2022: Edição Especial - 5º Inova e 7º Agrotec
Resumos Expandidos

EMBRIODIAGNÓSTICO COMO FERRAMENTA DE INVESTIGAÇÃO DE MORTALIDADE EMBRIONÁRIA

Publicado 2022-12-08

Resumo

INTRODUÇÃO: O embriodiagnóstico é fundamental para avaliar as causas da mortalidade embrionária e assim, determinar suas causas. Para que ocorra uma boa eclodibilidade dos ovos férteis, eles necessitam de uma série de fatores, principalmente uma ventilação correta, temperatura, umidade e viragem para que o embrião se desenvolva adequadamente. OBJETIVO: Compreender as principais causas da mortalidade embrionária, com intuito de melhorar a eclodibilidade e qualidade do pinto.  MÉTODOS: Para a realização do embriodiagnóstico é necessário identificar onde fica a câmara de ar e fazer a sua retirada, tomando cuidado para não remover o conteúdo. Após isso, é necessário fazer a identificação do estágio de desenvolvimento do embrião a cada amostra, onde faz-se a classificação em infertilidade, mortalidade precoce, intermediária ou mortalidade tardia. Analisar e verificar se houve mal posicionamento do embrião caso a mortalidade seja tardia, após os 21 dias. É retirado o embrião da casca do ovo, retirado o saco vitelino, verificada a presença do dente de bico e analisada a presença e conformidade dos órgãos. RESULTADOS: Durante o embriodiagnóstico, identificou-se que o embrião apresenta membranas externas, como a de âmnio que serve para a proteção do embrião, o córion-alantóide que atua no sistema circulatório, respiratório, excretor e digestivo. Na retirada do embrião da casca visualizou-se a presença do saco vitelino junto ao embrião, que tem como principal função a nutrição e desenvolvimento do embrião. Quando removido o saco vitelino, foi visualizado a presença do dente de bico, além de não haver problema visível na conformidade dos órgãos. Após avaliação e análise do embrião, conclui-se que o embrião se encontrava na segunda semana de desenvolvimento embrionário (7 a 14 dias). A morte embrionária na segunda semana de desenvolvimento, classifica-se como uma mortalidade intermediária, onde o embrião encontra-se com a presença do dente de ovo, dedos totalmente formados, penas visíveis. Neste período de incubação, os ácidos graxos são a principal fonte de energia e é a fase de intenso crescimento embrionário, em que as condições de incubação são fundamentais. As possíveis causas da mortalidade deste embrião podem estar relacionadas a temperaturas muito altas no incubatório, possível contaminação, nutrição e fatores como genética também podem influenciar na vida do embrião.  CONCLUSÃO: O embriodiagnóstico é de suma importância para classificar em que período ocorreu a morte embrionária, para a partir de então verificar os principais fatores que possam ter ocasionado o mesmo. No embriodiagnóstico descrito a morte embrionária foi intermediária, ocorrida na segunda semana de incubação, sendo que sua possível causa são as condições de armazenagem, nutrição da matriz e contaminação.