OCORRÊNCIA DE PSEUDOPLAQUETOPENIA IN VITRO - EDTA DEPENDENTE

Autores

  • Ana Fabíola de Borba Toporoski Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Barracão, SC, Brasil
  • Emiliana Giusti de Vargas Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Barracão, SC, Brasil
  • Tamara Trevisan Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil
  • Renata Saurin Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil
  • Neila Aparecida Oro Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil

Palavras-chave:

Pseudoplaquetopenia. Plaquetas. EDTA dependente.

Resumo

Introdução: A pseudoplaquetopenia in vitro, também conhecida como pseudoplaquetopenia induzida por EDTA (ácido etilenodiaminotetracético), é uma condição laboratorial rara em que o exame de contagem de plaquetas mostra uma contagem extremamente baixa, mas que não corresponde a uma diminuição real das plaquetas no sangue do paciente 1. Objetivo: Explicar o papel do anticoagulante EDTA na indução da agregação das plaquetas e na contagem reduzida de plaquetas nos resultados do hemograma. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva de caráter qualitativo, que contam como principais descritores: pseudoplaquetopenia, EDTA - independente, plaquetas e que teve como pesquisa os portais: Scielo, Puc, Ciencianews, pebmed entre outros. Resultados e Discussão:   Para confirmar a pseudoplaquetopenia in vitro, é necessário realizar testes adicionais, como uma contagem manual de plaquetas ou uma análise do esfregaço sanguíneo, que permitirão observar diretamente as plaquetas aglutinadas2. Se esses testes confirmarem a presença de aglutinação de plaquetas, é importante relatar esse achado ao médico responsável pelo paciente para evitar um diagnóstico incorreto e evitar procedimentos invasivos desnecessários3. A aglutinação das plaquetas é geralmente observada durante a análise automatizada das células sanguíneas no laboratório, quando as plaquetas aglutinadas podem ser erroneamente interpretadas como células individuais4. Isso leva a uma subestimação da contagem real de plaquetas e pode levar a um diagnóstico errôneo de trombocitopenia, uma condição em que o número de plaquetas no sangue está realmente baixo5. A pseudoplaquetopenia in vitro é mais comumente observada em pacientes com doenças hematológicas, como a trombocitopenia imune, onde anticorpos contra plaquetas estão presentes no sangue. Esses anticorpos podem interagir com o EDTA, resultando na aglutinação das plaquetas. Além disso, certas características do sangue, como níveis elevados de lipídios ou proteínas, também podem aumentar a probabilidade de ocorrência da pseudoplaquetopenia3. Conclusão: Portanto, a frequência da ocorrência de pseudoplaquetopenia in vitro pode variar dependendo de vários fatores, como os métodos de coleta e processamento de amostras utilizados em cada laboratório. Embora a pseudoplaquetopenia in vitro seja um fenômeno conhecido, é considerado relativamente raro. Estudos têm relatado incidências de pseudoplaquetopenia in vitro que variam de 0,1% a 2% das amostras analisadas. Essa faixa de incidência sugere que, embora não seja uma ocorrência comum, ainda é importante estar ciente dessa possibilidade e adotar medidas para identificar e corrigir a pseudoplaquetopenia in vitro, a fim de evitar resultados falsamente baixos de contagem de plaquetas5.

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Publicado

2023-07-17

Edição

Seção

Resumo Expandido