MONKEYPOX: : UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

  • Fabieli Aparecida Schmitt Kleinert Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste , SC, Brasil
  • Roberta Filipini Rampelotto Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste , SC, Brasil
  • Mário Sérgio Braga Couto Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil

Palavras-chave:

mpox, infecção viral, zoonose

Resumo

Introdução: A Monkeypox é uma doença viral zoonótica causada pelo vírus Monkeypox, pertencente à família Poxviridae e ao gênero Orthopoxvirus.1  O vírus foi identificado em 1958 em macacos na Dinamarca,2 e em 1970, o primeiro caso humano foi relatado em um menino de nove meses na República Democrática do Congo.3 Embora não tenham sido notificados casos da nova variante nas Américas, a Organização Pan-Americana da Saúde, recomenda que os países das regiões permaneçam vigilantes quanto à possibilidade da sua introdução, reforçando as medidas de monitoramento e prevenção.4 Objetivo: Fornecer uma visão geral sobre a doença Monkeypox, destacando suas características principais, formas de transmissão, sintomas, e estratégias de controle. Método: Realizou-se uma revisão bibliográfica descritiva utilizando as bases de dados PubMed e SciELO, além de fontes como OPAS e o Ministério da Saúde. Foram empregadas as palavras-chave: "Mpox", "varíola dos macacos" e "Monkeypox" para identificar e selecionar documentos, que fundamentaram a elaboração do texto sobre a doença. Os 9 artigos utilizados foram escolhidos com base no tema, e publicados nos últimos 5 anos  Resultados e Discussão: A varíola dos macacos é transmitida incidentalmente aos humanos quando entram em contato com animais infectados.5 Além dessa forma de transmissão, o vírus pode ser transmitido por contato direto, através de relações sexuais ou contato pele a pele; por gotículas respiratórias e fômites, como toalhas e roupas de cama.5 Os sintomas começam a se desenvolver de uma a duas semanas após a infecção.6 Durante o estágio prodrômico, estes ativam o sistema imunológico e causam febre, linfadenopatia e mialgias, e por serem inespecíficos, podem ser atribuídos  à gripe sazonal ou a um resfriado comum.7 A maioria dos casos apresenta manifestações leves e moderados.8 Geralmente duram entre 2 a 4 semanas e desaparecem sozinhos sem tratamento.4 O tratamento dos casos tem se sustentado em medidas de suporte clínico com o objetivo de aliviar os indícios; prevenir e tratar complicações e sequelas.8 Até o momento, não há medicamento aprovado especificamente para mpox.8 Para combater esta ameaça, foram definidos três objetivos essenciais: Interromper a transmissão humano-humano, focando nos grupos em maior risco de exposição,9 aconselhando evitar o contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença, e no caso da necessidade de contato utilizar proteção8;proteger grupos populacionais com risco de Monkeypox severa (imunossuprimidos, grávidas e crianças)9; e minimizar a transmissão zoonótica.9 Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal até o término do período de transmissão.8 Conclusão: A literatura científica sobre mpox ainda é limitada, mas continua a ser uma preocupação significativa para a saúde pública global, com surtos e casos novos sendo relatados em várias partes do mundo, salientando a necessidade urgente uma maior pesquisa e monitoramento implementando estratégias eficazes de controle e prevenção. É crucial manter o esquema vacinal sempre atualizado, já que a vacinação é essencial para minimizar a propagação da doença e prevenir possíveis epidemias futuras.

Biografia do Autor

Fabieli Aparecida Schmitt Kleinert, Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste , SC, Brasil

Graduanda em Biomedicina da Unidade Central de Educação Fai Faculdades UCEFF/ São Miguel Do Oeste, SC, Brasil.

Roberta Filipini Rampelotto, Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste , SC, Brasil

Doutora em Ciências Farmacêuticas, docente da Unidade Central de Educação Fai Faculdades- UCEFF/ São Miguel Do Oeste, SC, Brasil.

Mário Sérgio Braga Couto, Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil

Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde,Docente na Unidade Central de Educação FAI Faculdades - UCEFF, Itapiranga - SC, Brasil.

Referências

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Publicado

2024-10-28

Edição

Seção

Eventos UCEFF - Resumo Expandido/Resumos