DESAFIOS DA ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE COLETIVA COM UM GRUPO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD): VISÃO DE UM GRUPO DE ESTÁGIO

Autores

  • Rosária Tuerlinck Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Adricheli Peruzzo Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Alessandra Maria de Moura Brancher Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Chapecó, SC, Brasil.
  • Cinara Vieira dos Santos Batistello Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Emily Suzane Alves Silvã Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Chapecó, SC, Brasil.
  • Sheli Aparecida Corrêa Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Anderson Brazílio Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Chapecó, SC, Brasil.
  • Luan Dryer Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil

Resumo

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), define que a atenção primária no Brasil se caracteriza pela descentralização dos serviços de saúde, visando oferecer acesso próximo ao cotidiano das pessoas. Esta abordagem se baseia em princípios como universalidade, acessibilidade, continuidade do cuidado e integralidade, e é guiada por diretrizes como responsabilidade, humanização, equidade e participação social. Apesar dos avanços desde a Constituição de 1988, que assegurou saúde como um direito universal, desafios como desigualdades de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) persistem, conforme enfatizado por (NIED et al, 2020) . Conforme Souza (2023), a eficácia na abordagem dos diversos aspectos que afetam a saúde e a doença é amplificada pela atuação de equipes multidisciplinares. A interação e cooperação entre especialistas de diferentes campos são cruciais para garantir um cuidado abrangente e eficiente à população. Esta abordagem, que une diferentes conhecimentos e práticas, não só enriquece o processo de cuidado em saúde, mas também assegura soluções mais efetivas e abrangentes para os desafios encontrados no campo da saúde pública. Segundo Alves et al (2020), a Fisioterapia tem ampliado sua relevância no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo reconhecida nos níveis de atenção primária, secundária e terciária. Historicamente associada à reabilitação, a profissão evoluiu para incorporar também a prevenção e promoção da saúde a partir de 1980. Contudo, a atenção primária ainda está em construção, com desafios em superar a percepção do fisioterapeuta apenas como reabilitador. As diretrizes do COFFITO destacam a necessidade de ações preventivas, diagnóstico precoce e reabilitação. A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD), estabelecida em 2012 pelo Ministério da Saúde, busca transformar a abordagem tradicionalmente fragmentada e especializada no cuidado a pessoas com deficiência (PCD) no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta iniciativa adota a estrutura de Rede de Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por uma organização poliarquia de serviços de saúde interconectados, visando oferecer cuidado contínuo e integral à população. O objetivo desse trabalho é refletir sobre os desafios e as estratégias dos profissionais fisioterapeutas na atuação primária e saúde coletiva. Com foco no atendimento das Pessoas com Deficiência (PCD), que geralmente são vistas como público que pode ser reabilitado, mas que também podem receber promoção de saúde, informações de qualidade e atividades em grupo.

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Publicado

2024-06-07

Edição

Seção

Resumo Expandido