http://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/issue/feedRevista Saberes e Sabores Educacionais2025-08-21T12:48:19+00:00Douglas Orestes Franzendouglas@uceff.edu.brOpen Journal Systems<p>A Revista Saberes e Sabores Educacionais (ISSN 2369-263X)é um periódico anual do curso de Pedagogia do Centro Universiário FAI que tem por objetivo contribuir para o diálogo transdisciplinar, focando-se nas áreas de direitos humanos, educação integral, formação de professores, práxis educacional e interculturalidade, educação inclusiva, aprendizagem, tecnologias da informação e comunicação, políticas educacionais e inter/transdisciplinariedade destinado à publicação de artigos científicos e revisões bibliográficas que descrevam a produção de conhecimentos a partir de pesquisas originais desenvolvidas no meio acadêmico englobando os diversos atores de instituições de Ensino Superior e da sociedade em geral visando, sobretudo, a divulgação de conhecimento científico e a aproximação entre a IES e a sociedade.</p> <p>Todos as publicações devem compartilhar resultados originais de pesquisas científicas e acadêmicas, como também estar embasados, obrigatoriamente, em um referencial teórico</p> <p>Indexadores:</p> <p><a href="https://diadorim.ibict.br/handle/1/3302" target="_blank" rel="noopener">Diadorim</a></p>http://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/985EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: DECOLONIALIDADE E INTERCÂMBIO NO BRASIL 2025-02-15T23:53:10+00:00Hiago Limahiagohigor7@gmail.com<p>Neste trabalho, analisam-se aspectos relacionados às vivências, experiências e identidades de um intercambista em dois momentos: antes e depois de sua chegada ao Brasil. Por meio da análise de narrativas de vida (MACHADO, 2016; CARVALHO, 2016), utilizando dados gerados via formulário do Google e uma entrevista semiestruturada, conjecturam-se aspectos coloniais, bem como aspectos identitários acerca da recepção e acolhimento de alunos oriundos de outros países nas Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil. Como arcabouço teórico, pondera-se acerca de estudos concernentes à decolonialidade (MALDONADO-TORRES, 2018; WALSH, 2010) e identidades (HALL, 2007; WEISS, BESSA E CANDIAN, 2020). Por meio da análise, considera-se ímpar que as mudanças no que se refere ao processo de imersão operam como molas propulsoras para a instabilidade e constituição das identidades dos intercambistas. A experimentação de práticas coloniais, contudo, leva à iminência da decolonialidade, sobretudo nas instituições de ensino. Sob a ótica decolonial, situações equânimes podem ser vivenciadas, alterando o cenário atual de vozes do Sul.</p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1194A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO PERÍODO DA PANDEMIA - PARA ALÉM DO USO DAS TECNOLOGIAS2025-08-21T12:48:19+00:00Erone Lanneseronehl@gmail.comJoce Daiane Borillijoceborilli@gmail.com<p>O trabalho ora proposto coloca em evidência a precisão inadiável do uso das tecnologias nas redes educacionais, derivadas da realização de aulas on-line durante a pandemia, quando os profissionais de educação precisaram se reinventar e transformar suas práticas pedagógicas, visando a continuidade no atendimento educacional. Neste trabalho, objetivou-se refletir acerca da formação continuada como aporte à transformação das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores da Educação Infantil durante este período. O percurso metodológico adotado foi a pesquisa bibliográfica e análise documental a partir do processo de formação continuada realizado pela rede municipal de Chapecó, Santa Catarina, Brasil, no ano de 2020. Destaca-se a relação dos modelos de formação continuada e das lógicas subjacentes a estes modelos, com os limites e possibilidades de transformação e reinvenção das práticas pedagógicas na Educação Infantil para a realização de aulas on-line. Há a necessidade de formação continuada não apenas para instrumentalização técnica dos professores ao uso das tecnologias, mas também para o desenvolvimento profissional e a construção da fluência digital, articulando os aspectos pedagógicos envolvidos na realização de aulas on-line, que demandam outras formas de atuação, sobretudo pelas especificidades do trabalho nesta etapa da educação. Tal mudança necessita da implementação de políticas públicas educacionais de qualidade, tanto para efetivar o uso das tecnologias, quanto para processos de formação continuada que de fato contribuam para a transformação das práticas pedagógicas.</p>2025-08-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1185DA ILUSÃO DO DESENVOLVIMENTO À REALIDADE DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES: UM OLHAR CRÍTICO SOBRE A EDUCAÇÃO2025-08-19T19:30:03+00:00Laura Pieta Cananddd@gmail.comEdson Lopesddd@gmail.comLuciane Franciele Goergen Kobsddd@gmail.com<p>O artigo analisa criticamente a trajetória da educação brasileira, destacando como o Estado, historicamente centralizador e autoritário, negligenciou políticas educacionais capazes de promover igualdade social. Partindo de um resgate histórico desde o “milagre econômico” da década de 1970, evidencia-se que, apesar de avanços econômicos, a educação permaneceu marcada por desigualdades, hierarquias e estigmas que refletem as estruturas de classes. Autores como Bourdieu, Althusser e Loreta Freitas fundamentam a discussão sobre a escola como aparelho ideológico, reproduzindo padrões culturais das elites e dificultando o acesso ao capital cultural pelas classes populares. A análise enfatiza a influência do entorno social e familiar no desempenho escolar e denuncia a “má-fé institucional” que transforma fracassos coletivos em falhas individuais. Conclui-se que, para construir uma educação inclusiva e transformadora, é necessário romper com modelos opressores e hierarquizados, reconhecendo e integrando as realidades externas à escola.