https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/issue/feed Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio 2023-06-05T20:58:50+00:00 Neuri Antônio Feldmann neuri@uceff.edu.br Open Journal Systems <p>Periodicidade: Anual</p> https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/205 ABLAÇÃO DE CONDUTO AUDITIVO VERTICAL EM CÃO COM OTITE CRONICA 2023-04-04T22:08:17+00:00 Talia Milani taliamilaniii@hotmail.com Hellen Luiza Rostirolla hellenhlr@hotmail.com Sérgio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br Camila Basso Cartana arquivoscbcartana@gmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br <p>A otite é caracterizada por uma inflamação do canal auditivo que pode acometer o ouvido externo e médio, sua patogenicidade é dividida em fatores perpetuadores, predisponentes e primários, sendo uma das patologias com elevada casuística em clínica de animais de companhia. Os sinais clínicos mais comuns são eritema, dor a palpação, prurido e exsudação intensa de odor fétido. Além do histórico e anamnese, otoscopia, radiografia e biopsia podem auxiliar para diagnóstico. O tratamento inicial medicamentoso tem por objetivo amenizar os fatores perpetuadores e descartar os fatores predisponentes. Em casos de otite externa crônica recidivante, estenose do canal auditivo, deformidades auriculares, pólipos e neoplasias que acabam predispondo as otites, indica-se fazer o tratamento cirúrgico. O presente trabalho relata o caso de um canino da raça Chow Chow, sem idade definida, pesando 22,8 Kg, atendido no Núcleo de Praticas Veterinárias da Unidade Central de Educacçãi FAI Faculdades, apresentando secreção purulenta de odor fétido, intensa coceira e dor aguda a palpação. Ao exame clínico observou que o conduto auditivo do lado direito estava estenosado com presença de fístula, sendo total a oclusão do conduto auditivo externo, devido a otite crônica recorrente. Devido ao diagnóstico e o histórico clinico, optou-se pelo tratamento cirúrgico de ablação do conduto auditivo vertical, realizando a técnica de Zeep.</p> 2023-05-09T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/295 PIOMETRA EM CADELA - RELATO DE CASO 2023-06-05T20:58:50+00:00 Sheila Rieger sheilaluisarieger@gmail.com Tauana Fernanda Voigt ddd@ddd.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Vanessa Bridi Centenaro vanessacentenaro@uceff.edu.br Delciani Teresinha Gebert delciani@uceff.edu.br Tatiane Camacho Mendes tatiane@uceff.edu.br <p>Considerada a patologia mais comum de útero em fêmeas não castradas, a piometra ou complexo hiperplasia endometrial cística é proveniente de um distúrbio uterino, levando o paciente a um desiquilíbrio hormonal, podendo apresentar altas taxas de mortalidade quando não diagnosticadas precocemente. A anamnese juntamente com os exames complementares são fundamentais para conclusão de diagnóstico e prognóstico do quadro. Embora, raramente o leucograma forneça informações de caráter patognomônico, quaisquer que sejam as informações contidas nos exames, são essenciais para interpretação e diagnóstico do clínico. Desse modo, o objetivo deste relato de caso é descrever a discutir as alterações hematológicas e bioquímicas encontradas em um quadro de extrema importância na rotina clínica veterinária.&nbsp;</p> 2023-06-06T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/278 QUADRO CLÍNICO COMPATÍVEL COM TÉTANO CANINO 2023-05-31T00:29:25+00:00 Natália Bordinhão dos Santos nataliabordinhaodossantos@gmail.com Hemily Visnieski hvisnieski0@gmail.com Daiani Carine Hentges hentgesdaiani@gmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br <p>A bactéria <em>Clostridium tetani</em>, produtora da toxina tetanospasmina, é responsável pela ocorrência do tétano, enfermidade que acomete pequenos animais de forma rara e muitas vezes fatal. Neste relato, descreve-se o caso de tétano em um canino, destacando-se a forma de contaminação, além da sua recuperação clínica. Foi atendido no Hospital Veterinário Spaço Animal, um canino, macho, da raça SRD, com quatro meses, em estado convulsivo. Após a estabilização do paciente, o animal iniciou a apresentação de febre, orelhas eretas, taquipneia, taquicardia, posição de cavalete, e “risus sardônicus”. O diagnóstico inicialmente era de intoxicação por um cipermitrina- utilizada para eliminação de carrapatos-, mas após a apresentação dos demais sinais clínicos e histórico do paciente, diagnosticou-se presuntivamente como tétano. O tratamento de suporte foi através da administração de Diazepam 0,3mg/kg, Fenobarbital 4mg/kg, Acetilcisteina 10mg/kg, soro antitetânico e reposição de eletrólitos. O paciente recebeu alta médica 9 dias após o início do tratamento, apresentando evolução satisfatória. No presente caso, os sinais clínicos característicos da doença, acrescidos da anamnese minuciosa foram fundamentais ao diagnóstico presuntivo de tétano. Além disso, o tratamento medicamentoso, possibilitou a evolução do quadro clínico à cura.</p> 2023-05-31T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/285 INTOXICAÇÃO DE BOVINO ASSOCIADO A INGESTÃO DAS SEMENTES DE HOVENIA DULCIS: RELATO DE CASO 2023-06-01T02:01:32+00:00 Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br Maiara Eloísa Bracht maiaraeloisa0903@gmail.com Matheus Angelo Speroni matheusangelosperoni@gmail.com Henrique Wendt Hansen 28wendthansen@gmail.com <p>A espécie <em>Hovenia dulcis</em>, conhecida como “Uva Japão” pertence à família <em>Rhamnaceae</em>, nativa da China, Japão e Coréia. A planta possui um fruto composto de uma cápsula com 2 a 4 sementes, preso a um pedúnculo com sabor agradável por ser rico em sacarose, assim, atrai o interesse dos animais, que acabam comendo as sementes. Os casos de intoxicação são registrados principalmente entre os meses de maio a julho, período em que ocorre a queda das sementes. Sendo que o quadro clínico da intoxicação está associado à ocorrência de sinais nervosos (INSTITUTO HÓRUS, 2019).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; No estado de Santa Catarina, exclusivamente, essa planta foi utilizada por muitos anos, como forma de sombreamento em aviários e pocilgas, contudo, atualmente já é encontrada em todas as regiões do país. A ingestão das sementes acomete os bovinos ocasionando sinais nervosos, apatia, tremores, andar cambaleante, inquietude, atonia ruminal, fezes secas e morte (CARDOSO, 2013). As sementes podem acarretar uma intoxicação hepática aguda e até mesmo o óbito do animal, causando grandes prejuízos econômicos, pois o tratamento não apresenta cura significativa (GAVA, 2016). A principal lesão macroscópica encontrada é o achatamento do encéfalo, fígado com aspecto noz-moscada e rúmen com aspecto pálido. Microscopicamente, é ostensivo a condensação dos neurônios da região cinzenta e degeneração dos hepatócitos (GAVA <em>et al</em>., 2004).</p> 2023-06-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/238 INCIDÊNCIA DE AEROSSACULITE EM FRANGOS DE CORTE ABATIDOS EM UM FRIGORÍFICO NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 2023-04-28T21:53:05+00:00 Anderson Douglas Kummer anderson.vet@seifai.edu.br Cintia da Silva Nehaus cintia.neuhaus1998.com@gmail.com Patrícia Diniz Ebling patricia@uceff.edu.br Sabrina Cristiane Botton sabrinabotton@gmail.com <p>A produção de carne de frango é a principal proteina animal produzida no Brasil. Vários são os aspectos que estão relacionados quanto a qualidade do produto para o consumidor final e por isso, entre eles é fundamental realizar a inspeção durante o processo de abate dos animais. Uma das principais causas de condenação de carcaças de frangos é a aerossaculite. O objetivo do presente estudo é avaliar a incidência de aerossaculite em frangos de corte abatidos em um frigorífico na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Para o estudo foram avaliadas&nbsp; 3.816.607 carcaças de fragos de corte com peso médio de 2,730 kg e 40 dias de idade. A coleta de dados foi realizado durante os meses de agosto e setembro de 2022. A avaliação foi realizada pelo percentual de carcaças condenadas parcialmente ou totalmente pela causa de aerossaculite. Os resultados foram de 1,47% de condenações parciais e 0,039% de condenações totais por causas de aerossaculites. Ao analisar comparando os dois meses, observou-se considerável aumento no percentual de condenações parciais e totais por causa da aerossaculite para o mês de Setembro. As condenações de caarcaças geram perdas para o setor produtivo, mas são essenciais para garantir a qualidade da carne de frango. Os motivos que causam aerossaculite em frangos de corte são multifatoriais. Os principais fatores predisponentes são a qualidade do ambiente de produção dos animais e a interlação de infecções concomitantes. E por isso as medidas preventivas dos fatores envolvidos são necessárias para reduzir as perdas de condenações de carcaças por aerossaculite em frangos de corte. Assim, conclui-se que o percentual de perdas por condenações parciais foi de 1,47% e 0,039% de condenações totais. E monitorar as causas das perdas é fundamental para estabelecer medidas de controle e prevenção da aerossaculite em frangos de corte.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/273 USO DA CRIOTERAPIA PARA TRATAMENTO DE CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM FELINO: RELATO DE CASO 2023-05-30T02:16:02+00:00 Alana Gabriela Ferreira Jacomassa alanagabrielajacomassa@hotmail.com Nathália Klamt Todescatto nathaliatodescatto@outlook.com Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br Vanessa Bridi Centenaro vanessacentenaro@uceff.edu.br Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Delciane Gebert delciane@uceff.edu.br Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br <p>O carcinoma de células escamosas (CCE) é a neoplasia maligna de células epiteliais originando do epitélio escamoso estratificado que mais acomete gatos, tendo em vista que pode se apresentar em felinos de todas as idades, alguns estudos apontam que acomete principalmente gatos com idade média de 11 anos, mas já houve relatos de felinos de 3 meses com CCE. Isso indica que a doença está mais ligada com a exposição solar diária&nbsp; do que com a idade em si, também, levando em consideração que os felinos de pelagem branca ou que possuem áreas despigmentadas ou com pouca pelagem no local, como os pavilhões auriculares, pálpebras e plano nasal estão mais predispostos a desenvolver a doença, sendo assim, O CCE se torna uma doença importante em países de clima tropical como o Brasil, já que a exposição à radiação ultravioleta é o fator carcinogênico de predisposição para o seu desenvolvimento (Fernandes <em>et al</em>,. 