Potencial do ácido pelargônico associado a diferentes adjuvantes no controle de Ipomoea grandifolia (Dammer) O'Donell e Urochloa plantaginea (Link) R.D.Webster.

Autores

  • Lucicarla Barbosa UTFPR
  • João Pedro de Camargo
  • Julio Cesar Farias Perez UTFPR
  • Dielly Mayara Comelli Alves UTFPR
  • Michelangelo Muzell Trezzi UTFPR

Resumo

A interferência de espécies daninhas como Urochloa plantaginea (papuã) e Ipomoea grandifolia (corda-de-viola) com plantas cultivadas pode comprometer a produtividade agrícola, representando sérios desafios ao sistema produtivo. Os bio-herbicidas surgem como alternativa sustentável, com destaque para o ácido pelargônico (AP), um composto com ação dessecante, capaz de romper membranas celulares. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do AP (2,3%) associado a diferentes adjuvantes — CTGreen, D-limoneno (óleo de laranja), óleo mineral, óleo de soja, salitre do Chile e sal de cozinha — no controle de papuã e corda-de-viola. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com 11 tratamentos e três repetições. As aplicações foram realizadas quando as plantas apresentavam quatro folhas, sendo que, para a corda-de-viola, foi realizada uma reaplicação após 11 dias; no caso do papuã, foi realizada apenas uma aplicação. A eficácia dos tratamentos foi avaliada visualmente pela escala de Frans, aos 2, 8, 13, 17 e 24 dias após a primeira aplicação. Os resultados mostraram que a combinação de AP com óleo mineral e salitre do Chile (T8) foi altamente eficaz na corda-de-viola, enquanto a papuã apresentou maior resistência ao controle. O estudo demonstra a importância da escolha de adjuvantes adequados para otimizar o controle com AP.

Publicado

2025-04-25

Edição

Seção

Plantas Daninhas