TABAGISMO PASSIVO SEUS MALEFÍCIOS E RELAÇÃO COM O CÂNCER DE PULMÃO

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Palavras-chave:

câncer de pulmão, tabagismo passivo, tabagismo

Resumo

Introdução: O tabagismo passivo refere-se a indivíduos não-fumantes que inalam a fumaça dos derivados do tabaco produzida por indivíduos fumantes1. No Brasil estima-se que 10,7% da população não fumante está exposta à fumaça em suas casas, e 13,5% em seus locais de trabalho2. A fumaça é uma mistura de aproximadamente 7.000 compostos e substâncias tóxicas3. Estudo mostrou que os trabalhadores de bares e restaurantes são expostos a uma quantidade de fumaça do tabaco que se iguala a fumar até 10 cigarros por dia4, no entanto segundo a lei Nº 9.294, de 15 de julho de 1996, art. 2 ‘’É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, privado ou público’’5. A epidemia do tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou6. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo trazer uma revisão bibliográfica objetiva e simplificada, evidenciando os malefícios do tabagismo passivo. Metodologia: A pesquisa baseou-se em uma revisão bibliográfica na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed) e dados de agências governamentais e internacionais, utilizando os seguintes descritores: tabagismo, tabagismo passivo, câncer de pulmão. Resultados:  O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte que pode ser evitada no mundo, perdendo apenas para o

 

tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool4. A fumaça do tabaco contém milhares de substâncias químicas e, dos quais 250 são conhecidos por serem prejudiciais, e ao menos 69 delas provocam câncer6, evidenciando uma forte relação no desenvolvimento de câncer de pulmão e o tabagismo passivo. Como sintomas imediatos da fumaça do tabaco em fumantes passivos pode-se citar a irritação nos olhos, tosse, cefaléia e reações alérgicas nas vias respiratórias, já a longo prazo os efeitos podem ser ainda mais graves visto que essa exposição está associada a um risco 30% maior de desenvolvimento de câncer de pulmão, e 25% maior de desenvolvimento de alterações cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, hipertensão e idosos têm 30% mais chances de sofrer doença isquêmica, além de outras doenças como asma, pneumonia, sinusite entre outras, e em bebês pode causar morte súbita3,4,7,9,10. O tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano, sendo 7 milhões dessas mortes por uso direto e mais de 1,2 milhões de mortes são resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo6. Conclusão: Diante disso, fica evidente que o tabagismo passivo provoca muitos malefícios, sendo o câncer de pulmão um dos mais preocupantes. Portanto é de suma importância a conscientização dos fumantes sobre os prejuízos que a fumaça do tabaco pode causar aos indivíduos com quem dividem os espaços, e os fumantes passivos que evitem ao máximo a exposição à essa fumaça. É de senso comum o descumprimento da lei pela maioria da população fumante, nesse sentido se faz necessário ações governamentais a fim de frear essa epidemia tabagística. 

Palavras-chaves: câncer de pulmão, tabagismo passivo, tabagismo

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Publicado

2023-06-22

Edição

Seção

Resumo Expandido