BENEFÍCIOS DA CINESIOTAPE NEUROMUSCULAR EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL

Autores

  • Angela da Silva Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil
  • Nathaly Lopes Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil
  • Jefferson Vieceli
  • Luana Dryer Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil

Resumo

A Paralisia Cerebral (PC) pode ser definida como um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações funcionais que são atribuídas a distúrbios não progressivos, secundária a lesões e anomalias que ocorreram no encéfalo fetal ou infantil em desenvolvimento, e que tais alterações ocorrem antes dos três anos de idade (SEBASTIÃO, 2016). A cada 1.000 nascidos vivos no Brasil, 7 são portadores da paralisia cerebral (ZANINI et al., 2009; FONSECA, 2011). Para que as crianças portadoras da PC sejam estimuladas durante o seu crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor, a fisioterapia utiliza diversas estratégias de reabilitação tais como cinesioterapia, uso órteses, hipoterapia, terapia de contensão induzida, dentro outros (apud MARTINS; CARDOSO; HENRIQUES, 2019, p.3). A cinesiotape neuromuscular (CN) também é conhecida como bandagem elástica. Ela é uma técnica elaborada pelo japonês Kenzo Kase na década de 70, que consiste em uma fita adesiva e elástica com capacidade de se distender longitudinalmente sendo aplicada diretamente a pele (BARRETO, SIMONE ROSA et al., 2021). A CN vem sendo associado a paralisia cerebral com diversos objetivos, como reorganização do padrão postural, estímulo a músculos superficiais, mas principalmente como forma de regular o tônus muscular (GRAVE, FLORA MARIA et al., 2015).

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Publicado

2024-06-04

Edição

Seção

Resumo Expandido