O USO DO AGREGADO TRIÓXIDO MINERAL (MTA) NA ENDODONTIA – REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Scheila Salete Ulbrik Dal Canton Unidade Central de Ensino Fai Faculdades - UCEFF
  • Manoella Gonçalves da Costa

Palavras-chave:

Agregado Trióxido Mineral, MTA, Endodontia, Odontologia

Resumo

RESUMO

 

Introdução: A odontologia está presente na vida de todas as pessoas. Seja ela de forma preventiva, ensinando, educando e evitando problemas bucais, ou ainda, de forma curativa, a fim de tratar um problema/doença já instalada. Acidentes podem vir acontecer durante os tratamentos odontológicos, e estes devem ser tratados a fim de se obter a cura para evitar infecções e/ou inflamações, ou até mesmo, a necessidade de exodontia3. O Agregado Trióxido Mineral, ou, conhecido também como “MTA”, tem sido de alta importância para os procedimentos de endodontia, devido à sua composição que traz inúmeros benefícios, graças as suas propriedades físico-químicas e biológicas, facilitando de várias maneiras as aplicações clínicas. O MTA é basicamente um material composto por óxidos minerais e íons, principalmente íons cálcio e fosfato2,5. Essa composição dá ao MTA a forma de um pó branco ou acinzentado, com componentes iguais aos presentes nos elementos dentários, dando a ele a biocompatibilidade ideal para a aplicação odontológica2,5. Objetivo: Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito da aplicação do MTA. Estudar e aprimorar as características, propriedades e aplicações deste material é de suma importância, visto que, é um material que surgiu a pouco tempo no mercado odontológico e vem sendo muito utilizado em vários procedimentos endodônticos, devido sua alta eficiência. Metodologia: Para a realização dessa revisão de literatura, foi feita uma busca por artigos científicos na base de dados do “Journal of Endodontics”, e utilizou-se palavras chaves como Agregado Trióxido Mineral, MTA, endodontia e odontologia. Resultados: O Agregado Trióxido Mineral foi desenvolvido em 1993 por Mahmoud Torabinejad, na universidade de Loma Linda (EUA) devido à falta de materiais com propriedades ideais para selar as áreas de comunicação do interior do dente com o exterior. Se tornou um aliado aos procedimentos endodônticos por todo o mundo devido suas propriedades físico-químicas, biocompatibilidade e radiopacidade. É um material de pH básico, com adequado selamento marginal impedindo a migração bacteriana, boa resistência a compressão, com capacidade de estimular a regeneração de osteogênese, cementogênse e dentinogênese, além de não promover a inflamação tecidual significativa. O MTA pode ser aplicado em áreas úmidas, diferente de outros materiais que necessitam de um campo operatório seco, sem que, suas propriedades sejam perdidas. O MTA vem sendo muito utilizado na odontologia em procedimentos como o capeamento pulpar direto, pulpotomia, perfurações radiculares e de furca, fratura radicular, apecificações e retrobturações2. Pode ser utilizado ainda como um material restaurador temporário, tampão cervical em clareamentos dentários internos, fraturas radiculares verticais e material obturador do sistema de canais radiculares1,4. Conclusão: De forma geral, o uso do MTA dentro da odontologia, mais especificamente dentro da endodontia, é de alta importância, visto que é um material que atende às exigências de um material ideal para diversos procedimentos odontológicos. Com suas propriedades físico-químicas e biológicas, juntamente com a aplicabilidade clínica, o MTA apresenta uma atuação promissora dentro da odontologia, sendo que seu potencial e campo de atuação pode ser aprimorado através de novos estudos e pesquisas3.

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Publicado

2023-07-14

Edição

Seção

Resumo Expandido