Resumo
Combater as doenças do trigo é uma grande dificuldade para os agricultores e pesquisadores brasileiros. Como o trigo é um dos principais alimentos básicos da humanidade, com as doenças pode ter sua produção e qualidade comprometida, impactando a segurança alimentar global. Há duas doenças do trigo em especial que atacam as espigas, brusone e giberela. As doenças são causadas por fungos, a brusone pode afetar mais de uma parte da planta, folhas e espigas. Os sintomas das doenças variam, mas podem incluir, deformidades nas espigas e grãos, além da redução na produção. O aparecimento da giberela tornou-se mais predominante devido ao aumento da área cultivada em plantio direto, sendo que a infecção ocorre principalmente durante o florescimento, resultando em danos quantitativos e qualitativos, incluindo a produção de micotoxinas. Já a brusone, afeta cereais de inverno, como trigo, em condições de temperatura elevada e umidade. Além do mais, as doenças do trigo podem ser transmitidas por meio de diversos vetores, como sementes contaminadas, restos culturais, vento e água. Para enfrentar essas doenças, os agricultores têm adotado práticas de manejo integrado, que incluem o uso de cultivares resistentes, rotação de culturas, aplicação de fungicidas e práticas de manejo adequadas, além da pesquisa ter desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento de novas estratégias de controle e no melhoramento genético de cultivares de trigo mais resistentes. Ainda que tenham sido feitos avanços no controle das doenças do trigo, ainda há muito a ser explorado. O entendimento aprofundado dos patógenos, a identificação de genes de resistência e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras são áreas de pesquisa em constante evolução. Essas práticas são essenciais para garantir a produção sustentável de trigo e a segurança alimentar global diante dos desafios das doenças. Além disso, destaca-se a importância de diagnósticos precoces e estratégias de manejo, considerando a complexidade genética dos fungos e as condições climáticas. Ambas as doenças apresentam desafios significativos para a agricultura, exigindo abordagens integradas para minimizar os danos e garantir a segurança alimentar.