Redução da severidade da Antracnose por nanopartículas de prata no feijoeiro (Phaseolus vulgaris)

Autores

  • Ana Paula Brandão UFSC
  • Alessandro A. dos Santos
  • Mateus B. de Freitas
  • Cesar F. Ribeiro
  • Alex Sandro Poltronieri
  • Marciel J. Stadnik

Palavras-chave:

Nanotecnologia, fitopatologia, sustentabilidade

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito das nanopartículas de prata (AgNPs) no desenvolvimento de Colletotrichum lindemuthianum e na progressão dos sintomas de antracnose. Para isso, foram avaliados concentrações de AgNPs de 0 a 50 mg·L⁻¹ sobre a germinação de conídios in vitro após 72h de incubação e sobre a severidade de antracnose 12 dias após a inoculação de plantas. Plantas de feijão da cultivar IPR Uirapuru foram pulverizadas no estádio de crescimento V3 com AgNPs a 0, 10, 30 ou 50 mg·L⁻¹, dois dias antes, no mesmo dia ou dois dias após a inoculação. A germinação de conídios foi determinada em lâminas de polietileno em um aumento de 400x, e a severidade da doença foi avaliada aos 12 dias pós-inoculação. As AgNPs inibiram completamente a germinação dos conídios de C. lindemuthianum in vitro e reduziram a severidade da antracnose em plantas de feijoeiro de forma dependente da dose e do momento de aplicação, com a maior redução (90%) observada quando aplicadas no mesmo dia da inoculação a 50 mg·L⁻¹. Isso foi fortemente associado a uma inibição na germinação dos conídios.

Publicado

2025-04-29

Edição

Seção

Fitopatologia