BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DA INTRADERMOTERAPIA PARA O TRATAMENTO DE ALOPÉCIA

Autores

  • Thassila Cristina Guerra Unidade Central de Educação FAI Faculdade-UCEFF/Barracao, PR, Brasil
  • Emilian Giusti de Vargas Unidade Central de Educação FAI Faculdade-UCEFF/Barracao, PR, Brasil
  • Tamara Trevisan Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil
  • Renata Saurin Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil
  • Neila Aparecida Oro Unidade Central de Educação FAI Faculdades –UCEFF/ Itapiranga, SC, Brasil

Resumo

Introdução: A Intradermoterapia capilar é um tratamento que estimula o crescimento dos cabelos, através da aplicação de medicamentos e vitaminas diretamente no couro cabeludo, para alimento dos fios capilares, hidratação e crescimento. Essas substâncias são aplicadas através de microinjeções. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a queixa de alopecia está entre as dez patologias mais dentre a procura nos consultórios dermatológicos. A alopecia é uma doença que acomete os folículos pilosos, ocorrendo diminuição gradativa dos fios no couro cabeludo. Objetivo: Revisar a literatura sobre a eficácia e os efeitos colaterais do uso da intradermoterapia capilar. Método: Para a realização da revisão de literatura foi efetuada uma busca no ano de 2023, nas bases científicas PubMed, SciELO, e Google Acadêmico. Utilizou-se como estratégia de busca artigos em português e considerando as seguintes palavras-chave: intradermoterapia capilar e mesoterapia capilar. Ao todo foram selecionados cinco artigos, utilizando como critérios de inclusão artigos escritos entre os anos 2020 e 2023. Resultados e Discussão: A alopecia pode afetar a qualidade de vida do paciente, pois gera prejuízos estéticos e, consequentemente, acarreta um desconforto emocional direcionando estes pacientes a buscarem o tratamento. De acordo com Gomes (2021) apud Schwambach et al., (2023), a alopecia tornou-se mais comum durante a pandemia da COVID-19, desde a descoberta da doença. Em um estudo realizado por Nogueira e Brandão (2022), na qual procederam com tratamento para alopecia, em um paciente, tiveram como resultados a eficácia da introdermoterapia e com mínimo efeito colateral, e relataram que as complicações mais graves são raras e associadas ao uso inadequado de materiais, por vezes contaminados. Já Almeida et al. (2022), na qual fizeram uma revisão de literatura, obtiveram como resultados de que a introdermoterapia tem bons resultados com o uso de biotina, dutasterida, dexpantenol, minoxidil, finasterida e plasma rico em plaquetas, porém relataram sobre as complicações que podem ocorrer, como reações alérgicas, problemas de hiperpigmentação, necrose local. Sei e Brandão (2020), abordaram em seu estudo de revisão literária, que a utilização de finasterida e minoxidil, apresentam maiores evidências de resultados no tratamento da alopecia, porém, a eficácia somente é observada com o uso contínuo dos medicamentos, e tendo como efeitos hematomas e inchaço no local, além de cicatrizes e pigmentação da pele e até uma úlcera. Formiga, et al. (2021), compararam o minoxidil e finasterida como forma de tratamento com a introdermoterapia para alopecia, obtiveram como resultados aumento do volume do cabelo e diminuição da queda dos cabelos, com maior destaque do uso do minoxidil. E em relação aos efeitos adversos, apresentou-se eritema local, descamação, prurido, hipotensão arterail, náuseas, fadiga, erupção cutânea, cefaleia, retenção hidrossalina com edemas e hipertricose. Conclusão: Percebe-se que além dos benefícios que auxiliam tanto no aumento de volume capilar, quanto na diminuição da queda de cabelos, também é possível ocorrer efeitos adversos. Portanto, recomenda-se estudos adicionais sobre o tema tendo em vista, não haver na literatura amplitude de informações sobre os benefícios e malefícios da intradermoterapia no tratamento da alopecia.

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Publicado

2023-07-17

Edição

Seção

Resumo Expandido