USOS ALTERNATIVOS DA TOXINA BOTULÍNICA PARA TRATAMENTO DE CONDIÇÕES DERMATOLÓGICAS

Autores

  • Natália Ferrari Wink Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/Itapiranga, SC, Brasil
  • Gisele Gambin Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/Itapiranga, SC, Brasil
  • Taiane Schneider Unidade Central de Educação FAI Faculdades – UCEFF/Itapiranga, SC, Brasil

Resumo

A toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria gram-positiva Clostridium botulinum. Atualmente, sete sorotipos foram identificados (A, B, C, D, E, F e G), mas somente os sorotipos A e B são disponibilizados comercialmente, sendo a toxina botulínica do tipo A (BoNT-A) usualmente utilizada¹. O uso da toxina botulínica na medicina como modalidade terapêutica foi mencionado pela primeira vez na literatura por Alan Scott em 1978 mostrando melhora significativa no tratamento do estrabismo através de um estudo de caso. A Food and Drug Administration dos EUA aprovou pela primeira vez a toxina botulínica para o tratamento do estrabismo em 1989². Desde então, a BoNT tem sido indicada e utilizada para diversas condições, incluindo hiperidrose, enxaqueca crônica e incontinência urinária³. Existem uma série de estudos sobre utilizações off-label da BoNT, apontando para os seus potenciais benefícios para outras doenças que muitos ainda desconhecem. Entre elas, estão sendo estudadas atualmente doenças dermatológicas como rosácea, fissura anal e hidradenite supurativa4,5,6.

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Publicado

2024-04-15

Edição

Seção

Resumo Expandido