AVANÇOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: NOVAS PERSPECTIVAS PARA DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS
Resumo
Introdução: As doenças neurodegenerativas referem-se à condição gerada pela perda progressiva de neurônios nas estruturas do sistema nervoso, resultando em alterações funcionais gradativas. As doenças neurodegenerativas registram altas taxas de incidência de enfermidades e podem induzir grandes perturbações corporais. Esses tipos de perturbações abrangem comprometimento físicos e cognitivos, que posteriormente levam ao óbito. Em comum, tais doenças compartilham a perda de neurônios e a presença de proteínas mal enoveladas em áreas cerebrais 1.A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que impacta principalmente os idosos. Ela é a principal causa de demência em todo o mundo, caracterizada por uma deterioração gradual das funções cognitivas, incluindo memória, linguagem, raciocínio e habilidades de resolução de problemas. A doença de Alzheimer tem uma consequência importante nas vidas dos pacientes, suas famílias e na sociedade como um todo 2. Objetivo: Apontar as opções terapêuticas disponíveis para a doença do Alzheimer, tanto as abordagens tradicionais quanto os avanços recentes. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica através do levantamento de artigos científicos, nos sites Google acadêmico e SciELO. Foram utilizados os descritores ‘Alzheimer, Doenças neurodegenerativas e abordagens terapêuticas, abordagens terapêuticas", publicados entre 2019 e 2023. Resultado e Discussão: As descobertas neuropatológicos mais relevantes do alzheimer consistem em placas extracelulares formadas por proteína β-amiloide (PβA) e complexos neurofibrilares de proteína tau fosforilada (EN) responsáveis pelos processos neurodegenerativos que conduzem ao desenvolvimento dos principais sintomas do alzheimer, como a perda progressiva de memória e as dificuldades cognitivas 3.Tradicionalmente, as opções terapêuticas para o alzheimer estavam principalmente voltados no alívio dos sintomas, utilizando inibidores da colinesterase, como donepezil e rivastigmina, que tinham como objetivo aprimorar a função cognitiva, entretanto não afetam a direção da doença, recentes avanços destacam novas estratégias promissoras. Entre as abordagens farmacológicas, o uso de anticorpos monoclonais surge como uma linha, que visa direcionar as placas de beta-amiloide no cérebro. No entanto, o desempenho desses tratamentos apresenta variações, com alguns ainda em estudos de fase 3 para confirmação de resultados. Estratégias como a terapia genética sobressaem, indicando uma potencial abordagem curativa, como indicado em estudos específicos. No campo das abordagens não farmacológicas, o estilo de vida exerce uma função essencial, com destaque para a importância de exercícios físicos regulares, dieta saudável e estimulação cognitiva 4. A musicoterapia também é mencionada como uma intervenção adjuvante que pode melhorar o perfil psico-comportamental em pacientes com alzheimer moderado 4. As descobertas neuropatológicos mais relevantes do alzheimer consistem em placas extracelulares formadas por proteína β-amiloide (PβA) e complexos neurofibrilares de proteína tau fosforilada (EN) responsáveis pelos processos neurodegenerativos que conduzem ao desenvolvimento dos principais sintomas do alzheimer, como a perda progressiva de memória e as dificuldades cognitivas 3. Numerosos medicamentos também estão sendo desenvolvidos para outros mecanismos associados ao alzheimer, como neuroinflamação, desequilíbrio de neurotransmissores, dano oxidativo e disfunção mitocondrial, perda de neurônios e degeneração 5. Conclusão: Avanços recentes na pesquisa da doença de Alzheimer prometem desenvolver tratamentos maiseficazes. Uma análise mais profunda das vias biológicas, como a relação entre beta amiloide e cognição, permitirá o desenvolvimento de estratégias mais direcionadas. Além disso, abordagens para melhorar a neuroplasticidade levaram a novas ideias que enfatizam a importância de melhorar a função cerebral na progressão da doença.