PEELING DE ÁCIDO SALICÍLICO NA ESTÉTICA FACIAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

  • Jhenifer Lorenzetti Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil.
  • Taiane Schneider Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/Itapiranga, SC, Brasil

Palavras-chave:

Ácido salicílico, peeling, peeling químico

Resumo

Introdução: O peeling químico com ácido salicílico é uma das diversas alternativas de procedimentos de peeling atualmente disponíveis, sendo cada uma delas desenvolvida para atender necessidades específicas.3 Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o procedimento de peeling de ácido salicílico na estética facial, descrevendo suas indicações, resultados e potenciais complicações. Método: As pesquisas foram realizadas na base de dados United States National Library of Medicine (PubMed), utilizando os termos "peeling", "ácido salicílico", "peeling químico" e seus equivalentes em inglês. Foram utilizados 11 artigos publicados no período compreendido entre 2020 e 2023, os quais apresentaram informações pertinentes acerca da aplicação de peeling de ácido salicílico na estética facial. Resultados e Discussão: O ácido salicílico, classificado como um beta-hidroxiácido, é comercializado em solução alcoólica nas concentrações de 20% ou 30%, e em forma de pasta com concentrações de 40% ou 50%.4 Os peelings químicos são divididos em três grupos - superficiais, médios e profundos - com base na concentração de sua composição.5 O ácido salicílico em solução alcóolica é categorizado como um peeling de profundidade superficial, já em solução de pasta é considerado de profundidade média, porém, nos tratamentos faciais, a opção mais utilizada é a solução alcóolica.4 Esta solução provoca uma lesão controlada na pele, e isso, por sua vez, leva à regeneração da epiderme e derme parcial, estimulando o crescimento do tecido epidérmico e do colágeno, além de promover a uniformização da melanina.6 Os peelings com ácido salicílico são eficazes na melhoria da textura e aparência da pele, sendo especialmente úteis no tratamento da acne e da oleosidade excessiva.7 Quanto às contraindicações são possíveis citar pele inflamada, irritada ou infeccionada, alergia aos componentes do produto, em pacientes diabéticos ou com doença vascular periférica ou que não possam seguir cuidados pós-procedimento.8 Após a aplicação a pele estará sensível, então recomenda-se evitar a exposição ao sol por pelo menos 10 dias, aplicar regularmente protetor solar, não tocar na área tratada e usar cremes hidratantes para evitar o surgimento de manchas e outros danos à pele.9 As complicações mais comuns acontecem com indivíduos de pele de fototipo mais altos, como IV, V e VI, onde cicatrizes e hiperpigmentação podem ser mais pronunciadas.10 No entanto, com a observância rigorosa dos cuidados e uma avaliação adequada antes do procedimento para descartar alergias e outros riscos, as complicações tendem a ser minimizadas.11 Conclusão: O ácido salicílico pode oferecer benefícios adicionais no tratamento de problemas leves e moderados de hiperpigmentação e fotoenvelhecimento. No entanto, devido ao seu notável controle da oleosidade, ele se destaca como uma opção preferencial no tratamento da acne e problemas relacionados à oleosidade da pele, enquanto outros ácidos são mais adequados para outras necessidades dermatológicas. Sua profundidade superficial, quando em solução alcóolica, lhe fornece menos riscos de intercorrências, principalmente em peles com fototipo mais alto, tornando assim, uma escolha segura e eficaz na realização de peelings faciais.

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Publicado

2024-04-15

Edição

Seção

Resumo Expandido