2022; Corrêa <em>et al</em>., 2018).&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p>A principal queixa dos tutores que levam pacientes com CCE ao médico veterinário é presença de feridas avermelhadas, ulceradas com crostas que não cicatrizam sendo que podem estar presente por meses ou anos, a história clínica de casos de CCE associados à luz solar evidencia que estes sinais clínicos podem progredir vagarosamente ou crescer e diminuir por meses, ainda, o diagnóstico diferencial inclui: papiloma escamoso, melanma, mastocitoma, hemogioma ou hemagiossarcoma cutâneo, leishmaniose, dermatofitose, processos alérgicos, dentre outros &nbsp;(ROSOLEM <em>et al</em>., 2012; CORRÊA <em>et al</em>., 2018; CHAVES <em>et al</em> 2019).</p> <p>Dentre as opções de tratamento, a crioterapia também conhecida como criocirurgia, tem como objetivo a redução da inflamação através do congelamento e descongelamento tecidual, este&nbsp; provoca a destruição dos tecidos (crionecrose) e é descrita como uma técnica segura e pouco cruenta, com raras ocorrências de infecções secundárias, sendo que a sua eficácia vai depender da quantidade e ciclos, velocidade, tempo, tipo celular acometido e temperatura (Costa <em>et al</em>., 2013).</p> <p>Com base no que foi mencionado, o presente relato tem como objetivo descrever o caso de um felino acometido pelo CCE e apontar os aspectos gerais desta neoplasia enfatizando o tratamento com a crioterapia.</p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/293 A LEVANTAMENTO DE DADOS LABORATORIAIS CORRELACIONANDO CISTITE COM URINÁLISE, HEMOGRAMA, LEUCOGRAMA E BIOQUÍMICA CLÍNICA 2023-06-05T20:43:43+00:00 Sheila Rieger sheilaluisarieger@gmail.com Tauana Fernanda Voigt tauanavoigt@gmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Delciani Teresinha Gebert delciani@uceff.edu.br Tatiane Camacho Mendes tatiane@uceff.edu.br <p>A cistite é a principal afecção que comete o trato urinário na rotina clínica de pequenos animais (cães e gatos), e é comumente de origem bacteriana. O Núcleo de Práticas Veterinárias da Universidade de Itapiranga (UCEFF) atendeu cerca de 15 animais suspeitos de cistite entre os períodos de fevereiro à setembro de 2022. No presente trabalho foram realizados parâmetros relacionando altercações encontradas em urinálise e resultados hemato-químicos. Utilizaram-se 15 animais no total, entre as espécies canina, felina e 1 coelho doméstico relacionando as altercações encontradas na urinálise. Os resultados mostraram alterações e achados que chamam atenção em quadros de suspeita de cistite.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> 2023-06-06T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/275 HEMANGIOSSARCOMA GENERALIZADO EM CÃO NEFROPATA – RELATO DE CASO 2023-05-30T02:28:56+00:00 Milena Silva Alves milenasa1915@gmail.com Guilherme Azevedo Cirino guicirinovet@gmail.com Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br Vanessa Bridi Centenaro vanessacentenaro@uceff.edu.br Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Delciane Gebert delciane@uceff.edu.br Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br <p>A origem de neoplasias como o Hemangiossarcoma ainda é desconhecida, sendo um tumor maligno de células endoteliais muito agressivo e altamente metastático, em razão disso o prognóstico é considerado reservado (FREITAS; VEADO; CARREGARO, 2014). O hemangiossarcoma acomete principalmente cães e raramente gatos. Pode ocorrer em qualquer idade e raça sendo mais comum em animais idosos a partir dos 8 anos e raças de porte grande (SANTOS <em>et al</em>., 2013). Segundo estudos de Sargosa e colaboradores (2016) os casos de hemangiossarcoma podem se apresentar na forma visceral ou cutânea, apresentando nódulos com coloração escura e pontos hemorrágicos havendo a possibilidade de ulcerações. A forma cutânea acomete principalmente a porção ventral e inguinal do abdômen, mas também pele, prepúcio e bolsa escrotal. Os cães diagnosticados com a hemangiossarcoma visceral possuem como principal sitio de crescimento tumoral baço e coração Os sinais clínicos de pacientes com HAS podem ser inespecíficos apresentando anorexia, vômitos, diarreia, algia abdominal e perda de peso, variando de acordo com a estrutura acometida primariamente pela neoplasia (BENTO, 2022). Em alguns casos de animais portadores de hemangiossarcoma esplênico, é possível observar através de ultrassonografia hemoabdômen devido a ruptura tumoral, sendo para estes pacientes indicado esplenectomia (ALVARDO; MUNHOZ, 2022). Para avaliação e classificação de hemangiossarcoma podem ser solicitados hemograma, perfil bioquímico, urinálise, radiografia, ultrassonografia, ecocardiograma e painel de hemostasia. Para diagnóstico a citologia pode indicar a neoplasia com base nas características celulares encontradas, porém é recomendada a solicitação de histopatológico para confirmação (NELSON; COUTO, 2020).Este trabalho teve como objetivo relatar um caso de hemangiossarcoma generalizado em cão nefropata, descrevendo os aspectos clínicos, imaginológicos e hematológicos de caso com apresentação clínica incomum.</p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/85 A IMPORTÂNCIA DO MANEJO DE MATERNIDADE NA GARANTIA DE PRODUÇÃO DE LEITÕES DESMAMADOS 2022-11-25T01:49:39+00:00 Raquel Jakeline de Miranda raqueldemirandaa@icloud.com Sivia Cristina Rhoden raqueldemirandaa@icloud.com Sérgio Henrique Mioso Cunha raqueldemirandaa@icloud.com Marcelo Lauxen Locatelli marcelo.locatelli@uceff.edu.br <p>O manejo da maternidade interfere diretamente na performance tanto das matrizes quanto dos leitões após o desmame. Por este motivo exige uma mão de obra treinada para realizar os cuidados sanitários, alimentares e de ambiência, sendo consideradas atividades fundamentais para garantir a sobrevivência do maior número de leitões possíveis, reduzindo o frio, acelerando a chegada do leitão ao teto e intervindo em partos com problemas. Ao iniciar o parto, é marcado na ficha de controle reprodutivo o dia de início de parto.Na ficha consta as informações de data de cobertura, manejo reprodutivo utilizado, quantidade de doses inseminantes (quando aplicável), previsão de parto e datas de vacinação. Após o fim do trabalho de parto, é registrado nesta ficha o número de leitões nascidos vivos, natimortos, mal formados ou mumificados. Após o término da amamentação, anota-se a data do desmame, quantidade de leitões desmamados e o peso médio dos leitões ao desmame. É importante que o leitão faça a ingestão de uma quantidade maior que 200 ml de colostro na primeira mamada, para garantir a sua sobrevivência. Diversos autores afirmam que é necessário que o leitão mame o colostro nas primeiras 24-36 horas após o nascimento, antes que ocorra o fechamento intestinal. O correto manejo de maternidade é importante para garantir a nutrição e imunidade ao leitão recém-nascido para que ele possa expressar seu potencial genético na forma de desempenho zootécnico, interferindo positivamente na sobrevivência e desempenho do animal ao final da fase de desmame.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/236 DIAGNÓSTICO DE UM SURTO DE INFECÇÕES POR Streptococcus suis EM LEITÕES NA FASE DE CRECHE. 2023-04-28T00:21:51+00:00 Anderson anderson.vet@seifai.edu.br Pedro Henrique Frantz Coldebella pedro.coldebella19@gmail.com Guilherme Konradt konradtconsultoriaveterinaria@gmail.com <p>As infecções em suínos de produção podem comprometer os índices de produtividade e o bem-estar animal. Vários são os agentes patogênicos que podem causar prejuizos na suinocultura e entre os principais agentes está a bactéria <em>Streptococcus suis</em> que pode causar infecções em vários tecidos e órgãos do animal. Em algumas unidade produtivas, a incidência de animais afetados pode ser alta o que pode caracterizar um surto. Este estudo tem como objetivo diagnosticar um surto de doença em um lote de leitões na fase de creche analisando levantamento epidemiológico, sinais clínicos, morbidade, lesões macroscópicas observadas em necropsia e exames complementares para isolamento do agente. Bem como, adotar medidas de controle do surto de acordo com o diagnóstico. O estudo de caso foi realizado em uma unidade de creche com capacidade de alojamento de animais de aproximadamente 4733 leitões, sendo que destes, 1942 leitões apresentaram algum, tipo de sinal clínico, sendo estes animais de 45 a 55 dias de idade. Foram realizadas necropsias de 6 animais observando lesões e colheita de material para isolamente bacteriológico e biologia molecular. Quanto aos resultados, os sinais clínicos e lesões foram compatíveis para a infecção por <em>Streptococcus suis. </em>Dos &nbsp;6 leitões com coleta de amostras, 5 foram positivos no <em>swab</em> para isolamento bacteriológico de vários tecidos e órgãos. Os leitões podem ser positivos para <em>Streptococcus suis </em>nas tonsilas e cavidade nasal, sem apresentar sinais clínicos de infecção. A infecção pode acontecer quando tem fatores ambientais predisponentes qua causam stress, como, oscilações de mais de 6° C durante um dia, alta concentração de amônia, umidade, e superlotação. Sendo assim, conclui-se que o presente estudo foi um surto de infecção por <em>Streptococcus suis </em>e suspeita-se que os fatores ambiência foram predispontes para o desenvolvimento da infecção.