AUTOMEDICAÇÃO E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE
Palavras-chave:
Automedicação, saúde pública, resistência bacteriana, conscientização farmacêuticaResumo
A automedicação é caracterizada pelo uso de medicamentos sem orientação profissional adequada, envolvendo ausência de diagnóstico, prescrição ou acompanhamento. Essa prática, amplamente difundida, configura um sério problema de saúde pública, gerando impactos individuais e coletivos. Sua prevalência varia conforme o perfil populacional, sendo mais frequente entre universitários, jovens adultos e mulheres, o que evidencia a necessidade de estratégias específicas de prevenção. O Brasil está entre os países com maiores índices de automedicação, e desde 1996 o uso indiscriminado de fármacos é a principal causa de intoxicações registradas. Os sintomas que mais motivam essa prática incluem cefaleia, resfriados, gripes e dores musculares, condições geralmente leves, mas que podem evoluir para complicações devido ao uso inadequado de medicamentos.
Este estudo utilizou revisão bibliográfica, com busca no Google Acadêmico a partir de termos como “automedicação”, “autodiagnóstico” e “resistência microbiana”, selecionando sete artigos publicados entre 2021 e 2023. A vida moderna, marcada pelo excesso de informações e pela influência da mídia, estimula a busca por soluções rápidas. Entre os riscos da automedicação estão reações adversas, alergias, intoxicações, interações medicamentosas e resistência microbiana. A publicidade farmacêutica, ao apresentar medicamentos como soluções imediatas e seguras, contribui significativamente para o consumo indiscriminado. Estudo realizado em Manaus em 2021 revelou que analgésicos e antitérmicos representam 50% dos casos de automedicação, seguidos por anti-inflamatórios. Diante disso, o farmacêutico exerce papel essencial na orientação da população, no controle da dispensação e na promoção do uso seguro e responsável dos medicamentos.
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