</p>2025-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/612CONSELHO DE CLASSE E A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO: UM ESPAÇO DE DIÁLOGO PARA FORTALECER O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM2024-06-06T18:35:43+00:00Kély Cristina Zimmermannkely@ifsc.edu.brSimão Albertosimao.alberto@ifc.edu.br<p align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo apresenta um recorte da pesquisa intitulado </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">“C</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">onselho de classe e a organização do trabalho pedagógico</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">”</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">, uma reflexão envolvendo </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">o processo ensino-aprendizagem</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> nos cursos técnicos integrados ao ensino médio de química e modelagem do vestuário</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">. Trata-se de um estudo de caso que se propõe a estudar à </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">realidade do IFSC, em espe</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">cial, </span></span> <span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>C</em></span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>ampus </em></span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">Jaraguá do Sul - </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">C</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">entro</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>, </strong></span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">cujo </span></span> <span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> objetivo é compreender a dinâmica e estrutura do Conselho de Classe dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFSC, visando transformá-lo em um espaço</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> diálogo</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> democrático e </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">participativo</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> de reflexão sobre as práticas pedagógicas</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">, onde os sujeitos do processo (professores e alunos) têm voz e vez</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">. A discussão proposta bu</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">sca refletir </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">o </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">C</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">onselho de </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">Classe</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> como sendo um processo metodológico e avaliativo que auxilia o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem. A pesquisa foi desenvolvida no decorrer do ano letivo de 2023 com a equipe multidisciplinar e docentes do IFSC – </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">C</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">ampus Jaraguá do Sul - </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">C</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">entro, mediante uma pesquisa interventiva e colaborativa com abordagem qualitativa da pesquisa-ação, na qual os envolvidos não apenas informaram e pensaram sobre a realidade da instituição, mas, também, agiram durante o processo da pesquisa. </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">O</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">s dados da pesquisa são </span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">oriundos</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> d</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;"> pesquisa bibliográfica, documental, diário de campo, círculos reflexivos, momentos de discussões e intervenções realizados com os envolvidos nos quais buscou-se investigar, interpretar e intervir na realidade que busca a sua melhoria e favorecendo novas mudanças a esse espaço de diálogos que ainda é visto como um processo burocrático e não como parte de um processo reflexivo sobre a prática pedagógica. </span></span></p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1192EDUCAÇÃO INFANTIL: O CONTATO DA CRIANÇA COM A NATUREZA E O SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO2025-08-20T20:10:32+00:00Lauriane Patricio Boenoddd@gmail.comElenice Ana Kirchnerddd@gmail.comEliézer Pandolfo da Silvaddd@gmail.com<p>O artigo discute a importância do contato da criança com a natureza e como essa relação contribui para o desenvolvimento integral, a consciência ambiental e o sentimento de pertencimento. A urbanização crescente e a redução de espaços naturais no cotidiano infantil têm limitado experiências fundamentais, resultando em impactos físicos, cognitivos e emocionais. Pesquisas apontam que a ausência desse vínculo pode levar ao chamado Transtorno do Déficit de Natureza (TDN), associado a problemas como obesidade, hiperatividade, déficit de atenção, miopia e desequilíbrio emocional. Por outro lado, experiências de cuidado e brincadeiras em ambientes naturais estimulam criatividade, autoconfiança, empatia e responsabilidade socioambiental. O texto ressalta que a educação infantil desempenha papel essencial ao proporcionar vivências com o meio ambiente que promovam aprendizagens significativas. Além da escola, o planejamento urbano e as políticas públicas são fundamentais para ampliar áreas de integração humano-natureza, fortalecendo a preservação ambiental e a qualidade de vida. Dessa forma, evidencia-se que promover o contato com a natureza desde os primeiros anos de vida é um fator determinante na formação de cidadãos mais conscientes, emocionalmente conectados ao meio ambiente e genuinamente engajados com práticas sustentáveis.