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/272 LINFOMA ALIMENTAR EM FELINO: TERAPIA COM PROTOCOLO MADISON-WISCONSIN MODIFICADO 2023-05-30T02:07:59+00:00 Alana Gabriela Ferreira Jacomassa alanagabrielajacomassa@hotmail.com Nathália Klamt Todescatto nathaliatodescatto@outlook.com Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br Vanessa Bridi Centenaro vanessacentenaro@uceff.edu.br Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Delciane Gebert delciane@uceff.edu.br Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br <p>O linfoma ou linfossarcoma é considerado o tumor maligno de células hematopoiéticas mais comum dos felinos, representando um terço de todas as neoplasias diagnosticadas na espécie, ele pode ser classificado anatomicamente em quatro formas: multicêntrica, mediastínica, alimentar e extranodal (NOGUEIRA; MELO, 2020), sendo que a forma alimentar é a forma anatômica mais comum de linfoma em felinos e é caracterizada por infiltração do trato gastrointestinal com linfócitos neoplásicos, com ou sem envolvimento de linfonodos mesentéricos (BARRS; BEATTY 2012).</p> <p>O linfoma alimentar ocorre através da mucosa do intestino delgado onde há a presença de tecido linfoide podendo se tratar de linfoma de células T/B ou natural Killers (NK), sendo que o linfoma alimentar de células B predomina em estomago e intestino grosso e o linfoma entérico de células T, predomina em intestino delgado (VALLI et al., 2017).</p> <p>Classificado de acordo com o sítio anatômico afetado o linfoma alimentar (LA) ou linfoma linfocítico (LL) pode acometer intestino, estômago, fígado, baço e pâncreas (ORTIZ, et.al 2019). Ainda, Wilson (2008) cita que outros órgãos podem ser atingidos como boca e esôfago, mas com menor frequência. &nbsp;</p> <p>De acordo com a National Cancer Institute Working Formulation (NCIWF), três graus histológicos de LA são reconhecidos com base na frequência de mitoses: baixo grau (LABG), grau intermediário (LAGI) e alto grau (LAAG), ainda, sabe-se que a doença afeta predominantemente gatos mestiços domésticos de meia-idade a idosos (idade média de 10 a 13 anos) (BARRS; BEATTY, 2012).</p> <p>Dessa forma, o presente relato apresenta um caso de um felino que apresenta linfoma alimentar de baixo grau e tem como objetivo abordar o que é esta neoplasia, como fazemos seu diagnóstico e tratamento.</p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/266 RESPOSTA ERITROCITÁRIA EM CORDEIROS COM ANEMIA VERMINÓTICA SUPLEMENTADOS COM FERRO ASSOCIADO OU NÃO A VITAMINA B12 2023-05-30T00:23:37+00:00 José Francisco Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Ricardo Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br Marcelo Cecim rocha_vetrs@hotmail.com <p>O principal problema da ovinocultura e que atinge qualquer sistema de produção é a verminose, responsável por grande parcela da diminuição da lucratividade na atividade pecuária. Os animais afetados por parasitas caracterizam-se, principalmente, pela anemia e hipoproteinemia, que podem resultar em morte deles. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta eritrocitária em cordeiros com anemia verminótica suplementados com ferro associado ou não a vitamina B12. Foram utilizados 24 ovinos machos da raça Texel, com idade entre 6 e 8 meses. Estes foram divididos em quatro grupos, sendo G1 (grupo controle, n=6), recebeu somente anti-helmíntico; G2 (ferro, n=6), recebeu anti-helmíntico e uma aplicação intramuscular na dose de 25mg/kg de ferro dextrano, G3 (ferro/B12, n=6), recebeu anti-helmíntico, uma aplicação intramuscular na dose de 25mg/kg de ferro dextrano e 5000mcg de cianocobalamina e G4 (B12, n=6), que recebeu anti-helmíntico e uma aplicação de 5000mcg de cianocobalamina. O experimento teve duração de vinte e um dias e as coletas de sangue e fezes foram realizadas semanalmente. Os valores de hematócrito e hemoglobina no G3 foram superiores aos demais grupos nos dias 7, 14 e 21 do experimento, enquanto os valores do G2 foram superiores aos do G1 e G4 nos mesmos momentos experimentais. A análise de ovos por grama nas fezes não apresentou diferença estatística em nenhum momento experimental. Conclui-se então, que a suplementação de ferro e cianocobalamina associado ao tratamento anti-helmíntico induzem a uma resposta eritrocitária mais precoce.</p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/264 DESCARTES INVOLUNTÁRIOS DE BOVINOS LEITEIROS NA MICRORREGIÃO DE SÃO MIGUEL DO OESTE – SC 2023-05-29T23:59:57+00:00 José Francisco Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Douglas Tomazel rocha_vetrs@hotmail.com Anderson Scariot rocha_vetrs@hotmail.com Diego Prado De Vargas rocha_vetrs@hotmail.com Ricardo Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br <p>Com o objetivo de identificar as principais causas de descartes de bovinos leiteiros da microrregião de São Miguel do Oeste – SC, foi realizado uma pesquisa de campo em 51 propriedades totalizando 195 animais descartados de forma involuntária. Os principais motivos encontrados foram: 41,30% por problemas relacionados a glândula mamária, 12,70% problemas reprodutivos, 8% por problemas relacionados ao sistema locomotor. Ainda foram citados pelos produtores problemas multifatoriais de descarte (38%). Não foram citados descartes por distúrbios metabólicos ou outras doenças. Conclui-se com este trabalho que a principal causa de descarte involuntário de bovinos leiteiros foi devida aos problemas relacionados à saúde da glândula mamária.</p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/241 MANEJO DA CIGARRINHA-DO-MILHO Dalbulus maidis 2023-05-03T16:29:17+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Felipe Gonzatto gonzatto123@hotmail.com Fabiana Raquel Mühl fabiana@uceff.edu.br Anderson Clayton Rhoden andersonrhoden@uceff.edu.br Vilson José Gabriel vilsongabriel@uceff.edu.br <p>O milho apresenta-se como uma das culturas mais importantes do agronegócio brasileiro, por ser produzido em duas safras, contribui para períodos prolongados de sobrevivência da cigarrinha-do-milho, <em>Dalbulus maidis,</em> uma das principais pragas da cultura. Os danos causados por essa praga são, principalmente, a transmissão de bactérias, que ao se alimentarem da seiva das plantas, afetam drasticamente a produtividade da cultura devido a transmissão de enfezamentos, sendo o controle desta praga realizado, principalmente, com produtos químicos. O objetivo deste trabalho é compreender a problemática, as consequências causadas, assim como os principais métodos de controle utilizados para o controle da praga. O controle químico da cigarrinha apresenta-se como o mais utilizado na região de execução do estágio supervisionado, sendo este possível por meio da utilização de forma isolada ou associada de diversos inseticidas. A utilização deste controle é definida por meio da amostragem de insetos, o que otimiza a utilização dos produtos. O monitoramento da praga através do uso de armadilhas adesivas torna-se uma importante ferramenta para o controle, pois permite que se mensure a real população da praga existente na lavoura e, utilizando métodos químicos e biológicos associados, evidencia-se uma melhor performance na eficiência de controle da cigarrinha, quando comparado a utilização de produtos separadamente.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/86 LIMITAÇÕES DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM LEITOAS 2022-11-25T14:59:19+00:00 Daniela Cuminck daniela.cuminick@unochapeco.edu.br Amanda Zamboni Gaboardi daniela.cuminick@unochapeco.edu.br Ana Paula Kulba daniela.cuminick@unochapeco.edu.br Gabriel Matias Theisen daniela.cuminick@unochapeco.edu.br Sérgio Henrique Mioso Cunha daniela.cuminick@unochapeco.edu.br Marcelo Lauxen Locatelli marcelo.locatelli@uceff.edu.br <p>A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida em todo o mundo, com sabor diferenciado e marcante. Para que a produção seja suficiente para alimentar todos os brasileiros e ainda exportar para todos os continentes, o Brasil conta com uma cadeia produtiva organizada e voltada para a qualidade da carne. E um dos meios utilizados para manter a cadeia produtiva organizada é a utilização da Inseminação Artificial, que consiste na introdução de uma pipeta que é fixada no cérvix da porca. Para essa técnica, são necessários 80 a 90 ml em uma dose de sêmen, que corresponde a cerca de 3 bilhões de espermatozóides por dose. E para o uso dessa técnica faz-se necessário compreender todo o estágio de reprodução da porca, isso para garantir que o procedimento seja feito no período adequado, e assim garantir o sucesso dele. Porém, apesar de ser uma técnica amplamente utilizada, ela possui algumas limitações, entre as mais expressivas enquadram-se a necessidade de um profissional para a realização, o cuidado com a qualidade do sêmen, materiais higienizados e a necessidade de uma infraestrutura adequada.