v. 10 (2025): Dossiê: Neuroarquitetura e os Desafios Contemporâneos
Artigos Temáticos

ARQUITETURA QUE CUIDA: A HUMANIZAÇÃO DE AMBIENTES HOSPITALARES COMO ESTRATÉGIA PARA AUXILIAR NA RECUPERAÇÃO DE PACIENTES NEONATAIS E PEDIÁTRICOS

Anna Eduarda Zanchi Peretto
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
Cláudia Maté
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
Marcelo Wandscheer
Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe

Publicado 2025-10-23

Resumo

A arquitetura hospitalar desempenha um papel fundamental na qualidade do atendimento à saúde. Em Caçador/SC, a falta de leitos especializados para o atendimento infantil compromete a assistência médica, obrigando famílias a se deslocarem para outras cidades, o que intensifica o estresse emocional e as dificuldades financeiras. Além disso, muitos hospitais não são projetados com foco na humanização, tornando a experiência de internação ainda mais traumática para as crianças e seus acompanhantes. Diante desse cenário, esta pesquisa teve como objetivo geral investigar como a arquitetura pode contribuir para a humanização dos ambientes hospitalares pediátricos, promovendo espaços que favoreçam o bem-estar físico e emocional dos pacientes. A metodologia adotada foi qualitativa, exploratória e descritiva, baseada em revisão bibliográfica, estudos de caso e visita técnica. Com base nas análises, foram elaboradas diretrizes projetuais para hospitais pediátricos mais humanizados, incluindo ambientação lúdica, conforto ambiental, integração com a natureza, acessibilidade, entre outros aspectos. Conclui-se que a arquitetura humanizada não apenas melhora a experiência hospitalar, mas também favorece uma recuperação mais eficaz, evidenciando a urgência de investimentos em infraestrutura hospitalar infantil em Caçador/SC. Este estudo oferece subsídios para futuras intervenções, reforçando a importância de ambientes de saúde que integrem funcionalidade, acolhimento e bem-estar emocional