</p>2025-08-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/988LETRAS E DIREITO: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA ANÁLISE DO DISCURSO DE “UNABOMBER”2025-02-26T20:49:21+00:00Maria Clara da Silva Sartori Batistamariaclaradasilvasartori@gmail.comMichele Schneidersschneidersmichele@gmail.com<p>Neste artigo, apresentamos uma análise interdisciplinar envolvendo a área de Letras e do Direito a partir de um caso criminal conhecido como “Unabomber”. O objetivo, nesse aspecto, é demonstrar como a linguística e a área forense podem estar presentes em investigações de casos criminais envolvendo a linguagem, sendo ferramentas para solucioná-los.</p>2025-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/508AVALIAÇÃO FORMATIVA COMO RECURSO DIDÁTICO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CONTEMPORÂNEA: REPENSANDO PRÁTICAS PÓS-PANDEMIA2024-01-24T13:27:34+00:00Fábio Luiz Nunesfabio.nunes.fln@cefetmg.br<p>A educação a distância (EAD) desempenhou um papel significativo durante a pandemia de covid-19, destacando desafios e inovações, especialmente na área da avaliação formativa. Este artigo empreende uma investigação teórica para explorar avanços, entraves e perspectivas nesse contexto. A avaliação formativa, centrada no <em>feedback</em> contínuo para melhorar a aprendizagem ao longo do tempo, ganha destaque pós-pandemia devido à necessidade de estratégias avaliativas adaptáveis e personalizadas. A presente pesquisa foi realizada a partir de revisão bibliográfica de materiais impressos e virtuais relacionados ao campo sob exame. Os resultados apontam que, embora haja progressos, persistem desafios, como a escassez de interações sociais no ensino <em>on-line, </em>impactando o processo de aprendizagem. A avaliação formativa surge como essencial, não focando apenas em notas, mas no acompanhamento contínuo do progresso do educando na EAD.</p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1190DESAFIOS PEDAGÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO2025-08-20T15:17:59+00:00Jekcilhane Rigoddd@gmail.comEliézer Pandolfo da Silvaddd@gmail.comMaria Bernadete Mustifagaddd@gmail.comVianei Luís Hammerschmidtddd@gmail.com<p>Este trabalho tem como objetivo analisar como os fatores sociais, culturais e emocionais enfrentados pelos estudantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental impactam no processo de alfabetização das crianças. Nesse sentido, construiu-se uma argumentação teórica a partir de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão. O trabalho adquire relevância acadêmica na medida em que apresenta estratégias fundamentais para melhorar a aquisição da leitura e escrita por meio de estratégias integradas para a efetividade da alfabetização e do letramento. Nesse sentido, além do papel da família, da sociedade e da escola, é importante que o professor em suas estratégias de ensino, atente para o acolhimento e fortalecimento emocional da criança, valorize a diversidade cultural para gerar processos de inclusão principalmente para aqueles que já vem com mazelas sociais e econômicas.</p>2025-08-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/986PROIBIR O CELULAR NAS ESCOLAS2025-02-18T00:29:31+00:00Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos Santosdouglas.pestana@unifesp.br<p>A crescente presença dos dispositivos móveis na sociedade contemporânea levanta debates sobre sua inserção na educação. A proibição do uso de celulares nas escolas é uma medida recorrente em diversos sistemas de ensino, justificada por razões disciplinares, pedagógicas e psicológicas. No entanto, pesquisas indicam que os estudantes frequentemente transgridem essas normas, seja por tédio ou por necessidade de acesso a informações. Este artigo analisa as implicações dessa proibição a partir de uma abordagem crítica, explorando os impactos da restrição no processo educacional e as alternativas para a inclusão pedagógica dessas tecnologias. Ademais, propõe uma análise aprofundada das políticas internacionais sobre o tema e apresenta recomendações para um modelo híbrido de uso das tecnologias na educação básica.</p> <p> </p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/9ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CIENTÍFICO E OS MOVIMENTOS ANTICIÊNCIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS DA NATUREZA EM TEMPOS DE PANDEMIA2022-09-16T13:33:08+00:00Rosângela Maria Flores Schwengberrosangelamfschwengber@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">No ano de 2020, observamos o nosso mundo mudar completamente, com o surgimento de um vírus que se espalhou no globo provocando inúmeras mortes e milhões de contaminados; com isso o desenvolvimento das tecnologias no meio educacional sofreu uma grande transformação com o crescente uso de instrumentos digitais.</span><span style="font-weight: 400;"> O professor teve que se adaptar a era digital experimentando, pesquisando e elaborando planos de aula mais dinâmicos, com emprego de ferramentas tecnológicas estimulando os alunos a buscarem, conhecimento e informações sobre o ensino de Ciências Naturais; sendo necessária a construção de uma estrutura geral que favoreça a aprendizagem significativa do conhecimento historicamente acumulado e a formação de uma concepção de Ciência, suas relações com a Tecnologia e com a Sociedade. Não basta fazer uso das TIC, é necessário que essa utilização contribua positivamente no aprendizado e na formação de cidadãos críticos capazes de discernir e fazer uso consciente das tecnologias que tem em mãos.