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/248 DIFERENÇAS MESOCLIMÁTICAS POR RELEVO EM DIFERENTES PONTOS DO MUNICÍPIO DE IPORÃ DO OESTE – SC 2023-05-05T01:01:33+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Jean Carlos Wickert Thums jeanthums@gmail.com Fabiana Raquel Mühl fabiana@uceff.edu.br Lauro Luiz Somavilla lauro@uceff.edu.br Danilo Pavan danilo.pavan@uceff.edu.br Vilson José Gabriel vilsongabriel@uceff.edu.br <p>Com o objetivo de mostrar a relevância da topografia regional no clima, em particular no mesoclima e microclima, o trabalho aborda e compara dados registrados por estações meteorológicas privadas localizadas em diferentes condições topográficas e de relevo na região extremo-oeste de Santa Catarina, mais especificamente no município de Iporã do Oeste. O foco do estudo foi o comparativo das variáveis de temperatura/umidade e velocidade do vento, consideradas as mais impactadas pela topografia e de maior importância para o setor agronômico. Apurou-se que as áreas de baixada apresentaram temperatura média de 4 ºC mais elevadas do que nas áreas de topo nos meses de janeiro e setembro de 2022. Por outro lado, as temperaturas mínimas ocorreram em média de 2,6 ºC mais baixa nas áreas de baixada do que nas de topo nos meses de junho e agosto de 2022, apresentando ainda geada extemporânea no dia 02 de novembro daquele ano. O mês de dezembro de 2021 foi o mais seco do ano com 57 mm de chuva e o mais quente com 12 dias de temperaturas entre 26 e 37,6 ºC. No ano de 2021 as temperaturas mínimas ocorreram no mês de julho apresentando 8 dias de temperaturas entre -4,2 e -0,5 ºC, e ocorreram em áreas de baixada. Quanto a velocidade do vento, este foi maior nas regiões de topo onde foi registrado rajada de 90,1 km/hora no mês de agosto de 2021. Quanto as horas de frio a região apresenta nas áreas de topo uma média 200 horas de frio (&lt;= 7,2 ºC), e entre 222 e 343 horas de frio nas áreas de baixada. Conclui-se que é de grande significância o nível de diferença mesoclimático encontrado nos comparativos, demonstrando assim a importância das estações meteorológicas, resultado que também sugere grandes aplicabilidades para estes aparelhos, incentivando pesquisas, estudos e discussões ainda mais aprofundadas no assunto, com base nos dados das estações apresentadas e investigação de dados de outras estações meteorológicas pelo mundo, em favor principalmente das produções agrícolas.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/70 COMO AUMENTAR O NÚMERO E A QUALIDADE DE LEITÕES DESMAMADOS 2022-11-21T13:31:47+00:00 Taís Milani tais.milani@uceff.edu.br Bárbara Schumann tais.milani@uceff.edu.br Jean C. R. Schumann tais.milani@uceff.edu.br Tatiane Flores tais.milani@uceff.edu.br Marcelo Lauxen Locatelli marcelo.locatelli@uceff.edu.br <p>No Brasil, a suinocultura é uma atividade de grande importância, tanto social como econômica pois, fornece a fonte de proteína animal mais comerciada e consumida no mundo, além de gerar vários empregos. Devido essa grande imp­­ortância, existem inúmeras exigências para que se tenha cada vez mais um produto de boa qualidade. Com isso, o desempenho da granja na suinocultura depende da maior quantidade de leitões desmamados por porca por ano. Para que se tenha tal resultado ocorre um aumento da prolificidade das matrizes através de uma boa genética. A gestão, os diferentes tipos de manejos para cada fase, os equipamentos, e a qualidade investida no total da granja são fatores muito importantes para que os objetivos de cada fase sejam alcançados e que a granja tenha uma boa produtividade futura. Para fêmeas na maternidade e lactantes, utiliza-se o manejo das mães de leite, conforto térmico tanto das matrizes quanto dos leitões, além da grande ingestão de ração durante a lactação onde é a fase de maior desafio da fêmea. É necessário que se faça um manejo adequado das leitoas de reposição, as quais serão o futuro da granja, o mesmo se aplica ao manejo reprodutivo das fêmeas, no qual é preciso de qualidade e controle das coberturas. Em relação ao manejo aplicado as fêmeas gestantes, podemos destacar a correção do escore de condição corporal (ECC) das mesmas, acarretando em bons índices produtivos. O manejo da leitegada inclui desde a fase pós-parto onde é realizada a uniformização dos leitões, até a fase pós-desmame, na qual podem ser utilizados aditivos alternativos como ácido benzoico com óleos essenciais e nucleotídeos, os quais substituem os antibióticos, além da utilização do leite sucedâneo, o qual desgasta menos a matriz e consequentemente auxilia no ganho de peso dos leitões. Focando na granja como um todo, realizando os manejos de cada fase corretamente, e utilizando aditivos alternativos e suplementações, é possível obter um melhor desempenho dos leitões e uma melhor produtividade da granja, conseguindo assim atingir uma maior quantidade de leitões desmamados com qualidade.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/246 TECNOLOGIA BT NO CONTROLE DE Spodoptera frugiperda NA CULTURA DO MILHO 2023-05-03T19:14:55+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br João Eduardo Szydloski szy.eduardo@gmail.com Anderson Clayton Rhoden andersonrhoden@uceff.edu.br Fabiana Raquel Mühl fabiana@uceff.edu.br Vilson José Gabriel vilsongabriel@uceff.edu.br <p>O milho é o principal cereal produzido no Brasil, possuindo possibilidade de cultivo em três safras. Devido suas características fisiológicas, a cultura tem alto potencial produtivo. A tecnologia Bt veio para auxiliar na busca por maior produção e redução dos danos pelo ataque de pragas na cultura. Neste sentido, diferentes respostas são obtidas através dessa tecnologia por conta da resistência observada em pragas-alvo. Desta forma, o trabalho busca a análise do uso correto da tecnologia Bt para a redução do uso de inseticidas e minimizar a evolução de pragas, objetivando maior eficiência e produtividade. Essa tecnologia é utilizada, em função dos genes que produzem uma proteína capaz de causar toxicidade intestinal nos insetos/pragas. As plantas de potencial agronômico, como o milho, que possui a tecnologia Bt possuem em seu gene inseticidas eficazes para o controle das principais pragas existentes nas lavouras, que hoje é listada inicialmente pela lagarta-do-cartucho (<em>Spodoptera frugiperda)</em>, praga alvo que foi analisada em porcentagem de presença e danos em cinco híbridos de milho utilizados comercialmente, o acompanhamento resultou em uma apresentação de quais tecnologias estão mais suscetíveis a resistência da praga, destacando as demais que apresentam uma baixa incidência, e a possibilidade de identificação do momento de controle do inseto, antes de atingir o índice de 10% de plantas infestadas.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/283 OSTEOTOMIA DE NIVELAMENTO DE PLATÔ TIBIAL PARA CORREÇÃO DE RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL 2023-05-31T14:39:55+00:00 Vanessa Bridi Centenaro vane_cafw@yahoo.com.br Maicon Pinheiro vetpinheiro@yahoo.com.br Vanessa Bridi Centenaro vanessacentenaro@uceff.edu.br Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Tatiane Camacho Mendes tatiane@uceff.edu.br <p><strong>Introdução&nbsp;</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCCr) é uma ocorrência comum na&nbsp; clínica cirúrgica de pequenos animais, sendo uma das principais causas de&nbsp; claudicação em cães, pois o </span><span style="font-weight: 400;">ligamento cruzado cranial, juntamente com o ligamento&nbsp; cruzado caudal são o estabilizador primário da articulação do joelho, limitando o&nbsp; movimento de deslocamento tibial cranial, a rotação interna da tíbia e a hiperextensão&nbsp; da articulação (FUGITA </span><em><span style="font-weight: 400;">et al</span></em><span style="font-weight: 400;">., 2006; KIM </span><em><span style="font-weight: 400;">et al </span></em><span style="font-weight: 400;">2008).&nbsp;&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O LCCr é composto por duas bandas, a crâniomedial, que se mantem tensa&nbsp; durante extensão e flexão, e a banda caudolateral, que tem sua tensão aumentada&nbsp; durante a flexão do joelho, desta forma limitam a hiperextensão, a rotação interna e o&nbsp; deslocamento cranial da tíbia (JOHNSON;DUNNING, 2005), de acordo com Fossum&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">(2021), podemos classificar as lesões de ligamento como aguda, crônica e ruptura&nbsp; parcial, sendo que uma insuficiência desse ligamento irá causar instabilidade,&nbsp; impactando negativamente o paciente, pois contribuiu para o surgimento e progressão&nbsp; de alterações degenerativas severas (HEIDORN, 2018).&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Atualmente existem inúmeras técnicas de osteotomias, sendo que a osteotomia&nbsp; de nivelamento de platô tibial (TPLO) é considerada como padrão ouro no tratamento&nbsp; de RLCCr, e</span><span style="font-weight: 400;">la consiste em alterar a mecânica do joelho para alcançar a estabilização&nbsp; pela restrição ativa da articulação, com o objetivo de obter uma inclinação do platô&nbsp; tibial de aproximadamente 3 a 7 graus apresentando uma menor taxa de&nbsp; complicações e menor progressão da osteoartrite, possibilitando o retorno a função&nbsp; normal do membro em um período de tempo menor comparado a outras técnicas&nbsp; (PIERMATTEI; FLO; DECAMP., 2009; ALMEIDA, 2016; BEER, 2018; FOSSUM 2021).&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Levando em consideração a casuística de RLCCr e a necessidade de&nbsp; intervenções ortopédicas para proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente,&nbsp; esse trabalho tem como objetivo relatar um caso de osteotomia para nivelamento de&nbsp; platô tibial (TPLO) em um canino. </span></p> 2023-05-31T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/221 TESTE DA EFICÁCIA DO MÉTODO DE CONSERVAÇÃO COM CLORETO DE SÓDIO EM PEÇAS ANATÔMICAS 2023-04-18T13:52:37+00:00 Janaina de Marchi janadm-12@hotmail.com Claiton André Lamb claitolamb@gmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane.vet@seifai.edu.br Sérgio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br <p>O estudo da anatomia animal é de fundamental importância para os futuros profissionais, pois possibilita conhecer e compreender as estruturas anatômicas de cada espécie animal. Para melhor compreensão da anatomia se faz necessário o manuseio de peças anatômicas, colocando em prática toda teoria. O objetivo da fixação é manter os tecidos firmes, insolúveis e protegidos contra a deterioração, objetivando manter as características morfológicas das peças, o mais semelhante possível das encontradas em animais vivos. A técnica de conservação de peças mais utilizada é com o formaldeído, mas este apresenta um risco à saúde, atuando como um agente cancerígeno e teratogênico, podendo provocar irritações oculares e nasais no seu manuseio, além de ser prejudicial ao meio ambiente. Nesse artigo foi descrito uma nova forma de conservação com cloreto de sódio utilizada no Laboratório de Anatomia Animal do curso de Medicina Veterinária da UCEFF-Itapiranga. Sendo a solução com cloreto de sódio de fácil eliminação e não afeta o ambiente. &nbsp;E com isso, facilitar o contato com as peças anatômicas com maior biossegurança e proporcionar melhor compreensão dos acadêmicos perante as estruturas anatômicas, visto que contribui significativamente para a qualificação.