APLICAÇÃO E INTERCORRÊNCIAS COM A TÉCNICA PEIM (PROCEDIMENTO ESTÉTICO INJETÁVEL EM MICROVASOS).

Autores

  • Diana Buchele Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil.
  • Liziara Fraporti Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil.

Palavras-chave:

varizes, microvasos, escleroterapia, esclerosantes, PEIM, intercorrencias PEIM

Resumo

Introdução: O PEIM (procedimento estético injetável em microvasos) é o tratamento mais comum para eliminação de vasos sanguíneos, é considerado padrão ouro e consiste na aplicação de substância esclerosante através de agulha fina injetada no vaso com o intuito que a passagem de sangue seja interrompida. Veias com aspecto tortuoso, dilatação anormal e congestionadas pela hipertensão venosa são consideradas varizes, as do tipo I, telangiectasias ou microvasos podem ser tratadas por biomédicos estetas, usando glicose 50% e 75% como esclerosante, na quantidade máxima de 10 ml por sessão. O PEIM elimina microvasos dilatados, aparentes na pele. É bem aceito por ser minimamente invasivo, com custo baixo e não apresentar muitos riscos ao paciente. Objetivo: avaliar a técnica PEIM e descrever suas intercorrências. Metodologia: Trata-se de uma revisão teórico-bibliográfica, as bases de dados utilizadas foram Pubmed, Google Acadêmico, Scielo. Entre as literaturas pesquisadas, foram selecionadas aquelas que apresentam contribuições completas e relevantes sobre o assunto. Discussões: O uso da glicose hipertônica é citado em 100% dos artigos analisados como o esclerosante ideal para a técnica, com menor risco de complicações, reações e eficiência, porém pode apresentar reações adversas e intercorrências. O esclerosante pode causar alterações locais ou sistêmicas, como alteração de glicemia, reincidência dos vasos tratados, nuvem telangiectásica, trombose venosa profunda, embolia, hipercromia e a necrose tecidual. Conclusão: O PEIM é um procedimento eficaz, satisfatório, de baixo custo, pouco invasivo com baixo nível de intercorrências e praticamente indolor para o tratamento de microvasos de menor calibre sem cunho patológico. A glicose hipertônica é o agente esclerosante mais importante e apesar de alguns efeitos serem descritos é o mais seguro com relação aos efeitos indesejáveis. As principais complicações estão mais ligadas a erro técnico e alta dosagem do que com o procedimento em si.

Palavras-chave: varizes, microvasos, escleroterapia, esclerosantes, PEIM, intercorrências PEIM.

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Publicado

2024-09-20

Edição

Seção

Artigos