</span></p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/971O JOGO MATEMÁTICO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS2025-02-03T11:48:35+00:00Aldair Silvaaldayr.cta@gmail.comAnando Galvãoanandogalvaobarroso@gmail.com<p>O projeto "Jogo matemático de perguntas e respostas" propõe uma abordagem inovadora para enfrentar desafios comuns encontrados no ensino da Matemática, especificamente no que diz respeito à memorização de fórmulas e conceitos abstratos, como os conceitos de função afim. Diante da dificuldade dos alunos em assimilar e aplicar esses conceitos de forma tradicional, surge a ideia de utilizar uma dinâmica de jogo de perguntas e respostas para promover um aprendizado mais dinâmico, colaborativo e eficaz. O projeto tem como objetivo geral promover um ambiente de aprendizagem participativo, onde os alunos possam fortalecer seu entendimento dos conceitos matemáticos, desenvolver habilidades colaborativas e sociais, e engajar-se de forma ativa no processo de aprendizagem. Para alcançar esse objetivo, foram estabelecidos objetivos específicos, tais como implementar a dinâmica do "Quiz Matemático", elaborar perguntas relacionadas ao conteúdo, estimular a participação dos alunos, e avaliar o desempenho ao longo do projeto. Ao promover o trabalho em equipe, a comunicação e o raciocínio crítico, o projeto busca criar um ambiente estimulante e inclusivo, onde os alunos sintam-se motivados a aprender e a colaborar uns com os outros.</p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1193FOUCAULT: GOVERNAMENTALIDADE E EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA2025-08-21T12:13:18+00:00Joce Daiane Borilli Possaddd@gmail.com<p>Neste artigo são apresentados e discutidos brevemente noções da teoria de Michel Foucault sobre governamento e governamentalidade. A partir do referencial foucaltiano e seus comentadores, explicita-se a íntima relação entre a governamentalidade e a educação contemporânea. O objetivo é mostrar a contribuição desse referencial teórico para as pesquisas em educação, a fim de compreender as atuais configurações da escola. Partindo do entendimento dessas noções é possível entender a escola como fruto das relações históricas de poder e subjetividade, sendo assim, permitido pensá-la sob um novo olhar, uma nova perspectiva de futuro</p>2025-08-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/585UM OLHAR REFLEXIVO EM RELAÇÃO Á CRIANÇAS COM AUTISMO NO ÂMBITO ESCOLAR2024-05-09T21:43:19+00:00Diovana da Silvadiovasilva@gmail.com<p>O presente estudo evidencia uma reflexão em relação a inclusão de alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) no ensino regular, busca compreender a inclusão bem como os reflexos de aprendizagens e sociabilização no espaço escolar. Percebe-se que há um crescente reconhecimento em relação ao tratamento do autismo e sua importância e eficácia de perceber as necessidades do indivíduo bem como do contexto familiar. Pretende-se conhecer e analisar as diferentes formas de tratamento disponíveis na atualidade, com ênfase numa visão geral sobre os aspectos positivos e as limitações das diferentes mediações, um assunto que de certo modo abarca um grande público. O TEA é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento com diferentes formas de tratamento. O envolvimento familiar e sua indispensabilidade no desenvolvimento da criança, valores, interação social e comportamental. Em outros termos, um tipo de intervenção pode funcionar até determinados períodos, bem como alguns permanecem de forma eficaz por mais tempo. O espaço escolar e profissionais precisam buscar maneiras de contribuir de forma positiva bem como a família necessita colaborar de forma pertinente.</p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1191INCLUSÃO DE REFUGIADOS NAS REDES PÚBLICAS DE ENSINO NO BRASIL, EM ESPECIAL DO MUNICÍPIO DE ITAPIRANGA, SC2025-08-20T15:30:12+00:00Rosinéia Fátima Resendeddd@gmail.comEliézer Pandolfo da Silvaddd@gmail.comRúbia Marta Cadore Albarelloddd@gmail.comVianei Luís Hammerschmidtddd@gmail.com<p>A movimentação de pessoas de ambientes e territórios que antes as abrigava para novos ambientes gera processos de imigração e também de refugiados. Por isso, políticas de acolhimento, de inclusão e de inserção em ambientes escolares também é importante como processo de implantação da cidadania dessas populações. Sendo assim, o objetivo geral do trabalho foi pesquisar as principais estratégias e políticas adotadas pelas redes públicas de ensino no Brasil para a inclusão de refugiados e, em especial do município de Itapiranga, SC. Esta pesquisa adquire relevância acadêmica, na medida em que desenvolve contribuições teóricas e práticas para avaliação e fortalecimento de políticas de inclusão social de refugiados e imigrantes em redes públicas de ensino, principalmente no sentido de qualificar relações humanas em ambiente escolar. A metodologia de pesquisa utilizada é bibliográfica e documental sendo que o tratamento dos dados se deu de forma qualitativa. Se conclui que a inclusão de refugiados em redes públicas de ensino, demanda atenção para assegurar que as escolas ofereçam o suporte ideal para transpor as barreiras linguísticas e culturais para fortalecer o desempenho e a convivência em ambientes escolares.