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/268 SUPLEMENTAÇÃO INJETÁVEL DE ZINCO NO PRÉ-PARTO E SUA CONCENTRAÇÃO NO COLOSTRO DE OVELHAS TEXEL 2023-05-30T00:36:54+00:00 José Francisco Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Eduardo Sarzi rocha_vetrs@hotmail.com Jéssica Beal Toral rocha_vetrs@hotmail.com Matheus Augusto Gonçalves rocha_vetrs@hotmail.com Erico Marlon Moraes Flores rocha_vetrs@hotmail.com Diego Prado De Vargas rocha_vetrs@hotmail.com Ricardo Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Marta Lizandra do Rego Leal rocha_vetrs@hotmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br <p>Com o objetivo de avaliar a concentração de zinco no colostro de ovelhas pós suplemetação, foram utilizados 26 animais da raça Texel distribuídos em dois grupos experimentais: Grupo tratado (n=13), animais que receberam 100mg/2ml/SC de edetato de zinco; e grupo controle (n=13), animais que receberam 2 ml/SC de solução fisiológica. No pós-parto foi realizada coleta de amostra do leite para determinar a concentração deste mineral no colostro. O grupo tratado apresentou 29,28 µ/g de zinco, resultado este superior apenas numericamente ao encontrado no grupo controle de 26,87 µ/g. Ao final do experimento não foram identificadas diferenças significativas em ambos os grupos experimentais.</p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/68 LEITÕES COM BAIXO PESO AO NASCER, QUAIS ESTRATÉGIAS UTILIZAR 2022-11-21T00:44:34+00:00 Andressa Bertolini andressabertolini99@hotmail.com Rafaela Romansini andressabertolini99@hotmail.com Camila Alves dos Santos andressabertolini99@hotmail.com Micely da Fonseca Simon andressabertolini99@hotmail.com Rafaela Romansini andressabertolini99@hotmail.com Marcelo Lauxen Locatelli marcelo.locatelli@uceff.edu.br <p>Leitões com baixo peso possuem taxas de menor sobrevivência e menor desempenho, sendo uma das principais causas de morte na maternidade, seguido de inanição, esmagamento de leitões e diarreia. Deve ser feito o acompanhamento do parto, interferindo apenas quando necessário e após o nascimento, deve-se realizar a secagem do leitão, inicialmente pela cabeça, de modo a desobstruir as vias respiratórias. Diversos fatores influenciam a variabilidade no peso dos leitões ao nascer, entre eles a nutrição fetal. Desse modo, são utilizadas estratégias nutricionais para elevar o peso dos leitões. A variabilidade do peso dos leitões pode gerar perdas econômicas ao produtor, associada a menor chance de sobrevivência durante as primeiras 72 horas de vida, principalmente em leitões que apresentam menos de 1 kg. Em virtude dos fatos mencionados devemos visar o manejo adequado dos leitões ao nascer e ao manejo nutricional, tendo em vista as estratégias que venha a auxiliar em uma melhor uniformidade da leitegada, visando menor mortalidade e lucro para o produtor. O tratador deve auxiliar os leitões menores na ingestão de colostro, separando os oito primeiros e dando oportunidade aos últimos. A uniformização da leitegada aumenta a probabilidade de leitões com baixo peso sobreviverem, mas deve ser feito entre seis e 24 horas pós-parto. A transferência de leitões após 36 horas aumenta as taxas de lesões e disseminação de doenças, além de ter a possibilidade da fêmea rejeitar os leitões.&nbsp;&nbsp;</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/244 RECRIA DE MATRIZES PESADAS DA ESPÉCIE GALLUS GALLUS DOMESTICUS 2023-05-03T16:49:19+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Aguinaldo Moreira aguinaldomoreiracafw@gmail.com Patrícia Diniz Ebling patrícia@uceff.edu.br Anderson Clayton Rhoden andersonrhoden@uceff.edu.br Leocir Alban leocir@uceff.edu.br <p>A cadeia de produção de matrizes se baseia em criar aves para que possam ser progenitoras de matéria-prima para a produção de carne. No entorno dessa cadeia existem muitos processos que devem ser entendidos e quando bem desenvolvidos e que levam aos mais altos níveis de uniformidade, tanto de peso corporal, início da postura e tamanho de ovos. Objetivou-se acompanhar os manejos de pesagem e seleção das aves visando obter a máxima uniformidade do lote de matrizes ao final da recria. Foi avaliado um lote de aves matrizes da linhagem Ross, 37.500 fêmeas e 4.100 machos. As pesagens semanais das aves ocorreram entre a 15ª e 18ª semana de idade das mesmas, sempre no mesmo dia e horário. Os principais parâmetros avaliados foram uniformidade do peso corporal e coeficiente de variação do peso. O lote de matrizes avaliado apresentou em toda a recria boa uniformidade (acima de 80%), coincidindo com baixos CVs (inferiores a 8,06%), alcançando ao final da recria peso corporal médio de acordo com o padrão da linhagem Ross.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/281 URÓLITO DE URATO DE AMÔNIO EM UM CANINO: Relato de caso 2023-05-31T14:37:02+00:00 Vanessa Bridi Centenaro vane_cafw@yahoo.com.br Raquel Azevedo Haas raquel.a.hass@gmail.com Darlan Iltchenco darlanilchenco.vet@gmail.com Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Tatiane Camacho Mendes tatiane@uceff.edu.br Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br <p><strong>Introdução&nbsp;</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A litogênese é denominada pela formação de urólitos em forma de pedras,&nbsp; cálculos e concreções no decorrer de todo o trato gênito-urinário, sendo que a&nbsp; bexiga e uretra têm 95% de chances para ser encontrado e apenas 5% em ureteres&nbsp; e rins. A sua formação não tem uma causa concreta, mas acreditasse que algumas&nbsp; características como, por exemplo, idade, raça, sexo, dieta alimentar, pH da urina,&nbsp; defeitos anatômicos, problemas metabólicos e infecção urinaria, são grandes&nbsp; indicativos para se obter está afecção (ALMEIDA et al., 2017).&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O epitélio do trato urinário pode ser lesado em decorrência do urólito,&nbsp; aumentando as chances de desenvolver infecção urinária e fazer a oclusão total ou&nbsp; parcial do fluxo urinário (T. DIAS e SILVA, F. SILVA, 2011). Os cães machos têm&nbsp; características anatômicas que os favorecem para a obstrução, pois sua uretra é&nbsp; longa com espessura menor, comparada com a da fêmea que se apresenta de&nbsp; forma mais curta e espessura mais grossa (VARGAS et al., 2019).&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Segundo T. Dias e Silva, F. Silva (2011) urólitos de oxalato de cálcio e fosfato&nbsp; de amônio-magnésio está intimamente ligado à infecção urinária. Já Filho (2013)&nbsp; certifica que, quando a urina é submetida à supersaturação possui a capacidade&nbsp; de se agrupar formando cristais, se não excretados de forma espontânea junto a&nbsp; urina podem começar a aderir um ao outro gerando urólitos que são denominados&nbsp; conforme a sua forma e localização.&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O diagnóstico é realizado através dos sinais clínicos, história clínica, exame&nbsp; físico e posteriormente exames radiográficos, ultrassonográficos do paciente. Para&nbsp; tratamento deve-se, restabelecer o equilíbrio hidro-electrolítico, desobstrução do&nbsp; fluxo urinário através de cistocentese ou sondagem uretral e tratamentos&nbsp; medicamentoso e cirúrgico (NELSON e COUTO, 2010).&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste trabalho é relatar um caso de obstrução uretral em um&nbsp; canino, por urólito de 100% de urato de ácido amônio. </span></p> 2023-05-31T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/215 INDUÇÃO AO PARTO E USO DE OCITOCINA DURANTE O PARTO EM MATRIZES SUÍNAS 2023-04-07T17:34:22+00:00 Anderson Douglas Kummer anderson.vet@seifai.edu.br Poliana Karol Pan polyana.pan@hotmail.com <p>Na produção de suínos é fundamental obter excelentes resultados reprodutivos como critério de sustentabilidade produtiva. O parto da matriz suína ocorre fisiologicamente por volta de 115 dias da idade gestacional. A intervenção hormonal para indução ao parto é uma técnica que pode ser usada para programar o momento do parto e assim otimizar a mão de obra de atendimento ao parto, e ainda a possibilidade o uso de ocitocinta durante o parto para aumentar as contrações uterinas. No entanto, a indução ao parto e/ou o uso de ocitocina pode predispor ao aumento do risco de perdas reprodutivas ao parto e assim o objetivo desse artigo é analisar a porcentagem de natimortalidade nas porcas induzidas ao parto, e/ou submetidas ao uso da ocitocina, e comparando os partos naturais sem uso de hormônios indutores ao parto. O estudo foi desenvolvido em duas granjas, sendo que na granja 1 foram acompanhados 16 partos sem o uso de indutores de parto e na granja 2 foram acompanhados 16 partos com uso de indutor Cloprostenol e duranto ao parto uso de ocitocina quando necessário. Durante os partos foram coletados informações; Leitões Nascidos Totais, Leitões Nascidos Vivos, Percentual de Natimortos, Percentual de Mumificados, Média de Gestação (dias), Duração do Parto (h), Intervenção Obstétrica (N°), Uso de Ocitocita (N°) e Peso Leitão (kg). Os resultados deste experimento apresentaram aumento no Percentual de Natimortos (6,09% Granja 1 <em>versus</em> 10,81% Granja 2). Também foi observado diminuição na Média da Gestação (116,12 dias Granja 1 versus 114,81 dias Granja 2), o que também pode ter afetado para a diminuição do Peso ao Nascimento dos Leitões que foi de 1,320 e 1,135 kg respectivamente na Granja 1 e Granja 2. Sendo assim, conclui-se que o uso de hormônios para indução ao parto e/ou uso de ocitocina em matrizes suínas pode ser um fator que causou efeitos negativos no percentual de leitões natimortos e peso ao nascimento dos leitões.