Biopesticida à base de oximatrine como alternativa para o manejo do Sitophilus zeamais em milho armazenado

Autores

  • Henrique Grasel Zimermann Instituto Federal de Santa Catarina - Câmpus São Miguel do Oeste
  • Felipe Belegante Instituto Federal de Santa Catarina - Câmpus São Miguel do Oeste
  • Camila Moresco
  • Bruna Amanda de Marco
  • Arthur Falchetti
  • Aquidauana Miqueloto Zanardi
  • Odimar Zanuzo Zanardi

Palavras-chave:

Gorgulho do milho, toxicidade aguda, efeitos subletais, persistência biológica, eficácia de controle.

Resumo

Biopesticidas constituem uma importante alternativa aos pesticidas sintéticos para o manejo de Sitophilus zeamais em grãos armazenados. Neste estudo, os níveis de toxicidade aguda, os efeitos subletais na alimentação e na progênie do inseto, o período de proteção e a eficácia do biopesticida comercial à base de oximatrine foi avaliada sobre S. zeamais em condições laboratoriais e em unidades de armazenamento de milho. Em laboratório, o biopesticida causou alta toxicidade aguda para adultos de S. zeamais, com níveis de mortalidade dependentes da concentração e do tempo de exposição. Além da toxicidade aguda, o biopesticida também reduziu, de maneira dependente da concentração, a alimentação e a progênie do inseto. Porém, o biopesticida proporcionou baixa persistência biológica (mortalidade ≥ 20% até 3 dias após a aplicação – DAA) quando comparado a terra de diatomácea (mortalidade ≥ 30% até 7 DAA) e o inseticida sintético deltametrina (mortalidade ≥ 85% 7 DAA). Nas unidades de armazenamento de milho, o biopesticida proporcionou eficácia superior à terra diatomácea e similar ao inseticida deltametrina para o controle de S. zeamais. Portanto, o bioinseticida à base de oximatrine constitui uma importante ferramenta de manejo de S. zeamais nas unidades de armazenamento de milho.

Publicado

2025-04-28

Edição

Seção

Entomologia