Pulverização eletrostática e herbicida natural no controle outonal de plantas daninhas

Autores

  • Siumar Pedro Tironi Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Uelinton Vinicius Girotto
  • André Luiz Radunz

Resumo

O período outonal, após a colheita das culturas de verão e antes da semeadura das culturas de inverno, ocorre o desenvolvimento e reprodução de diversas espécies de plantas daninhas e da soja voluntária, que devem ser manejadas. Os tratamentos foram compostos por um fatorial 2x8, em que o primeiro fator foi composto pela pulverização convencional ou eletrostática; o segundo fator foi composto pela aplicação dos seguintes herbicidas: glifosato, glifosato + haloxifope-R-metílico, glifosato + cletodim, glufosinato – sal de amônio, glifosato + 2,4-D, sal de dimetilamina, glifosato + saflufenacil, extrato pirolenhoso e testemunha sem aplicação.  O extrato pirolenhoso causa efeito de intoxicação e limitação do crescimento das plantas daninhas de forma imediata, observando-se danos nas avaliações aos 14 e 28 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas. O herbicida glufosinato de amônio apresentou melhor controle quando utilizada a pulverização tradicional, já na pulverização eletrostática o tratamento com glifosato destacou-se com maior controle. O extrato pirolenhoso, na dose utilizada, não promove o controle satisfatório das plantas daninhas. Todos os herbicidas químicos apresentaram eficiência no controle das plantas daninhas, com percentual de controle igual ou superior a 80%.

Publicado

2025-04-28

Edição

Seção

Plantas Daninhas