O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS ADQUIRIDA, GESTACIONAL E CONGÊNITA DE UM MUNICÍPIO DO EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA, ENTRE OS ANOS DE 2011 A 2021
Palavras-chave:
sífilis, perfil epidemiológico, sífilis congênita, sífilis gestacionalResumo
OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis adquirida, gestacional e congênita em um município do extremo oeste de Santa Catarina, entre os anos de 2011 a 2021. MÉTODOS: Trata-se de uma análise descritiva, retrospectiva, de natureza quantitativa, onde foi analisado o perfil dos casos diagnosticados de sífilis adquirida, gestacional e congênita notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) disponíveis no portal TabNet do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS: Durante o período analisado, ocorreu um total de 54 casos de sífilis notificados no município, dentre esses casos, 26 foram de sífilis adquirida, 8 de sífilis congênita e 20 de sífilis gestacional. É possível notar que houve um aumento no número de notificações ao longo dos anos, passando de 4 casos em 2011 para 7 casos em 2021. DISCUSSÃO: A incidência dos casos de sífilis apresentou um aumento considerável em relação ao extremo oeste catarinense. Sociodemograficamente, a faixa etária de 20 a 39 anos foi a mais suscetível ao acometimento pela enfermidade, fato que corroborou os achados nacionais. CONCLUSÃO: A alta taxa de ocorrência dos casos pode estar associada ao manejo inadequado da doença, tornando evidente a necessidade de os profissionais das áreas de saúde e educação direcionarem seus esforços para promover a saúde sexual e implementar medidas eficazes de combate à sífilis na população mais afetada por essa infecção.