Fitotoxicidade à soja pela simulação de doses de saflufenacil aplicado em isolado ou associado ao glyphosate
Palavras-chave:
Glycine max; seletividade da soja; resíduos em tanque.Resumo
Alguns herbicidas, como o saflufenacil podem deixar resíduos no tanque do pulverizador, mesmo efetuando-se limpezas, ocasionando sintomas de fitotoxicidade à cultura que apresenta sensibilidade ao produto. Diante disso, objetivou-se com o trabalho simular o efeito de doses de saflufenacil aplicado em isolado ou associado com o glyphosate na cultura da soja. O experimento foi conduzido a campo em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos utilizados de forma isolada foram; glyphosate (1440 g ha-1) e doses de saflufenacil (1,09; 2,17; 4,38; 8,75; 17,50; 35,00; 52,50 e 70,00 g ha-1) e em associação usou-se glyphosate + saflufenacil com as respectivas doses aplicadas de forma isolada, mais uma testemunha capinada. Avaliou-se a fitotoxicidade aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Na colheita, determinou-se a produtividade de grãos da soja. O incremento das doses de saflufenacil aplicado de modo isolado (acima de 4,38 g ha-1) ou associado (maior que 2,17 g ha-1) com o glyphosate provocou os maiores sintomas de fitotoxicidade. A soja consegue tolerar a aplicação de até 2,17 g ha-1 de saflufenacil de modo isolado ou associado com o glyphosate, sem que ocorram perdas de produtividade de grãos.