IMUNOCASTRAÇÃO EM SUÍNOS – SITUAÇÃO ATUAL

Abstract

Além de melhorar o sabor e adaptabilidade da carne suína pelo consumidor, a castração em suínos machos também é realizada para facilitar o manejo. No Brasil, o procedimento é realizado principalmente por métodos cirúrgicos (orquiectomia), geralmente aos sete dias de vida do animal e sem um protocolo anestésico adequado, ferindo os princípios de bem-estar animal. No entanto, para praticar essa técnica com segurança, o custo é alto para o produtor. Uma das alternativas para substituir a castração cirúrgica de suínos machos e que atende às normas de bem-estar animal é a imunocastração. Apesar de apresentar muitas vantagens, a imunocastração também é um procedimento oneroso. Na suinocultura brasileira, produzir de forma economicamente eficiente passou a ser pré-requisito para a sobrevivência no setor. Nesse contexto, a castração química é uma alternativa promissora. Tal técnica é um processo no qual substâncias químicas produzem lesão definitiva no aparelho reprodutor masculino, diminuindo a agressividade e odor na carcaça. Este método é considerado irreversível e possibilita redução nos níveis de dor e maior velocidade de recuperação quando comparados aos procedimentos tradicionais.