USO DE CANABINOIDES COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NA DOENÇA DE PARKINSON

Autores

  • Rafaela Cristine Böer Unidade Central de Educação FAI Faculdades-UCEFF/Chapecó, RS, Brasil.
  • Fernanda Pilatti Unidade Central de Educação FAI Faculdades-UCEFF/Chapecó, RS, Brasil.
  • Liziara Fraporti Unidade Central de Educação FAI Faculdades-UCEFF/Chapecó, RS, Brasil.

Resumo

A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurodegenerativa crônica e progressiva que compromete o controle motor e reduz a qualidade de vida, afetando principalmente pessoas acima de 60 anos. O tratamento tradicional, baseado na levodopa, alivia os sintomas, mas com o uso prolongado perde eficácia e causa efeitos adversos. Diante disso, cresce o interesse pelo uso de medicamentos à base de Cannabis sativa como terapia complementar. O canabidiol (CBD), composto não psicoativo da planta, apresenta efeitos neuroprotetores e moduladores sobre o sistema nervoso central, podendo reduzir inflamações e o estresse oxidativo, além de melhorar sintomas motores e não motores. Contudo, os estudos ainda são limitados e heterogêneos, havendo necessidade de mais pesquisas que comprovem sua eficácia e segurança a longo prazo. Assim, o uso de canabinoides deve ser considerado apenas como uma alternativa terapêutica complementar, com potencial de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Parkinson.

Downloads

Publicado

2025-12-20

Edição

Seção

Resumo Expandido/Resumos