TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL
Palavras-chave:
transtorno de personalidade antissocial, psicologiaResumo
Este estudo objetiva discutir acerca do Transtorno de Personalidade Antissocial, a partir de critérios diagnósticos baseados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM V. Esse transtorno geralmente começa a surgir na infância e na adolescência, mas o diagnóstico é fechado por volta dos 18 anos. O comportamento padrão é de desrespeito às normas sociais e às pessoas próximas. Segundo o DSM V, a pessoa que desenvolve o transtorno da personalidade antissocial apresenta como características principais o engodo e a manipulação. É um transtorno que afeta mais o sexo masculino, com possíveis influências genéticas. São indivíduos extremamente inteligentes na racionalidade, com certo entorpecimento na inteligência emocional, argumentativos, sedutores, charmosos e utilizam-se desta estratégia como mecanismos de sobrevivência para manter o lado sádico de sua personalidade. Um sujeito com personalidade antissocial é guiado por comportamentos considerados desviantes ou impróprios e até mesmo perversos em alguns casos, podendo assim, causar sofrimentos, enquadrados em ambos os aspectos, para si mesmo e para a sociedade. Esse sujeito não consegue desenvolver empatia nas relações humanas, ao contrário, o seu comportamento é vazio emocionalmente, frio e muitas vezes cruel. A arrogância se faz presente e a autossuficiência em seus investimentos comportamentais. Não considera o outro em seus projetos pessoais, sociais e de trabalho, e o seu lado narcisista impera diante da comunidade em que vive. Não se submete a qualquer investimento para não frustrar o seu ego, portanto, o seu investimento pessoal no campo da razão é intenso, justamente para não se submeter em ocupações que não merecem destaque na sociedade. Nesses casos, a orientação é a psicoterapia Cognitivo-Comportamental por ser a mais indicada para tratar pessoas com transtorno de personalidade antissocial. Segundo alguns estudos, constatou-se que pacientes submetidos a esta psicoterapia tiveram uma melhora em seus impulsos primitivos e passaram a pensar mais nas consequências de seus atos. Se o problema for detectado na infância, o tratamento consistirá em ensinar a criança a ter noção daquilo que é mal, que é errado.
Referências
American Psychiatric Association – Apa. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.