</p>2025-08-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/504LAÇO DE AMOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FAMÍLIA E ESCOLA2023-12-21T19:25:56+00:00Jekcilhane Rigojekcilhanerigo111@gmail.comRitieli Aneseritieli.anese@uceff.edu.br<p>O presente trabalho relata a experiência vivenciada no projeto de estágio que teve como foco a sensibilização das relações familiares com o entorno escolar, abordando sobre o conceito de afetividade diante do convívio familiar em relação ao entorno escolar. O projeto foi realizado com processos articulados e em etapas. Primeiramente realizou-se o período de observação e de diagnóstico com uma turma do pré, nível dois, da Educação Infantil, na sequência promoveu-se o período de prática acadêmica com os estudantes e a realização dos conceitos acerca da família e escola, possibilitando uma aproximação familiar com o desenvolvimento infantil e o protagonismo, obtendo resultados positivos. Repensar, ressignificar e reconciliar constituíram-se princípios básicos do meio ativo, base de todas as etapas. A prática voltada ao sentimentalismo e o afeto, a formação do pensamento familiar acerca do educando, a compreensão e o papel ativo da família, possibilitando uma aproximação dos entornos família e escola.</p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1189PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA2025-08-20T15:03:05+00:00Raquel Hammerschmitt Kayserddd@gmail.comRubia Marta Cadore Albarelloddd@gmail.comLuciane Franciele Goergen Kobsddd@gmail.comVianei Luís Hammerschmidtddd@gmail.com<p>Este texto discute a gestão escolar participativa e democrática, no ambiente educacional. Esse modelo de gestão fortalece o engajamento da comunidade escolar, permitindo que todos contribuam com suas habilidades e conhecimentos, criando um ambiente de aprendizado colaborativo e melhorando a eficácia da equipe escolar. Essa abordagem adapta-se às diversas necessidades sociais, tornando as escolas mais inclusivas e eficazes na preparação dos estudantes para os desafios do século XXI. Para implantar a gestão escolar participativa, é essencial entender seus princípios fundamentais, como a valorização da participação democrática, transparência nas decisões e responsabilidade compartilhada. Isso requer ajustes nas estruturas de poder e reconhecimento das instancias democráticas já constituídas no ambiente escolar. É crucial reconhecer o papel de todos os atores da comunidade escolar na tomada de decisões, desde professores e funcionários até pais e alunos. Embora haja desafios, como resistência à mudança, estratégias formação contínua para gestores, comunicação clara e diálogo aberto são fundamentais. A pesquisa utiliza uma metodologia qualitativa e bibliográfica para analisar e sintetizar criticamente o conhecimento disponível, contribuindo para novas interpretações e avanços no campo educacional. A gestão escolar participativa enfrenta desafios, mas oferece grandes vantagens, como práticas pedagógicas inovadoras, melhor desempenho e cria maior comprometimento. Promove transparência, confiança e habilidades de liderança, criando um ambiente colaborativo e saudável. A gestão participativa adapta-se melhor às dinâmicas da comunidade escolar e melhora os resultados de aprendizagem.</p>2025-08-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1187EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS: O PAPEL DO ESTADO E DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DEMOCRÁTICA2025-08-19T19:39:23+00:00Lauren Pieta Cananddd@gmail.comLuciane Franciele Goergen Kobsddd@gmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo articular dois referenciais teóricos que discutem a relação entre educação, cidadania e direitos humanos. O primeiro, de Candau, Andrade e Sacavino<sup>1</sup>, problematiza a necessidade da construção de uma cultura de direitos humanos por meio da educação e destaca a formação docente como elemento central nesse processo. O segundo, de Georgen<sup>2</sup>, aborda a educação como direito fundamental de cidadania, analisando o papel do Estado a partir das contribuições do pensamento contratualista. Ao colocá-los em diálogo, busca-se compreender como a efetivação do direito à educação depende tanto de políticas públicas estatais quanto da ação pedagógica comprometida com a promoção da cidadania e da democracia no espaço escolar. A educação constitui-se como um direito fundamental de cidadania e, ao mesmo tempo, como um espaço privilegiado para a construção da cultura em direitos humanos. No campo jurídico e político, desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), consolidou-se um conjunto de tratados, pactos e resoluções que orientam os Estados a assumirem responsabilidades concretas na promoção e garantia desse direito<sup>1</sup>. Nessa perspectiva, o papel estatal é essencial, pois cabe a ele garantir políticas públicas que assegurem o acesso e a qualidade da educação, compreendida como meio de formação da cidadania e da convivência democrática<sup>2</sup>. Georgen<sup>2</sup>, ao dialogar com pensadores do contrato social, como Hobbes, Locke, Rousseau e Kant, destaca que o Estado deve mediar as tensões entre liberdade individual e coletiva, promovendo condições justas de vida em sociedade. A educação, nesse contexto, aparece como instrumento central de conscientização, pois possibilita que os indivíduos reconheçam-se como cidadãos e participem ativamente da vida pública. No entanto, observa-se que, historicamente, o Estado nem sempre garantiu igualdade de acesso, muitas vezes restringindo oportunidades educacionais às elites econômicas, perpetuando desigualdades sociais<sup>2</sup>. Por outro lado, Candau, Andrade e Sacavino ressaltam que a efetivação dos direitos humanos exige mais do que legislações: requer a construção de uma cultura de direitos humanos no cotidiano escolar<sup>1</sup>. Isso demanda a formação inicial e continuada dos professores, de modo que sejam agentes multiplicadores capazes de articular práticas pedagógicas voltadas à cidadania, à democracia e ao respeito às diferenças. Assim, a escola torna-se espaço estratégico para romper preconceitos, discriminações e exclusões historicamente presentes na sociedade<sup>1</sup>. A aproximação entre os dois enfoques revela que a educação, enquanto direito garantido pelo Estado, só se concretiza plenamente quando articulada a uma prática pedagógica comprometida com os direitos humanos. Se, por um lado, o Estado é responsável por assegurar políticas públicas, por outro, o professor é mediador essencial na transformação da escola em espaço democrático de convivência e respeito. Portanto, pensar a educação como direito de cidadania implica compreender sua dupla dimensão: a política, vinculada às responsabilidades estatais, e a pedagógica, centrada na formação crítica de sujeitos de direitos.