ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ENTORSE DE TORNOZELO

Autores

  • Jefferson Vieceli Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Taila Simini Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Poliana Teobaldi Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Anderson Brazílio Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.
  • Nandiny Cavalli Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Barracão, PR, Brasil.

Resumo

A literatura destaca a entorse de tornozelo como uma lesão prevalente, especialmente no contexto esportivo, representando aproximadamente 15% a 20% das lesões, com uma parte significativa delas classificadas como lesões de terceiro grau. O mecanismo principal desse tipo de lesão é caracterizado pela inversão do tornozelo, ocorrendo durante movimentos de inversão e adução enquanto o tornozelo está em flexão plantar, podendo resultar em danos nos ligamentos laterais e ruptura das fibras ligamentares. Compreender a anatomia detalhada do tornozelo é crucial para contextualizar essas lesões, uma vez que a articulação da tíbia, fíbula e tálus, junto aos ligamentos e músculos, desempenha um papel crucial na estabilidade e na amplitude de movimento do pé durante atividades cotidianas, como caminhar, correr e pular (DONATTI, 2023). Neste cenário, a variedade de lesões que podem afetar o tornozelo inclui principalmente a entorse, caracterizada pelo estiramento ou ruptura dos ligamentos que conectam os ossos do tornozelo, além de fraturas que envolvem a quebra de um ou mais ossos nessa região. A abordagem para tratar a entorse de tornozelo é delineada em diferentes fases de cicatrização – aguda, subaguda e crônica, destacando-se a necessidade de um tratamento adequado e de reabilitação não só para uma completa recuperação, mas também para evitar recorrências da lesão (SANTOS, SOARES, MOREIRA, 2023). Durante a fase aguda, prioriza-se a redução dos sinais inflamatórios, utilizando repouso e compressão no tornozelo. Na fase subaguda, além da continuidade da cicatrização, trabalha-se para fortalecer e aumentar a flexibilidade do tornozelo, enfatizando exercícios que promovem mobilidade, equilíbrio e estabilidade. Já na fase crônica, a ênfase recai na completa reabilitação da articulação e no retorno seguro às atividades esportivas, destacando-se a importância do Treinamento Funcional (TF) para a capacidade do corpo em realizar movimentos específicos relacionados à prática esportiva e na prevenção de lesões futuras (SILVA, 2016; DONATTI, 2023).

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Publicado

2024-06-04

Edição

Seção

Eventos UCEFF - Resumo Expandido/Resumos