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/265 EFEITO DO GLICERINATO DE ZINCO NO METABOLISMO ENERGÉTICO E NA QUALIDADE DO LEITE DE VACAS LEITEIRAS NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO 2023-05-30T00:17:45+00:00 José Francisco Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Tânia Marta Ferraboli rocha_vetrs@hotmail.com Adelina Rodrigues Aires rocha_vetrs@hotmail.com Diego Prado De Vargas rocha_vetrs@hotmail.com Ricardo Xavier Da Rocha rocha_vetrs@hotmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br <p>Com o objetivo de avaliar o efeito do Glicerinato de Zinco em vacas leiteiras no período de transição, avaliando sua ação no metabolismo energético, foram utilizados 8 animais divididos em 2 grupos experimentais, G1 (n=4) = suplementação diária de 1 grama de Glicerinato de Zinco misturados a 100g de farelo de soja incluídos na dieta total do animal. G2 (n=4) = considerado o grupo controle recebendo 100g de farelo de soja incluído na dieta total ofertada ao animal. Foram realizadas as dosagens dos teores do zinco na dieta (Silagem, Concentrado, Água), no início do período experimental. O presente projeto foi dividido em 6 momentos experimentais: Dia – 60 antes da data prevista do parto e início da suplementação (M-60), 40 dias pré-parto (M-40), 20 dias pré-parto (M-20), 10 dias pré-parto (M-10), 20 dias pós-parto (M+20) e 30 dias pós-parto (M+30). Nestes foram avaliados parâmetros relacionados ao metabolismo proteico e energético (Albumina, Frutosamina, Triglicerídeos, Colesterol, Cetonas séricas) e zinco sérico. Dentre os resultados obtidos, notou-se que os animais suplementados com zinco, apresentaram valores de colesterol sérico maiores do que o grupo controle, assim como diminuição na incidência de enfermidade pós-parto. Demais parâmetros não apresentaram diferenças significativas. Baseado nisso concluí-se que o glicerinato de zinco pode ser uma alternativa para melhorar o consumo de vacas no período de transição de bovinos leiteiros.</p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/242 PROCESSAMENTO DE GRÃOS: ANÁLISE KPS NA PRODUÇÃO DE SILAGEM DE MILHO 2023-05-03T16:34:34+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Carlos Daniel Heidrich carlosheidrich2000@gmail.com Leocir Alban leocir@uceff.edu.br Anderson Clayton Rhoden andersonrhoden@uceff.edu.br Danilo Pavan danilo.pavan@uceff.edu.br <p>O milho é uma cultura importante para a cadeia do agronegócio brasileiro, a demanda dessa <em>commodity</em> é crescente, reforçando o potencial do cereal em termos produtivos e econômicos. Relacionando para produção animal, o milho em forma de silagem é um importante ingrediente energético utilizado amplamente na produção de bovinos. Porém, encontra-se abertura para algumas problemáticas, tais como a inconstância na qualidade nutricional e na produtividade animal. As boas práticas no processamento da silagem são importantes para que esse alimento seja de qualidade para o rebanho bovino. Os ajustes são fundamentais, pois garantem um adequado&nbsp;processamento dos grãos, que vai afetar de forma positiva a digestibilidade do amido. O método de avaliação KPS (Kernel Processing Score), sigla inglês que significa “pontuação de processamento dos grãos” mensura a quantidade de grãos processados na silagem de milho.&nbsp;O referido artigo tem como objetivo salientar a importância do processamento dos grãos de milho para silagem de forma correta, aumentando a qualidade do alimento para produção bovina, levando em consideração o método de avaliação KPS, que permite constatar a quantificação de amido, através da&nbsp;fragmentação dos grãos na&nbsp;massa da&nbsp;planta de milho inteira&nbsp;a ser ensilada, onde o ideal é ter um KPS maior que 70%, esse número trás indícios de boa qualidade do corte no momento da colheita&nbsp;para a produção de silagem.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/279 AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE CRIODESIDRATAÇÃO NA ANATOMIA VETERINÁRIA 2023-05-31T15:19:38+00:00 Laura da Silveira Saling laurinhassaling32@gmail.com Isadora Pereira Rodrigues rodriguesisadora.p@gmail.com Vanderlei Disegna vanderleidisegna@gmail.com Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Sergio Henrique Mioso Cunha sergio@uceff.edu.br <p>Dentre as diversas técnicas de conservação de peças anatômicas,&nbsp; a criodesidratação é um procedimento que pode ser utilizado para auxiliar o estudo e o aprendizado de anatomia veterinária. Essa técnica consiste na desidratação do material de estudo mediante baterias de congelamento e descongelamento, apresentando como vantagens o baixo custo da técnica, durabilidade e leveza das peças. Neste estudo, foi analisado esse método de preservação a fim de verificar sua eficácia ao decorrer do experimento e aumentar o acervo de peças anatômicas do laboratório da instituição.</p> 2023-05-31T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/87 PRODUÇÃO EM BANDAS: IMPACTO E DESAFIOS SANITARIOS E DE PRODUÇÃO 2022-11-25T20:26:17+00:00 Vinicio Dallacorte viniciodallacortebrg@outlook.com Alyne Ágatha viniciodallacortebrg@outlook.com Marcela Sottili viniciodallacortebrg@outlook.com Mateus Walker viniciodallacortebrg@outlook.com Rafaela Bet viniciodallacortebrg@outlook.com Marcelo Lauxen Locatelli marcelo.locatelli@uceff.edu.br <p>Há pouco tempo, a suinocultura vem se preocupando com o bem-estar dos animais e em como aumentar sua produtividade, devido a crescente demanda nacional e mundial da proteína. Tendo em vista que, os consumidores e investidores demonstram preocupações com a área, surgem alternativas para a exploração do desenvolvimento animal, o desmame em bandas se torna extremamente pertinente nesta questão. O Brasil entra em destaque como 4º maior produtor da proteína suína, essa expansão é reflexo da grande demanda de alimentos hodierna, tal questão desencadeia considerações a respeito da melhoria na qualidade do produto, redução dos custos e alta abrangência na mão de obra qualificada, intensificando assim, manejos que visem acelerar o processo de produção. O desmame em bandas surge como um agrupamento de animais que, estão no mesmo estado fisiológico, aumentando a eficiência e, consequentemente, otimizando funções. O cenário atual na suinocultura brasileira tendência a favorecer a limpeza e desinfeções de enfermidades tencionando diminuir as pressões de infeções presentes no ambiente, nesse contexto, o manejo em bandas proporciona eximir tempo para o vazio sanitário ocorrer de forma satisfatória. É sabido que a ocorrência de doenças em granjas acarreta em prejuízos financeiros e perdas significativas de produção, visto que, além de diminuir o desempenho dos suínos devido a baixa no ganho de peso e uma piora na conversão alimentar, temos um maior custo na produção e gastos desnecessários com medicamentos além de levar a óbito alguns animais.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/259 FORMULAÇÃO DE PREMIX VITAMÍNICO E MINERAL PARA NÃO RUMINANTES 2023-05-16T13:52:12+00:00 Emanuel Isaque Cordeiro da Silva emanuel.isaque@ufrpe.br <p><span style="font-weight: 400;">Premixes ou pré-misturas são misturas complexas de vitaminas, microminerais, oligoelementos e outros aditivos alimentares que são incorporados em níveis entre 0,2 e 0,5% na ração composta. Geralmente, em cálculos de formulação de rações para espécies de interesse zootécnico, os premixes fazem parte do espaço reserva destinado para a adequação da ração conforme as exigências dietéticas dos animais. Os premixes são legalmente definidos como misturas de aditivos para rações ou mistura de um ou mais destes aditivos com matérias-primas usadas como veículos que não se destinam à alimentação direta dos animais (BRASIL, 2004). Os premixes são essenciais para alcançar a produtividade máxima para os animais de produção. Existem diferentes métodos empregados pelas empresas para a formulação e fabricação de premixes, entretanto, o conteúdo e método explanado será o básico para a elaboração manual e técnica das pré-misturas.</span></p> 2023-05-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/240 AGRONEGÓCIO E GÊNERO: A CATEGORIA FEMININA NA OPERACIONALIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES RURAIS 2023-05-03T16:21:41+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Angélica Chini angechini@gmail.com Silmara Patrícia Cassol silmara@uceff.edu.br Fabiana Raquel Mühl fabiana@uceff.edu.br Enéias Lenhardt eneias@uceff.edu.br <p>A força feminina se faz presente no agronegócio. Até pouco tempo, a figura feminina era associada às atividades domésticas e a criação dos filhos, as chamadas atividades “reprodutivas”. A busca pelo protagonismo desprende a mulher das atividades domésticas para assumir papel e tarefas ligadas à gestão e à operacionalização das atividades rurais. No entanto, estudos que posicionem a real participação da mulher no agronegócio e seus desafios, são escassos. Neste sentido, o presente trabalho objetiva identificar e analisar os principais desafios da mulher na operacionalização da propriedade rural no município de Palmitos – SC. Busca-se também, analisar como é realizada a gestão e a participação da mulher e identificar e caracterizar o perfil das mulheres do agronegócio. Em síntese, 85,8% das mulheres têm entre 31 e 60 anos, mais de 80% delas é casada. A maioria delas têm o ensino fundamental completo e 28,3% têm o ensino médio. Os resultados mostraram que 92,5% dos estabelecimentos pertencem à família e, que são propriedades consideradas de pequeno porte. As mulheres estão presentes na operacionalização das atividades na propriedade, mas no processo decisório se pode notar que elas decidem a maior parte em conjunto, seja com familiares ou técnicos. As mulheres destacaram que as principais dificuldades estão relacionadas com a resistência dos homens, abertura para novas ferramentas de gestão, ausência de políticas públicas e capacidade de negociação.