</p>2025-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1188EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESTIGMAS: PERSPECTIVAS PARA TRANSFORMAR A ESCOLA2025-08-19T19:44:02+00:00Lauren Pieta Cananddd@gmail.comLuciane Franciele Goergen Kobsddd@gmail.com<p>O conceito de estigma está presente na sociedade desde a Grécia Antiga, quando, segundo Goffman¹, marcas simbólicas eram atribuídas aos indivíduos com o intuito de definir sua identidade social. Tais marcas tinham a função de acentuar as imperfeições daqueles que eram considerados diferentes, como os escravos, e ao longo da história mantiveram estreita relação tanto com a religião quanto com o Estado, já que essas instituições legitimavam a exclusão social dos “imperfeitos”¹. Entre os diferentes tipos de estigmas, Goffman¹ destaca os tribais, que se relacionam à raça, à nação e à religião, podendo ser transmitidos por linhagem e atingindo todos os membros de uma mesma família. Em todos os casos, entretanto, observa-se uma característica comum: o indivíduo que poderia ser facilmente integrado às relações sociais cotidianas é marcado por um atributo que atrai atenção excessiva, provocando o afastamento dos demais e anulando outros aspectos de sua identidade¹.No campo educacional, o estigma assume uma dimensão histórica, vinculando-se diretamente às práticas do Estado. O sistema escolar, longe de representar apenas um espaço democrático de inclusão, ainda reproduz mecanismos de segregação e exclusão que impedem a efetivação de uma educação acessível para todos. A ideia de uma escola inclusiva, embora difundida e romantizada como “educação para todos”, muitas vezes não se concretiza, uma vez que normas e estruturas tradicionais continuam a regular o espaço escolar¹. A globalização contemporânea, marcada pela rápida circulação de informações, inovações tecnológicas e transformações culturais, trouxe avanços significativos, como no campo da medicina, da comunicação e do transporte. Todavia, esses progressos não são igualmente acessíveis a todos os sujeitos, e a escola aparece como mediadora das desigualdades produzidas pelo próprio desenvolvimento social². Para que a educação acompanhe tais transformações, torna-se necessário não apenas inserir tecnologias e metodologias, mas também enfrentar os estigmas que ainda se perpetuam no cotidiano escolar, seja nas salas de aula, nos corredores ou nas práticas burocráticas da instituição². Um dos exemplos mais evidentes de estigmatização no ambiente escolar refere-se às pessoas com deficiência. Segundo Goffman¹, indivíduos que não correspondem plenamente às normas sociais vigentes são alocados na categoria de desviantes, visto que sua condição atrai atenção e desencadeia processos de afastamento. Dentro da escola, as deficiências visuais, auditivas, motoras ou intelectuais frequentemente são interpretadas como impedimentos à plena participação. Esse processo não apenas compromete a atuação desses estudantes nas atividades escolares, mas também afeta sua integridade psicológica, pois são condenados a um lugar de descrédito e isolamento¹. Nessa perspectiva, Goffman¹ sublinha que os “normais” e os “estigmatizados” não são indivíduos isolados, mas categorias interdependentes que só se constituem em situações sociais de contato. O estigma, portanto, não é apenas uma marca individual, mas um processo social em que todos os sujeitos participam em determinados momentos da vida. Assim, a escola, ao invés de ser um espaço de superação das diferenças, frequentemente reforça padrões normativos que acentuam a exclusão. Frente a esse cenário, Lacerda² destaca que a diversidade escolar deve ser entendida como riqueza, e não como obstáculo. Para tanto, a educação precisa ser repensada a partir de uma ética da diversidade, que valorize a pluralidade cultural e perceba cada aluno como legítimo em sua diferença. A superação do estigma no espaço escolar exige, portanto, um olhar diferenciado sobre os papéis sociais construídos na sociedade e um esforço coletivo para romper com normas e padrões que sustentam a exclusão². Conclui-se que a inclusão não pode se restringir a leis ou políticas educacionais, mas deve estar enraizada na prática cotidiana da escola. É necessário resgatar as diferenças como elementos constitutivos da vida em sociedade, reconhecendo a interdependência dos sujeitos e criando condições para que todos se tornem livres intelectual, social e corporalmente². A educação do futuro deve ser uma educação para a diversidade, pautada na ética e na cultura da pluralidade, de modo que cada estudante seja valorizado em sua história, cultura e ritmo de aprendizagem². Somente assim será possível projetar uma sociedade moldável, que reconhece a riqueza da diversidade e rompe com os estigmas ainda presentes no contexto escolar¹<sup>,</sup>².