AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE OZÔNIO PARA FINS ESTÉTICOS
Resumo
Introdução: A eficácia terapêutica do ozônio é evidenciada atualmente em todo o mundo, mas o seu uso em tratamentos estéticos teve início apenas no ano 2000, quando estudos comprovaram que a aplicação deste gás ativa a circulação sanguínea, oxigena os tecidos e estimula a atividade dos glóbulos vermelhos, tornando possível utilizá-lo no tratamento de disfunções estéticas1. Objetivo: Avaliar os efeitos do ozônio no tratamento da estética. Método: O estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão da literatura nas bases de dados: Google Acadêmico, PubMed e SciELO. A busca foi realizada em artigos científicos na língua portuguesa, publicados no período de 2015 a 2022, contendo os descritores: “ozonioterapia”, “flacidez”, “tratamentos estéticos”. Foram selecionados 07 estudos que se adequaram à proposta. Resultados e Discussão: A ozonioterapia tornou-se uma poderosa aliada no tratamento de diversas condições estéticas2. O ozônio promove uma quebra imediata da gordura, devido suas propriedades anti-inflamatórias, combate micro-organismos, melhora a oxigenação celular e elimina as toxinas, como radicais livres, auxiliando no processo de emagrecimento3. Ele também apresenta efeitos positivos sobre o tecido hematopoiético, mais especificamente sobre os glóbulos vermelhos, estimulando a circulação sanguínea4. Ele também possui propriedades antioxidantes, elimina células antigas e regenera tecidos corporais, podendo ser aplicado no rejuvenescimento facial5. Para realizar o tratamento é necessário um gerador de ozônio medicinal6. O gerador de ozônio consiste em dissociam o oxigênio puro, fazendo com que os átomos instáveis do oxigênio se liguem a outros átomos, formando o ozônio, isto é realizado mediante ao efeito corona. É contraindicado em pessoas com deficiência relacionada à enzima glicose-6-fosfato (G6PD), pois na ausência ou deficiência da enzima pode ocorrer destruição em massa das hemácias; no hipertireoidismo ou hipertensão arterial descompensada; anemias graves, hemorragias recentes; caquexia ou patológicas com alto estresse oxidativo7. Tais obras relataram que o ozônio funciona como um excelente agente lipolítico, reduzindo desta forma as adiposidades com poucas aplicações8. Conclusão: Verificou-se que a ozonioterapia tem se mostrado eficiente no auxílio de diversos tratamentos em disfunções estéticas, como: flacidez, gordura localizada, celulite, varizes, olheiras, acnes, hipercromias, rejuvenescimento facial, queda capilar, dentre outras.