AVANÇOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: NOVAS PERSPECTIVAS PARA DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

Autores

  • Deborah Policena Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Chapecó, SC, Brasil.
  • Fernanda Pilatti Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Chapecó, SC, Brasil.
  • Liziara Fraporti Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Chapecó, SC, Brasil.

Resumo

Introdução: As doenças neurodegenerativas referem-se à condição gerada pela perda progressiva de neurônios nas estruturas  do  sistema  nervoso, resultando em alterações funcionais gradativas. As doenças neurodegenerativas  registram altas taxas de incidência de enfermidades  e   podem   induzir  grandes   perturbações corporais. Esses tipos de perturbações abrangem comprometimento físicos     e    cognitivos,     que posteriormente levam ao óbito. Em comum, tais doenças compartilham a perda de neurônios e a presença de proteínas mal enoveladas em áreas cerebrais 1.A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que impacta principalmente  os  idosos.  Ela  é  a  principal  causa  de  demência  em  todo  o mundo,  caracterizada  por  uma  deterioração  gradual  das  funções  cognitivas,  incluindo memória, linguagem, raciocínio e habilidades de resolução de problemas.  A doença de Alzheimer  tem  uma consequência importante nas vidas dos  pacientes,  suas  famílias  e  na sociedade como um todo 2. Objetivo: Apontar as opções terapêuticas disponíveis para a doença do  Alzheimer, tanto as abordagens tradicionais quanto os avanços recentes.  Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica através do levantamento de artigos científicos, nos sites Google acadêmico e SciELO. Foram utilizados os descritores ‘Alzheimer, Doenças neurodegenerativas e abordagens terapêuticas, abordagens terapêuticas", publicados entre 2019 e 2023. Resultado e Discussão:  As descobertas neuropatológicos mais relevantes do alzheimer consistem em placas extracelulares formadas por proteína β-amiloide (PβA) e complexos neurofibrilares de proteína tau fosforilada (EN) responsáveis pelos processos neurodegenerativos que conduzem ao desenvolvimento dos principais sintomas do alzheimer, como a perda progressiva de memória e as dificuldades cognitivas 3.Tradicionalmente, as opções terapêuticas  para  o alzheimer  estavam principalmente voltados no alívio dos  sintomas, utilizando inibidores da colinesterase, como donepezil  e  rivastigmina,  que tinham como objetivo aprimorar a  função  cognitiva,  entretanto não afetam a direção  da doença, recentes avanços destacam novas estratégias promissoras. Entre  as  abordagens  farmacológicas,  o  uso  de  anticorpos  monoclonais surge como uma linha, que visa direcionar as placas de beta-amiloide no  cérebro. No entanto, o desempenho desses tratamentos apresenta variações, com alguns ainda em estudos de fase 3 para confirmação de resultados. Estratégias como a terapia genética sobressaem, indicando uma potencial abordagem curativa, como indicado em estudos específicos. No   campo   das   abordagens   não   farmacológicas,   o estilo de vida exerce uma função essencial, com destaque para a importância de exercícios físicos  regulares,  dieta  saudável  e  estimulação  cognitiva 4. A  musicoterapia também é mencionada como uma intervenção adjuvante que pode melhorar o perfil  psico-comportamental  em  pacientes  com  alzheimer  moderado 4.  As descobertas neuropatológicos mais relevantes do alzheimer consistem em placas extracelulares formadas por proteína β-amiloide (PβA) e complexos neurofibrilares de proteína tau fosforilada (EN) responsáveis pelos processos neurodegenerativos que conduzem ao desenvolvimento dos principais sintomas do alzheimer, como a perda progressiva de memória e as dificuldades cognitivas 3.  Numerosos medicamentos também estão sendo desenvolvidos para outros mecanismos associados ao alzheimer, como neuroinflamação, desequilíbrio de neurotransmissores, dano oxidativo e disfunção mitocondrial, perda de neurônios e degeneração 5. Conclusão: Avanços recentes na pesquisa da doença de Alzheimer prometem desenvolver tratamentos maiseficazes. Uma análise mais profunda das vias biológicas, como a relação entre beta amiloide e cognição, permitirá o desenvolvimento de estratégias mais direcionadas. Além disso, abordagens para melhorar a neuroplasticidade levaram a novas ideias que enfatizam a importância de melhorar a função cerebral na progressão da doença.

Publicado

2024-10-17

Edição

Seção

Eventos UCEFF - Resumo Expandido/Resumos