> A pneumonia adquirida na comunidade é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em crianças. A pneumonia causada por <em>Streptococcus pneumoniae</em>, é uma das infecções mais comuns na faixa etária pediátrica, e também representa umas das principais causas de hospitalização, apesar da disponibilidade de vacinas pneumocócicas conjugadas O objetivo do presente estudo trata-se de analisar e discutir o quadro clínico da paciente, com ênfase na aplicação e implementação do processo de enfermagem. <strong>Método</strong>: Trata-se de um estudo de caso, fundamentado na coleta de dados obtidos durante atividades práticas realizadas com a paciente na disciplina de Enfermagem em Saúde do Adulto. Para a construção da base teórica, foram utilizados o banco de dados PubMed e o Livro de Diagnósticos da NANDA<strong>.</strong> <strong>Relato de caso:</strong> A paciente E.Z.A, do sexo feminino, 15 anos, solteira e estudante, apresenta um histórico de saúde sem intercorrências, negando doenças pregressas, cirurgias anteriores, comorbidades, uso de medicações contínuas, alergias, bem como hábitos de etilismo, tabagismo ou uso de drogas ilícitas. A condição atual é caracterizada por derrame pleural associado a infecção respiratória. <strong>Discussão</strong>: O derrame pleural é a complicação mais comum em pacientes pediátricos com pneumonia bacteriana associada ao empima. O derrame pleural é o acúmulo de líquido na cavidade pleural. Os derrames pleurais são classificados em transudativos e exsudativos. Não há sinais óbvios de tromboembolismo pulmonar ou mesmo de dissecção aórtica; Pequeno derrame pleural bilateral; Pneumotorax a direita; Consolidações atelectásicas nos lobos inferiores; Brônquios de calibre e distribuição anatômica. <strong>Conclusão: </strong>A pneumonia bacteriana adquirida na comunidade permanece como uma das principais causas de hospitalizações pediátricas. A equipe de enfermagem tem responsabilidade fundamental na orientação do paciente e de seus familiares sobre a patologia, possíveis complicações, medidas preventivas contra infecções e cuidados com dispositivos.</p>Ana Paula Schuster VargasGabrielle Letícia CozzaSimoni Engler
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2025-12-202025-12-2042251263USO DE PROTETOR BUCAL NA INFÂNCIA – RELATO DE CASO
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/1301
<p>INTRODUÇÃO<strong>:</strong> A utilização de protetor bucal ajuda na prevenção de lesões orofaciais e dentoalveolares e fraturas maxilomandibulares, o protetor bucal distribuir o impacto sofrido de maneira igual, reduzindo o choque sofrido sobre os tecidos e estruturas bucais como um todo. OBJETIVO: Relatar a confecção de um protetor bucal tipo III personalizado em uma criança praticante de artes marciais, reforçando sua importância na prevenção de traumas dentoalveolares. RELATO DE CASO: Após a avaliação clinica da paciente, foi orientado a confecção de um protetor bucal de tipo III (multilaminado) para a prática esportiva com maior segurança. DISCUSSÃO: A proposta deste trabalho foi demonstrar uma técnica de confecção de protetor bucal personalizado em paciente pediátrico em tratamento ortodôntico, destacando as limitações e as necessidades relacionadas à segurança do desenvolvimento infantil. CONCLUSÃO: O estudo demostrou que mesmo que os pacientes façam tratamento ortodôntico, é possível confeccionar protetor bucal Tipo III personalizado, devendo ser feitas apenas adaptações para garantir o encaixe adequado e a proteção adequada.</p>John Wellington OliveiraBruna Motta Minusculi SanderEzequiel Schwendler ScussiattoAngela Maria Segatto
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2025-12-202025-12-2042165183PERCURSOS E RESULTADOS DA ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA SÍNDROME DE PRADER WILLI - UM RELATO DE CASO.
https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/923
<p>A síndrome de Prader Willi é basicamente uma desordem neurogenética multissistêmica de origem genética do cromossomo 15, caracterizada por hipotonia muscular, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, obesidade infantil, hipogenitalismo, hipogonadismo, hipopigmentação da pele, diminuição da sensibilidade a dor, baixa estatura e características faciais como fronte estreita, olhos amendoados, e estrabismo. Muitas das repercussões funcionais dentro do crescimento/desenvolvimento atípico das crianças com esta síndrome são tratadas na fisioterapia, como a hipotonia, uma vez que a criança precisa ter força muscular para sentar e alimentar-se que são tarefas básicas da vida, mas sem um bom estímulo fisioterapêutico, ela demoraria muito mais tempo para conseguir. Cita-se também os outros déficits, como o atraso global do desenvolvimento neuropsicomotor, e prevenção da obesidade. Como forma de documentar as evoluções deste caso, foram realizadas as escalas de Alberta AIMS e de Denver II, durante os atendimetos de estimulação precoce realizados por uma fisioterpeuta.</p>Ana Laura SottRosária Gallo TuerlinckxAdriana Andreia de Fátima Norbert
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2025-12-202025-12-2042