&nbsp; A pesquisa evidenciou que diversas barreiras precisam ser superadas e que as mulheres estão em processo de conquista de seu espaço na sociedade.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/247 USO DE COBALTO E MOLIBDÊNIO NO TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA E SEUS BENEFÍCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO INICIAL DA CULTURA 2023-05-03T19:21:38+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Cesar Fidel Lauschner cesar_lauschner@hotmail.com Fabiana Raquel Mühl fabiana@uceff.edu.br Vilson José Gabriel vilsongabriel@uceff.edu.br Lauro Luiz Somavilla lauro@uceff.edu.br Danilo Pavan danilo.pavan@uceff.edu.br <p>O uso de sementes de alta qualidade, com atributos fisiológicos, físicos e sanitários adequados, é um dos fatores primordiais para alcançar maiores produtividades de soja. Pensando em qualidade, o tratamento de sementes é algo imprescindível quando se fala em sementes de alto potencial. A utilização de Cobalto e Molibdênio no tratamento de sementes, é uma prática que vem se tornando cada vez mais rotineira pelas empresas sementeiras e também pelos produtores. O uso destes micronutrientes nessa prática, é uma alternativa que pode trazer vários benefícios as plantas de soja, uma vez que estes estão diretamente ligados com o processo de fixação biológica de nitrogênio. O presente trabalho tem como objetivo expor as principais características do tratamento de sementes com Cobalto e Molibdênio, seja pelo tratamento industrial (TSI) ou “On Farm” e a diferença entre estes. Elencar os principais benefícios e a importância desses nutrientes para as plantas de soja e sua participação na eficiência do processo de fixação biológica de nitrogênio e incrementos de produtividade. Em avaliações a campo, durante o período de estágio curricular obrigatório, e em comparação às encontradas na literatura, observou-se que o uso de doses equilibradas de produtos a base de Cobalto e Molibdênio no tratamento de sementes, traz diversos benefícios para a cultura. Entre estes o aumento do sistema radicular, maior eficiência da nodulação, maior uniformidade e altura de plantas e também incrementos na biomassa.</p> <p>&nbsp;</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/284 ISOLAMENTO E TESTE DE SENSIBILIDADE A ANTIMICROBIANO DE CATARRO GENITAL COLETADO DE VACAS COM INFECÇÕES UTERINAS 2023-05-31T19:02:06+00:00 Tauana Fernanda Voigt tauanavoigt@gmail.com Estefani Neitzke ddd@ddd.com Nathalia Kerber ddd@ddd.com Claiton André Lamb ddd@ddd.com Jaine Natiele Brand ddd@ddd.com Milena Tomasi Bassani ddd@ddd.com Delciani Teresinha Gebert ddd@ddd.com <p align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">Logo após o parto, o canal do parto encontra-se aberto, facilitando, assim, a entrada de patógenos da região perianal, vulva e vagina para o interior da cérvix e útero. </span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">Entre os principais fatores que levam ao surgimento das metrites, endometrites clínicas e subclínicas, podemos citar, retenção de placenta, partos gemelares, hipocalcemia, palpação vaginal com luvas contaminadas, partos distócicos, cesarianas, abortamento. As vacas acometidas pela endometrite, possuem dias prolongados para a primeira inseminação até a concepção, apresentando uma redução no desempenho reprodutivo e um aumento na taxa de descarte. Perante isso, o presente estudo avaliou os agentes causais de metrites e endometrites em vacas, e assim determinar o antibiótico sensível proporcionando um tratamento adequado aos animais. A Partir dos resultados, foi possível concluir que a </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Escherichia coli </em></span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">foi o principal agente causador das patologias em questão, sendo isolado, também, uma levedura. Entre os demais agentes isolados as enterobactérias que habitam normalmente a região vulvar, perianal e trato gastrointestinal dos bovinos foram as principais. No TSA, detectamos que a cefapirina e a cefalexina foram os antibióticos que mais apresentaram resistência, e por outro lado, o ceftiofur foi o antibiótico mais sensível aos TSA. </span></span></p> 2023-05-31T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/69 UMA VISÃO ATUAL DO USO DE BAIAS HOSPITAIS NA SUINOCULTURA 2022-11-21T10:08:36+00:00 Michele Cristina Guarnieri michele.mcg@hotmail.com Daniel Lenhardt michele.mcg@hotmail.com Greice Kelly Tavares de Miranda michele.mcg@hotmail.com Jéssica Neyssinger michele.mcg@hotmail.com Luna Ester Fernandes michele.mcg@hotmail.com Marcelo Lauxen Locatelli marcelo.locatelli@uceff.edu.br <p>As patologias estão presentes dentro das unidades de produção, independente da fase que encontra o animal, esse animal enfermo também tem valor econômico para a empresa e que necessitam de um lugar confortável para se recuperar, a realocação do mesmo é de suma importância para uma baia onde haverá cuidados específicos promovendo conforto e bem-estar animal para sua recuperação. O manejo irá depender do motivo pelo qual o suíno foi transferido para a baia hospital podendo ser por problemas não infeciosos como prolapsos ou por problemas infecciosos como diarreia ou pneumonia, lembrando sempre de separar essas categorias. A localização das baias deve ser retirada, sendo usado como estratégia para evitar a contaminação de leitões saudáveis. Os tratamentos dos animais requerem decisões, como eficácia do mesmo, recuperação ou decisões mais drásticas, como o abate ou a eutanásia, seguindo métodos implementados de bem-estar. Os profissionais que lidam com o manejo de suínos necessitam estar qualificados para que esse manejo seja aplicado corretamente, chegando a uma taxa de recuperação de até 80%, diminuindo os prejuízos da propriedade.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/245 ÍNDICE DE VEGETAÇÃO BASEADO NO ESPECTRO VISÍVEL PARA MONITORAMENTO DE CULTIVARES DE TRIGO SUBMETIDAS A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO 2023-05-03T19:10:50+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Guilherme Lucas Scherer guilherme.scherer.35@live.com Anderson Clayton Rhoden andersonrhoden@uceff.edu.br Vilson José Gabriel vilsongabriel@uceff.edu.br Fabiana Raquel Mühl fabiana@uceff.edu.br Danilo Pavan danilo.pavan@uceff.edu.br <p>A cultura do trigo está entre os três cereais mais cultivados no mundo, apresentando uma significativa importância econômica e social. Frente a nova era da agricultura, marcada pelo uso de tecnologias integradas de manejo e gestão, a utilização de técnicas modernas de monitoramento agrícola se faz necessária. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a utilização de sensores ópticos convencionais embarcados em drones no monitoramento da cultura do trigo por meio de índices de vegetação. O trabalho foi conduzido no município de Tunápolis-SC, onde foi implantado um experimento com delineamento em blocos casualizados testando dois fatores: cultivar (TBIO Toruk e TBIO Astro); e doses de nitrogênio (0, 50, 100 e 150 kg ha<sup>-1</sup>). As avaliações foram realizadas com uso de sensor RGB embarcado em drone em duas alturas de voo: 50 e 120 metros. Foram realizadas análises utilizando o índice de vegetação MPRI, o qual apresentou fortes correlações com produtividade, biomassa e altura de plantas. As doses de nitrogênio avaliadas impactaram diretamente na produtividade de biomassa e de grãos, bem como na altura das plantas. A cultivar TBIO TORUK apresentou índice MPRI superior a cultivar TBIO ASTRO durante todo o período de observação. Os voos realizados entre os 45 e os 81 DAE apresentaram os maiores índices de vegetação. Desta forma pode se concluir que a utilização de sensores convencionais do tipo RGB embarcados em aeronaves possui forte potencial de utilização para predições de produtividade na cultura do trigo, em especial em propriedades de pequeno porte, devido ao custo relativamente baixo.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/282 PENECTOMIA, URETROSTOMIA E LINFADENECTOMIA EM UM CÃO COM HEMANGIOSSARCOMA CUTÂNEO PREPUCIAL 2023-05-31T14:38:43+00:00 Vanessa Bridi Centenaro vane_cafw@yahoo.com.br Maicon Pinheiro vetpinheiro@yahoo.com.br Vanessa Bridi Centenaro vanessacentenaro@uceff.edu.br Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Tatiane Camacho Mendes tatiane@uceff.edu.br <p><strong>Introdução&nbsp;</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os angiossarcomas são neoplasias malignas derivadas do endotélio vascular,&nbsp; podendo ser divido entre tumores de vasos linfáticos sendo este classificado como&nbsp; linfangiossarcoma e de vasos sanguíneos, no caso de hemangiossarcoma (HSA),&nbsp; sendo que o HSA cutâneo tem maior predisposição em cães com pouca pigmentação&nbsp; e pelo claro expostos a luz solar (DE NARDI; FERNANDES 2016).&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em cirurgias oncológicas, recomenda-se excisar 1 cm de tecido sadio&nbsp; juntamente com a remoção do linfonodo sentinela (LS), sendo esse o primeiro gânglio&nbsp; linfático a receber a linfa drenada pelo tumor, o que o deixa mais suscetível a&nbsp; metástases, embora a linfagiogênese possa ocorrer, o procedimento de&nbsp; linfadenectomia do LS é importante para fazer o estadiamento do paciente e evitar o&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">carreamento de células tumorais pela linfa (NARDI, 2019; SCHOSSLER, 2021).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;As neoplasias e lesões traumáticas são as principais causas de penectomia&nbsp; associada a uretrostomia em cães, sendo as neoplasias mais frequentes em mucosa&nbsp; peniana e prepucial o carcinoma de células escamosas, hemangiossarcomas,&nbsp; papilomas e tumor venéreo transmissível (TVT) (GAVIOLI, 2014).