</p>2025-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1186EDUCAÇÃO COMO CAMPO DE DISPUTA: UMA ANÁLISE A PARTIR DE TONET, VIEIRA PINTO E FRIGOTTO2025-08-19T19:34:51+00:00Lauren Pieta Cananddd@gmail.comLuciane Franciele Goergen Kobsddd@gmail.comEdson Lopesddd@gmail.com<p>A educação, enquanto prática social, não se limita à mera transmissão de conhecimentos, mas se insere em um campo complexo de determinações históricas, ontológicas e políticas. A leitura das obras de Ivo Tonet<sup>1</sup>, Álvaro Vieira Pinto<sup>2</sup> e Gaudêncio Frigotto<sup>3</sup> permite estabelecer um diálogo produtivo entre concepções que, embora partam de enfoques distintos, encontram-se na compreensão da educação como fenômeno histórico e social fortemente marcado por interesses de classe. Em seu texto Tonet<sup>1</sup> inicia a reflexão a partir de uma perspectiva filosófico-ontológica, onde para o autor, a educação é inseparável do processo pelo qual o ser humano se humaniza, apropriando-se do patrimônio cultural acumulado. Contudo, tal apropriação não deve ser passiva - para ele, é necessário recriar e renovar o conhecimento, de modo que o indivíduo construa sua própria especificidade. A educação emancipadora, nesse sentido, rompe com a mera reprodução do saber e busca formar sujeitos capazes de agir criticamente diante de situações imprevisíveis. Contudo, o autor reconhece que, no contexto do trabalho alienado característico do capitalismo, a educação tende a ser capturada para fins de reprodução social, tornando-se instrumento de submissão ao sistema. Já Vieira Pinto<sup>2</sup>, na obra escolhida, amplia a discussão ao situar a educação como fenômeno histórico, social, existencial e cultural. Para o pesquisador, no plano individual, ela é um fato existencial, pois está presente na constituição da essência humana, no plano coletivo, - logo é um fato social, determinado pelos interesses e necessidades da comunidade. O autor ressalta que a educação é moldada pelos grupos que detêm o poder, podendo se configurar como privilégio de determinadas classes. Assim, a dimensão cultural da educação, embora abarque valores, crenças e práticas sociais, está condicionada ao grau de desenvolvimento e às estruturas de dominação vigentes, o que reforça a necessidade de compreendê-la no contexto das disputas políticas e sociais. Conectando-se aos dois autores já mencionados a obra de Frigotto<sup>3</sup> define a educação como campo de disputa hegemônica, pois o autor enfatiza sua dupla função: para a classe dominante, ela serve à formação técnica, social e ideológica voltada à manutenção da ordem capitalista. E para a classe trabalhadora, deveria ser um instrumento de desenvolvimento das potencialidades humanas e de apropriação do saber social. A dualidade da educação, segundo o autor, revela-se na sua subordinação estrutural ao capital, ainda que possa conter potencial emancipador. Ao discutir políticas como a expansão dos cursos técnicos, Frigotto problematiza se tais medidas respondem a uma lógica de qualificação subordinada ao mercado ou se podem abrir espaços para uma formação crítica. O diálogo entre os três autores permite identificar um núcleo comum: todos reconhecem a educação como prática social historicamente situada e permeada por interesses de classe. Tonet<sup>1</sup> oferece o fundamento ontológico e emancipador. Vieira Pinto<sup>2</sup> contribui com a compreensão histórico-cultural e a denúncia do caráter seletivo e excludente da educação. E Frigotto<sup>3</sup> explicita o embate político e econômico que estrutura o campo educacional. Juntos, mostram que a emancipação humana, embora possível, depende da superação das formas de alienação impostas pelo capital e da construção de práticas educativas que unam apropriação crítica do saber e transformação social. Assim, compreender a educação sob a ótica desses três pensadores implica reconhecê-la não apenas como instrumento de adaptação ao mundo existente, mas como campo de luta, criação e resistência. É nesse espaço de tensão entre reprodução e transformação que reside o desafio contemporâneo de pensar uma educação verdadeiramente emancipadora.</p>2025-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/1184AS CIDADES EDUCADORAS: PERSPECTIVAS E EXPERIÊNCIAS2025-08-19T19:22:08+00:00Laura Pieta Cananddd@gmail.comEdson Lopesddd@gmail.comLuciane Franciele Goergen Kobsddd@gmail.com<p>As transformações sociais, tecnológicas e culturais que marcam a contemporaneidade refletem-se diretamente na educação, que precisa se adequar constantemente ao contexto vigente¹. Nesse cenário, surge a concepção de cidade educadora, que ultrapassa sua função de mero espaço geográfico para tornar-se um território de formação cidadã e social². A ideia, inicialmente apresentada por Edgar Faure em relatório da UNESCO em 1972 como “cidade educativa”, consolidou-se como conceito em 1989, quando Barcelona assumiu pioneiramente a proposta, articulando educação formal, informal e não formal, em cooperação entre escolas, famílias, instituições culturais e associações³<sup>,</sup>⁴. O marco inicial da consolidação do conceito ocorreu em 1990, com o 1º Congresso das Cidades Educadoras em Barcelona, que resultou na Carta das Cidades Educadoras, documento que estabeleceu princípios fundamentais para a formação do perfil educativo das cidades: o direito à cidade educadora, o compromisso da cidade e o serviço integral às pessoas⁵<sup>,</sup>⁶. Posteriormente, em 1994, foi criada a Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE), no 3º Congresso realizado em Bolonha, Itália, como instância articuladora do movimento⁷. Atualmente, a AICE reúne 476 cidades em 37 países, incluindo o Brasil, que possui 15 cidades participantes distribuídas em diferentes regiões⁸. A proposta de cidade educadora pressupõe o compromisso político e público de planejar o