PREVENÇÃO E CONTÁGIO DA SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA: UM BREVE ESTUDO SOBRE MEDIDAS DE CONTROLE E HIGIENE

Resumo

Introdução: A doença ou síndrome Mão-Pé-Boca (MPB) é uma infecção viral infantil altamente contagiosa, causada pelos enterovírus Coxsackie.1 Sendo as principais vítimas crianças com menos de 5 anos de idade, apresentando manifestações clínicas como odinofagia, febre e, em casos mais graves, infecção no Sistema Nervoso Central e óbito.2 Os enterovírus que causam MPB se multiplicam no trato digestório, na mucosa oral e nas tonsilas palatinas, dessa forma, a transmissão direta ocorre pela via fecal-oral, através do contato com fezes, vômitos, secreções de vias aéreas como saliva, muco, gotículas e pelo contato com lesões cutâneas.3 O diagnóstico é clínico, que é feito através do reconhecimento das lesões e dos outros sintomas apresentados pela doença.4 Objetivo: Identificar maneiras de prevenir o contágio da doença mão-pé-boca. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando artigos, documentos científicos e teses das bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados e Discussão: O momento de maior propagação do vírus acontece na primeira semana da doença, mas pode continuar por várias semanas, mesmo que a pessoa infectada já não apresente sintomas. Manter as medidas de higiene é essencial para impedir a disseminação da doença.2 Por se tratar de bebês e crianças, medidas de higiene devem ser feitas, higienização das mãos com água e sabão, especialmente se tiver sujidades visíveis, evitar o contato das mãos com a boca, higienização de itens pessoais.3 Os pais também devem evitar expor crianças com menos de 5 anos em épocas de surto, assim como os cuidadores e funcionários de escolas e creches devem estar em alerta com medidas de higiene pessoal, tendo em mente que a excreção viral pode ocorrer nas fezes durantes semanas.4  Conclusão: A doença Mão-Pé-Boca (MPB) é uma afecção aguda altamente transmissível, com sintomas e sinais variáveis de caso a caso, com possibilidade de ser assintomático ou em situações extremas que possam evoluir a óbito. Infelizmente a doença ainda não possui cura, mas alguns recursos aliviam os sintomas e  previnem complicações, por conta disso, a melhor maneira de evitar contrair é a prevenção.