AVALIAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PELA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Autores

  • Emir Dirlan Lima de Oliveira Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis
  • Maria Laura Braccini Fagundes Universidade Federal de Santa Maria
  • Luísa Helena do Nascimento Tôrres Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luis Antonio Sangioni Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-2364-1084

Resumo

Objetivo: Avaliar a participação e a percepção dos profissionais da saúde em relação ao Programa Saúde na Escola (PSE). Além disso, visou-se estabelecer comparações entre as unidades de saúde que contam com residentes e as unidades que não recebem esses profissionais. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal quantitativo, com aplicação de questionário estruturado elaborado pelos pesquisadores. Foram entrevistados os profissionais que compõem equipes de ESF de Santa Maria/RS e residentes do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde com ênfase em Atenção Básica/ESF (PRMISPS-AB) da UFSM. A análise dos dados se deu por meio do software SPSS, versão 20. Inicialmente foi realizada uma análise descritiva (freq. absoluta e relativa), sendo posteriormente aplicados testes de associação. Resultados: Uma quantidade considerável de servidores não está envolvida no programa. Verificou-se que a participação nas ações e a frequência com que a equipe realiza as atividades foram maiores nas unidades onde tem residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde. A maioria avaliou a quantidade das capacitações oferecidas como muito pouco/pouco, bem como a qualidade das capacitações como regular. Percebeu-se uma baixa participação das Estratégias Saúde da Família na construção do Projeto Político Pedagógico das escolas. O Ensino Médio e o EJA são os níveis de ensino onde menos são realizadas ações do PSE. A falta de recursos financeiros e materiais foi o problema mais citado para desenvolvimento das ações. Conclusão: Faz-se necessário promover o comprometimento dos profissionais com o programa, o diálogo sistematizado entre as partes e, por fim, a intersetorialidade.

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Publicado

2024-08-05

Edição

Seção

Artigos