FATORES ASSOCIADOS À FRATURAS LOMBOSSACRAIS NO ABATE DE SUÍNOS

Resumo

Atualmente, os consumidores solicitam produtos de melhor qualidade, cobram pelo bem estar animal e que a forma de produção não prejudique o meio ambiente. Sendo assim, os produtores têm investido em métodos que priorizem o bem-estar dos animais, mantendo sua saúde física e psicológica. A análise de dados ocorreu no período de 01 de setembro 2022 à 30 de setembro 2022 em uma unidade Frigorífica de suínos, na região de Chapecó-SC. Foi realizado o acompanhamento de um grupo de 1.954.359 suínos reprodutores, terminados e lotes mistos de diferentes integrações em processo de abate. Foi realizada avaliação do bem-estar animal, manejo e a ocorrência de fraturas lombossacrais nas carcaças de suínos terminados, com média de peso variável de 110 kg a 160 kg, aplicando diferentes parâmetros de insensibilização. Os consumidores de carne suína estão cada vez mais interessados em produtos magros. Sendo assim, a suinocultura vem se reinventando para atender o público. A nutrição dos animais se torna um ponto cada vez mais relevante na cadeia produtiva, com o uso de aditivos na alimentação, que minimizam a deposição de gordura na carcaça, como o agonista β-adrenérgico ractopamina (RAC), que auxilia no ganho de peso em suínos de terminação. Sendo assim, é importante atentar-se aos efeitos biológicos deste componente na dieta dos animais e o período de tratamento, para auxiliar os produtores a alcançar melhores resultados econômicos no sistema de produção. Com o seguinte estudo foi possível concluir que as causas das fraturas são multifatoriais, como a influência do estresse, nutrição dos animais, o manejo préabate e a correta contenção para insensibilização podem influenciar na ocorrência dessas lesões.