espaço urbano visando à promoção da cidadania, da justiça social e do bem-estar coletivo em todas as suas dimensões⁹. Para além da teoria, são as experiências práticas que consolidam esse movimento. Barcelona, por exemplo, tornou-se referência internacional ao implementar ações integradas que articulam espaços públicos, culturais e educacionais¹⁰. No Brasil, destacam-se as cidades de Horizonte (CE) e São Paulo (SP). Horizonte assumiu-se como cidade educadora em 2016, com iniciativas como a Sala de Memórias de Queimadas, o Museu Comunitário, e a Eleição do Prefeito Mirim, que estimula a participação infantil na vida política e cidadã. Já São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo, desenvolve projetos que buscam integrar inclusão social, memória e lazer, como o Transcidadania, que promove a reinserção profissional e cidadã da população LGBTT em situação de vulnerabilidade; o Memória & Vida, que transforma o Cemitério da Consolação em espaço cultural; e o Ruas de Lazer, que fomenta atividades recreativas e esportivas no espaço público. Essas práticas exemplificam como diferentes contextos urbanos podem transformar-se em espaços educativos vivos, reafirmando o papel das cidades como protagonistas da formação cidadã e da promoção de uma educação integral. Diante disso, o movimento das cidades educadoras evidencia que o processo educativo não está restrito à escola, mas se amplia para toda a vivência urbana. Assumir a condição de cidade educadora implica em compromisso político, cultural e social, traduzido em práticas inovadoras que transformam o espaço urbano em um território formador de cidadania. Tanto no contexto internacional, como no nacional, observa-se que experiências diversificadas contribuem para a consolidação do ideal de cidade educadora como um projeto global, dinâmico e inclusivo.</p>2025-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/954EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO COMO INSTRUMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS CONSCIENTE E SUSTENTÁVEL2025-01-24T00:20:52+00:00Jaíne Tereza Andresjainetereza16@gmail.comKurlan Freyddd@gmail.comVianei Luís Hammerschmidtddd@gmail.comRubia Marta Cadore Albarelloddd@gmail.comDomingos Luiz Palmaddd@gmail.com<p>Refletir, ler, escrever sobre a sustentabilidade tem se tornado um elemento indispensável quando intencionamos seguir a vida no nosso planeta. Talvez, iniciar assim seja um pouco trágico, mas é isso que realmente precisamos perceber e mesmo difundir. No presente trabalho destaca-se que a educação para o consumo desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade mais consciente e sustentável. Ao promover o aprendizado sobre os impactos do consumo inconsciente e as práticas responsáveis, podemos capacitar as pessoas a fazerem escolhas informadas e contribuir para um futuro melhor para todos. A educação envolve o ensino de habilidades e valores que promovem decisões de consumo responsáveis e informadas. Visto que sua finalidade é informar e aconselhar o consumidor/ser humano, com relação ao uso adequado dos produtos e serviços solicitados. Reconhece a vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo e preconizar uma ação governamental de proteção efetiva, além da educação e da informação de consumidores e fornecedores em relação aos seus direitos e deveres é fundamental. Nesse sentido, essa educação tem seus objetivos direcionados para o âmbito social e visa a reflexão e a mudança de atitude no comportamento do consumidor/cidadão. Seu objetivo é a construção de uma reflexão para a compreensão da importância do consumidor crítico como agente de mudança, e, por sua vez, das políticas públicas e educação ambiental e para o consumo na formação do consumidor crítico.</p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/987A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL2025-02-25T17:17:53+00:00Aldair Silvaaldayr.cta@gmail.comAlberto Nairoalbertonairocta@gmail.com<p>O estudo pretende analisar como os professores utilizam a linguagem de programação em<br>conjunto com as TICs durante suas aulas, a fim de complementar os conhecimentos adquiridos<br>em sala de aula por um grupo de 15 alunos do ensino fundamental. Serão investigados as<br>abordagens variadas, os recursos tecnológicos empregados e os impactos dessas práticas no<br>processo de ensino e aprendizagem da disciplina. A pesquisa busca compreender de que<br>maneira as tecnologias podem ser efetivamente empregadas para criar um ambiente de ensino<br>mais dinâmico e envolvente. Além disso, procura-se identificar possíveis desafios e obstáculos<br>enfrentados pelos professores durante o processo de integração tecnológica. Vale ressaltar que<br>este estudo é conduzido como pesquisa de campo, utilizando uma abordagem qualitativa, que<br>se propõe a empregar métodos de coleta de dados que permitam uma compreensão aprofundada<br>e minuciosa das informações a serem obtidas.</p>2025-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionaishttp://revistas.uceff.edu.br/saberes-e-sabores/article/view/943“ESCOLA E DEMOCRACIA”: UM CLÁSSICO ATEMPORAL PARA O PENSAMENTO CRÍTICO NA EDUCAÇÃO2024-12-10T16:16:46+00:00Tianey Weisstianey_weiss@hotmail.com<p data-pm-slice="1 1 []">Esta resenha aborda a obra <em>Escola e Democracia</em>, de Dermeval Saviani, destacando sua relevância para o entendimento crítico das teorias educacionais. A análise explora os principais conceitos apresentados pelo autor, como as teorias não-críticas, crítico-reprodutivistas e a Teoria da Curvatura da Vara. Evidencia a atualidade do livro para os debates educacionais, reforçando sua importância na formação de educadores.</p>2025-02-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes e Sabores Educacionais