&nbsp; Em decorrência da casuística de pacientes oncológicos na veterinária este&nbsp; relato irá abordar o caso de um cão que foi submetido a penectomia associada a&nbsp; uretrostomia e linfadenectomia por este apresentar hemangiossarcoma cutâneo&nbsp; prepucial. </span></p> 2023-05-31T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/216 O SISTEMA DE ALOJAMENTO DE MATRIZES SUÍNAS EM GESTAÇÃO AFETA O DESEMPENHO DA LEITEGADA AO NASCIMENTO? 2023-04-07T19:28:23+00:00 Anderson Douglas Kummer anderson.vet@seifai.edu.br Elizandro Felicio Brito dos elibrito96@gmail.com <p>O bem estar animal na produção de proteína animal é fundamental para os critérios morais e éticos, bem como de interesse na produtividade do setor produtivo. Na suinocultura, o alojamento durante o período gestacional de matrizes suínas é uma fase importante para os animais expressar seu potencial genético de produtividade em relação aos índices reprodutivos. O objetivo do presente estudo é comparar os indicadores de desempenho reprodutivo de número de leitões nascidos totais, nascidos vivos, natimortos, mumificados, baixo peso, bem como o peso dos leitões nascidos vivos, comparando entre fêmeas alojadas&nbsp; no período de gestação em baia coletiva e gaiola individual.&nbsp; Os dados foram coletados de 328 matrizes e separados em dois tratamentos conforme o sistema de alojamento; - Grupo Baia Coletiva (BC), contendo 164 matrizes que ficaram alojadas em baias coletivas, sob condição de manejo cobre e solta. - Grupo Gaiola Individual (GI), contendo 164 matrizes que ficaram alojadas todo o tempo de gestação em gaiolas, até 2 a 3 dias antes da data prevista do parto. Ao alojamento na sala de parto foi mensurado o Escorre de Condição Corporal (ECC) com uso do Cáliper.&nbsp; Ao térmido do parto foram avaliados parâmentros de produtividade das matrizes, como: Nascidos Totais, Nascidos Vivos, Natimortos, Mumificados, Peso da leitegada, Peso Médio e Baixo peso. Ao analisar os dados dos índices zootécnicos de nascidos totais, mumificados, natimortos, baixo peso, peso de leitegada não se observou diferença estatística significativa (P&gt;0,05) entre os sistemas de alojamento entre os grupos de Baias Coletivas e Gaiola Individual. Conclui-se que o sistema de alojamento em Baias Coletivas ou Gaiolas Individuais durante o período de gestação de matrizes suínas, não afetou significativamente os parâmetros reprodutivos. Para tanto, deve-se levar em consideração os parâmetros de bem estar animal durante o alojamento no período gestacional.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/67 DESAFIOS DA SÍNDROME DO SEGUNDO PARTO EM SUÍNOS 2022-11-20T23:43:51+00:00 Laura Mendes lauramendes_@outlook.com.br Andre Luiz Candido lauramendes_@outlook.com.br Esther Pischke Schneider lauramendes_@outlook.com.br Sandra De Bona Hans lauramendes_@outlook.com.br Marcelo Lauxen Locatelli marcelo.locatelli@uceff.edu.br <p>Em um plantel, quando se fala sobre fêmeas reprodutoras, sabe-se que tem como objetivo conseguir obter o maior número possível de leitões, tendo assim um sucesso reprodutivo. Porém, tem sido relatado uma frequência na redução do número de leitões nascidos quando se fala do segundo parto, consequentemente, gerando tanto perdas financeiras quanto uma baixa produtividade no plantel. Há fatores que chamam atenção e que podem interferir e muito nesse declínio da reprodução, assim como falhas encontradas no manejo nutricional e no manejo reprodutivo também. Em relação ao manejo nutricional, o que tem interferido bastante nos últimos tempos e tem-se tentado buscar soluções para o mesmo, é que há uma tentativa de ter animais com um menor teor de gordura na carcaça, obtendo assim uma espessura menor de toucinho, gerando uma mudança abrupta no aspecto das fêmeas, em contrapartida elas acabam perdendo as suas reservas corporais durante a lactação. Além de acarretar em dificuldades para as fêmeas primíparas, acaba provocando consequências como falhas reprodutivas a longo prazo, sendo visto já no segundo parto. Diante do exposto, o presente artigo aborda a síndrome do segundo parto, com ênfase na definição da síndrome e suas consequências, apontando fatores que a geram e implicações financeiras.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/243 QUALIDADE DE GRÃOS DE TRIGO 2023-05-03T16:42:44+00:00 Neuri Antonio Feldmann neuri@uceff.edu.br Uilian Vargas uilianvargas98@gmail.com Fabiana Raquel Mühl fabiana@uceff.edu.br Silmara Patrícia Cassol silmara@uceff.edu.br Lauro Luiz Somavilla lauro@uceff.edu.br <p>O trigo é com certeza uma das culturas mais importantes hoje presente no agronegócio brasileiro, principalmente na região Sul do Brasil, contribuindo na produção de vários derivados, a partir de seus grãos, porém, o trigo apresenta-se bastante sensível quando exposto a condições climáticas que podem ocasionar problemas durante os seus estádios fenológicos, impactando diretamente na qualidade final do grão. Quando se fala de PH, a chuva em excesso durante os estádios finais de desenvolvimento do trigo pode ocasionar problemas diretos como grãos chuvados, com baixo PH, e também danos indiretos, que pode-se citar o surgimento de doenças que são favorecidas por altas precipitações pluviométricas, como giberela e brusone que são doenças que precisam de horas de molhamento para que ocorra a disseminação. O objetivo desse trabalho foi mostrar os impactos da chuva no PH dos grãos de trigo, e também a influência de altas precipitações pluviométricas no aparecimento de doenças. A metodologia usada foi através da obtenção dos dados de precipitações pluviométricas e também a media de PH analisado na cooperativa em 2020, 2021, 2022. Foi realizado uma comparação em anos chuvosos e o impacto que causaram no peso do hectolitro. Notou-se na pesquisa que anos com alta precipitação pluviométrica ocorre o decréscimo no PH, apresentado grãos com baixa qualidade para industrialização.</p> 2023-05-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/280 DIAGNÓSTICO COMPARATIVO DE RASPADO CUT NEO PROFUNDO DE PELE E IMPRESSÃO CUTÂNEA COM FITA DE ACETATO PARA SARNA SARCÓPTICA 2023-05-31T14:35:00+00:00 Vanessa Bridi Centenaro vane_cafw@yahoo.com.br Darlan Iltchenco darlanilchenco.vet@gmail.com Raquel Azevedo Haas raquel.a.hass@gmail.com Janine Giovanini da Silva janinesilva@uceff.edu.br Cristiane Ferreira da Luz Brun cristiane@uceff.edu.br Tatiane Camacho Mendes tatiane@uceff.edu.br <p><strong>Introdução&nbsp;</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A pele é considerada o maior orgão do organismo, revestindo toda a camada </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">externa do corpo, exerce função de barreira protetora contra agentes </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">microbiológicos, químicos e físicos, sendo constituída respectivamente pela </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">epiderme, derme e hipoderme (AFONSO et al., 2018).</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A sarna sarcóptica também chamada de </span><em><span style="font-weight: 400;">escabiose </span></em><span style="font-weight: 400;">é uma doença </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">dermatológica ocasionada pelo ácaro </span><em><span style="font-weight: 400;">Sarcoptes scabiei canis</span></em><span style="font-weight: 400;">, tem como prevalência </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">a infestação de cães e raramente os gatos (BARROS et al., 2019). Seu caráter é </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">não sazonal apresentando distribuição mundial (HNILICA., 2012).</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A sarcóptica acomete região ventral do abdômen, axilar, curvilhões, codilhos </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">e focinho, possuindo característica de escavar galerias intradérmica provocando </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">desordem nos tecidos da pele, formando antígenos que se ligam aos anticorpos do </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">indivíduo provocando reações de irritabilidade e alergia. A enfermidade é altamente </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">contagiosa entre animais e também ao ser humano, sendo assim, é de caráter </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">zoonótico (BARROS et al., 2019).</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A dermatite causada pelo ácaro provoca um aspecto e odor desagradável, </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">demonstrando lesões clínicas, pruriginosas severas e generalizadas, eritematosas, </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">pápulas, crostas hemorrágicas e alopecia (ALMEIDA et al., 2019).</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O diagnóstico da escabiose se dá pelo raspado cutâneo profundo de pele e</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">posteriormente observação no microscópio. O ácaro apresenta-se de forma </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">arredondada na vida adulta e pernas curtas se projetando para além do seu corpo, </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">podendo ser observado também as fases de ovo, larva e ninfa (NASCIMENTO et al., </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">2013).</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um canino, macho, da raça </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">Shih-tzu de dois meses de idade, com diagnóstico de sarna sarcóptica, onde </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">realizou-se o diagnóstico comparativo de raspado cutâneo profundo de pele e </span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;</span><span style="font-weight: 400;">impressão cutânea com fita de acetato.</span></p> 2023-05-31T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Inovação: Gestão e Tecnologia no Agronegócio