PAPILOMAVÍRUS HUMANO E O C NCER DE COLO DE ÚTERO

Autores

  • Camila Milesi Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste, SC, Brasil.
  • Renata Saurin Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste, SC, Brasil.
  • Mário Sérgio Braga Couto Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste, SC, Brasil.
  • Roberta Filipini Rampelotto Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ São Miguel do Oeste, SC, Brasil.

Resumo

Introdução: O câncer de colo de útero é um problema de saúde alarmante na América Latina, e mesmo sendo de fácil diagnóstico e prevenção, é considerado a terceira neoplasia responsável por mais mortes na população mundial, causado especialmente pelo papilomavírus humano (HPV).1 Para a detecção dessa neoplasia, utiliza-se o exame de papanicolau, que visa a coleta das células do colo do útero, verificando o aparecimento de células neoplásicas ou que possam anteceder o câncer.2 Além da detecção precoce, a prevenção do câncer de colo de útero também está associada a vacinação contra o HPV, fornecida atualmente pelo Sistema Único de Saúde, para adolescentes em uma faixa etária específica.1 Objetivo: O presente trabalho busca discorrer sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de colo uterino, além de ressaltar a importância das vacinas que tentam evitar as lesões por HPV. Metodologia: Foi realizado uma pesquisa nas bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), utilizando os termos “diagnóstico do câncer de colo uterino”, “HPV e câncer de colo de útero” e “vacinação HPV”, seguindo os critérios de inclusão: ano de publicação dentro dos últimos 6 anos (2019 a 2024), disponibilidade do texto completo, e relevância do título e resumo. Foram selecionados artigos que abordassem o tema: diagnóstico do câncer do colo uterino e vacinação contra o HPV, excluindo artigos sem relação com o tema proposto. Resultado/Discussão: O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) muito comum, que conta com mais de 200 subtipos e que é associada a infecções silenciosas, trazendo ainda mais perigo para seus portadores.3 O vírus pode afetar a área genital de homens e mulheres, porém, é frequentemente associado ao câncer de colo uterino, e isso se deve ao fato de que quando a célula passa pelo processo de maturação, se contaminada pelo vírus, podendo evoluir para o processo neoplásico com maior facilidade do que as células não contaminadas.4 Os diversos subtipos de HPV são subdivididos em duas categorias, os de alto (16 e 18) e baixo (6 e 11) risco carcinogênico, sendo o 16 e 18, os mais encontrados em lesões pré neoplásicas e lesões cancerosas.5 A citologia oferece alguns resultados antes da alteração cancerosa, como as células atípicas de significado indeterminada possivelmente não neoplásicas (ASC-US), células atípicas de significado indeterminado que não se pode afastar lesão de alto grau (ASC-H), lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) e lesão intraepitelial de alto grau (HSIL).4 Um meio de prevenir a formação do câncer de colo de útero é a vacinação contra o HPV, sendo recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para as crianças entre os 9 e 10 anos de idade.6 No Brasil a vacina quadrivalente já é disponibilizada pelo SUS, contra os subtipos 6, 11, 16 e 18, para faixa etária de 9 a 14 anos.6 Conclusão: Diante da fácil transmissão e da agressividade de alguns subtipos do câncer de colo de útero, vale salientar a importância do diagnóstico precoce da doença, que busca a diminuição das taxas de morbi-mortalidade, além da vacinação que deve ser realizada como forma de prevenção e redução na disseminação do HPV.

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Publicado

2025-09-19

Edição

Seção

Eventos UCEFF - Resumo Expandido/Resumos