USO DA TOXINA BOTULÍNICA PARA TRATAMENTO DE CEFALEIA CRÔNICA

Resumo

Introdução: 1A toxina botulínica tem como resultado o enfraquecimento temporário da musculatura em que foi aplicada, o que resulta em melhora da dor. A toxina botulínica é derivada da fermentação da bactéria Clostridium botulinum, causadora da infecção paralisante Botulismo. Essa toxina usada comumente em procedimentos estéticos, causa a inibição liberação de acetilcolina, o que retarda os sinais repassados para os músculos, e ocorre o relaxamento local, inibindo a contração muscular, conhecida como desnervação química, o que gera uma rápida difusão do espaço intersticial. 1Logo após, ocorre a clivagem da toxina e a sua ativação, o que resulta em uma cadeia leve e uma pesada, na qual o sorotipo A (sorotipo mais utilizado) possui até 95% de clivagem. Assim, a cadeia leve é transportada para ligar-se ao complexo protéico SNARE, para que assim ocorra a inibição da liberação de acetilcolina. 

Objetivo: O trabalho conta com a disseminação do conhecimento técnico da farmacodinâmica e farmacocinética da aplicação de toxina botulínica para inibição de dores. 

Método: Foram utilizados artigos Scielo, artigos de revisão, resumos e publicações em revistas para montar o presente estudo.  

Resultados e Discussão: 2Aplicações locais e intramusculares da toxina botulínica vem gerando uma grande alternativa aos fármacos destinados à cefaleia, uma vez em que a aplicação resulta na diminuição da dor por tempo maior à meia vida de um medicamento. 4Também reduz os efeitos colaterais que não existem quando a toxina botulínica é uma opção, como por exemplo dores de estômago, sonolência e até internação resultante de uma automedicação com superdose. Conclusão: 3O paciente deve passar por uma anamnese rigorosa a fim de saber se está apto para o tratamento. 5Expectativas devem ser alinhadas com o mesmo para que não haja uma falta expectativa na durabilidade do efeito toxina butolínica para cefaleia.